tantstunts tants tunts

Escalados para trabalharem juntos em uma missão, o Doutor Stephen Strange e o Agente Everett K. Ross descobrem ser uma bela dupla e que talvez isso venha de outras vidas.


Fanfiction Comics Sólo para mayores de 21 (adultos).

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Um.

- Agente Ross, este é o Doutor Stephen Strange. - O Rei T'Challa apresentou o homem alto e com vestes estranhas ao seu amigo. - Ele irá lhe acompanhar na missão, pois presumo que suas habilidades serão de grande ajuda.

O Rei prosseguiu falando, porém no exato momento em que o agente e o doutor se entreolharam uma forte sensação inundou ambos, um sentimento estranho de que já se conheciam. Strange até pode sentir um imenso carinho pelo homem, sem ao menos conhecê-lo.

- Agente Everett K. Ross. - Estendeu sua mão para que o doutor apertasse e ao fazerem tal contato sentiram um choque percorrer seus corpos e ali suas mãos ficaram por algum tempo até o Rei intervir.

- Estou interrompendo algo? - E com isso, soltaram-se um pouco desconcertados com a situação. - Se for alguma de suas visões e se for algo ruim é melhor dizer logo, Doutor.

- Não é isso. Não foi nada. - Stephen piscou algumas vezes para tirar a sensação estranha que estava sentindo perto do Agente. - Vamos logo acabar com isso, pois tenho meus assuntos em Londres.

Estendendo suas mãos e uma delas fazendo movimentos circulares surgiu-se um círculo de fogo que fora aumentando em um portal. Everett arregalou os olhos impressionado com o que estava vendo.

- O Senhor primeiro. – O Doutor fez um gesto com a mão, convidando o Agente a adentrar o enorme círculo.

Ao fazer isso o cenário antes tecnológico do laboratório de Wakanda mudou-se para uma rua movimentada de carros e pedestres em Seul. O loiro observava tudo boquiaberto, e no momento em que o mais alto entrou em seu campo de visão comentou:

- Isso... Foi incrível! – Andou a passos largos para acompanhar o moreno que parecia com estar com bastante pressa.

- Mesmo? – Um sorriso pequeno e um pouco orgulhoso surgiu em seus lábios. – Não é o que as pessoas costumam achar.

- O que as pessoas costumam achar?

- Esquisito. – Deu de ombros.

- Achei o máximo! – Se o Agente continuasse o elogiando daquela maneira o Doutor provavelmente se desmancharia.

•••

A missão custou-lhe quatro dias, mais tempo do que pretendiam, porém, a presença um do outro fora bastante agradável, em meio as pausas sempre conversavam sobre algo aleatório, pois qualquer assunto era agradável para ambos, logo descobriram terem muitos gostos bastante parecidos e chegaram até a compartilhar histórias de vidas e segredos. Sem contar no sentimento estranho que ambos sentiam, a estranha sensação de já se conhecerem. O que tornou esses quatro dias rápido demais e não queriam ter que se despedir, pois já se sentiam grandes amigos de décadas, então decidiram dar adeus com brincadeiras e bebidas.

Strange sentia a barriga doer de tanto rir dos palpites e piadas sem graças do agente Ross, brincavam de "Quem sou eu?" e Strange havia escrito "Madonna" na testa do outro. Haviam bebido um pouco, o que explicava o motivo do riso solto de ambos.

- Você está rindo, mas ainda não descobriu quem você é. - Everett esparramou-se na poltrona, seu braço servia de apoio para sua cabeça não inclinar.

- Estou rindo de seus palpites sem lógica sobre quem você é. - O Doutor sentava em uma poltrona de frente para o companheiro e bebericava de vez em quando seu copo de whisky. - Eu sou bonito?

- Sim, você é. - Ross havia escrito Doutor Strange na testa do outro e quando percebeu que o elogiou mesmo sem este saber, ficou sem jeito e corrigiu-se. - Pelo menos, as pessoas devem achar isso.

- Hum, e eu sou inteligente?

- Sim.

- Eu tenho poderes?

- Sim.

- Eu sou o Batman?

- Ele não tem super poderes, Strange. Tente outro universo.

Ambos gargalharam do palpite e tomaram mais um gole e assim a brincadeira continuou por um bom tempo até acertarem quem eram. Por estarem de frente um para o outro de vez em quando seus olhares intensos se encontravam, porém era desviado toda vez até perderem o medo e finalmente se deixarem perder nos olhos azuis de ambos.

Era incrível a conexão imediata que tiveram. Como conversavam e agiam como se conhecessem desde sempre.

- Ross, eu queria te dizer algo e espero muito que não soe estranho e que você não me entenda mal. - O Doutor limpou a garganta e aprumou-se na poltrona para mostrar a seriedade do assunto, embora estivesse receoso em confessar tais sentimentos, porém se desse errado ele não o teria que ver novamente. - Desde que nos conhecemos senti uma forte conexão com você, uma sensação de que já o conhecia e até mesmo quando apertamos nossas mãos eu me senti... completo. Sinto algo tão forte que eu poderia matar e morrer por você e estranhamente sinto que já fiz isso.

Percebeu que as palavras soaram diferentes quando ditas em voz alta, como se ele estivesse perdidamente apaixonado pelo outro, porém nem ele mesmo entendia o que estava se passando em sua cabeça e em sem coração.

- Eu sinto o mesmo. - O agente endireitou-se na cadeira visivelmente interessado no assunto, bastante feliz por não ter sido o único a sentir tais sensações. - Eu não contei por vergonha do que você acharia, mas quando apertamos nossa mão pela primeira vez eu quis te abraçar forte como um amigo que eu não vejo a muito tempo.

Ambos estavam muito próximos, pois tais revelações eram cochichadas como segredos e precisavam se aproximar para ouvi-las. Novamente seus olhos se encontraram juntamente com a sensação de explosão dentro do estômago. Simultaneamente seus rostos se aproximaram bem devagar e receosos.

- Everett, eu não sou gay.

- Muito menos eu.

E nem mesmo aquelas afirmações os impediram de tocarem seus lábios em um beijo simples, mas que trouxe um turbilhão de sensações ao mesmo tempo e em meio elas a de estarem finalmente preenchidos, completos.

Não pararam o beijo, pois sentiam medo do clima torna-se estranho logo após. Ao invés disso aprofundara-o, explorando toda a cavidade das bocas, conhecendo suas línguas e seus gostos. A intensidade do beijo era tão pesada que os afundaram nas poltronas que unidas uma na outra formou-se uma "cama" improvisada. Sentiam-se quentes e necessitados e não tardou para as roupas do Agente serem removidas pelas mãos ágeis e trêmulas do Doutor, iniciando pela gravata, logo após o blazer, colete e a camisa foram se espalhando pelo chão. As roupas do moreno já eram complicadas para o menor que tentou a todo custo arrancar-lhe sua capa vermelha que parecia estar grudada com cola.

- Ela tem vida própria. Você não conseguirá tirar. - Strange comentou, rindo baixinho, e então puxou a capa que se agarrou ao seu pescoço em protesto. - Para com isso! Deixe de ciúmes bestas ou irei lhe lavar na máquina.

Fora a vez de Ross rir ao presenciar a cena do outro brigando com suas roupas, mas assustou-se quando a capa vermelha saiu e flutuou para fora do recinto. Ao voltar sua atenção ao Doutor viu que este adiantava algumas peças de roupa fora.

- O colar fica.

Avisou, embora a menor coisa que importasse no momento para Ross fosse aquele colar que ele não sabia a funcionalidade e que provavelmente era como a capa, deduziu.

- Iremos mesmo fazer isso? – Stephen perguntou hesitante de como ficaria o clima depois que tudo acabasse.

- Cale a boca. – Com sua destra Ross puxou os cabelos do maior, fazendo-o pender sua cabeça para trás, lhe dando uma visão melhor de seu pescoço, cheirou o local como um lobo faminto prestes a devorar sua presa e só então lhe distribuiu beijos molhados no local. Strange perdeu toda sua noção de lucidez, deixando que o loiro lhe desse atenção com beijos, lambidas e mordidas na região. Não ficando para trás, passeou suas mãos pelas pernas do menor até alcançar sua bunda e apertá-la com as duas mãos cheias de vontade, puxando-o para frente e o empurrando para trás levemente a ponto de o menor rebolar sobre sua perna, esfregando suas ereções. Os gemidos do Agente eram abafados pelo pescoço alheio que tanto dava atenção. Aquilo era tão bom que beirava a insano, sentir o corpo dele contra o seu, seus braços lhe agarrando com possessividade. Seus corações batiam acelerados, ansiosos. Queriam mais de suas mãos, de seus gostos, seus toques.

Sem enrolações, o Doutor agarrou-o pela cintura e o puxou-o para mais perto de si, colando seus corpos, que ao se encontrarem transmitiu um choque em ambos, fazendo-os deitarem novamente à medida que o beijo ganhava o estalar excitante. O moreno abriu e dobrou as pernas fazendo-o se encaixar melhor acima de si, suas duas mãos passearam pela pele macia do loiro, deleitando-se do toque. Ross iniciou movimentos lentos com o quadril que fazia suas ereções se roçarem de uma forma tão gostosa que perderam o foco total, arrancando gemidos e suspiros de ambos.

Estavam a mil e tudo se tornava mais intenso por ser a primeira vez de ambos com alguém do mesmo sexo e por compartilharem desse sentimento estranho e misterioso. Strange sentia seu coração bater tão acelerado que chegava a doer, queria mais de seu toque, seu cheiro, queria senti-lo, queria tê-lo o mais rápido possível.

O agente compartilhava do mesmo sentimento, o beijava, mordia e lambia cada pedaço de seu corpo definido, mesmo sentindo-se um pouco envergonhado por estar com outro homem, porém o desejo gritava mais alto e agradeceu por ter sobre efeito desinibidor da bebida. Descolando seus corpos, o menor descera os beijos pelo tronco do moreno até então chegar ao seu pênis que gritava por atenção e decidiu o provocar com caricias ao redor, até para perguntar ao seu subconsciente se ele realmente faria oral em outro homem e como faria. Daquele ângulo Stephen conseguia ser ainda mais gostoso, este que pendeu sua cabeça para trás em puro deleite, seu peito subia e descia tentando controlar a respiração descompassada e fora tal cena que o criou coragem para levar sua boca até o pênis do outro. Com o lábio inferior preso entre o dente o Doutor tentava prender gemidos insistentes, mas à medida que os lábios macios do Agente subiam e desciam, ganhando velocidade e fazendo-o sentir o interior de sua boca úmida e quentinha juntamente com sua língua inquieta, levava-o a loucura e perder qualquer resquício de insanidade de lhe restara e agora gemia sem pudor, sem se importar de estarem em um lugar em que a qualquer momento alguém pudesse aparecer. Seu corpo suava e tremia abaixo do menor que o chupava como um delicioso picolé, seu rosto tão infantil e delicado agora tinha um ar totalmente obsceno. Strange levou sua destra aos cabelos de Everett, não para ditá-lo movimentos, apenas por estes serem tão convidativos.

- Ross – Sussurrou ofegante. – Everett... – Stephen não aguentaria mais por muito tempo e o loiro sabia disso por seus constantes espasmos e a fina camada de suor que fazia seus braços deslizarem sobre suas coxas. Sabia que devia parar para seguirem para o próximo passo, mas a cena do moreno submisso a si lhe levava a loucura. – Ross... – Gemeu arrastando o nome do menor que o tirou de sua boca e passou a estimulá-lo com a mão de forma rápida, fazendo-o desmanchar-se em suas mãos e tal cena valeu totalmente a pena apenas por prestigiar o moreno imerso ao prazer e completamente sem fôlego. Sua respiração pesada era sua nova melodia favorita.

Strange puxou o menor para si, grudando novamente seus lábios, pois já sentia falta e não tardou para o selar ser intensificado, tornando-se um beijo lento e cheio de amor, porém também obsceno. Era a vez de Everett receber atenção e intervendo suas posições o Doutor fizera o mesmo caminho que ele antes, também enrolou antes de chegar ao ponto, não porque queria provocá-lo e sim porque achou suas coxas branquinhas e macias bastante excitante, distribuiu beijos em todas as partes expostas que encontrou, que logo tratou de marcá-lo, sugando a região. O agente gemia sem pudor, e então seus olhares se encontraram e novamente aquele choque e calor tomou conta de seus corpos.

Sem quebrar o contato, o moreno levou seus lábios entreabertos ao pênis rijo do menor, distribuindo beijinhos molhados em sua glande e recebera um gemido seguido de espasmo em resposta, porém mais excitante que isso era seu olhar intenso penetrando a alma de Ross que evitava piscar muito para não perder tal contato.

- Você te... – Não conseguira completar a frase, pois fora interrompido por seu próprio gemido quando a língua de Stephen passeou por toda a extensão de seu pênis e em seguida o abocanhá-lo por completo. No automático o loiro pendeu sua cabeça para trás e arqueou levemente suas costas, levou as mãos aos olhos, não conseguia mantê-los abertos pois não tinha mais controle sobre seu próprio corpo, só conseguia sentir sua barriga revirar e esses espasmos insistentes que lhe levavam a gemer alto e descontroladamente. As mãos do maior apertavam e arranhavam suas coxas e Everett não se importou mais em prender gemidos. – V-você tem certeza que é a p-primeira vez que faz isso? – Perguntou ofegante e a resposta que tivera fora uma sequência de sugadas fortes que lhe fizera gritar um gemido prologando, permitiu-se gemer sem pudor, pois queria mostrar para Strange o efeito que ele estava causando sobre si e não demorou muito para Ross desmanchar-se, fazendo muito mais bagunça que Strange, sujando seu abdômen e a poltrona.

Àquela altura o Doutor já estava duro novamente e preparado para o terceiro passo, o que já se considerava vitorioso por ter conseguido chegar tão longe, pois achava que o universo de algum modo atrapalharia, quem sabe algum outro agente anunciando que o mundo estava prestes a acabar, mas tudo estava dando certo e estava perfeito. Claro que o moreno já fizera inúmeras vezes sexo e com certeza todos eram incríveis, porém com o Agente havia algo de diferente e não era o fato deste ser homem, era mais esse sentimento estranho de que o amava sem ao menos saber.

- Você tem camisinha, não tem? – Ross perguntou ainda sofrendo as consequências do orgasmo.

Devidamente protegido, voltaram aos beijos e carinhos que deixava aquele momento tão erótico mais romântico. Strange inverteu as posições, fazendo o menor sentar-se no seu colo, o atrito de seus corpos roçava suas ereções e ali permanecerem movimentando seus corpos para sentir mais daquele prazer.

O maior levou seus dedos a sua boca e os sugou, umidificando-os com sua saliva. Apreciando a cena o loiro decidiu tomar-lhe seus dedos e ajuda-lo naquela tarefa, deixando seus dedos bem melecados. Em seguida suas mãos foram de encontro a bunda do outro que deram uma apertada forte que o fez arfar e empinar minimamente para ele, seus dedos lubrificados ousaram a entrada em sua cavidade anal e o menor tentou relaxar o máximo possível para não sentir dor, afinal ele já enfrentara tiros, explosões, e entre outras coisas torturantes aquilo não seria a pior dor que sentira e como previu não fora, logo o doutor já encaixava seu pênis dentro de si.

Eles trocavam expressões de pura luxúria ali perdidos em meio a tanto prazer que mesmo que parecesse apenas físico ia bem além. O maior prendia a mandíbula com força deixando mais evidente seu osso quadrado da o tornando mais sexy ainda e Ross não se poupou de beijar bastante aquela região e logo marcando também seu pescoço, isso o relaxou para seguir sentando-se nele e afundado o até cobri-lo por completo. E Strange gemeu arrastado, lentamente suas mãos deslizaram pelas laterais das coxas do loiro. Seu corpo fervia e uma camada de suor já estava se formando.

Everett subiu e mais uma vez o penetrou, deslizando tão fácil para dentro. Arqueando as costas e soltando um gemido longo, audível, extasiado que se intensificou misturando a uma espécie de alívio quando ele fez o movimento inverso saindo. Entrou mais uma vez e saiu mantendo a mesma velocidade e ao fim de uma estocada forte, se metendo de repente todo de uma vez dentro Ross o fazendo quase gritar do susto que foi a onda de prazer que percorreu seu corpo com aquela adentrada tão repentina e gostosa. Repetiu o processo outra vez e mais uma vez e outra. O maior não tinha forças nem para protestar e só podia apertar a ponta do sofá com toda força que restava, gemendo sem pudor.

O Doutor encarou o próprio corpo molhado de suor e tirou os fios de cabelos que pregavam na testa e sorriu vendo como o peito de Ross estava vermelho e subindo e descendo de tão ofegante que era sua respiração. Respirou fundo, deitou sobre o menor e passou a beijá-lo. Parecia que o ritmo das coisas havia diminuído.

Ao passo que Stephen ainda o penetrava devagar, o loiro rebolava da forma como podia enquanto se entregava ao beijo dominante que o outro lhe dava, certo que parecia mais uma briga de línguas querendo provar uma da outra do que qualquer outra coisa, mas era justamente isso que tornava tudo tão delicioso.

Quando cortou o beijo, o maior deslizou as mãos pelos cabelos de Everett os puxando para trás e segurando com certa força enquanto se erguia novamente. Passou a investir nele com muita velocidade, ia o mais rápido que podia que podia e os gemidos de ambos só ficavam cada vez mais altos. Na mesma intensidade dos seus sons eram os apertos e arranhões do agente, ou sejam, fortes, marcantes, presente e perceptíveis. Era capaz de sentir um ardor na pele sempre as unhas dele de cravam ali e deslizavam depois.

Só diminuía a velocidade como o penetrava para se enfiar nele com força, em estocadas espaçadas que faziam o menor soltar gemidos extasiados e até algumas palavras que fora daquele contexto ele ficaria envergonhado em ser lembrado de ter dito.

Não tardou a chegarem no ápice, ainda gemiam dos espasmos violentos que se espalhavam por seus corpos. De longe era possível ver os músculos de suas coxas contraindo e Everett ainda gemendo manhoso e rebolando para aproveitar os instantes de sensibilidade pós orgasmo.

•••

- Eu amei esse colar. - Ross confessou com um largo sorriso, seu rosto descansava no peito do doutor e mantinha seus olhos no colar que tinha a habilidade de voltar no tempo e o Agente amou-o por ter voltado do momento certo do ápice umas cinco vezes seguidas. - O que mais ele faz?

- Isso será um longo assunto e para outra hora. - Strange tinha seu braço envolto do menor e acariciava-lhe os cabelos. - No momento eu queria testar se ele pode nos mostrar tempos passados.

- O que quer dizer com isso?

Strange levantou-se, obrigando o outro a fazer o mesmo e ambos voltaram ao sentar em suas devidas poltronas. Colocou o pingente do colar na palma de sua mão em seguida puxando a mão de Ross para que este o segurasse também.

Com o pingente coberto pelas duas mãos, o doutor instruiu ao agente que ambos fechassem os olhos, respirassem fundo e se concentrasse em vidas passadas. Suas mentes funcionaram como filmes antigos levando-os a um tempo antigo a julgar pelas roupas do agente Ross, seus cabelos eram longos e assanhados e suas orelhas eram pontudas e parecia perdido e assustado no meio de tantos tesouros, na cena surgiu um enorme dragão que de algum modo souberam que era o Doutor.

- Eu era um dragão! - Strange exclamou assustado. - Um dragão majestoso se me permite dizer.

- Eu só espero que eu não tenha morrido ali por você. - Ross estava tão assustado quanto. – Mas não acho que nossa ligação seja por isso. – Sentia sensações fortes, e nenhuma delas envolvia medo.

- Eu jamais faria algo assim. – Defendeu-se, embora não soubesse como seu pensamento de dragão funcionava. – E se me permite dizer também, você era muito fofo.

- Eu não precisava desse comentário. – Fechou a cara em chateio, pois odiava ser chamado de fofo, o que para o moreno tal comportamento o tornou ainda mais fofo e depositou-lhe um selar nos lábios. - Podemos prosseguir para tentarmos encontrar algo mais?

Assentindo, repetiram o processo de concentração e dessa vez pararam em um apartamento bagunçado e assim as cenas passaram rapidamente, desde a convivência de Sherlock Holmes e John Watson naqueles cômodos, aos casos que solucionaram, a falsa morte do detetive e sua volta, o casamento com Mary, a filha Rose, a morte de Mary, o crescimento da pequena Rose, e até mesmo como morreram.

- John Watson, eu me lembro de você. - Strange sussurrou com o olhar perdido. Seu cérebro havia recebido mais memórias do que podia aguentar e sentia-se como tivesse duas vidas.

- Não vai me dizer que você está disfarçado de Doutor para um caso, Sherlock. – Everett estava perdido entre duas personalidades e ambos gargalharam, porém logo se constrangeram ao lembrar de pouco tempo antes. – A Senhora Hudson estaria apontando o dedo para mim e dizendo: "Eu sempre soube!".

Caíram em gargalhadas novamente pela situação embaraçosa em que se meteram.

- Todo mundo já comentava sobre sermos um casal. - Stephen comentou quando enfim recuperou o fôlego, admitiu que estava com receio de fazer a seguinte pergunta: - Então... O que faremos? Fingimos que esta noite não aconteceu e voltamos a ser parceiros de trabalho?

Everett o encarou por um bom tempo o que o deixou ainda mais nervoso, pois depois daquela noite ele confirmou todos os sentimentos que tinha pelo agente desde que este era John Watson.

- Não precisamos desperdiçar outra vida negando o óbvio. Se nas próximas vidas nós provavelmente nos encontremos novamente. - Ross enfim se pronunciou com um longo suspiro, aproximando-se do homem à sua frente, depositando-lhe um beijo na testa. - Eu te amo meu detetive doutor, e me perdoe por nunca ter lhe dito isso antes.

- Eu te amo muito mais, John Watson Ross.

2 de Enero de 2020 a las 22:53 0 Reporte Insertar Seguir historia
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