david-leonardo1560561337 David Leonardo

Depois de um longo dia de estudos, os dois amigos decidem beber um pouco durante o jantar, porém Bakugou acaba passando dos limites. [BakuDeku]


Fanfiction Bandas/Cantantes No para niños menores de 13.

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Os dois amigos voltavam de metrô para casa depois de mais um dia de aulas, estas que estavam cada vez mais puxadas e hoje não foi exceção, já que passaram o dia tendo que ler textos chatos e enfadonhos.

Entre os dois jovens, Midoriya estava menos cansado, pois sempre fora uma pessoa estudiosa e esforçada, já Bakugou estava quase morrendo; o rapaz nunca imaginou que a vida de universitário era tão pesada assim.

“Por que deixei você me convencer a ingressar na universidade?” resmungou o loiro.

“Eu só sugeri, você aceitou porque quis” retrucou. “Hoje é sexta-feira, amanhã não temos aula. Deixa de ser dramático” acrescentou.

Ver o jovem de olhos verdes respondendo assim o fez sentir vontade de esmurra-lo ao mesmo tempo em que só queria abraça-lo bem forte.

“Adoro quando você me responde assim” disse próximo ao ouvido do amigo.

Midoriya no mesmo instante sentiu um arrepio por todo o corpo e seu rosto ficou corado. Vendo aquela situação, Bakugou riu escandalosamente no metrô, fazendo com que todos naquele espaço público olhassem para eles.

“Kacchan, não precisa rir assim, está incomodando todos aqui” falou baixinho, mas o loiro não deu ouvidos e continuou rindo.

Assim que chegaram ao apartamento, o Bakugou praticamente correu para o banheiro na intenção para tomar um banho, já o jovem de cabelos esverdeados seguiu o caminho até a cozinha para preparar algo para comerem.

Todo o dia era mesma coisa: ele preparava tudo enquanto o outro tomava banho e só voltava na hora que a comida estava pronta.

Vasculhando a geladeira na procura de algo que não fosse apenas enlatado, Izuku acabou percebendo a presença de um vinho que havia comprado para a comemoração de algo que não se lembrava e decidiu que hoje eles iriam beber um pouco antes de dormir.

O Katsuki só voltou do banho quando o amigo já estava pondo tudo na mesa. Ele não estava nem um pingo a fim de ajudar, mas ver Midoriya todo desajeitado tentando levar uma panela quente de sopa de legumes o comoveu, fazendo o mesmo tirar a panela das mãos do outro e colocar na mesa com a maior facilidade.

“Não seja tão desajustado” reclamou.

O rapaz de olhos verdes pensou em falar algo, todavia não valia a pena se estressar a essa hora. Ele só queria paz naquele momento.

Ambos começaram a se servir e a comer sem parar. Midoriya se lembrou do vinho, posteriormente levantando-se e levando o líquido alcoólico até a mesa onde encheu um copo para si e outro para o companheiro de apartamento.

Katsuki não entendeu por que beberiam, porém não falou nada, apenas bebeu todo o copo de uma vez só.

O rapaz nunca soube beber, sempre exagerado em tudo. Se fosse com comida, não mastigava, se fosse com bebidas, virava tudo de uma vez.

“Kacchan, beba com calma” alertou.

“Hm...” deu de ombros.

Logo o loiro já tinha virado uns cinco copos enquanto o outro ainda estava no primeiro. Bakugou já estava com indícios de uma leve alteração, dizendo coisas que normalmente não diria e Izuku apenas assentia toda vez que escutava algo. Não existe coisa pior nesse mundo que discordar de pessoas bêbadas.

A garrafa de vinho já estava quase no fim e, em um impulso, Bakugou pegou a mesma e virou tudo na boca. O rapaz à sua frente tentou impedir, entretanto foi em vão, pois já não havia um rastro sequer de álcool no recipiente e nem de lucidez no loiro.

“Deku, eu amo a sua comida” comentou assim que tirou a garrafa vazia dos lábios. “Você deveria cozinhar só para mim” acrescentou.

No mesmo instante Midoriya ficou corado e pôs suas mãos nas bochechas, sentindo-as quentes.

“Não precisa exagerar.”

“Estou falando sério” gritou. “Por que acha que demoro no banho, hein?”

Antes que o outro pudesse responder, Katsuki acrescentou:

“Porque eu adoro sua comida e não quero atrapalhar em nada.”

Essas palavras chegaram como uma flecha certeira no coração; o jovem de cabelos esverdeado não sabia reagir aos elogios vindos de Kacchan.

“E mais, você cozinhando é muito fofo.”

Uma segunda flecha o atingiu com tudo.

Naquele momento, Midoriya tinha certeza que estava tão vermelho quanto um pimentão, mas antes de dizer alguma coisa bebeu o restante do líquido que ainda restava em seu copo para lhe dar mais coragem.

“Você sabe que fico sem jeito com elogios.”

“Eu sei, eu sei. Conheço você minha vida toda” sorriu. “Aprendi tudo sobre você durante todo esse tempo, não me subestime.”

Automaticamente os dois começaram a rir daquilo tudo, Midoriya por não saber lidar com o que o loiro dizia e o outro porque estava bêbado e sem entender nada daquela situação.

A semana tinha sido puxada e aquela noite estava sendo uma boa distração, a qual eles mereciam.

Toda aquela gargalhada fez com que Kacchan ficasse um pouco enjoado e ele tentou levantar para ir ao banheiro antes que vomitasse ali mesmo, porém estava bêbado demais e não conseguia. Olhou para o amigo com um olhar de quem pedia socorro, que no mesmo instante fez o outro andar até ele e ajuda-lo.

Deku o levou até o banheiro e deixou-o próximo ao sanitário para que ele pudesse vomitar sem fazer muita bagunça.

Na maioria das vezes era essa mesma situação que acontecia: Midoriya cuidando de Bakugou. Entretanto, ele gostava; eram os únicos momentos em que podia tocar no loiro sem receber um olhar assassino em troca.

“Você não devia ter exagerado, Kacchan.”

“Calado, Deku, eu bebo o quanto eu quis...” antes de terminar sua fala, ele virou o rosto para o vaso e se pôs a vomitar.

Midoriya agachou-se ao seu lado e colocou uma das mãos nas costas do amigo, começando a subir e descer em carícias no sentido de ajuda-lo a por tudo para fora, bem como deixar claro que estaria lá até que tudo ficasse bem.

Depois de vomitar quase tudo que havia comido a semana inteira, o jovem fora levado ao chuveiro para tomar outro banho. Izuku, por outro lado, não pôde ajudar dessa vez, pois seu amigo nunca deixaria ser visto pelado. Ele entendia o porquê disso, já que Bakugou detestava estar em uma situação de vulnerabilidade.

Enquanto o loiro tomava seu banho, o outro estava organizando a cama para seu companheiro. Quando terminou, olhou para o criado mudo ao lado da cama e pegou um porta-retratos; era nostálgico ver toda a turma reunida ali, tempos que não iriam mais voltar. Naquela época os dois rapazes viviam em pé de guerra e hoje eram inseparáveis.

O jovem cheio de sardas escutou a porta do banheiro se abrir e automaticamente colocou o porta-retratos de volta no lugar. Quando virou para a saída do quarto, o outro morador daquele apartamento o encarava com um olhar muito profundo.

“Venha se deitar, você precisa descasar” falou um pouco baixo, quase como um sussurro.

“Preciso beber mais um pouco” disse firme.

“Lógico que não.” Em um impulso, Midoriya segurou o braço do companheiro e o puxou até a cama.

Bakugou tentou se livrar das mãos do amigo, porém pego desprevenido não teve forças para tal e fora jogado na cama, mas o jovem era teimoso e tentou se levantar, todavia Izuku não deixou e os dois começaram uma pequena briga sobre a cama.

Eles rolaram, um tentava sair e o outro não deixava. Uma confusão iniciou-se naquele colchão macio. Bakugou gritava que queria sair e Midoriya gritava que não deixaria. Parecia que eles tinham voltado à época do ensino médio em que a todo o momento estavam brigando ou discutindo.

O loiro já tinha um histórico de sempre sair vitorioso nas discussões e brigas; dessa vez ele ganhou novamente ficando por cima de Deku e segurando suas mãos acima da cabeça, impedindo-o de se mexer.

Os dois se encararam por um longo tempo sob a única luz que entrava no quarto, vinda do corredor. Bakugou paralisou um pouco, encantado com aqueles olhos verdes brilhando que não conseguia parar de fitar. Um leque de sensações passou por todo o seu corpo, seu estômago estava em confusão e em um impulso instintivo ele o beijou.

No começo, Midoriya tentou se afastar e recusar aquele beijo, todavia logo já estava imerso nele tanto quanto o outro rapaz. De todas as pessoas que ele já havia beijado, nunca sentira uma boca tão macia quanto aquela. Parecia que estavam em completa harmonia, tal como uma relação entre seres que dependem um do outro para sobreviver e, naquele exato instante, um dependia do outro.

Seus sentimentos eram recíprocos e depois desse beijo eles tiveram a total certeza. Todo aquele medo que ambos sentiram já não existia mais, pois aquele sentimento guardado por anos finalmente teve uma brecha para se mostrar.

O beijo foi rompido e, quando os olhares deles se encontraram, Deku sentiu mais uma vez seu rosto queimar. Parecia que Bakugou adorava deixar o jovem envergonhado.

Com suavidade, Bakugou saiu de cima do outro e deitou-se ao seu lado.

“Fazia tempo que eu queria te beijar” falou baixinho “e, olha, valeu a pena toda essa espera.”

“E por que não beijou antes?”

“Cada coisa no seu tempo, Deku. Mas agora temos todo o tempo para nos beijarmos, certo?” ele girou a cabeça e encarou o jovem, Midoriya fez o mesmo e respondeu:

“Espero realmente que sim.”

Então os dois se abraçaram e dormiram juntos pela primeira vez desde que se conheceram.

29 de Enero de 2020 a las 00:01 0 Reporte Insertar Seguir historia
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Fin

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