jungdae jungdae

Yuta lamentava muito, do momento em que botara os olhos em Sicheng, até o dia em que soube que amar contos de fada não traria a primavera de volta. (yuwin / halloween vibes)


Fanfiction Bandas/Cantantes Sólo para mayores de 18.

#jungdae #nct #yuwin #nakamoto-yuta #fadas #neo-culture-technology #one-shot
Cuento corto
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Perspectiva

Notas iniciais: Fanfiction escrita há tempos, mofando no meu Docs.

É tudo uma questão de perspectiva e de quem narra a história. (risos)

Capa pela Evelinda (rhein).



****

SETE


Começou, não com chuva ou uma neve tão profunda que poderia engolir seus sapatos por meses até se esvair por terra; não com ventos leste rodopiando e fazendo as folhas secas de um outono passado despencando de galhos encurvados pelo frio. A bem da verdade, foi com um singelo sorriso, tão refrescante como a menta que minha avó mastigava em manhãs de verão.

Sicheng era um pouco mais novo do que eu, foi o que me disseram antes do garoto tímido se acomodar nos estofados vermelhos da loja de café que dobrava a esquina, fechando seus olhos puxados para fingir que seu mundo inteiro estava dentro do aparelho mp3 em suas mãos. Eu ri de forma travessa — minhas costas descansando em um banco um pouco mais afastado, bebericando de vez em quando o chocolate quente amargo da cafeteria —, mais pela maneira que os cabelos brancos do chinês balançavam como pontos de luz do que sua necessidade de ignorar o mundo exterior.

Um comichão nas pontas dos dedos foi o que me fez levantar; meu peito se contraiu de tal maneira que eu pensei ser a ansiedade pelo inverno que não se estabelecia de forma rápida; pela minha jaqueta surrupiada das coisas do meu irmão mais velho, ou talvez pela maneira que Sicheng cheirava a orvalho e néctar de flores amarelas no momento em que parei em paralelo à sua mesa, atraindo um par de olhos curiosos como corujas fora da toca.

Eu nunca havia cheirado flores em nenhum campo que cercava a minha velha cidade. Agora, olhando para trás, tinha certeza que eram as garras do medo tentando infiltrar-se através do meu estômago, numa clara mensagem para me afastar.

Não me afastei. Ao invés disso, prestei atenção na camisa larga de Dong, seu sobrenome recém descoberto. Analisei cada detalhe de seu rosto, do copo de suco de maracujá vazio na mesa, e na sua maneira mansa de repetir o meu nome:

Yuta? — o som brincou por seus lábios, coberto de um sotaque que me abraçou em admiração. — Meu nome é Sicheng.

Sentei-me, não no banco de couro ao seu lado, mas na armadilha suntuosa e engraçada que me amarrou completamente ao garoto que acabava de se mudar. Esse foi meu primeiro erro: amar Sicheng como amava as mentas da minha doce avó. Deixar com que ele balbuciasse a banda antiga que ressoava por seus fones, compreender o seu fascínio sobre as árvores velhas na entrada do bosque nos limites da cidade. Comprar mais um copo de suco para vê-lo encantado. Gravar profundamente em minha memória como seu cabelo branco era diferente dos demais.

Meu erro foi acreditar.

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SETE MENOS UM


Taeyong tinha um filtro de cigarro entre os lábios antes que qualquer um de nós tivesse tempo de se sentar nos sofás grandes da casa de Doyoung. Ele nunca acendia, mesmo que o isqueiro brincasse em seus dedos e a faixa em sua cabeça o denunciasse como um delinquente. Taeil gostava de soltar curtas risadas quando o Lee era engolido em suas próprias divagações acerca de qualquer assunto que ele não nos dizia, como se Taeyong fosse demais para o mundo e seus segredos sórdidos tivessem algo a ver com o sumiço de cachos de banana em sua casa.

Nunca fizemos muito sentido, e por mim tudo bem. Bastava apenas que Doyoung capturasse o rosto de Taeyong e selasse os seus lábios para que eu entendesse que, sim, entre nós quatro, o certo era esse.

Era segunda-feira, um dia após eu me afundar na curta e magnífica existência de Dong Sicheng e decidir, de antemão, que o convidaria para ir na festa de Halloween nos limites da casa de Jungwoo, um conhecido próximo que tinha um sorriso estranho e colecionava vinis em seu quarto. Ao compartilhar isso, tive a confirmação relaxada de Taeil esparramado em um sofá, o que me fez morder o lábio em divertimento pela sua preguiça.

Doyoung estalou a língua no céu da boca, tirando o cigarro de seu namorado — gostávamos de pensar nesse título para o Lee e o Kim — e guardá-lo no próprio bolso. Seus olhos me fisgaram de soslaio e eu já estava pronto para o que viesse.

— Como pensa em convidar Sicheng com essa sua bunda estagnada no sofá?

— Bem, primeiramente vou ganhá-lo com meu charme. O ‘sim’ será consequência. — Mesmo que o argumento parecesse válido, eu não faria isso de verdade. Só não perderia a chance de irritar Dodo e sua mania de fazer tudo corretamente, como se o mundo tivesse um roteiro pré-estabelecido.

Deveria ter levado minha própria divagação em conta.

— Sicheng é único, além de ser primo de Yukhei — ele gesticulou com uma mão, a outra enterrada nos fios vermelhos de um Taeyong sonolento. — Se for levá-lo para a toca dos lobos, primeiro deve preparar a carne.

Um arrepio me cruzou a espinha e sorri amarelo para disfarçar o mau agouro que me correu diante sua sentença. Taeil se intrometeu logo depois, expondo seu sorriso despretensioso, quase num duelo com o olhar sinistro que Doyoung carregava, cravado em meu semblante como raízes secas morrendo no mesmo solo.

Bufei resignado, espalhando os fios que me cobriam a visão, piscando freneticamente até que tudo a minha volta parecesse… real. Doyoung não tinha os olhos em mim. Taeyong não dormia e Taeil apenas comentava se Jungwoo o deixaria pegar alguns vinis para vender na internet.

Minha garganta estava seca, mas meu pulso relaxava numa constante, até que senti o cheiro de orvalho no ar.

Não era primavera, eu deveria ter me lembrado. Não eram os raios de verão contornando as sombras das folhas depois de me despedir e partir rumo ao bosque. Não tinha nada doce na neve, nem trilhas de abelha e garoa fina molhando minha jaqueta.

Era apenas Sicheng e seus fones plugados, um canto suave e folhas mortas sendo pisoteadas por seus sapatos sujos de lama. Seu cabelo branco mesclava descaradamente com a paisagem mórbida, brilhando como se uma vegetação própria brotasse em forma de coroa em sua testa.

Dong Sicheng era mágico quando lhe servi suco de uva e entrelacei seus dedos aos meus.

— Yuta, os pássaros não deveriam cantar? — ele me perguntou quando percebi flores desabrochando próximo a sua orelha, uma primavera tão leve sussurrando em sua pele e alimentando sua vida.

— É inverno, Sicheng.

Aquilo pareceu esclarecer suas dúvidas de uma forma tão estonteante que ele bebeu o último gole no copo de plástico, a boca tingida em um roxo exagerado em contraste com suas vestimentas sempre claras.

— Quer ir à festa do Jungwoo comigo? No sábado, para comemorarmos o Halloween.

Quando o frio beijou as falanges de meus dedos, enfiei-os nos bolsos, buscando um calor que parecia sempre brilhar do Dong, encarando-me em silêncio, talvez em busca de uma resposta que satisfizesse a nós dois.

— Você comemora a caça às bruxas — não foi uma pergunta, percebi no seu tom retórico e no seu semblante suave antes de tirar os fones dos ouvidos, descansando o aparelho surrado na neve entre a gente. — Pode me levar com você, Yuta.

Sicheng parecia feliz, quase findado. Eu já não sentia o cheiro de néctar ou a sensação de orvalho caminhando por minhas veias. Gostava de pensar que foi por isso que me aproximei, me dando conta de que a fileira de flores que deveria compor a coroa que eu havia percebido anteriormente, não passava de neve respingada em seus fios.

Lamento tanto. Sempre lamentarei o que meus olhos nublados nunca enxergariam enquanto eu bebesse da presença dele, como droga injetada e queimando por cima de meus ossos. Eu sempre seria assim quando se tratasse de Sicheng e sua calmaria tempestuosa.

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SETE MENOS DOIS

Como em toda cidade minúscula, rodeada por cadeias de montanha ao longe ou uma floresta que engolia qualquer sopro de alegria alimentado por raios de sol, era de praxe a existência de uma lenda carregada por gerações de famílias tradicionais, estabelecidas em suas terras desde o início dos tempos.

Nossa cidade não era comum. Não havia um lago responsável por afogamentos a cada pausa de lua, nem figueiras que serviam de estepe para enforcamentos esporádicos. Era apenas recheada de adolescentes, lojas de utensílios antigas como os donos. Havia a magia da imaginação jovem. O que não existia, se era inventado.

Do lado de fora da tabacaria nova, Jungwoo decidiu por bem inventar um círculo de desejos. Uma completa bobagem para a maioria que se encontrava refém do álcool, mas que entreteria-os para o que quer que ele quisesse fazer após cansar essa parcela de desconhecidos, que trilhariam de volta a suas próprias casas.

Fiquei mais afastado, observando Yukhei rir de sua bobagem sobre vampiros e como a lua cheia daquela noite realizaria seu desejo de vê-los. Doyoung revirou os olhos e inventou uma alcateia de lobisomens residentes atrás da oficina de carros do senhor Kang, escondidos na graxa e uivando tão baixinho que poderia ser confundido com o vento de inverno.

Quando me dei conta, restava nós quatro e mais um, Jungwoo. Deslocado demais para ser contado. Perto o suficiente para sussurrar falácias sem sentido que contornava nossos corações fracos e nos guiava para uma armadilha.

Eu me lembro de sorrir para o tabuleiro; me lembro dos olhos amarelos de Doyoung e a sombra de Yukhei que não era contado no nosso quatro mais cinco particular demais, próximo a figueiras que não existiam naquele solo.

Taeyong e seus cabelos pintados em sangue foi desenterrado ao amanhecer, junto a uma caveira minúscula que lembrava um touro sem chifres. Doyoung não tinha lágrimas e Sicheng apertava minha mão, mantendo-me no lugar enquanto eu descobria o corpo do meu amigo lambido pela morte, despedaçado pelo solo que mal se aproveitou de sua carne fria, morta.

Foi nossa primeira perda e o primeiro ganho do Halloween, três dias antes da festa na casa de Jungwoo. O luto nunca abateria a nossa cidade, porque não precisávamos nos preocupar com lagos malditos e florestas traiçoeiras.

Mais uma vez, eu olhava na direção contrária, chorando o amargo de meu estômago para fora com tanta dor que duvidava de ter ingerido apenas álcool. Taeil não foi visto, e foi a primeira vez que os lábios de Sicheng se encostaram no meu num néctar suave enquanto a terra se banqueteava com Taeyong.

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SETE MENOS TRÊS


Não existia dor. Doyoung estava sorrindo de novo na quinta-feira e ninguém lhe perguntava o motivo de estar fumando. Também não me incomodava mais o véu de morte que de repente cobria a todos nós, quatro menos três. Parecia uma contagem regressiva que incluía uma brincadeira de pique-esconde. O suco que Sicheng sugava em seu canudinho era o único barulho que nos distraía de pensamentos ruins acerca do caso tão logo arquivado do nosso amigo.

A polícia não encontrou nada; a bem da verdade, não tinha uma figura para ser buscada e presa. Taeyong morreu de overdose, diziam no laudo do primeiro dia de morte. Meus olhos piscaram frenéticos, embaçados em lágrimas que não queria derramar no momento em que Taeil se atirou no sofá, perguntando se Jungwoo lhe daria vinis. Apenas dar, sem vender.

Eu tinha visto essa cena quando éramos quatro. Ainda somos, mas me recusava a contar Sicheng como um corpo para preencher o vazio de Taeyong. Todavia, ele estava lá, sonolento, seus cabelos brancos fazendo ninho em meus dedos, o cheiro de orvalho camuflado pela brisa de fumaça que escorria pelo vão da boca de Doyoung.

Tudo parecia tão real. Quatro menos três. Estava balanceado.

Quando amanheceu, Sicheng me perguntou quem era Taeyong.

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SETE MENOS QUATRO


A perspectiva é falha. Li isso num livro e não me recordava o seu título. A falha era simples, provinda de pontos paralelos que jamais se cruzariam. A perspectiva de Sicheng poderia ser totalmente contrária a minha, ou tão parecida que não se cruzaria, apenas se completaria numa única reta.

Quando Taeil beijou Doyoung na nossa frente, eu congelei. Faltava pouco agora para a festa de Jungwoo e decidi não me importar se a cena à minha frente ia totalmente contra qualquer coisa que havia se passado na semana passada; na retrasada e mais profundamente. Não estava nada em seu curso, era como se um rio construísse seu caminho e inundasse galhos secos de verão erroneamente.

Elevei minhas mãos, tateando o vazio e testando as articulações. O olhar de Sicheng era estranho, e quando ele beijou uma das minhas falanges e os cabelos brancos foram soprados pelo vento único da nossa cidade normal, voltei a ver flores amarelas desabrocharem em sua cabeça. Uma dança tão estonteante, como um lago calmo e cristalino, vendado em meio a uma mata vermelha sufocante.

Os cabelos de Taeyong eram da mesma cor, e Sicheng insistia em dizer que eram castanhos, como os meus. Teve um momento ao qual concordei piamente, com medo de que as memórias do quarto do nosso grupo fossem levadas pela enxurrada desvirtuosa onde eu me sentava e esperava pelo Halloween.

Tinha vontade de chorar. Doyoung brilhou os olhos amarelos em uma fúria tão desmedida que me apavorei em silêncio, confortavelmente aguardando pelos lábios doces de orvalho que residiam na expressão turva de Dong Sicheng.

Ele não era humano.

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SETE MENOS CINCO


No dia da festa, eu tinha completa noção de que a contagem não chegaria ao fim. O cinco simbolizava o quatro menos um, ao mesmo tempo em que incluía Jungwoo e seus vinis e Sicheng e seus fones.

Éramos cinco em uma festa que deveria servir de caça às bruxas. A boca de Dong me segredou que era um dia sagrado, e particularmente não poderia discordar de suas palavras.

No mesmo local em que encontrei a jaqueta de meu irmão mais velho, me deparei também com as histórias inventadas pelos jovens da nossa cidade. Eram ricas, belas, sangrentas, e em todas elas, Taeyong morria. Passei a me ver numa aceitação sobre esse fato, bebendo das metáforas celtas, dos rascunhos rabiscados de ninfas de figueiras, e de lagos cobertos de coroas de flores amarelas.

Taeil estava desaparecido desde a morte de Jungwoo. Ele nunca havia beijado Doyoung e agora eu acreditava que havia matado Lee Taeyong. Eu escrevia no livro esse fato, com tanta força que mal percebia a dor que se esvaía pela ponta dos dedos e se despejavam no rosto banhado em lágrimas de Sicheng.

— Você é uma fada? — Era Halloween. Deveríamos estar na festa, mas sentia os passos de Doyoung caminhando em um círculo a nossa volta em meio à floresta. Ele tinha o rosto sujo de terra e os lábios trêmulos.

Sicheng fincava as unhas afiadas em meu antebraço que o segurava no lugar. Tinha completa noção de que, se eu vacilasse agora, Doyoung me arrebataria com a madeira segura em suas mãos medrosas. Precisava agir rápido. Eles eram assassinos.

— Por favor, Yuta… — ele disse meu nome da mesma maneira que o escutei na cafeteria. Fechei os olhos, querendo gritar para que parasse. Sicheng era como uma neve que não se derreteria. Havia começado assim.

— Não fale meu nome. Você é o culpado, Sicheng! No dia que Taeyong morreu, ele… — travei, buscando as palavras corretas. Minha mente estava embaralhada e o cheiro de orvalho tentava me invadir de maneira desengonçada. — Estava bêbado, e havia um tabuleiro.

— Escute a si mesmo, Nakamoto — Doyoung parou, num choro tão confuso quanto a floresta à meia-noite. — Quem bebeu foi você. Você… colocou a cruz que matou seu irmão no tabuleiro.

A perspectiva de Doyoung estava me invadindo. Quando meu estômago ricocheteou em agonia, a mesma de quando brincamos do círculo dos desejos, eu soltei Sicheng. As flores que brotavam em seus cabelos eram brancas, cobertas em um ouro lindo.

A jaqueta de Taeyong pesava em meu corpo. Meu irmão havia morrido no Halloween, dia de caça às bruxas. Minha respiração queimava no meu peito, e busquei os olhos brilhosos de Sicheng em meio à minha dor. Eu tentei o matar? Taeil havia morrido por minha culpa.

— Yuta, sua família foi acusada de bruxaria… — Dong alisou a mão em meu rosto. Ele não era humano. — Mas você não é bruxo.

Doyoung soltou a madeira no chão e havia um círculo completo. Enterrei o rosto em seus cabelos. Ele tinha a refrescância de menta sendo mastigada no verão.

— Eu sou uma fada, não sou?

Ninguém me respondeu de imediato. Eu podia deduzir pelo modo como o ombro de Sicheng balançava, ou como os passos de Doyoung se aproximaram até nós, que a perspectiva era falha. Foi como viver num sonho irreal, onde eu recriava Taeyong em minha imagem e semelhança.

— Você me pediu que adormecesse a sua parte consciente. Mas veja só, Yuta — Sicheng segurou meu rosto, e havia algo de divino irradiando de seu sorriso. Ele era um bruxo. — Você acreditou em você mesmo. E não deve se acreditar em fadas.

Não quando elas caçaram o irmão no Halloween. Não quando a terra as amaldiçoou e a cuspiu incontáveis vezes de seu solo. Minha vida não merecia ser vivida, por isso pedi a Sicheng que o sonho parasse novamente e eu pudesse viver onde Taeyong viveria como eu, parte de mim.

O tabuleiro se estendeu e eu chorei quando meus cabelos deixaram de ser castanhos, agora pulsando em vermelho. Tinha deixado Taeyong ir, me livrando daquele laço que se entrelaçava nas minhas artérias.

Então, respirei.


9 de Mayo de 2020 a las 23:59 1 Reporte Insertar Seguir historia
3
Fin

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jungdae Tentando postar fanfics que eu devo desde que nasci. Extrema e perdidamente apaixonada por taekook, bakudeku e qualquer história que envolva fantasia.

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Isís Marchetti Isís Marchetti
Olá! Tudo bem com você? Faço parte do Sistema de Verificação e venho lhe parabenizar pela Verificação da sua história. Confesso que eu achei a temática da sua história um tanto quanto diferente das que já vi pela plataforma, assim como a narrativa também ser diferenciada. Achei muito interessante a ligação que você fez do título com o fato dele ser uma fada também, como se quisesse dizer que não podia confiar em si mesmo (espero que tenha sido isso que você tenha tentado passar, porque se não foi eu juro que eu não sei da onde eu tirei essa ideia louca). Bom, a coesão e a estrutura do seu texto estão ótimas. Eu gostei muito da narrativa que você escolheu para escrever e como eu disse já lá em cima, é bem incomum achar textos com linguagem poética. Também gostei bastante da forma que você da detalhes das coisas em volta fazendo com que fique fácil para o leitor imaginar o ambiente. Todo esse ponto mostrado só deixa a sua história com o ar de verossímil e isso é incrível. Quanto aos personagens, achei brilhante você ter falado um pouco sobre cada sem tirar o brilho do personagem principal. É como se cada um fosse único e tivesse seu papel na história. Quanto à gramática, o texto tá muito bem escrito e desenvolvido. Eu gostei muito de ter tido a oportunidade de lê-lo. No geral, é uma história bem profunda que me deixou várias impressões ao desenrolar das coisas. Desejo a você sucesso e tudo de bom. Abraços.
October 12, 2020, 21:00
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