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Por causa de um acaso, de algum modo a garota da chuva tornou-se parte da vida de Joohyun. [wenrene | one shot | +18 pelo yuri]


Fanfiction Bandas/Cantantes Sólo para mayores de 18.

#seungwan #wendy #shojoai #yuri #joohyun #kpop #redvelvet #irene #joy #wenrene
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Capítulo Único

O dia começava a clarear e Joohyun se acordar lentamente. Seu relógio biológico está tão acostumado aquela rotina que nem era preciso um despertador. Ela se levanta e vai até a grande janela de seu apartamento e fita o horizonte por alguns minutos. Estava tomado por nuvens totalmente carregadas, não dava para ver a cor do céu.

Após se arrumar para a faculdade, ela desce as escadas do apartamento rapidamente e vai até o ponto de ônibus. O clima estava totalmente chuvoso e ao ponto que os minutos passavam a avenida se lota de pessoas, principalmente alunos do colegial. Ela os observa ir preguiçosamente para o colégio.

Uma menina passa ao seu lado, ela corre apressadamente. Está sem guarda chuva e os pingos d’águas molham seu cabelo e uniforme impecável. A ponto que a garota passa correndo, seus pequenos pés a cada passada dada na pequena correnteza de água da chuva acumulado ia respingando nas pessoas que resmungavam. Joohyun ri baixo da cena, as pessoas são realmente ranzinzas. Ela pega seu ônibus e segue para faculdade.

***

Entardecer. O céu ainda é tomado pelas das nuvens negras que caíram em forma de chuva o dia inteiro, ainda chuvisca fraco. Joohyun dentro do ônibus fita as cores do céu que lentamente mudam de azul claro, azul anil e finalmente o céu se torna totalmente negro. Ela desce despreocupada do ônibus. Parando na faixa de pedestre. Ela espera o sinal ficar vermelho. A garota que tinha corrido na chuva de manhã está no outro lado da faixa.

Sinal verde. As pessoas andam rapidamente. E nos milésimos que seus corpos ficaram um de frente para o outro, ela fita o rosto da meninaque tem um semblante triste.

O percurso acabou e Joohyun entra no hall do apartamento e sobe as escadas. Ela joga a bolsa no canto do quarto e vai até a janela. Ainda podia ver a pequenina silhueta da menina do outro lado da rua.

***

Como uma espécie de ritual Joohyun sempre acordava um pouco antes do alvorecer. Adora tirar fotos o céu. E hoje os raios iluminam ainda tímidos está mostrando suas cores pastéis. Ela trata de se arrumar e faz o café da manhã o qual também é parte do ritual tomá-lo enquanto observa o céu e ocasionalmente a avenida.

Joohyun sopra o café lentamente e fita a avenida. Os alunos se arrastam para a escola. Oh a menina da chuva, dessa vez ela não está atrasada. Ela anda calmamente. Seu cabelo preto está brilhante, parece que foi cuidadosamente escovado. O uniforme novamente estava impecável. E diferente de ontem, a garota tinha um sorriso animado nos lábios.

— Espero que você tenha um dia melhor que ontem…

Após um dia inteiro na faculdade Joohyun regressa novamente para casa. Ela desce do ônibus e novamente a menina está lá, do outro lado da rua. O sinal fecha, as pessoas passam e por alguns milésimos seus corpos se cruzam. Joohyun anda e sobe as escadas rapidamente. Assim que adentra o espaço ela vai até a janela e fita a avenida, ainda dava para ver a pequena menina.

***

Assim lentamente a menina da chuva entrou dentro do ritual. Sempre a observava pelas manhãs enquanto fitava os outros pela janela de seu apartamento. E no entardecer elas sempre se cruzavam na rua ou na faixa de pedestre.

A garota virou figura tão comum em sua rotina. Tão comum quanto o porteiro de seu prédio, o atendente da padaria, o guarda de trânsito da avenida, a dona da mercearia, lentamente Joohyun ia prestando cada vez atenção naquela menina.

***

Novamente ela está na janela observando. O céu está tão limpo. Joohyun sorri e tira algumas fotos do horizonte. Ela fita a avenida e vê a pequena garota. Que andava calmamente entre os muitos alunos.

— Bom dia.

Joohyun não entendia porque havia prestado atenção naquela pessoa. Tantos alunos naquela avenida passavam todos os dias. Mas a garota parecia interessante de alguma forma. Já havia passado vários dias desde que a menina adentrou em sua vida sem saber.

***

Joohyun sopra o café lentamente. O vapor sobe em forma de fumaça. Ela novamente fita a garota que passava agora a passos preguiçosos. A menina não parecia tão bem, seu cabelo não estava escovado e ela andava com dificuldade. Joohyun franziu o cenho.

— Deveria ter ficado em casa…

A menina coloca a mão na boca e se curva aparentemente tossindo. Ela continua a andar até desaparecer na avenida.

Entardecer. Joohyun desce do ônibus e fita os dois lados da rua. Algo está errado. A menina não apareceu.

***

Durante três dias a menina não passou naquela rua.

***

Novamente a manhã está chuvosa e as pessoas tentam se proteger das gotas tão frias. Joohyun felizmente tinha um guarda-chuva e esperava a vontade de deus até que o ônibus aparecesse. Ela olha as pessoas, procurando a figura repetida na sua rotina e como no primeiro dia que notou sua existência, ela corre no meio da chuva. Joohyun sorri. Provavelmente a menina dormiu demais novamente. Quem não adora dormir num clima chuvoso.

— Espere! – Joohyun parou a menina e lhe entregou o guarda-chuva. As gotas de chuva já começavam a molhar seu próprio cabelo e roupa.

— Obrigada? – A menina olha confusa, seus olhos estão tão arregalados, chega a ser engraçado a expressão exagerada

— Não fique se molhando na chuva assim... – Joohyun falou e quando viu seu ônibus parando ela corre e deixa a menina sozinha. Após entrar no ônibus ela se senta e fita a menina que continua incrédula. Ela dá um pequeno aceno e o ônibus dá partida. – Você pode ficar doente novamente… – Joohyun balbucia. Como se suas as palavras fossem chegar a menina de alguma forma.

***

Infortunadamente ela não se cruza mais com menina ao entardecer. Ela tinha agora uma cadeira extra a noite. Então as manhãs eram agora o único momento que ela podia observar a menina. Os dias passam.

***

Ao longo de todos os dias que observava a pequenina ela sempre andava sozinha. Mas naquele dia havia um pequeno grupo de meninas juntas a ela.

— Hm, você finalmente fez amigos. – Joohyun está feliz por ela.

***

As meninas que andavam com a garota da chuva passaram primeiro. Joohyun achou estranho, talvez tivessem brigado? Mas seus olhos se arregalaram quando a garota andava calmamente ao lado de um rapaz. Eles conversaram amistosamente.

— Hm.

***

Novamente Joohyun observava pela janela. A garota da chuva passa com suas amigas e o rapaz. Todos juntos dessa vez.

— Talvez apenas um amigo…

***

A garota da chuva anda apressadamente com as amigas. Todas carregam algumas sacolas. Provavelmente iriam fazer algum tipo de festival escola. A garota sorria animadamente. Suas bochechas eram tão fofas e ao sorrir suas maçãs marcavam o rosto. Seu sorriso é tão brilhante. Joohyun sorriu.

***

A manhã está tão fria, a garota usa um grande sobretudo preto. Joohyun observa da janela de seu apartamento. A menina cruza os braços tentando se esquentar, talvez o vento frio havia lhe acertado. Joohyun fita o as maçãs do rosto dela vermelha de frio.

— Que fofa…

***

Joohyun não sabia quantos dias havia desde que ela tinha começado a acompanhar a garota. A observava tanto que já tinha decorado todo a personalidade. A garota parecia gentil, era tagarela e tinha facilidade em se espantar. Suas reações eram exageradas, mas engraçadas. Viu suas expressões de felicidade, incredulidade. Observou como ela era quando estava animada, triste, irritada. Percebeu só olhando quando a garota estava chateada, cansada ou até doente. Joohyun sentia que conhecia tão bem a garota. E se importava com ela. Às vezes sussurrava um bom dia e com seu coração desejava constantemente que a menina tivesse bem.

***

Joohyun voltava da faculdade a tarde. Um professor faltou e ela ficou feliz, afinal depois de muitos dias iria ver a garota da chuva ao entardecer. Ela desce do ônibus e espera pacientemente o sinal fechar.

— Gostaria de ir para o nosso festival escolar? – Um garoto aborda envergonhado. Joohyun reconheceu, o menino que falou com a garota da chuva!

— Ah claro. – Ela respondeu rápida e recebe um folheto.

— O festival está acontecendo agora, por favor dê uma passada lá. – O menino se curva.

Ela cruza a rua e entra no apartamento rapidamente. Joohyun sente seu coração bater mais rápido. Era a chance perfeita para encontrar pessoalmente a garota da chuva. Não que pensasse em conhecer a menina em algum momento. Sempre gostou de observá-la e sem querer criou uma afeição pela estranha. Mas ela queria ir, estranhamente queria ir.

Joohyun toma um banho rápido e veste suas roupas de inverno. Estava tão frio agora. Ela se checa uma última vez no espelho e finalmente sai de casa.

***

A escola não era longe, era no final da avenida que sempre via a menina passar. Joohyun anda rapidamente. O vento está tão frio. Ela fitou o relógio em seu pulso já é quase quatro da tarde, logo iria entardecer.

Após chegar nos portões da escola ela entra incerta. Havia um fluxo grande de pessoas indo e vindo. Cada sala era um estande e lá dentro havia atrações e alguns vendiam comida. Joohyun passa entre as salas espiando para ver onde estava a garota da chuva, até que ela é abordada por duas meninas.

— Olá sou Sooyoung, venha para o nosso estande. – Uma menina alta falou com um sorriso gentil.

Joohyun estava embaraçada, não queria recusar, odiava grosseria, ainda mais quando alguém é gentil.

— No nosso estande há uma cafeteria, você poderia tomar uma bebida bem quente para espantar o frio. – A outra falou sorridente.

Oh espere, eu reconheço essas pessoas.

Joohyun nem teve tempo de responder e já foi praticamente arrastada pelas garotas. Seu coração batia tão rápido.Essas meninas… Elas são amigas da garota da chuva!

— Temos um visitante! – A mais alta falou quando finalmente chegaram a sala.

Joohyun observou o local. Estava decorado com móveis de mogno escuro e havia um brilhante lustre iluminando. Tapetes e almofadas decoram o ambiente. Estava tão chique.

— Bem-vinda! – Outra garota puxou uma cadeira e acomoda Joohyun numa mesa.

— S-seulgi deixa que eu atendo ela! – Outra menina falou com a voz trêmula. Joohyun estava tão ocupada contemplando o local que quando seus olhos se encontraram com a dona da voz pensou que iria ter um ataque cardíaco.

A garota da chuva!

Novamente o acaso fez elas se encontrarem. Joohyun travou e seu rosto corou violentamente. Ela abriu a boca, mas nada saiu.

— B-bem-vinda! – O rosto da menina estava tingindo em vermelho carmesim. – Meu nome S-seung W-wan. – A garota estendeu sua trêmula mão direita.

— J-joohyun. – Ela segura a mão de Seungwan e aperta. – Bae Joohyun.

As outras quatro meninas assistem a cena com interesse.

— O que você deseja? – Seungwan lentamente recupera o controle de sua voz, mas suas orelhas ainda queimam de vergonha. – Ela entrega um cardápio.

Joohyun fita o cardápio de modo nervoso sem nenhuma condição de escolher algo.

— Quero que escolha algo por mim. – Joohyun pondera. – Escolha da casa. – Ela replica.

— Como desejar! Irei escolher e já lhe trago imediatamente.

Seungwan se afasta rapidamente e vai até o balcão no fundo da sala.

Seu nome é Seungwan, finalmente soube seu nome.

Joohyun respira fundo, seu rosto ainda queimava. Como pode ficar com vergonha de uma mera colegial? Ela fita Seungwan que parece ocupada no balcão.

— Aqui está. – Seungwan retorna com uma bandeja grande. – Muffin e capuccino de chocolate branco.

— Obrigado. – Joohyun fita a garota. – Quanto será? – Ela se inclina para pegar a carteira.

— N-não é nada. – Seungwan fala um pouco alto demais. – É por minha conta.

— Obrigado novamente. – Ela responde incerta.

Joohyun come silenciosamente enquanto espia Seungwan que quando não está atendendo os outros clientes, fica encostada no balcão improvisado. Ela come o mais lentamente possível. Não queria sair dali, queria falar com a garota da chuva, mas não sabia o que. A noite já havia caído e a maioria das pessoas que visitaram o estande já estavam indo embora. A escola iria fechar, elas precisavam recolher as coisas.

Ela se levanta e vai até Seungwan. Já sentia seu rosto voltar a queimar violentamente.

— Hey... – Ela pondera quando chega até a garota que estava ocupada no balcão.

— Olha Seungwan, já está tarde, você pode ir para casa, nós cuidamos de tudo aqui. – Seulgi fala rapidamente. Ela entrega a mochila a menina. Seungwan parece incerta. – Pode ir unnie. – Sooyoung dá uma piscada.

— Eu vou sair agora, você poderia me esperar para sairmos juntas? – A garota da chuva fita Joohyun timidamente.

— Claro. – Joohyun.

Após Seungwan tirar o avental que estava usando e pegar sua mochila. Elas saem da escola.

— Você está bem? – Joohyun pergunta aflita, a garota parecia estar com muito frio.

— Estou sim. – Ela sorri tranquilizando a outra.Está tão frio agora. A respiração se torna em uma pequena névoa.

Elas andam por alguns minutos e resolvem param em uma praça, bem perto da avenida. O local estava todo decorado com pisca-pisca e enfeites natalinos. É quase natal.

— Eu quero agradecer pelo café e o muffin. – Joohyun iniciou incerta.

— Não precisa! – Seungwan exclamou sorridente. – É o mínimo depois de você ter me salvado aquele dia.

– Aquele dia? – Joohyun parecia confusa.

Seungwan vasculha a bolsa e puxa o um pequeno guarda-chuva. Ela estende até as mãos da outra.

— Você me entregouesse guarda-chuva em um dia chuvoso… – Seungwan sorriu novamente. – Mas depois daquele dia eu nunca mais te vi na rua…

— Você carregou o guarda-chuva todos os dias? – Joohyun parecia perplexa.

— Naquele dia você me salvou. E esse guarda-chuva me salvou outras vezes. – Seungwan sorri enquanto fala.

Joohyun segura o pequeno guarda-chuva preto.

— Você foi tão gentil, eu estava doente alguns dias antes e não poderia me molhar se não-

— Iria ficar doente novamente. – Ela completa.

— Como sabe?

Joohyun sente seu coração bater tão rápido. Ela fita Seungwan por alguns segundos e segura as mãos da outra devolvendo o guarda-chuva.

— Ele é seu agora.

— Mas.. – A garota da chuva tenta protestar.

Joohyun olha para o céu. Flocos de neve flutuam no ar e gentilmente pousam nelas.

— Essa é a primeira neve... – Seungwan a fita.

— Você sabe o que quer dizer, não é?

— Eu sei… – Seungwan sorri e abaixa a cabeça enquanto cora.

2 de Mayo de 2020 a las 23:19 0 Reporte Insertar Seguir historia
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Fin

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