luraywriter Luray Armstrong

Na qual Eijirou acorda no meio da madrugada e prepara uma surpresa de aniversário para seu marido, Katsuki Bakugou-Kirishima, mas um erro de digitação faz tudo dar errado, e ainda assim, certo. capa: SinfulHime (tumblr)


Fanfiction Anime/Manga Interdit aux moins de 18 ans.

#kiribaku #bakushima #gay #lgbt
Histoire courte
1
3.2mille VUES
Terminé
temps de lecture
AA Partager

Capítulo único — No amo a nada más que a ti

notas: Esta é a última fic do KiriBaku Month! ufa! foi muito gostoso escrever um monte, mas que bom que agora posso voltar aos meus outros projetos kkkkkk.

Esta fic foi inspirada num tweet sobre uma guria que errou o aniversário do pai e eu achei super a cara do kiri ent…

E a música do título é Por lo que reste de vida - Thalia (lembram de Marimar/Maria do bairro/ Rosalinda? ela mesma kkk) https://www.youtube.com/watch?v=c9RXTxMx0Jo

Espero que gostem!!!!!





Amo que me digas que me amas

Que me beijes com sua boca

Corando até a alma

Espiando pela janela

E me acordando como de costume

Ver seu amanhecer como ilumina minha penumbra

Amo que me roubes o olhar

O café pela manhã

E acordar entre os seus galhos

Que me olhe de lado

Se cometo uma imprudência

Que meus gestos e meus lábios

Sejam de toda sua incumbência

Dou minha alma, dou meu corpo, dou meus ossos

Te entrego tudo, até as coisas que não tenho

Te dou meus olhos para ver-me em seu olhar

Te dou minha almofada, a de plumas, a que amas

Pelo que reste da vida

Eu a passo contigo

Comendo da sua boca

O tempo que me resta

Lutando contra o mundo

E contra a maré

Juro que amo todas suas carências

Ainda que provem minha paciência

Amo tudo se é contigo

Amo isso que senti quando te vi

Entre tudo o que amo

Não amo nada mais que você




Às três horas da manhã em ponto lá estava Eijirou, acordando e saindo da cama silenciosamente, sem confiar de verdade nas gotinhas de um leve remédio para dormir que colocara no chá que o outro tomava à noite, uma precaução para que ele não acordasse, já que ele tinha sono leve. Antes de sair do quarto ainda se certificou de colocar os fones que abafavam barulho externo nos ouvidos do marido.

Se dirigiu a cozinha em passos leves e começou a separar as panelas e os materiais necessários para fazer o bolo, batendo tudo o mais silenciosamente possível. O bolo de chocolate, como eles gostavam, com cobertura de chocolate com pimenta, uma das coisas estranhas que Bakugou gostava e Eijirou aprendeu a tolerar.

Ele derreteu parte das barras do chocolate preferido de Katsuki e deixou uma para raspar em tiras grossas para enfeitar por cima do bolo. Assim que terminou o bolo e sua cobertura ele pegou a massa já pronta, que estava apenas descansando, do empadão e colocou na base da forma, esquecendo que ainda não tinha o recheio pronto. Logo preparou o camarão, fervido, limpando e fritando um pouco antes de juntar os outros ingredientes pro recheio na fritadeira e quando pronto despejou no recipiente de vidro que iria ao forno e cobriu com o resto da massa.

Assim que duas das comidas preferidas de Katsuki estavam prontas Eijirou saiu da cozinha para preparar a outra comida preferida de seu marido. Já no banheiro ele usou o novo óleo corporal que havia comprado especialmente para aquele dia, lavou o cabelo e vestiu poucas roupas ao sair, passando um pouco de perfume e desodorante, depois foi esperar no sofá da sala o momento que ele acordaria.

Katsuki e Eijirou não tinham sequer um ano de casados. Eles namoraram por três anos antes de casar e a lua de mel foi na casa nova deles, já que não podiam ficar muito tempo fora da cidade por causa do trabalho como heróis e não faziam questão de muitas viagens, apesar de ter prometido a Bakugou que iriam escalar uma montanha no fim do ano, talvez em outro país.

A questão para Eijirou era que ele estava casado e não sabia o aniversário de seu marido. Uma informação tão básica, mas Bakugou odiava seu aniversário e não contava de forma alguma qual a data. Nem os pais dele tinham permissão para tal e o loiro passava o ano todo ignorando as ligações dos pais, então não tinha ideia.

Começaram a namorar no segundo ano ainda na U.A. e Eijirou sempre entregava presentes de dia dos namorados a Bakugou já usando o Unbreakable, sabendo que levaria algumas explosões se não fosse cuidadoso.

Ele odiava presentes, mas Kirishima amava presentear os outros e não conseguia simplesmente se conter. Com Denki, Sero e Mina ele dava presentes sempre que podia e não podia, sem nenhum motivo especial, mas Bakugou não funcionava assim.

Depois que as aulas terminaram eles continuaram a namorar e logo decidiram pelo casamento e morar juntos quando sentiram estabilidade nos seus respectivos empregos. Eijirou ainda trabalha com Fatgum e, apesar de isso sempre gerar brigas que envolviam muito fogo, Katsuki trabalhava com Endeavor.

Ainda assim, Katsuki se recusou a falar sobre seu aniversário, comemorando apenas o de Eijirou todos esses anos.

E como momentos desesperadores pedem medidas desesperadas, Eijirou decidiu “invadir” a agência de Endeavor.

Fingindo um dia estar ali para visitar Katsuki, mesmo sabendo que ele não estava, ele conseguiu ver o quadro de aniversariantes da empresa e finalmente descobriu o aniversário: 02/04. Desde então começou a planejar algo. Tinha que ser pequeno, pois não queria irritar muito Katsuki, assim teve que cortar um monte de suas ideias.

Por fim, decidiu por tentar alimentá-lo, já que Katsuki ficava calmo quando comia e porque era sempre o outro cozinhando em sua casa e Eijirou sentia que tinha que fazer isso por ele ao menos uma vez.

Então o dia chegou, hoje!

Eijirou esperava ansioso no sofá, torcendo para que o outro não ficasse muito bravo quando acordasse.

Mais algumas horas depois o ruivo assistiu seu marido sair do quarto o cabelo bagunçado e os olhos pequenos de sono.

— Por que tapou minha orelha? E que cheiro bom é esse?

Bakugou não esperou uma resposta e foi até a cozinha checar, encontrando o bolo tapado e o empadão na cozinha.

— Caralho, ta muito bom o cheiro. Quem fez? Cê comprou uma hora dessas?

Eijirou riu. Claro que Bakugou não acharia que ele que tinha feito o bolo.

— Eu que fiz. Feliz aniversário, meu amor. — Eijirou falou, abraçando o outro por trás prestando atenção em cada movimento para ativar sua individualidade a qualquer momento se necessário.

— Quê? — Bakugou perguntou, parecendo muito confuso.

— Eu posso talvez ter descoberto seu aniversário quando fui na sua agência um dia desses. — Kirishima falou, se preparando para qualquer reação negativa que pudesse vir.

— E então você preparou comida de presente. Minhas comidas preferidas, eu suponho.

Eijirou assentiu.

— Preparei outra de suas comidas preferidas também. — Eijirou falou, mordendo o lábio.

Bakugou fez uma cara que significava “Onde?”, os olhos varrendo toda a cozinha a procura de prato que não tivesse notado. Kirishima riu e se aproximou de Katsuki, o beijando suavemente.

Seu marido rapidamente entendeu a que se referia naquele momento, e o sorriso doce tão discreto que era reservado aqueles momentos sozinho com Eijirou logo se tornou uma gargalhada alta.

— Eijirou. — Bakugou falou tentando parar de rir. — Hoje não é meu aniversário.

Eijirou sentiu sua pressão cair.

— O quê? Como assim não é teu aniversário?

Katsuki riu, como se Eijirou não estivesse desesperado.

— Onde cê viu que era meu aniversário se eu não te disse nada?

Eijirou corou.

— Eu… vi no quadro da agência.

— A data lá tá errada, foi um erro de digitação. Você fez isso tudo porque era meu aniversário?

— Sim, Suki, não fica com raiva, por favor. Eu só queria muito te fazer algo especial, mas nem isso consegui fazer certo.

— E por que tu não olhou meus documentos?

— Porque cê me proibiu de olhar. Cê nunca falou nada sobre o quadro da empresa.

Bakugou riu de verdade dessa vez, abraçando Eijirou daquele jeito doce que o ruivo amava, a mão suavemente fazendo um cafuné em seu cabelo, enquanto a outra o abraçava pela cintura, o queixo se apoiando no topo de sua cabeça.

— Dia 20.

— Hum?

— Meu aniversário é dia 20 deste mês. Eu não gosto de comemorar aniversários, é sempre complicado e eu sabia que se você soubesse ia querer fazer uma festa e eu fico muito desconfortável nesse tipo de evento social, principalmente se eu não posso só desaparecer do nada e fugir.

Bakugou suspirou. Eijirou o olhava atentamente, os olhos lacrimejando e o braços apertando a cintura fina do esposo.

— Cê tá com raiva?

— Não. Acho que eu posso aguentar se for só nós dois e uma comidinha gostosa. Sem ter que sair de casa.

— Vou lembrar disso quando for seu aniversário de verdade. — Eijirou fungou.

— Ei, tudo bem. Ninguém vai desperdiçar sua comida. Quem te ensinou? Tu nunca cozinhou aqui.

— Minhas mães. Eu queimei o bolo umas três vezes antes de acertar. — Eijirou riu, sentindo Bakugou distribuir selinhos por seu pescoço.

— Cê ta muito tristinho ainda. Tenho que fazer algo a respeito, né? — Katsuki falou baixinho, desfazendo o nó do roupão que ele vestia.

O tecido caiu no chão no mesmo momento que Bakugou virou seu marido de costas e Eijirou apoiou as mãos no balcão da cozinha, respirando fundo ao saber muito bem o que ele faria.

As mãos rudes de Katsuki abriram caminho para a língua faminta, que lambeu Eijirou como um sorvete em meio ao verão. Ele se ouviu gemer alto no meio da cozinha da casa, a bunda empinando em busca da sensação deliciosa que sentir Katsuki lhe dando um beijo grego.

Um dedo e logo depois outro entrou, Kirishima se sentiu perder a força nas pernas ao sentir Katsuki atingir sua próstata repetidamente, a língua afoita às vezes acariciando-o junto com os dedos.

— Me fode, Suki! — Eijirou implorou, sentindo a respiração acelerada e o orgasmo perto de lhe arrebatar.

Katsuki se levantou e sem muita cerimônia enfiou-se em Eijirou, sentindo-o já lubrificado e relaxado.

— Tu comprou aquele lubrificante com sabor que a gente queria testar?

— Uhum. — Eijirou respondeu, meio falando meio gemendo, sentindo as mãos fortes de seu marido apertar com força seu quadril, enquanto ele se enfiava cada vez mais rápido, mais forte. — Ce gostou?

— Uhum. — Katsuki confirmou, um gemido rouco deixando sua garganta ao fim da sala.

Eijirou foi fodido por Katsuki da maneira íntima e rápida que ambos sabiam que gostavam, as rapidinhas da manhã tão comuns e recorrentes desde que passaram a morar juntos.

Eijirou sentiu seu cabelo ser puxado, o corpo colado ao peito de seu amante, e gemeu. Sua mão logo encontrou seu pênis, molhado e duro entre suas pernas, e se masturbou até atingir o ápice de seu prazer, um suspiro acompanhando o gozo que atingia sua mão e o balcão da cozinha.

Bakugou continuou fodendo sua próstata que já estava hipersensível, arrancando gemidos mais agudos do ruivo que sentia as mãos tremerem, o corpo mole e saciado mas se aguentando em pé. Katsuki finalmente gozou pouco depois, enchendo-o de porra enquanto apertava sua bunda com força, reforçando as marcas de mãos que ele fizera na noite anterior.

Katsuki se retirou devagar, apreciando com tesão seu gozo escorrendo para fora de Eijirou e estapeou a bunda redonda e durinha de seu marido.

Eijirou respirava fundo, tentando reunir forças para continuar em pé. Toda vez que fazia sexo com Katsuki, alguma coisa nele era como se fosse a primeira vez. Sentia que o outro tomava tudo de si toda vez e estava sempre disposto a dar ainda mais.

Só notou que ele tinha se afastado ao ouvir a cadeira da cozinha se mover.

— Então, hora do café da manhã. Acho que comi a sobremesa antes. — Eijirou viu o sorriso safado dele enquanto provava o empadão que fizera — Ficou bom. Sempre soube que cê consegue fazer tudo se tentar de verdade.

Eijirou deixou a lágrima solitária presa em seu olho desde antes finalmente escorrer. Ele tinha acordado às três da manhã para fazer uma surpresa de aniversário para seu marido, treinado por semanas para cozinhar algo gostoso e digno de Katsuki Bakugou-Kirishima, gastado com produtos para a pele e corpo, tudo isso para ter feito a “surpresa” no dia errado.

E nem por isso sentia que tinha sido em vão ou se arrependia, porque o homem sentado na mesa de sua cozinha merece as surpresas e os presentes mais fantásticos mesmo nos dias mais ordinários e comuns.

Apenas pelo simples motivo de que Eijirou o amava por quem ele era, e por saber que toda a doçura escondida no profundo do coração dele estaria sempre escancarada para si nos momentos em que estivessem a sós.

— Eu te amo. — Eijirou falou, o coração acelerado e cheio de amor pelo seu marido.

— Eu… não te odeio tanto assim. — Bakugou disse, sorrindo aquele sorriso brincalhão que o fazia parecer uma criança trelosa.

— Katsuki. — Eijirou falou, em seu melhor tom de repreensão.

Katsuki estendeu a mão em direção ao seu marido, que entrelaçou os dedos com ele enquanto sentava em seu colo, apoiando o rosto no ombro desnudo enquanto sentia o toque das peles.

— Eu te amo mais do que tudo para o resto da minha vida, Eijirou.

31 Août 2020 20:15 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
0
La fin

A propos de l’auteur

Luray Armstrong Oiii Sou não binário e pansexual. Pronomes masculinos: ele/dele. Obrigado! Viciado em: SasuNaru, KiriBaku, WangXian. No meu perfil você encontra fics de Naruto, BNHA, PJO e em breve MDZS. Sejam bem viad0s! arte do perfil: Nathy Maki

Commentez quelque chose

Publier!
Il n’y a aucun commentaire pour le moment. Soyez le premier à donner votre avis!
~