patykastanno Paty Kastanno

[JiMi • Dami Top • Jiu Bottom • Romance • ABO • Shortfic] Kim Minji é uma jovem ômega lúpus que após perder sua mãe, tem de ser vigiada vinte e quatro horas em sua mansão. E chorosa pelo luto, a moça começa à reparar nas constantes demonstrações de afeto que obtinha de certo soldado. Curiosa, observa o mesmo e acaba descobrindo que na verdade este não é um homem e sim, uma alfa disfarçada. Lee Yoobin fez tal coisa, para dar sustento extra aos pais acamados e com a descoberta que se torna segredo entre as duas, estas se tornam boas amigas, mas... os sentimentos começam à ficar confusos.


Fanfiction Groupes/Chanteurs Interdit aux moins de 18 ans.

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Um Alfa como Guarda Costas



Notas Iniciais:


Oi pessoal :)

Finalmente retirei essa fic do meu bauzinho... hihi. Ela é simples e apenas criei, pois não tinha nenhuma história com minha bias wrecker, vulgo, Dami prince.

Abaixo seguem algumas observações importantes:
* Tradução do Título: Cavalheiro Secreto;
* Trilha Sonora: Honesty de Jiu (Cover);
* Baseada no universo alternativo fictício ABO e suas respectivas características;
* Focada no ship JiMi, portanto se NÃO GOSTA, NÃO LEIA;
* Fic não recomendada para menores de 18 anos;
* Narrada na terceira pessoa;
* Shortfic, ou seja, será curtinha. Especificamente, CINCO CAPÍTULOS;
* Plágio é crime. Não copie ou adapte o conteúdo desta história, que é de minha total autoria intelectual;
* Postada também nas plataformas Wattpad, Nyah e Spirit;

Bom, agora que temos tudo nos conformes... seguimos ao piloto.

Espero que gostem, boa leitura!


***


Capítulo 01 - Um Alfa como Guarda Costas


A jovem garota Minji, já não era mais a mesma. Desde a perda da mãe, a última familiar próxima que lhe restou, o mundo perdeu suas cores na concepção da garota. Já não poderia mais ouvir o riso da matriarca, tampouco sua alegria, sempre que iam juntas passear, o passatempo raro das duas, por conta do emprego da progenitora.

Mas... os momentos de genuína felicidade se findaram, junto também às idas ao trabalho, pois agora acamada em casa, a mãe estava sempre ali, mas... não da maneira que a filha queria ver. Ela não sorria mais, apenas gemia em dores excruciantes noite à noite, com um diagnóstico triste em mãos de envenenamento e médicos que a desenganaram.

Não houve mais o que ser feito, senão esperar. Esperar pelos últimos suspiros de agonia, do veneno que correu nas veias e que acabou levando a madame elegante de fios escuros ao túmulo, com suas sábias palavras e postura. Tornou-se pó, rendendo apenas lembranças boas à filha, esta que agora, tinha a tutela do pai.

Pai este, que em forma de prevenção, pela forte suspeita de assassinato da mulher, a trancafiou. Regras lhe foram impostas e uma vida totalmente diferente estava sendo iniciada por Minji, agora meio órfã. Ela iria viver dentro de paredes e teto, sem se arriscar, com estudos particulares, deliverys de comida e... prisão física e de sentimentos.

Não se permitia chorar de tristeza pela mãe, quando o patriarca à insistia na hipótese de um vilão à solta, que ela não acreditou e tampouco queria no momento. Afinal, o que importava agora? Se já não tinha mais sua mãe ali em carne e osso e um culpado para xingar. Talvez o único culpado fosse... a natureza, por serem mortais, como plantas emocionais.

- Por que choras, milady? - a empregada inquiriu ao entrar no quarto.

- Motivos de sempre. - sorriu triste, secando o pranto.

- Ficará tudo bem. A vida nos dá e nos tira, mas... tudo com um propósito. - garantiu convicta e Minji assentiu.

- Queria algo? - perguntou atenta.

- Seu pai a chama lá embaixo. - noticiou a serviçal em postura.

- Chegou? - a jovem mocinha acenou em confirmação e Jiu não evitou suspirar.

Não queria ver o patriarca autoritário e cru tão cedo, mas... estava em suas ordens, não havia escolha.

- Vou me vestir. - ditou com desânimo.

- Certo. - a moreninha sorriu, saindo dali.

E como prometido, ajeitou os fios sedosos, o vestido de bom tecido e desceu, vendo que do alto da escada, cheiros se misturavam. Não era somente o do pai de sândalo, mas um novo e...

Chegando aos degraus, descobriu se tratar de um soldado. Este, que se curvou polido, ostentando um uniforme pesado, estatura mediana, mais baixo que si, porém com olhos vorazes e postura impecável, carregando ali uma arma na cintura, mas sem olhar demais para si.

- Filha. - o pai chamou com firmeza.

- Appa. - cumprimentou em sorriso fraco. - Mandou me chamar? - indagou em seguida.

- Sim, eu... tenho uma novidade, que acredito que vá gostar. - comunicou o mais velho.

- Novidade? - testou desconfiada.

- Sim. Se trata de... você sair. - anunciou eufórico.

E o rosto da menor se iluminou. Tinha ouvido certo? Impossível. Em meses, esperou aquela frase. Talvez os ouvidos a enganassem agora.

- O-o... que? - mordeu a isca.

- Sua liberdade, querida. Eu... tomei uma decisão, pois... sei que não poderei prendê-la pela eternidade. - externou num suspiro e Minji escutou, ainda duvidosa. - Com esse intuito, estou permitindo que saia da mansão, vá à passeios como fazia antes e eventualmente sua escola. Contudo... - voltou-se ao alfa. - ...terá uma companhia de confiança com você. - notificou por fim.

E foi aí, que a ômega se indignou.

- Companhia?! - riu com escárnio, fitando o outro. - Ele? - piscou aturdida.

- Sim, filha. Ficará encarregado de escoltá-la à todo e qualquer lugar, garantindo que não seja importunada ou atacada. - detalhou com orgulho, contudo...

- Terei uma "sombra", então? - ironizou insatisfeita.

- Nem sequer o notará. É um bom soldado, habilidoso e... - a sentença do alfa foi interrompida.

- Não me importo com qualificações, appa. Isso é bobagem. Omma não foi envenenada de propósito. Ela era querida por todos. - pausou em discussão e nisso...

- Minji, esse assunto não é oportuno agora. - pontuou firme.

- Nunca é oportuno. O senhor insiste em suspeitar de todos. Não faria o menor sentido que alguém a quisesse morta, ela era uma ótima pessoa. - chiou em oposição.

- Eu sei disso! - gritou e suspirou pesado. - Sei muito bem, Jiu. - pausou reflexivo. - Amei sua mãe com todo o coração, até o dia em que infelizmente, nos divorciamos por eu não lhe dar o que merecia, mas... há a maldade no mundo. Não enxerga isso?! - interrogou o mais velho.

- Enxergo que está buscando explicações. Mas executar empregados, não é a solução. - debateu sucinta.

- Não vou discutir sobre mortos, já disse. - pausou numa lufada de fôlego. - Apresento à você, senhor Lee Yoonbin, seu guarda-costas à partir de agora. - anunciou por fim.

O citado se curvou, sob uma Minji hesitante, mas que com olhar de censura do patriarca, retribuiu ao cumprimento tensa.

- Ótimo. Tudo que precisar, faça. E você, comunique à mim onde forem com antecedência. - voltou-se ao serviçal.

- Sim, senhor. - redarguiu o alfa.

- Estamos entendidos, filhote? - emendou para a filha, que riu com descaso.

- Me opôr não parece funcionar. - satirizou ácida.

- Torço para que saiba o quanto me importo com você nessas atitudes, querida. - rechaçou, beijando a testa da mais baixa. - Até mais tarde. - desejou, saindo enfim.

E assim, Jiu fitou o homem ali disposto e estranhou o cheiro.

Era um alfa, mas... parecia ter dois cheiros?

Uma incógnita.

[...]

Uma, que a Kim quis descobrir nos dias que se seguiram, em que enfim pôde absorver ar fresco em passeios ao parque, shopping, lanchonete e outrem. E na companhia de seu guarda-costas, pareceu uma boa idéia investigá-lo...

- Para onde vamos, senhora? - perguntou, segurando o volante.

- Eu... acho que podemos ir pra casa. - deu de ombros.

E assim, o mais velho dirigiu até o destino e passado pouco mais que meia hora, o trajeto cheio de trânsito, era sem dúvidas problemático e... pretexto ideal para um diálogo.

- Você é de Seul então? - puxou assunto.

- Sim. - afirmou conciso.

- E... quantos anos tem, alfa? - inquiriu a morena.

- Tenho vinte e um. - respondeu neutro.

- Oh, chincha?! É meu dongseng? - indagou surpresa.

- Parece que sim. - sorriu mínimo.

- Você pode rir, por que está escondendo?! - cutucou faceira.

- Perdão, senhora. Eu não deveria. - soprou intimidado.

- Não me chame de senhora. Você é mais velho que eu. - corrigiu enfática.

- Devo-lhe respeito. - salientou profissional.

- Se quer respeitar, me chame pelo nome, é uma ordem. - ditou falsamente séria.

- Não acho que... - interrompeu-se ao fitar Jiu pelo retrovisor, lhe erguendo a sobrancelha, em sinal de aviso. - K-kim Minji. - pronunciou pela primeira vez, entretanto...

- Aigoo, não! - relinchou com desgosto. - Apenas Jiu, para facilitar as coisas. - sorriu humorada.

- Jiu? - repetiu com estranheza.

- Um apelido. - murmurou com desdém. - Você tem algum? Não quero ficar te chamando por Lee ou guarda-costas. - debateu numa careta.

- Pode ser... apenas Dami. - volveu risonho.

- Dami? - foi sua vez de estranhar.

- Meus irmãos inventaram. Significa... o amado. - detalhou em resumo.

- Oh, faz sentido. Você já parece ser bem bajulado por meu appa. - comentou humorada, ganhando um riso mais confiante do empregado. - E... você tem muitos irmãos? - interrogou em novo assunto, jocosa.

- Três. Um, não vive próximo. - esmiuçou sólido.

- Devem se dar bem, sendo alfas. - sorriu com animação.

- Ah, c-claro. - engoliu em seco o mais velho.

- E quem mais mora com você, além deles? - prosseguiu a jovem em questionamento.

- B-bom... meus pais. - refutou em meio sorriso.

- Entendo. Gostaria de ter ambos os meus também. - divagou com tristeza e Dami a fitou com compaixão.

- Sinto muito, senho... digo, J-jiu. - arrematou em ligeira correção.

- Devo seguir em frente, sei bem disso. Mas... é complicado. - admitiu com desânimo.

- A perda não é fácil, nunca estamos preparados. - parafraseou compreensivo.

- Alguns menos que outros, como... meu appa. Sei que ele não está lidando bem com segurança e tudo, pois acha que minha mãe foi... - sua fala foi cessada.

- Assassinada. - completou Dami.

- Sim. - pausou num riso seco. - Você acredita... ser possível? - sondou com atenção, no entanto...

- Chegamos, Jiu. - entoou o alfa com certa tensão, à qual a moça estranhou.

- Certo. - ignorou, descendo do veículo ainda com desconfiança.

- Caso precise, estarei por aqui. - ressaltou ele por fim.

- Obrigada. - agradeceu se afastando.

E outra vez, vendo o homem sair com o automóvel, captou o tal cheiro dúbio. Que estranho. O que seria aquele tipo de feromônio afinal?

[...]

Dias mais tarde e a rotina seguia a mesma, com Jiu agora indo à faculdade e num desses fatídicos novos dias, como estudante do ensino superior em meio ano e pessoas que podia socializar, despedia-se de uma das betas que se afeiçoou, quando...

- E quem seria aquele? - a citada apontou Dami.

- É Lee, meu... m-motorista. - balbuciou em disfarce, pois dizer que tinha um guarda-costas era constrangedor. E nisso...

- Uau, ele é... interessante. - comentou Bora sem rodeios.

- Eu concordo. - riu-se Yoohyeon em concordância.

- Você não tem uma alfa? - Jiu voltou-se à outra Kim.

- Bom, tecnicamente... terminamos. Ela não aceitou a idéia de um relacionamento aberto. - lançou simplista.

- Aish, eu também não aceitaria. Você é a ômega mais estranha que conheço. - tornou com um menear de cabeça.

- Sou à frente da minha classe, desculpe. - empinou a fronte com humor.

- Você é louca, isso sim. - Yoohyeon ditou logo em seguida, sob os risos da dupla e a carranca da menor, que avançou ameaçadora sobre a Kim caçula.

- Nos vemos amanhã na sorveteria? Temos dois trabalhos, antes das provas. - relembrou a segunda moça após a crise, num bico.

- Sim, eu vou. - declarou às duas garotas.

- Claro, amanhã. - acertou a ômega, se despedindo das moças e seguindo rumo à Dami e inesperadamente ruborizou, pois à pouco suas amigas falavam dele com malícia. Tão bizarro. - Boa tarde, Dami. - cumprimentou em reverência polida.

- Boa tarde, Jiu. - sorriu o alfa, abrindo a porta com cavalheirismo.

E num trajeto de caos, como usual do horário e música baixinha, Minji quis arriscar uma abordagem sobre relacionamentos, que não tivera ainda com o alfa. E quem queria enganar? Estava curiosa também sobre ele, por algum motivo.

- Dami... você... tem uma beta ou ômega? - questionou tensa e viu o olhar do mencionado desfocar, quase se arrependendo da intromissão.

Teria falado demais? Merda, quando pensou que podia ultrapassar a vida pessoal de alguém? Patético.

- Não. Eu... - riu baixo. - ...não me sinto exatamente atraído por muitos ômegas ou betas. - contou com pouco caso e a moça não evitou estancar.

Como assim?

- Você é... gay? - arregalou as orbes com surpresa. - P-perdão, não quis soar grosseira, só me surpreende que... - a fala desconexa foi interrompida.

- Não sou gay, só... busco algo profundo. Seja qual for o sexo, estarei satisfeito. - explicou em sorriso manso.

- Oh, entendo. - recuou sem jeito e Dami reagiu divertido.

- Espero não ser um problema. - especulou num estreitar de olhos.

- De jeito nenhum. - negou amena. - Eu não me importo com suas preferências, apenas nunca conheci um alfa que não tenha interesse em todo e qualquer ômega e beta disponível. Sempre são muito... instintivos. - engoliu em seco.

- Concordo. - sorriu curto. - Lobos são imprevisíveis, mas ainda... controláveis. - findou num suspiro longo, estacionando com calma.

E tão logo, com o sorriso manso e a voz de Dami, Minji corou de novo e... fez algo tolo. Correu para fora, se despedindo, como se fugisse da polícia. Por que diabos aquelas reações de vergonha chegaram?


***


Notas Finais:


E aí, gostaram? Express yourself ♥

E seguimos adiante. Estarei postando TODOS OS CAPÍTULOS hoje.

Let's go 1/5 :)

26 Août 2021 03:13 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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