juanpablo Juan Diskay

Cássio, um advogado bem-sucedido, perdeu um grande amigo, Jânio, em um acidente grave. Jânio era casado com a irmã gêmea da esposa do Cássio. Silmara, a esposa, abstinha a muito tempo de intimidades com seu marido, devido a um problema no seu aparelho reprodutor. Cássio aproximou da cunhada, transformando uma afinidade platônica e desinteressada e uma relação abrasadora e profunda. A história se desenvolveu em umas séries de envolvimentos, incluindo até a filha adolescente do seu amigo, criando um mundo de permissões e entregas ardentes, com uma permissão e autorização surpreendente, cerrando um quarteto amoroso. Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com fatos ou pessoas terá sido mera coincidência. Obra registrada. Plágio é crime.


Erótico Sólo para mayores de 18.

#poliamor
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CAPITULO 1 - Grande perda

Fim de tarde fria na cidade, tempo encoberto com nuvens escuras anunciava que não demoraria a chover. Um grupo de pessoas saiu de uma cerimônia fúnebre, depois de acompanhar o velório e sepultamento de um grande médico, Dr. Jânio, vítima de um grave acidente de carro ao retornar de uma viagem de atendimento voluntário, que fazia duas vezes ao mês no interior , acolhendo famílias cuidadosas. Homem de um coração bom e simples, atende muitas pessoas sem cobrar absolutamente nada, além de distribuir gratuitamente a medicação para quem os pacientes necessitam. Depois de vários dias internado na UTI, não resistiu aos ferimentos. A fatalidade não só atingiu ele, mas abalou emocionalmente familiares e amigos que acompanharam a infausta cerimônia.

— Este com certeza foi para o céu! Comentava um dos presentes.

— Homem de índole puro e se entregava totalmente para ajudar o próximo! Comentava outro.

Sinara, uma viúva, caminhava lentamente abraçada por sua irmã, Silmara, e sua filha única com Jânio, Joyce, completamente arrasada com a perda de seu marido e amigo.

Imperava um silêncio absoluto, e nos pensamentos dos amigos e parentes, questionávamos a injustiça divina de ceifar uma vida tão verdadeira e doadora que era.

— Sinara! Você e a Joyce vão lá para minha casa e irão passar uns dias comigo, até se rirem! Disse Silmara, preocupada com a prostração profunda da consanguínea.

— Já conversei com Cássio, e ele é especial! Completou.

— Não precisa, minha irmã! Já estarei bem! Preciso descansar um pouco! Vou me enganar e depois, a Joyce está comigo! Não se preocupe muito! Disse Sinara, soluçando.

— De forma alguma irei permitir isso! Vamos passar na sua casa e Joyce pegará trocas de roupas, e irei comigo! Depois retornam! Disse, preocupada com a saúde da irmã, visivelmente abatida.

— Tudo bem, Sil! Só não quero incomodar!

— Incômodo algum!

Sinara e Silmara eram irmãs gêmeas. Morenas claras de beleza incomum, e que apesar de terem 38 anos, ainda chamavam a atenção pela beleza física que as duas apresentadasm. Sinara, uma viúva, era um pouco mais magra. Casou com Jânio ainda aos 18 anos, e desde então foram os únicos parceiros. Foi seu primeiro e único homem. Logo no primeiro ano de casamento, ainda estudantes, geraram e tiveram a Joyce. Jânio continuou seus estudos, graduando-se em medicina, e Sinara, que cursava ciências biológicas, não descobriu seus estudos de graduação. Joyce já estava na faculdade, cursando o primeiro ano também medicina, liderando a carreira do pai. Atualmente, tinha uma loja de papelaria e artigos para presentes, próximo à sua casa. Viajava sempre com Jânio nestas incursões voluntárias, e por decisão rara do acaso, desta vez ficou para tratar de alguns assuntos relacionados ao seu empreendimento.

— Vai com Deus, meu amor! Qualquer coisa me liga! Disse estas últimas palavras, em prantos sobre o leito enfermo.

— Pode deixar, minha linda! Fique com Deus! Ouviu dele, estas palavras, que ecoavam em sua memória, gerando muitos “porquês” que ainda estavam sem respostas.

Silmara foi casada com Cássio por quinze anos. Mais namoradeira, conheci vários rapazes antes de casar. Era um pouco mais encorpada, devido aos tratamentos para engravidar. Passava por este tratamento a quase dez anos, depois de dois abortos involuntários. E após os exames, descobriu-se que tinha um pequeno problema no útero, e que se engravidasse, poderia ser uma gestação de alto risco, e que poderia colocar até a própria vida em imponderação, além do bebê. Era dona de casa, sendo que depois que formou no ensino médio, tentei alguns vestibulares, mas não avançou na carreira. Atualmente é secretária do escritório de advocacia do seu marido, que se associa a outros profissionais da área, formando uma grande e respeitada empresa na cidade. No fundo da sua essência, é triste e frustrada por ainda não ter alcançado gerar um bebê, um sonho eterno. Sua irmã ofereceu várias vezes para gerar seu filho, com inseminação artificial. Recusou prontamente, pois ela mesma acredita que um dia irá engravidar.

—Sil! Vamos adotar! Tem tanta criança precisando de um lar! Sugeria Cássio, entendendo a frustração da esposa.

— Não, amor! no final deste tratamento que acredito que estou dando certo! E se não der, vamos conversar sobre isto! Dizia triste e pensativa.

Estava em um procedimento que afetava diretamente seus desejos, deixando seu relacionamento íntimo com Cássio bastante escasso ou quase nulo. Não senti prazer como antes. Na última vez que tentava se relacionar, ela interrompeu, sentindo náuseas do coito. A relação estava um pouco arredia. De personalidade forte, ela se isolava cada vez mais.

Joyce era uma moça linda. Uma morena clara gerada de dois seres de aparência física muito seleta. Teve uma infância abastada, por ser filha única, mas tinha o sangue quente da tia. Não se segurava em troca de namorados quase sempre. Parecia um processo seletivo de experiências íntimas. Era sempre abordada pela indiscrição de suas atitudes, não escondendo o que realmente gostava de se relacionar com vários rapazes. Isto gerou muitos desconfortos e conflitos com seus pais, até que um dia sua mãe a pegou transando com um suposto namorado, bem na sala de sua casa. Desde então, sua mãe traz nas rédeas, com força, olhando especificamente para a vida de Joyce.

— Parece que sossegou! Disse em uma ocasião.

Cássio, marido de Silmara, era o grande amigo do Jânio. Os dois estavam sempre juntos, em quase todas as graças. Se conheceram logo que começou a namorar Silmara. Ele tinha 40 anos e apresentava uma aparência de 30. Muito bonito e simpático, com o corpo esbelto, sempre andava muito bem vestido. Não tinha-no como um galanteador e corriia notícias, sem comprovação, que eventualmente saiu com outras mulheres, pois seria uma desculpa pela falta de desejos de sua esposa. Diziam também que ela foi trabalhar no escritório, para segurar sua euforia com outras funcionárias. Mas era apenas barcos, pois ele sempre foi um homem discreto e muito transparente.

— Não sei se ele sai com outras ou não. Não me importo com os comentários maliciosos. E se faz isto, deve ser com muita desenvoltura, pois passo 24 horas com ele. Está sempre ao meu lado! Comentava Silmara com sua irmã.

Cássio sentiu muito a perda do amigo. Ele acompanhou diariamente o tratamento para a recuperação irreversível do amigo. Tomou todas as providências para que não faltasse absolutamente nada para Jânio e para sua família. Viu algumas pontas de sobrevivência do seu amigo, mas foi por pura fé, pois o estado dele era gravíssimo.

Silmara acolheu sua irmã e sua sobrinha, e foi preparar um chá, para acalmá-las.

— Cássio! Tome a frente das providências dos direitos de Sinara e Joyce! Não deixe falta nada!

— Sim, amor! Já estou trabalhando nisso! Disse, pensativo e preocupado com o futuro delas. Sabia que não teria muito trabalho pois Jânio era uma pessoa extremamente organizada e mantinha suas coisas sempre arranjadas para privilegiar sua família. Era uma quinta feira e ele se programou para olhar este trabalho na segunda.

Começou a chover como previsto, e todos se prepararam para passar a primeira noite sem a existência de Jânio. Os dias seguintes e para sempre seriam assim. Suas vidas começarão a continuar, mesmo com a forte saudade.

E assim, Cássio apresentou em poucos dias o inventário dos bens de Jânio, sendo todo de propriedade de Joyce, com uso e fruto de Sinara em vida. Jânio tinha uma segurança de vida muito boa, e além disso, a segurança do veículo também pagou todas as despesas. Como a conta bancária era conjunta, não foi complicada para Sinara continuar a administrar seus bens.

Passaram alguns dias e a vida começou a apresentar sinais de normalidade, mesmo a Sinara continuando a sofrer muito com a falta de seu marido. Tentei seguir, mas sempre parava um pouco para tirar um fôlego. Os alvitres não fugiram das suas recordações. Sua vida com Jânio foi de momentos felizes e sua passagem nas vidas dos amigos e parentes, foi marcada com muito carinho e dedicação. Continuou com seu negócio, Joyce continuou seus estudos, Silmara e Cássio apoiaram com seus compromissos, mas diariamente em contato com a viúva.

Pelos meses que se seguiram, Cássio passou um pouco de tempo com sua esposa, pois estava em um processo que exigia muito tempo do seu cotidiano. Inclusive, como sempre fazia questão de passar o final de semana com sua esposa, mas nas últimas semanas era raro ficar em casa.

Após algum tempo, Cássio passou um sábado de manhã na casa da cunhada, e foi convidado para um evento, onde Silmara e Joyce já estariam lá. Estava um dia maravilhoso, ensolarado, com uma temperatura amena. Um dia ótimo e se apresentou que seria ainda melhor.

Chegaram ao evento, uma multidão se aglomerava próximo ao Hospital das Clínicas. Havia muitos balões, percebia a presença de muitos médicos e Sinara sentiu no coração da saudade imensa de Jânio, pois ali passou a maior parte de sua vida profissional.

Ela desceu do carro, e caminhou em direção à multidão, todos trouxeram a abrir o caminho para passar, aplaudindo e ovacionando sua presença.

— Ai, meu Deus! O que vocês estão fazendo? O que é que está acontecendo? Disse Sinara, iniciando um choro incontido.

Sua irmã e sua filha, aproximaram-se e lhe deram um grande abraço. Todas choravam como a maioria das pessoas presentes.

— O que está acontecendo, gente? Falem comigo! Suplicava Sinara.

— Atenção pessoal! Silêncio por favor! Atenção! Pediu Cássio, ao microfone, chamando todos.

— Aqui presente, temos uma pessoa muito linda, com o coração do tamanho do mundo, herdeira do grande carinho e dedicação deixadas para nós, pelo nosso grande amigo, Dr. Jânio! Todos aplaudiram evam comemorações.

Sinara se acabou de chorar, mesmo entendendo muito pouco que estava acontecendo.

— Isso é uma pegadinha, não é? Soluçou.

Cássio modificou, abraçando-a puxando para uma grande cortina branca, que encobria uma surpresa para Sinara.

— Minha amiga! todos nós, todos aqui presentes, gostaria de te homenagear e te apresentar, em homenagem também ao Jânio, esta estrutura que construímos para você! Disse Cássio, totalmente emocionado.

Ao retirar o pano, surgiu uma estrutura com características arquitetônicas de um hospital com uma grande placa.

CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS E ODONTOLÓGICAS DR. JÂNIO LUIZ DE FREITAS – HOSPITAL DA FAMÍLIA.

Sinara ficou hipnotizada, completamente estática, e começou a chorar, ao ponto de ser amparada pela irmã e pela filha, senão cairia no chão, sem forças.

— O que você fez, meu Deus! Que coisa mais linda e maravilhosa! Que homenagem linda, gente! Vocês querem acabar comigo! Dizia com a voz engasgada do pranto.

Todos comemoraram e abraçaram Sinara, cumprimentando e agradecendo.

Ela entrou lentamente na estrutura, com alguns detalhes detalhados. Percebeu o grande pôster de Jânio abraçado com ela e Joyce, estampado na parede, com centenas de assinaturas e manifestações de carinho. Sentou novamente e começou a chorar mais do que já estava. Recuperou o fôlego, chamou a irmã.

— Quem fez isso, Sil? Quem fez isso?

— Foi o Cássio que administrou tudo! Vai esclarecer tudo! Eu e Joyce só nos falamos ontem. Faça tudo no mais primoroso segredo! Tudo ideia dele! Disse Silmara.

— Cássio! Que manifestação mais linda! Onde conseguiu tudo isso? Como conseguiu tudo isso? Porque você fez tudo isso? Disse Sinara, segurando o rosto do Cássio com as duas mãos, e logo o abraçando.

— Calma, Sinara! Vou te falar tudo! Mas com calma! Vamos esperar que os ânimos sossegarem. Está um tumulto muito grande de alegria. Estamos todos felizes com você!

E adentraram visitar todos os ambientes, muito bem-acabados e incluídos. Já estavam prontos para os atendimentos.

— Sente aqui! Disse Cássio para Sinara, no hall de entrada daquele novo hospital.

— Atenção, pessoal! Vou passar todas as informações para nossa amiga, Sinara, senão ela vai enfartar de tanta ansiedade!

— Querida amiga, cunhada, filha, irmã, mãe! Este plano foi sonhado, idealizado e projetado pelo nosso amigo Jânio! Próximo a dados do seu falecimento ele me entregou a documentação da doação do Governo Federal desta área, sem ônus, e comentou o que pretendia criar neste espaço. Conversamos por dias e ouvimos cada detalhe como gostaria que este projeto se transformasse. Me apresentou um grupo estrangeiro que iria preparar esse empreendimento. Antes de nos deixar, no leito de recuperação, no último dia, ele me olhou e disse três palavras: Sinara e meu Hospital.

— A primeira entendi que deveria proteger e cuidar com o mesmo carinho que ele cuidaria. Faço isso sem consternar, e não tenho meu dia a dia, a preocupação de que nada acontece com você e nem com a Joyce. Primeiro é que você é uma irmã da mulher da minha vida e depois eu tenho por você uma admiração pessoal muito grande, que é uma pessoa que luta muito para superar as adversidades! As outras duas outras palavras, entendi uma súplica para que seu projeto não morra junto com ele. Ele como médico que era, sabia que partiria. Sabia que iria nos deixar!

— Sem falar para ninguém, procurei seus apoiadores, criei uma comissão de ataque e uma associação com o nome dele, e começamos a trabalhar neste projeto. Contratei um arquiteto e um engenheiro para definirmos a infraestrutura. Conseguimos o contato com seus amigos estrangeiros e eles nos financiaram com todos os equipamentos que implantamos aqui. O Hospital das Clínicas nos ajudou com a construção e vários eventos que foram promovidos para arrecadar os recursos da construção. A escola de medicina nos ofereceu uma parte dos estagiários e residentes para trabalharem voluntariamente neste hospital, com um contrato de 50 anos de demanda. Um grupo de empresários europeus, se comoveram com a história e nos fornecerão todos os recursos de planejamento, como seringas, fraldas, algodão, luvas, máscara, roupagem, uniformes, alimentação e afins. Todos aqui, sem exceção, colaboraram com algum recurso, de alguma forma, para realizar este projeto. Realize este sonho! Uma salvação de palmas instantâneas e gritos de alegria ressoou por quase todo o quarteirão.

— O mais importante de tudo é o objetivo, Sinara! Tudo isso para atender gratuitamente as famílias sem recursos para tratamentos de saúde. Todas as áreas de tratamento, da pediatria até a geriatria estão disponíveis para o atendimento. Os mais complexos serão encaminhadas para os hospitais especializados, também sem custo algum para o paciente!

— Queremos apresentar ao Sr. Carlos Alberto, empresário, que doou três ambulâncias totalmente equipadas! As palmas continuaram, enquanto Sinara abraçava e agradecia o empresário.

— Ficaríamos aqui horas agradecendo a todos que colaboraram! Todos eles serão apresentados a você e você terá esta oportunidade de agradecimento, ao seu modo.

— Queremos apresentar a Dra. Silvana, que será a diretora e a responsável técnica deste projeto. Ela era uma das melhores amigas do Jânio, e uma criatura angelical também, e que nós nem sabíamos, e abraçou junto comigo a idealização e realização deste sonho! Você, Sinara, a partir de agora, é presidente honorária e de honra desta associação, que começa as suas atividades a partir de agora!

Foi uma alegria para todos e as emoções não poderiam ser evitadas. Todos choravam e se abraçavam.

— Senhores, por favor! Por favor! Pediu Sinara.

— Ai, meu Deus! Suspirou fundo.

— Jamais poderei expressar a emoção que estou sentindo agora! Se eu tivesse que escrever, não teria palavras! agradecimento de todo o meu coração por tudo isso, que para mim, representa o legado de um homem do bem, que só fez o bem, com uma disposição caridosa e de entrega jamais vista em nossas vidas! Obrigada, por tudo! Vou agradecer sim, um por um, por cada pingo de suor e dedicação dispensados ​​neste projeto! Amo tudo isso! Vou amar para sempre tudo isto! Dissendo abraça a Dra. Silvana, e depois Silmara e Joyce, que também acabaram de chorar, e as palmas e comemorações foram intermináveis.

No retorno para casa, pairava um silêncio dentro do carro, todos com os pensamentos voltados para o que acabara de acontecer. Deixando Joyce e sua mãe em casa, Sinara chegou até a janela do carro, deu um beijo na irmã e virou para Cássio.

— Quando você tiver um tempo, Cássio, quero conversar com você!

— Vou verificar na minha agenda! Brincou. Claro! Quando quiser!

— Nossa, Cássio! Que coisa linda que você fez para Jânio! Confesso que às vezes me surpreende! Exclamou a esposa.

— Não fiz só para ele, Sil! Fiz também para Sinara e Joyce, fiz para você, fiz para mim e para todos que o amo! E não precisa se surpreender comigo! Você sabe o quanto eu te amo! E você sabe o quanto estamos longe também! Quero você mais na próxima! Pense um pouco em nós! Pois está apartando de nós também! Disse, com uma certa rispidez.

Silmara sabe o quanto está afastada do marido pela luta de se recuperar e poder gerar um filho. Entendeu, com uma certa consternação a mensagem que Cássio acabou de passar. Se sente inerte para responder, pois por mais que faça de tudo, não consegue tirar essa ideia da sua mente. Ela e Cássio relataram brigavam. Sempre recuavam para não gerar conflitos. Mas ainda descobri que Cássio estava se afastando aos poucos, e descobriu que um dos motivos era por causa do projeto do hospital, mas o tratamento dele era diferente e que um dia a distância seria extensa demais para ela se recuperar. Não sente prazer algum por causa do efeito do tratamento. Fazia mais de um ano que eles não fizeram amor. Cássio era um homem ativo e ela sabia que ele estava cheio de desejos. A convivência já tinha um desgaste e evidente que no fundo de sua alma, ele chegaria no limite e com certeza procuraria outra mulher. — Preciso mudar, urgente! Pensou.

—Sil! Estou com um problema na pia da cozinha, e estou receosa de chamar alguém estranho para consertar para mim, porque é só eu e a Joyce aqui, e sabe como é! Tem como pedir ao Cássio para dar uma olhada para mim?

— Claro! Vou avisá-lo!

— Cássio?

— Ei, Sil!

— Sinara está com um problema em uma instalação da casa dela e perguntou se você pode ajudá-la?

— Claro! Vamos lá!

— Vá sozinho, amor! Estou começando a preparar o almoço! Justificado.

— Deixe isso aí! E quando terminar, vamos almoçar fora! Vamos! Convidou Cássio.

Cássio deitado no chão, tentando alcançar uma conexão atrás do bojo da pia, que estava com um vazamento.

— Sinara! Você tem um alicate? Perguntou Cássio, ainda debaixo da pia.

— Sim! Tenho sim!

Naquele domingo estava quente, e Sinara estava usando um short jeans colado no corpo, e uma camisa amarrada na base, expondo a barriga e o umbigo. Estava em casa, então bem à vontade. Cássio já tinha visto assim em outras oportunidades, mas desta vez a instruído com outros olhos, chegando até pedir perdão a Deus pela sua atitude, pois tinha um grande respeito pela cunhada.

Ainda deitado no chão, uma de suas pernas estava dobrada, e quando Sinara trouxe uma ferramenta, agachou próximo a ele, apoiando o braço na perna dobrada, e entregando a ferramenta.

— Eis! É isso mesmo?

— Sim! Respondeu ele, que compareceu diretamente para a região entre as pernas dela, que estava marcado e espremido pelo short, aparecendo discretamente como saliências dos grandes lábios. Abaixando para entregar a ferramenta, expõe os volumes de seus seios, sujeitando a pele que não estava protegida pelo soutien.

Olhou para os olhos do cunhado enquanto olhava para as suas partes. Quando vi o que e onde ele olhou, levou a mão instintivamente nos seios, tampando-os com a camisa. Se declarou discretamente, para que sua irmã não percebesse o que estava acontecendo, deslizou sua mão na sua própria coxa e ficou em pé, sentindo uma sensação diferente, enquanto Cássio acompanhava aquele movimento especificamente.

Sinara viu o flerte de Cássio, e quanto ainda estava deitado, correndo seus olhos rapidamente no corpo do cunhado, enquanto conversava com sua irmã.

— Pronto! Vamos testar! Disse, saindo debaixo da pia e acionando a torneira. — Ótimo! Tudo bem, agora!

— Obrigada, Cunhado! Sempre precisamos chamar alguém de fora para fazer esses pequenos reparos! É bom saber que tem habilidades para isso! Vou roubá-lo sempre que precisar! Disse à irmã.

— Precisando, é só chamar!

—Bom! Já vamos indo! Vamos almoçar fora! Disse Silmara, tentando se despedir da irmã.

— De jeito nenhum! Você irá almoçar comigo hoje! Estou cansada de almoçar fora todo dia, então eu e Joyce resolvemos fazer um almoço bem gostoso hoje. E vocês dois ficam bem quietinhos aí! De tudo que vocês fazem por mim, é o mínimo que posso retribuir!

—Bom! Se quiser assim! Disse Cássio encolhendo o ombro, sob o olhar confuso da esposa.

Passaram o restante do domingo juntos, conversando sobre o acontecimento do dia anterior.

17 de Enero de 2020 a las 21:37 1 Reporte Insertar Seguir historia
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