Uma torre para alcançar o reino dos céus e magnificarmos perante nossa capacidade. Vede a vastidão de nosso poder - de nossa glória. De fato, assim fazemos por não trazer um objetivo idôneo para nossa força: quando não há propósitos definidos, não há espaço para moderação, somente a mais superficial extravagância de nossa própria vaidade. Por sermos insignificantes, buscamos na grandeza saciar nossa sede por sentido. Assim realizamos nossos castelos e nossos impérios; temos poder para tal e as estrelas da noite um dia estarão sobre nosso alcance, assim como o próprio sol, que flutua nas correntes do vazio. Mas e depois? E depois de termos tornado deuses que criam o universo a sua própria imagem e semelhança? Destruiremos tudo o que construímos para reedificá-lo do zero: o tédio é uma sombra a acompanhar aqueles cujos propósitos não conhecem prudência. Dizei-me vossa vontade, ó grande abismo, que eu vos reconhecerei ser nosso similar. A morte nos acompanha, entretanto a opulência de nossos feitos nos torna imortais. Por isso, comedimento, equilíbrio rimam com estagnação e pequenez, apenas a força pura sem limites pode satisfazer-nos. Uma torre como o grande monumento de nossa existência, uma lápide que nos mantem vivos por mais tempo.
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