monia1 Monia

Uma garota chamada Eve Murdock, que acaba de perder o irmão mais velho, Jack, é mandada para uma pequena cidade do norte do Canadá para morar com o seu outro irmão mais velho, Pete, por um tempo indeterminado para lidar com o luto. Lá, ela conhece Ethan LoockWood, um garoto considerado "o marginal da cidade" pelos habitantes, mas para outros, era considerado como "coração de ouro". Jack, tinha muitos segredos, era odiado por seus amigos e seus inimigos mais ainda, ele era uma pessoa horrível, mas nossos pais não conseguiam ver isso, ele era o "filho perfeito" e ela... " A filha problemática". Um caderno. Vários problemas...


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#EfeitoBorboleta #inkspiredstory #Romance #Amizades
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O começo

O vento frio batendo contra o meu rosto, a chuva fina caindo e as pessoas chorando em frente ao tumulo de Jack, era triste, mas não só o fato dele ter morrido, e sim o fato de que a maioria das pessoas que estavam ali, chorando, não gostavam dele, e alguns até o odiavam.

O enterro não demorou muito, quase ninguém quis falar nada e a chuva contribuiu para para que acabasse rápido. Ninguém tinha conhecimento do que aconteceu, os policiais alegaram que tudo não passou de um suicídio, mas, convenhamos... Ninguém bate a própria cabeça 20 vezes na parede sendo que tem outras formas mais fáceis de se matar.

Depois do funeral, voltamos para casa junto com, Pete, que estava de cabeça baixa e eu olhando pela janela com os fones de ouvido, já meus pais estavam acabados e tinham me informado de que iriam fazer uma viagem longa para tentarem se distrair e iriam me mandar para morar com o meu irmão por um tempo indefinido, e eu como não tinha muita escolha apenas dei de ombros e Pete parecia animado com aquela notícia, mas ainda triste.

Desde pequena eu sempre fui a "ovelha negra" da família, o Jack o filho perfeito e o Pete o que saiu de casa cedo. Nossos pais sempre nos colocavam rótulos e nos tratavam como tal, mas eles não nos conheciam e acho que nem faziam questão. O Jack era horrível, era mentia, manipulava, ignorava as regras e tudo que falam com ele, mas na frente dos nossos pais ele era o filho de ouro, obediente, centrado, esforçado e bondoso, tudo lorota. Quando o Pete saiu de casa acabou com o equilíbrio das coisas, brigas, pessoas irritadas o tempo todo... nada poderia ficar pior, mas ai, o Jack morreu e agora eles querem despachar para longe deles, era de se esperar. Claro, estou triste, mas não posso fazer nada. Nesse momento eu estou em um carro com o Pete e o mesmo está dirigindo em direção a cidade em que ele mora, e agora eu também. Não falamos uma palavra desde o avião, bom, pelo menos eu não, já o Pete estava determinado a puxar uma conversa.


- Eve - Jack me cutuca o que me faz acordar do meu sono - Chegamos - ele fala simples e eu suspiro.

- Disse que a vigem era de 6 horas - falo tirando o cinto e ele concorda - Eu dormi por 6 horas??? - pergunto e ele solta um sorriso frouxo.

- Fiquei com pena de te acordar, parecia cansada - ele fala saindo do carro e eu o acompanho.


Nós saímos do carro e entramos na casa do Pete. A casa era enorme, móveis todos em preto e cinza, as paredes eram brancas e as escadas de quartzo, o sofá era preto com uma televisão enorme em cima da lareira, a cozinha era como toda a casa, mas com um conceito aberto incrível e todas as portas sendo de vidro e atrás da casa tem um quintal enorme com uma piscina grande. A casa era grande de mais só pra uma pessoa morar, mas acho que ele não se importava.

Pete me mostrou a casa e me ajudou a me instalar no quarto ao lado do dele, tinha me esquecido de como Pete era, animado, gentil, solidário ele sim era o filho perfeito, mas nossos pais não estavam preparados para essa conversa.

Depois de arrumarmos tudo, eu e o Pete fomos para a cozinha e estávamos comendo a pizza que ele tinha pedido, portuguesa com metade calabresa.


- Eve - ele me chama em quanto eu como uma fatia portuguesa - Sinto muito ter ido embora - ele fala cabisbaixo e eu o olho com a testa franzida.

- Não se desculpe - falo e ele me olha - Se pudesse eu faria o mesmo, fez o que era melhor pra você - falei simples e ele sorriu.

- Obrigado, Eve - ele fala e suspira me olhando - Mas eu queria estar lá... sei que esperavam mais de mim, você e o Jack- ele fala triste, e come um pedaço da pizza.

- Pete, nem todo mundo espera muito de você - falei limpando a boca com um guardanapo - Tem gente que só espera você... - falo me levantar e o encaro - Essa culpa que você está sentindo, enterra ela bem fundo em um lugar que você não pode encontrar, você não merece isso - falo negando e suspiro - Mesmo não estando lá, ainda foi o melhor irmão que eu tive - falo séria e ele me olha com os olhos marejados, e ele concorda.

- Obrigado - ele fala secando os olhos - Já vai deitar? - ele pergunta e eu concordo - É verão, não quer ficar acordada até tarde ? - ele pergunta e eu dou de ombros.

- Talvez eu desça, não tem que trabalhar amanhã? - pergunto simples e ele concorda.

- Sim, mas só a tarde - ele comenta - não esquece de descer - ele fala e eu concordo.


Subo as escadas e entro no meu quarto indo direto debaixo da cama e pegando o caderno preto e grosso de Jack, a coisa mais preciosa que Jack tinha, o motivo pelo qual seus amigos e inimigos o odiavam, um caderno cheio de segredos, nomes, motivos e algumas dessas coisas poderiam mandar algumas dessas pessoas para cadeia e destruir famílias, amizades e romances, e Jack os chantageava, o desgraçado era esperto, e algumas pessoas o queriam - o caderno - e muitas pessoas matariam Jack por causa desse caderno.

***

Cemitério de Petersburgo - 11:30


Antes do enterro começar eu estava sentada no banco do lado de fora do cemitério com os fones no ouvido encarando as lápides, eram muitas, e muitas estavam quebradas, com mato as contornando e alguns tinham esculturas de anjos de formas diferentes, eu particularmente gosto da paz que esse lugar trás, mesmo sendo muito triste era um lugar tranquilo de se ficar.

Em quanto esperava o funeral começar percebi que a maioria das pessoas ali estavam por um único e exclusivo motivo, e posso garantir que não era por causa dele.

Elias Baker se sentou ao meu lado no bando e ele estava sério, mas eu, não estava nem ai para ele.


- Onde está ?? - Elias pergunta e eu o ignoro sabendo do que ele estava falando - Eu não estou brincando, onde está? - ele pergunta baixo e eu tirei os fones e eu o olhei.

- Porque acha que eu sei ? - pergunto simples e ele me olha tentando não perder o controle.

- Com quem mais ele deixaria ? Ele confiava em você, só pode estar com você - ele fala com a respiração pesada e eu dou de ombros.

- Olha, sinto te decepcionar - falo ficando de pé, e olhando para trás - Se estivesse comigo, você estaria na cadeia - falo debochadamente e ele fica de pé me encarando bravo - Você é um assassino e estuprador, mas isso não é problema meu - comento -Mas você vai para a cadeia, talvez não hoje, talvez não amanhã, mas pode ter certeza de que vai...


***

Meu irmão sempre um homem de caráter duvidoso, mas não posso negar que eu herdei esse caráter, ele tinha informações, provas e ao invés de entregar a policia, ele os chantageava... a única diferença entre eu e ele, é que eu só gosto de observar o desespero das pessoas em saber que eu sabia um segredo delas, e ele gostava do controle que tinha sobre eles.


N-28

*Angella Longford *

* 21 Anos *

Problemas - Usuária de drogas, cocaína.

Quando - 22/07.

Onde - Em baixo da ponte central de Petersburgo junto com Léo Blue, um usuário de cristal.

Provas - Polaroides e mensagens.

Quem é ela - Filha do prefeito de Petersburgo.

*Se descobrirem que a filha perfeita do perfeito é usuário de drogas, ele iria deserda -lá e a imagem de família perfeita iria pelo ralo.*


Eu abro a enorme caixa dentro do guarda-roupas e pego o envelope com o número 28 e o abro e vejo várias polaroides com fotos da Angella Longford cheirando carreiras de coca, e papéis com imagens de mensagens com preços, nomes de fornecedores e pedidos... ele estava determinado a acabar com ela. 1mil dólares por mês era muito, mas Jack era ganancioso e ela era uma das que mais tinha motivos para querer ele morto, mas burra de mais para matar alguém e não ser presa.

Guardei o envelope de volta na caixa, tranco com o cadeado e coloquei a senha. Cobri a caixa com roupas e o caderno eu escondi bem, ninguém o acharia a não ser que eu queira...

Desci as escadas e vi Pete deitado no sofá assistindo um filme, Piratas do Caribe e comendo brigadeiro, eu fui até ele e me joguei no sofá, peguei uma colher e a coloquei na boca e comecei a ver o filme com ele. É a primeira vez em anos que eu não faço isso, sentia falta disso.







8 Juin 2021 23:12 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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