bunniee vkooker

Depois de um relacionamento frustrado, Jungkook só queria se afundar em filmes românticos e potes de sorvete, afinal nem mesmo a divindade atendeu o seu pedido de ter um príncipe encantado para chamar de seu. No entanto, seus dois amigos Hoseok e Jimin estão dispostos a lhe tirar da fossa, nem que precisem contratar uma cartomante para trazer o namorado dos seus sonhos até a sua vida.


Fanfiction Bandas/Cantantes Todo público.

#yaoi #vkook #misticismo #comédia #colegial #taekook #gay
3
4.1mil VISITAS
Completado
tiempo de lectura
AA Compartir

Um baralho e uma mãe brilhante

Em quase todas as civilizações as pessoas costumam comemorar a data de nascimento de alguém, sendo a mais comum delas o famoso presente de aniversário, algo do interesse de quem está completando mais um ano de vida como forma de comemorar tal feito.

No entanto, nem todos possuem o privilégio de ganhar aquilo que estão querendo. Jungkook tinha pedido um namorado de presente no seu aniversário do ano passado na hora de apagar as velinhas e até hoje está solteiro.

Agora que está completando vinte e dois anos, seus amigos decidiram lhe dar algo realmente memorável, muito maior que uma mera festinha com um bolo comprado pronto na padaria da esquina: uma consulta com uma cartomante, afinal quem nunca sonhou?

Neste exato momento, Jungkook está caminhando até o consultório da adivinha, que na verdade é uma tendinha caindo aos pedaços, coberta por um pano todo sujo e com um cheiro de incenso que lhe fez espirrar mais vezes do que conseguiu contar.

Como ele foi parar no meio do mato acompanhado de dois marmanjos lhe arrastando até a entrada do lugar nada convidativo como um boi sendo levado para o abate? As lembranças ainda se passavam na mente de Jungkook, como naqueles filmes onde a pessoa começa a ver toda a sua vida antes de morrer, pois o risco de pegar tétano nos pregos enferrujados que sustentam a madeira da tenda é enorme!

— Já se passaram dois anos, você precisa superar Namjoon. — Hoseok tentava pela milésima vez falar para Jungkook que a vida não se resume a assistir filmes tristes com um pote de sorvete na mão, mas o amigo ouvia? É claro que não!

Toda vez que ambos se cruzam no corredor, ele é obrigado a ver Namjoon com Kim Seokjin, a sua nova foda fixa. O novo peguete do seu ex tem a voz suave e angelical que poderia dar a primeira impressão de pureza ou inocência, mas Jungkook sabe que o cara não é mais virgem há muito tempo, bastou chegar mais cedo do dormitório para pegar os dois tendo um envolvimento íntimo demais para amigos.

Ele tinha sido tão ingênuo ao acreditar nas mentiras do seu tão queridinho Jin sobre todas as suas saídas para o futebol, sendo que o ex amigo nem gostava de esportes. Pensando assim, como foi tão burro ao ponto de não desconfiar de uma coisa dessas?

Hoseok foi o primeiro a lhe defender, armando o maior barraco bem em frente ao campus. Ele sempre foi o esquentadinho do grupo, por isso demonstrou que não levaria aquele desaforo para casa, confrontou Namjoon sem o menor medo de apanhar daquele poste humano de quase dois metros de altura. A sua coragem conquistou o coração de Yoongi, este que até então era apenas um estudante de música tímido e retraído que teve a sua primeira diversão depois de meses ao assistir aquele escândalo.

Jimin filmou toda a confusão com o seu celular. Ele guardou o momento em uma pasta com mais uma centena de brigas no campus, havia escolhido o curso certo ao entrar para jornalismo, afinal a sua especialidade é cobrir todas as polêmicas dos arredores, muitas vezes tendo até as informações em primeira mão!

— É fácil para você falar, Yoongi e Jimin não te traíram com um dos seus amigos. — Jungkook virou a cara, contrariado com a acusação a sua pessoa. Para sua infelicidade, os três moram em uma república a algumas quadras da universidade, ou seja, todos os dias tem que ouvir os amigos falando para seguir em frente mesmo estudando na mesma faculdade do agora ex namorado?

— Você está sendo invejoso, o nome disso é dor de cotovelo. — Jimin, como a perfeita naja que é, fez questão de alfinetar o amigo.

— É claro que eu tenho inveja! Vocês acham que eu queria estar aqui chorando que nem uma garotinha? Era para eu estar comemorando meu aniversário de dois anos com Namjoon!

Jimin ao ver Jungkook chorando se manteve quieto, mesmo tendo plena noção que o amigo estava se comportando igual a uma garota de treze anos que teve o seu coração partido pela primeira vez e agora não conseguia ver mais sentido na vida.

O seu nome deveria ser Jeon Dramático Jungkook.

— O Yoongi teve uma ideia fantástica para te tirar da fossa, não se preocupe.

— E o que é? — Jungkook parou de chorar na hora, prestando total atenção em Jungkook.

— Se eu falasse você não acreditaria em mim.

Os dois amigos mantiveram o suspense até chegarem no carro de Jimin, o que eles disseram a seguir foi “ Estamos indo em um passeio na floresta que vai mudar a sua vida”, mas o que Jungkook entendeu foi “ Você está sendo sequestrado, vamos te matar e esconder o seu corpo no mato.”

Antes de entrar na sala onde a dita cartomante estaria lhe esperando, ele imaginava um buraco vazio com um mesa cheia de instrumentos de tortura, respirou aliviado em encontrar somente o local decorado com um monte de velas vermelhas, bem como cortinas grossas do mesmo tom, além de uma mesa de madeira gasta e a mulher lhe olhando com um sorriso no rosto.

— Seja bem vindo, meu jovem.

— Quem é você? — Jungkook perguntou desconfiado.

— Sou a cigana Esmeralda. Seus amigos me contrataram para fazer uma leitura.

— Que belo presente de aniversário!

Jungkook fuzilou os dois parados na porta com vontade de matá-los e jogar os corpos de ambos no rio. Por que lhe fizeram perder tempo nesse lugar fedorento com uma charlatã que só quer tirar dinheiro dos outros?

A mulher, já na casa dos seus cinquenta anos, não deixou o seu belo sorriso de lado nem por um segundo, como uma feiticeira tentando hipnotizar uma vítima para arrancar a sua vida, ou no caso de Jungkook, o dinheiro dos seus amigos em futuros trabalhos.

— Então, qual é a sua? Amarração em sete dias? Traz a pessoa amada em quatro na base da porrada ou o quê?

— Isso não existe, meu filho. Eu só revelo o que te prende ao passado e o que o futuro te reserva, mas quem faz as suas escolhas é você, nisso eu não posso interferir.

— E eu tenho a escolha de ir embora agora?

— É claro, mas a consulta já está paga, vai querer desperdiçar essa chance?

Jungkook pensou durante alguns segundos para chegar a conclusão de que não tinha nada a perder, afinal não gastaria um centavo do seu dinheiro e é claro que desejar novamente um namorado de aniversário não adiantaria.

— Só vou ficar porque se eu voltar para casa vai bater aquela saudade e eu já enjoei de sorvete.

— Olha essa carinha, alguém está te fazendo sofrer, não é?

— Eu sei que o Jimin é fofoqueiro e te contou sobre Namjoon, não precisa de todo esse suspense.

— Você é sempre tão direto assim?

— Na verdade eu não tenho paciência para conversar sobre as coisas que você deve ter visto no meu facebook, vamos direto ao ponto: você consegue fazer milagres?

A mulher finalmente fechou aquele sorriso irritante e pela primeira lhe encarou com curiosidade, como se estivesse confusa em relação a sua pergunta.

— De que tipo de milagre estamos falando?

— Qualquer coisa que possa me desencalhar, eu quero muito um namorado e você é a única que pode me ajudar! — Jungkook não queria parecer tão desesperado, mas agora não tem mais jeito.

Ele é do tipo romântico incurável, um grande fã de filmes melosos onde o protagonista termina junto com o seu grande amor e ambos vivem felizes para sempre. Somente depois de seus dezoito que se deu conta de que o príncipe encantado nunca bateria em sua porta, por isso foi atrás de alguém para se apaixonar, conheceu Namjoon e agora voltou para a estaca zero. Por que não pode ter o seu final feliz?

— Tudo bem, eu tenho algo que pode te ajudar.

Ela se levantou da cadeira para pegar alguns materiais dentro do pequeno armário com a madeira em estado de decomposição, com os típicos roídos de cupins famintos, retornando alguns segundos depois com um saco de pó preto, uma xícara branca, uma pequena garrafa com água e um pires de mesa. A mulher derramou um pouco da água na xícara, acrescentando o pó preto logo em seguida.

— Que tipo de veneno é esse?

— É só café, meu jovem.

Jungkook olhou para o líquido escuro e se perguntou quais motivos uma velha senhora teria para lhe matar, ele era um universitário que vivia às custas dos pais, não tinha nada valioso para oferecer de qualquer forma, a não ser o seu corpo para servir de oferenda em algum ritual de magia negra.

Ele entornou tudo de uma vez, sem parar para respirar e se arrependeu logo em seguida devido ao gosto amargo deixado em sua boca. A moça tomou a xícara de suas mãos e a colocou de cabeça para baixo sobre o pires, o restante do pó no recipiente havia se deslocado para a direita, bem próximo da asa.

— Olha só, parece que temos alguém desapegado do passado aqui!

Jungkook sentiu vontade de dar uma gargalhada, logo ele, o ex namorado que chorava pelo término e queria voltar é desapegado ao passado? Só se for uma piada, né?

A cartomante se levantou mais uma vez e dessa vez voltou com um baralho de cartas guardado em uma pequena caixinha. Ela misturou as cartas ainda viradas para baixo, colocou quadros delas enfileiradas na horizontal e foi revelando uma a uma.

— Eu vejo que o futuro vai lhe dar uma chance de recomeçar com outra pessoa, um garoto de cabelos castanhos, sorriso quadrado e com roupas largas em tons pastéis.

Não dava mais para segurar o riso, ele explodiu em risadas, jogando a cabeça para trás para enfatizar ainda mais o seu deboche. Pouco se importou com os gritos da mulher lhe expulsando do seu santuário ao alegar que um palhaço como ele não merecia mais suas leituras.

Aquela velha maluca achava que o seu futuro poderia ser lido em uma borra de café e que simples cartas poderiam prever quem era o homem dos seus sonhos? Essa foi a coisa mais ridícula que já viu alguém fazendo, ela deveria estar muito desesperada por dinheiro para ter inventado todos os detalhes do suposto homem que iria conhecer. A máfia das cartomantes não tem mais limites, como se não bastassem as cartas agora inventaram essa artimanha do café, é muita imaginação!

Uma fatídica e cansativa semana depois, com direito a provas de todas as disciplinas que havia se inscrito naquele semestre, Jungkook estava um caco. Qualquer um que passasse ao seu lado notaria as olheiras de quem virou a madrugada estudando, vantagens da depravada e infeliz vida de universitário.

Exceto é claro por Hoseok e Jimin.

Os dois resolveram lhe punir por ter feito piada com as leituras da cartomante com uma saída do seu covil, ou melhor, dormitório, para irem até a lanchonete dentro do campus almoçar algo que não fosse comida congelada ou miojo.

E mais uma vez Jungkook está sendo arrastado pelos corredores, fazendo cosplay de zumbi com o seu andar lento e arrastado.

— Melhore essa cara de morte, garoto! Tem um boy lindo te olhando ali atrás. — Jimin sussurrou no seu ouvido, tudo que ele disse depois foi perdido em sua mente quando bateu os olhos no dito cujo.

Os cabelos castanhos, as roupas largas em tons de azul bebê e aquele sorriso quadrado que a velha tinha mencionado, era ele!

— Acho que a cartomante estava certa.

— O quê? — Hoseok perguntou sem entender nada.

Jungkook não se deu o trabalho de responder, saiu andando em direção ao garoto que já estava pesando a sua própria comida do self-service, mas como um perfeito desastrado, não conseguiu manter o equilíbrio e tropeçou em seus próprios pés, derrubando o seu prato cheio de macarrão com molho vermelho no seu até então paquera, porque depois disso ele duvidava muito que teria uma chance com aquele cara.

"Porque é exatamente assim que se conquista alguém, sujando as roupas do seu crush com uma mancha vermelha que não vai sair com uma simples lavagem de sabão em pó. Você está de parabéns Jungkook, conseguiu estragar tudo!" Ele se amaldiçoou mentalmente por ter acabado com todas as chances de impressionar o garoto.

— Mil perdões, eu às vezes pareço uma criança que não sabe ficar em pé. Meio patético para alguém com vinte e três anos na cara, não? — Com vontade de se tornar um avestruz para esconder a sua cabeça na terra, Jungkook tomou coragem para se desculpar por ter arruinado aquele moletom tão fofo.

— Pelo contrário, eu te achei adorável. Não se preocupe com o moletom, é só deixar de molho que deve sair. — Jungkook quase teve um ataque cardíaco quando o outro retirou o tecido manchado para não sujar a camisa por baixo e sem querer revelou uma parte do seu abdômen.

Talvez ele ainda tivesse alguma chance afinal de contas.

— Eu vou lavar. — Já que havia causado o problema, nada mais justo do que ter um pouco de vergonha e resolver tudo por conta própria.

— Tem certeza? — Será que Jungkook estava sonhando acordado ou o garoto parecia nervoso ao falar consigo? De qualquer forma, poderia se beneficiar disso para encontrá-lo mais vezes.

Ele deu uma breve olhada para onde seus amigos estavam, mas não os achou em lugar algum dentro da loja. Os dois idiotas tiveram a brilhante ideia de se esconderem atrás de um arbusto para espionar, mas Hoseok acabou se esquecendo de tampar a parte de cima da sua cabeça avantajada.

— Claro, só vou precisar do seu telefone para ligar quando o moletom estiver lavado.

O universo parecia estar conspirando ao seu favor quando o garoto simplesmente anotou o seu número em um pedaço de papel, ou talvez alguma entidade só estivesse com pena de si e sua triste condição amorosa.

É claro que as duas gazelas felizes, ou melhor, seus amigos, estavam mais animados que o próprio Jungkook com o recém criado relacionamento com o garoto, que mais tarde descobriu se chamar Taehyung. Ninguém acreditaria se contasse que conheceu o amor da sua vida em uma lanchonete universitária usando a técnica infalível de quase cair em cima dele, nem ele próprio conseguia acreditar, a ficha demorou a cair.

O que era para ser uma simples saída para devolver o moletom do garoto havia se tornado uma extensa conversa sobre a paixão em comum que ambos nutrem por Shakespeare, até Taehyung lhe tascar um beijo que mexeu com todas as suas estruturas e o pedir em namoro uma semana depois. Um pouco precipitado, talvez? Ou ele era realmente impulsivo ou estava com medo de que Jungkook acabasse perdendo o interesse nele.

O que aprendeu com tudo isso? Basta tropeçar em seus próprios pés e cair próximo de alguém que a pessoa se apaixona instantaneamente. Se soubesse, teria feito isso antes de conhecer aquele inútil do seu ex!

Ele nunca pensou que precisaria passar novamente pelo apavorante momento de ter que conhecer os pais do seu namorado, pois digamos assim, Jungkook não costuma ser o garoto prodígio que qualquer mãe espera entregar o filho, nunca foi um aluno exemplar ou teve um emprego fixo, todos os seus atributos se resumem na sua boa aparência.

Não foi exatamente sua escolha estar na mesa de jantar da casa dos Kim, mas quando Taehyung insistiu que a sua mãe queria muito o conhecer, ele acabou cedendo ao jeito manhoso que o namorado usou para lhe persuadir, um golpe baixíssimo!

Jungkook pensou estar enxergando mal ao confundir a senhora Kim com a cartomante velha. Ambas possuem o mesmo cabelo grisalho e ensebado, as mesmas rugas no canto dos olhos e até o mesmo sorriso, e se as duas forem na verdade uma pessoa só?

— Não precisa me olhar como se eu fosse um fantasma, eu sou velha, mas nem tanto!

— Você por acaso trabalha como…

— Sim, era eu a cartomante que te consultou. Sente-se, prometo que vou explicar tudo.

Ele sentiu pena de Taehyung, esse que parecia ainda mais confuso pela conversa um tanto quanto peculiar entre o namorado e a sua mãe, como se ambos estivessem falando em outro idioma.

— Taehyung sempre teve uma quedinha, ou melhor, um precipício por você. Desde que te viu pela primeira vez, eu tenho que ouvir todos os dias sobre o quanto o garoto de História da Literatura é lindo e os devaneios loucos dele. Como uma mãe preocupada, eu me vesti de cigana e entreguei um papel com o meu número para os seus amigos, dizendo que eu resolveria todos os seus problemas amorosos.

— E como você soube que eles são meus amigos? — Ao contrário do que qualquer outra pessoa em plenas faculdades mentais faria, Jungkook não se sentiu amedrontado pela mãe stalker do seu namorado.

— O meu filho fala direto sobre você, incluindo as suas amizades. Sabia que ele ficou morrendo de ciúmes daquele Jimin antes de descobrir do relacionamento dele com Hoseok e Yoongi?

O Kim mais novo escondeu o rosto entre as mãos, totalmente envergonhado por saber que a sua mãe mais uma vez havia interferido na sua vida amorosa. Da primeira vez ela tinha falado diretamente com o carinha que ele estivera interessado no ensino médio, mas como a sua tática apenas repeliu o garoto, agora resolveu lhe humilhar ainda mais contando todo o seu plano tão secreto que nem o seu próprio filho sabia.

— Eu queria ter uma mãe divertida como a senhora, a minha jamais teria a criatividade de se fantasiar de cigana para forjar uma consulta e me juntar com alguém. Onde estão o seu arco e as suas flechas?

— Como assim? — A mulher perguntou confusa.

— A senhora não é uma mãe cupido? Deveria cobrar para unir futuros casais, imagina só ter a sua própria casal com o letreiro “Esmeralda, a conselheira amorosa?”

— Até que não é uma má ideia.

— Claro que é, você foi a santa dos milagres que conseguiu me desencalhar, finalmente a divindade ouviu o meu pedido de aniversário!

Taehyung suspirou aliviado pelo namorado ter levado tudo na brincadeira ao final da história, nada de escândalos, vasos quebrados ou um possível término de relacionamento como a sua imaginação fértil havia criado.

— Eu não poderia ter um futuro genro melhor.

— Ser precoce é de família então?

A sala foi preenchida por risadas que perduraram por alguns minutos com direito até a lágrimas de felicidade e jogadas de cabeça para trás.

Jungkook finalmente percebeu o motivo do seu relacionamento com Namjoon não ter dado certo. Ele estava tão desesperado em ter alguém para chamar de seu que nem notou o quanto era impedido de fazer as suas brincadeiras ou se expressar do seu próprio jeito com medo do que o outro ia pensar. Taehyung lhe fez perceber que não há nada de errado consigo, é só uma questão de tempo até esbarrar com alguém que te entenda por completo.

O amor simplesmente acontece, seja em uma viagem, uma balada ou em uma lanchonete podre, nunca se sabe quando você vai esbarrar na pessoa certa. Mas é claro que um empurrãozinho vindo de uma cartomante às vezes pode te ajudar na sua procura.

18 de Febrero de 2020 a las 22:19 0 Reporte Insertar Seguir historia
1
Fin

Conoce al autor

vkooker Escritora nas horas vagas, amante de BTS e literatura LGBT+ 🌈❤️

Comenta algo

Publica!
No hay comentarios aún. ¡Conviértete en el primero en decir algo!
~