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Ele tinha um obsessão pelo Escritor Edgar Allan Poe, não compreendia o porquê Allan, nunca escrevera um romance em vida? Com uma descoberta. Precisava corrigir este feito histórico. E assim o fez...


Science fiction Voyage dans le temps Tout public.

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Meu pai sempre com uma obsessão por relógios antigos e viagem no tempo. Eu por Edgar Allan Poe. Ele um relojoeiro, de antiguidades, e eu prestes a me formar em Física.
A minha infância inteira observei meu pai dentro daquela oficina, antiga e empoeirada, montando preciosidades que não contrastam com o nosso tempo.
No projetor que era representado na mesa, assistia minhas séries. A tristeza de crescer sem um pai presente era suprida pela vida stream e também por livros, que lia no meu outro projetor holográfico, que outrora utilizava na mão.
— Filho, já vai substituir estes aparelhos obsoletos, pelos Nanobots que o governo irá disponibilizar. Ouviu Miro?
Não adiantava, meu pai estava obcecado. Ele queria provar uma teoria maluca, que teve em um sonho: Uma máquina do tempo.
Antes de ir à escola passava na frente da sua oficina, que era em um cômodo da nossa casa. Tentava um sorriso, um esboço de sentimento. Nada. Ele ficava em devaneio na frente daquelas minúsculas peças.
— Só mais um rubi encaixado nesta engrenagem, alinhada com o balanço, eu sei que é isto eu vi!
Fiquei a observar a decepção.
— Droga!
E mais uma vez desmontava para montar de novo aquele relógio de bolso.
— Eu sei que é um alinhamento, ele disse. Me olhou de soslaio e voltou a sua intensa rotina de buscar por aquela utopia.
— Deixe-o, vá estudar, até parece que esta perdendo o juízo, minha mãe interrompeu.
O estudo me tornou em um Físico. Alinhamento de prisma foi o meu trabalho de conclusão de curso. Quando retornei da capital já era homem feito e o conceito Nanobots foi implantado à população.
Era uma nanotecnologia que inseriria ao cidadão a uma Neuronet. Para isto, era aplicada na corrente sanguínea uma microscópica tecnologia através de um transmissor temporal (nas têmporas). Deste modo, tu terias a possibilidade de utilizar um sensor na pupila, que lhe traria informações advindas de Neuronet.
Agora eu era um cara moderno, estava conectado; minhas leituras e experiências estavam turbinadas!
— Meu pai? Bem, não aceitou a tecnologia, e o seu objetivo de vida, utópico, até mesmo neste tempo de progresso. Foi deslocado a um manicômio onde pessoas que não se adaptavam ao novo eram enviadas. Mas não era somente a adaptação que lhe fez ir para lá. Era a obsessão por raridade, e por um sonho que como disse era um sonho: Viajar no tempo.
Olho na mesa, permanecia naquele local o transmissor temporal que ele não aceitou, guardei no bolso, iria vender, e ganhar algum crédito adiante.
Fui a sua oficina. Olhei com nostalgia e busquei aquele relógio de bolso antigo que ele tanto trabalhara, pois iria levar comigo. Minha mãe já não estava entre nós. Precisava seguir meu rumo.
Encontrei e guardei as peças. Por tanto observar saberia montar e iria guardar para recordar.
Em casa, antes de dormir, minha obsessão por Poe continuava. Tentei dormir, mas o sono não vinha. E eu fazia várias leituras. — E como eu as fazia! Tentava entender o porquê de alguém tão talentoso nunca ter escrito um romance?
Neste instante, no meu apartamento, utilizo o meu visor óptico escolhendo um arquivo de informações, iria lidar com o relógio. Não encontrei, era muito obsoleto. Nem na Neuronet encontrava algo para fazer tal proeza.
Sentei à mesa e desmontei-o completamente. Peças minúsculas e um pequeno rubi. Lembrei-me do meu artigo. Alinhamento de prismas. "Vou montar e colocar os meus conceitos em ação como um souvenir neste relógio.", pensei. Deste modo, no meu novo emprego iria olhar para o relógio e para o meu trabalho de conclusão. Lembrarei, assim, de fatos importantes para minha vida.
Saí e busquei duas gemas pequenas. Era o que faltava.
— Agora um rubi, um diamante e uma esmeralda.
Comecei montar as peças daquele minúsculo quebra cabeça, o visor óptico ajudou, pois acessei uma lente de aumento microscópica e com muito cuidado coloquei o balanço.
Feito isso, bastava colocar o meu conceito de alinhamento de prisma em Ação. Segundo meu estudo, formular um alinhamento entre três pedras e em um momento exato de feixe de luz tornaria uma fusão de espectros, trazendo, deste modo, uma passagem temporal. Os cálculos foram convincentes, a ponto de receber nota máxima no curso. Todavia era agora que iria colocar em prática.
— Pronto! O alinhamento foi feito, um triângulo exato, montado naquele relógio. Precisava de mais cálculos para saber qual seria o momento exato do feixe de luz solar deveria reincidir naquele relógio com o meu conceito inserido nele.
Dormi. Fui ao meu novo emprego, havia muita coisa burocrática e comecei a pensar naquele relógio em casa. "Serei eu o próximo obcecado por relógios antigos e máquinas do tempo?", pensava.
— Máquinas do tempo?
Deixei o meu trabalho de lado, fui ao banheiro, acessei a Neuronet, e comecei a fazer cálculos. Revisei todo o meu artigo e fiquei entusiasmado, pareceu-me que as informações fluíram.
— Preciso visitá-lo.
E fui.
Era um local horrendo, as pessoas ficavam expostas em jaulas cibernéticas. Meu pai estava lá, mas não me reconheceu.
— Eu tenho certeza, eu sonhei, é possível, balbuciava ele.
Já em casa, triste, voltei a ler Poe, tentando esquecer a cena. Coloquei a mão no bolso, ainda estava lá o aparelho temporal que meu pai não instalou e pequenas gemas que sobraram.
Acessei a sala e voltei ao meu projeto de alinhamento do prisma.
— Era um feixe de luz, em um momento exato, era este o enigma. E tinha absoluta certeza que descobrira a charada.
— Acertei! Quando exatos ao meio dia coloquei aquele triângulo com um calculo perfeito, tanto das gemas como do tamanho em si, esperando que o que tanto estudara, fizesse efeito.
E fez.
Na parede daquela sala. Uma espécie de arco-íris abriu-se. E nele um vulto escuro. Peguei aquele relógio vintage e coloquei duas horas atrás.
— É isto!
Entrei naquele prisma e voltei para exatamente duas horas antes dos acontecimentos! Só que eu precisava ser mais preciso. Voltei ao relógio, mas dessa vez coloquei um calendário milenar e informações de localização. Sofri dias com isto, pois eram peças pequenas e uma engrenagem analógica. Tive que criar com uma impressora 3D muitas peças, até faltei ao trabalho.
— Do que importava? Era ousado e fantástico o conceito. A minha obsessão por Poe, era tão grande que a data foi no seu tempo. Ao colocar longitude e latitude, iria para o local onde queria.
Abri o prisma. Precisava me jogar, sem saber exatamente se estaria correto. Poderia morrer ao lançar-me naquela parede! Mas, se deu certo anteriormente... Precisava tentar.
E deste modo fui conhecer Edgar Allan Poe!

24 Février 2021 20:44 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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