Tempo: Em algum lugar no futuro...
Era quase meia-noite, quando Jacob chegara ao prédio que morava há alguns meses. Ele estava totalmente exausto depois de um dia longo de trabalho, só pensava em tomar um bom banho quente e dormir pelas próximas oito horas sem qualquer perturbação.
Pegou, em um dos bolsos da calça, as chaves de seu apartamento e ao destrancar a porta sentiu uma brisa fria bater contra o seu rosto. Acendendo as luzes rapidamente e para sua mais espantosa surpresa notou que uma das janelas estava aberta. “Droga, alguém entrou aqui! Só espero que não tenha levado nada de valor”, praguejou mentalmente. Jake lembrava-se muito bem que antes de sair pela manhã, havia trancado tudo. Caminhou lentamente por cada cômodo buscando pelo invasor, porém o local estava vazio.
Então escutou um estrondo vir da rua, pensou que, talvez, fosse o "ladrão" fugindo da cena do crime. Colocou a cabeça para fora da janela e analisou a movimentação da rua por instante. Aparentemente tudo estava tranquilo: Algumas pessoas caminhavam pelas calçadas e outras sorriam e conversavam entre si passeando pelo lugar. Por fim, concluiu que o barulho poderia ter sido causado por vários gatos que tinha em volta de uma lixeira caída.
Contudo, as coisas continuava estranhas demais. Dentro de seu apartamento, nada, absolutamente, nada estava fora do lugar, exceto por alguns papéis espalhados pelo piso, derrubados pelo o chicotear das cortinas, que se balançavam com a ventania que adentrava pela janela que havia sido aberta.
Jake respirou fundo.
Juntou, do chão, as folhas de um projeto que ele havia trabalhado por semanas, porém quando abriu a gaveta de sua escrivaninha para guardá-las, percebeu que havia um envelope amarelo, do qual não se recordava estar ali antes, com um escrito "Leia". Sentou-se na beirada de sua cama e começou a ler:
"Comparações são facilmente feitas, uma vez que você já provou o sabor da perfeição. Foi como pegar uma maçã de uma árvore. Eu escolhi a mais madura e ainda guardo a semente.
Você disse "siga em frente", mas para onde eu iria? Acho que é melhor me contentar com uma segunda opção.
Você foi como um verão indiano no meio do inverno, foi como um doce com uma surpresa no meio. Como eu posso ficar melhor, uma vez que já tive do melhor?
Quando ele beijou os meus lábios, era o seu beijo que eu desejava. Quando ele me levou pra cama, eu fiquei com nojo de mim mesma. O que você faria se você fosse aquele com quem eu estive a noite passada? Eu queria falar isso tudo isso olhando em seus olhos agora, mas depois de tudo que aconteceu...
Você foi o melhor! E, sim, eu me arrependo. Como eu pude permitir a mim mesma, deixar você ir? Agora a lição está aprendida. Eu toquei no fogo e fui queimada, acho que você deveria saber... que quando estou com ele, eu sempre estou pensando em você.
Então, você não vai vir derrubar minha porta e me levar embora? Sem mais erros! Porque é do seu lado que eu gostaria de ficar...
Te esperando ansiosamente,
Rosalie."
O papel já estava enrugado em algumas partes, mediante a algumas lágrimas que Black deixara escapar. Lamentou-se como tudo havia acabado daquela maneira.
E ao deitar se deixou afogar nas próprias lembranças.
Tudo agora parecia pertencer ao passado distante. Adormeceu, por fim, inebriado em suas próprias recordações e arrependimentos.
Gracias por leer!
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