Chanyeol olhou para a incubadora no final da segunda fileira rezando para que estivesse admirando a criança certa. Claro que era, Hyuna não lhe daria o desprazer de lhe gerar uma criança feia. Seu filho era a bolota mais bonita de toda a coreia, ainda que a mãe não valesse um pão assado. Sorriu, bobo por finalmente conseguir avaliar as orelhas. Era realmente seu menino, seu garotinho com orelhas de abano. Suspirou antes de se voltar para o final do corredor, onde a mulher que mais odiava estava, sentada em uma velha cadeira de rodas. Olhou uma última vez para o bebê dorminhoco antes de ir naquela maldita direção.
── Por que não morreu no parto? Teria me livrado de muitos problemas ── rosnou. Fungou de leve, o cheiro repugnante daquela ômega lhe causava os piores enjoos. Depois daquele dia infernal, onde encheu a cara como se não houvesse amanhã, fazendo questão de dormir com a pior mulher de Seoul, Chanyeol prometeu que nunca mais ingeriria uma gota de álcool. Limpou o nariz com a costa da mão esquerda, sorrindo irônico pela tossida fingida do ser asqueroso a sua frente. De repente, temeu que a vida precária de Hyuna viesse a afetar a saúde do seu bebê.
── Vai se foder Park.
── Depois de você, Kim.
Rosnaram. Ainda que tivesse educação, e nunca fosse machucar nenhum dos ômegas daquele hospital, nunca sentiu tamanha inclinação para enforcar uma pessoa como teve naquele momento. Imaginou como seus dedos largos cobririam a pele pálida daquele pescoço rodeado por um cordão de quinta categoria. E mais uma vez, em menos de cinco minutos, o ódio dominou suas veias. Além de lhe exigir dinheiro como uma fanática, a desgraçada, em nenhum momento dos nove meses, investiu em cuidar da gestação.
── Agora que a criança já nasceu, você pode transferir o resto do dinheiro para a minha conta. ── tossiu. ── Já assinei aquelas merdas de papéis.
── Porra, eu devo te pagar um jantar por fazer a sua obrigação? ── bateu palmas, raivoso como nunca. Chanyeol era conhecido como um Alfa “calmo” até de mais. ── Você fodeu com tudo Hyuna. Se o Kyunsoo não tivesse nascido saudável, você seria uma mulher morta agora. Eu teria o prazer de destroçar cada partizinha insignificante do seu corpo podre e você sabe muito bem como eu sou apto para isso. Então, sua vadia, não teste a porra da minha paciência. Some, tem sorte que o meu pai é gentil o bastante, porque eu não sou. Conhece o meu modo de resolver as coisas.
Bem a sua frente, Kim arrumou desajeitadamente o cabelo, cobrindo o pescoço as pressas. Uma risadinha surgiu atrás dos dois, o mais velho dos Park’s sabia o quanto seu filho poderia ser obscuro, mas não imaginava que chegasse a tanto. De repente sentiu um sentimento incomum surgir abaixo do estômago, seria satisfação? Chanyeol, que nem ao menos percebeu o quanto se aproximou da mulher, limpou a garganta e se afastou a passos apressados, queria voltar o mais rápido o possível para perto do seu filho. Criar um laço quase que impossível, não era um ômega e tão pouco poderia amamentar o seu pequeno filhote, mas faria o possível para ser os dois. Ninguém encostaria em Kyunsoo, nem por cima do seu cadáver.
Gracias por leer!
Podemos mantener a Inkspired gratis al mostrar publicidad a nuestras visitas. Por favor, apóyanos poniendo en “lista blanca” o desactivando tu AdBlocker (bloqueador de publicidad).
Después de hacerlo, por favor recarga el sitio web para continuar utilizando Inkspired normalmente.