Zoro não sabia explicar bem o porquê ou quando aconteceu, mas a partir de um determinado momento ele passou a se sentir dependente do capitão. Só que não uma dependência ruim, claro. Era algo bom; algo que o fazia querer viver ainda com mais vigor.
Um certo chapéu de palha não lhe saía da mente.
Luffy estava derretendo seu coração de gelo aos pouquinhos, fazendo com que a cada dia o espadachim gostasse um pouco mais dele. Óbvio que tudo inconscientemente. Monkey D. não tinha a intenção de fazê-lo se apaixonar, mas ele iria. Porquê a cada sorriso dele o coração de Zoro batia errado, seu peito se enchia de amor e ele sorria junto, se entregando aquela alegria plena sem nem perceber o que estava acontecendo.
Acordar pela manhã pensando nele já era natural. Esperar para vê-lo comendo até os pratos no café, e na “hora de jogar baralho” também. Contar alguma piada para ver o garoto rir, e torcer para ser chamado para algo. Só ele. Nada estranho, Zoro pensava.
Durante as tardes de sol, o amor batia forte na proa do navio arrancando um suspiro ou outro dos dois em meio as conversas com o bando. Trocas de olhares mútuas em público não envergonhavam naquela época, muito pelo contrário, o gesto trazia uma tranquilidade que os dois jamais sonharam experimentar. E com toda aquela sintonia Zoro sorria – até porquê Luffy sorria também.
E quando a noite caía sobre o mar indicando que era a hora de ir dormir, a última imagem que vinha à mente de Roronoa era essa: Luffy sorrindo.
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