E agora? Como provarei que não sou tão ruim assim?
Como tirar a venda que eu mesma coloquei em mim?
O meu reflexo no espelho não me olha mais com alegria e gracejo, ele me olha de cima abaixo com desprezo.
E agora? Como tirar as botas da derrota?
Como dizer a minha família que estou viva, mas fracassadamente perdi a guerra?
Oh, espere… não há uma família esperando o meu regresso.
E agora, não há mais interrogações apenas deito meu corpo na grama do desleixo, e meio sem jeito me acomodo por aqui. Aves do céu me cercam, acho que meu fracasso tem um odor tão forte que as incomodou.
E depois, talvez tenham reticências , talvez eu me banhe no mar da resiliência, borboletas me cerquem e flores me sirvam de cama. Ou ainda sejam interrogações, e as aves me carreguem para lugar nenhum e o asfalto seja minha cama e eu seja forçada a me cobrir com o manto da desistência. As vezes ele aquece…
~ J.swan
Merci pour la lecture!
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