rodrigod44 Rodrigo Davi

Todos temos heróis e vilões dentro de nós mesmos. Ályah, o segundo filho de lorde Niegel, traça sua jornada para se tornar um estudioso do Oculto. Porém seus objetivos podem atrapalhar seu irmão herdeiro, Zarphen, que tem planos próprios para se tornar um rei. Mas se tornar inimigo de seu irmão não será uma escolha - involuntária - sábia de se fazer. Ályah terá que abraçar o seu "eu" vilão para ficar de igual para com lorde Zarphen. Mas como fazer isto? "Não sou um vilão, porém, nem tão pouco sou um herói!"


Fantasía Medieval No para niños menores de 13.

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Prólogo

O velho trajava vestes acinzentadas com mangas longas e largas que desciam até a metade de suas pernas. Seus ossos podiam ser vistos sob a pele fina e frágil. Encarava a lua pela sacada de seu quarto nobre, apoiava as mãos na balaustrada roçando os largos dedos magros na estrutura gélida. Respirou fundo, puxando o ar frio pelo nariz. Um falcão de pelugem branca pousou na balaustrada ao lado do velho.

— Está vindo um tempo desagradável por aí, meu amigo — disse ao falcão acariciando-o.

Entrou em seu quarto escuro e silencioso, todo o castelo era silencioso e sombrio.

— Infelizmente tive que despedir todos os servos novamente — sua voz era rouca. — Me cansei deles, sabe? Deixei apenas o escrivão, para que possa contratar mais amanhã.

Abaixou em frente a lareira apagada com lascas de madeira, algumas queimadas e outras já prontas para a chegada do fogo. Seu anel descansava em seu dedo indicador esquerdo, era de prata com uma pequena agulha na parte superior. Espetou o dedo da mão direta nela e esperou o líquido vermelho aparecer e direcionou o dedo para a lareira, o sangue pingando na madeira fria. Calmamente disse:

— Pela Lei da Calma e da Fúria eu Conjuro.

As pequenas gostas de sangue se transformaram em chamas vivas e corrosiva que logo incendiou a lareira tornando o local um pouco mais agradável de se estar. Limpou o dedo em sua própria roupa e andou lentamente para sua cama, onde estava o falcão sobre a cabeceira. Deitou e deixou a mente se apagar, abraçando a escuridão e o calor do fogo.


-)—(-

Quando a luz do Sol tocou gentilmente o quarto, o velho já estava de pé e a lareira apagada com apenas cinzas e um pouco de fumaça.

— Quem eu devo chamar, Lorde Darren? — Perguntou o escrivão.

— Ah, quem temos? — Darren quis saber erguendo o braço para que o falcão pousasse. — Encolha as garras Galiãn.

— Bem — disse o homem ao seu lado —, temos uma lista enorme, Senhor.

— Tinha me esquecido de como isso é chato! Chame todos de volta.

— Sim, Senhor! E chegou esta carta — disse entregando um rolinho de papel —, de Maartah.

O velho parou de andar enquanto lia, seus olhos abaixaram-se um pouco, o escrivão viu uma certa tristeza na expressão do homem.

— Algum problema, Senhor?

— Traga todos os servos de volta — não respondeu rapidamente —, mande prepararem um quarto. Teremos uma visita.

O homem se afastou e Darren continuou caminhando com a companhia de Galiãn, foi até o jardim e com um impulso fez o falcão levantar vôo, dizendo:

— Se ver algo me avise imediatamente.

Não demorou muito para que o castelo tivesse vida novamente, com servos caminhando para todos os lados. Mas com a chegada deles, Darren não pôde negar a falta da paz que tanto queria.

22 de Enero de 2020 a las 21:08 0 Reporte Insertar Seguir historia
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