jubanglo jubanglo

Conto inspirado na vida do ator James Dean, e também na música de Lana del Rey "Blue Jeans" - escutei o cover de Madilyn Bailey enquanto a compus, portanto aconselho que a escute enquanto estiver lendo minha história. Você encontrará esta mesma história também hospedada nas minhas contas do Spirit Fanfics&Histórias, e também no Wattpad com esse mesmo nome (BLUE JEANS) - e nesses sites eu também faço uso do mesmo nome de usuária daqui! No mais, espero que apreciem a fanfic.



Fanfiction Bandas/Cantantes Sólo para mayores de 18.

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My James Dean

Nos conhecemos naquele barzinho de quinta, se lembra?

Ali era o nosso ponto de encontro com nossas amarguras e com o álcool.

Sempre tocava o mesmo rock anos sessenta na vitrola empoeirada do senhor Kim. Sempre fazíamos o mesmo pedido barato – a mesma cerveja ruim que veio a ser a bebida favorita de dois caras desesperados para o fim do sofrimento que nos acometia, porque a gente estava sempre tomando a mesma coisa.

Foi desse jeito que te vi aproximar-se depois de tanto me encarar como quem quisesse me estudar mais de perto, se bem que não era preciso tanto para se pedir um cigarro a um não-fumante como eu não fazia questão de ser, apesar de frequentar bares enevoados de nicotina.

Todas as vezes você me espionava com um olhar intenso e antes eu fingia nunca os notar, afinal de contas, eu não estava ali para flertar com ninguém e se eu quisesse mesmo um flerte, eu não procuraria isso em um barzinho qualquer, certo?

Já não me dava conta de quantas vezes te vi no mesmo banco, ironicamente, chegando sempre no mesmo horário que o meu, no mesmo canto do balcão conversando aleatório com o dono do bar e com outros velhotes que bebiam nas mesas ao fundo. Foi numa dessas madrugadas embebidos de dosagens exageradas de Pilsenque te deixei virar minha vida que já era frívola, de cabeça para baixo, da mesma forma que já te vi fazendo com uma garrafa de Vodka.

Você não tornou tudo pior do que já estava... você apenas fez minha existência ter um pouco de sentido.

Você veio e provocou uma inundação de sentimentos em mim, em minha essência, em meu peito. O brilho nos seus olhos naquela madrugada fria de um sábado qualquer no mês de em que as folhas caiam, foi o culpado do estopim para o que começamos a ter... uma estranha amizade sem muito papo, que mais tarde veio a se tornar um amor conturbado e viciante como o álcool. Ao menos eu havia me tornado um alcoólico por ti.

Nunca irei entender porque você quis aquilo. E se eu soubesse, talvez não tivesse lhe comprado um cigarro como desculpa para que não saísse de perto de mim, quando chegou pela primeira vez após me encarar por longos minutos. Eu havia ficado intrigado, afinal.

Você me fez transbordar de todas as formas possíveis. Aqueceu meu inflamado coração, quando eu já me sentia empobrecido de carinho e de sentimentos verdadeiros e puros.

Você veio exatamente como o outono que te trouxe até mim... provocou-me muitas mudanças.

“Quem é ela?” - Você me perguntou quando viu a foto encima da mesinha no canto do meu quarto, que estava virado para baixo de propósito, mas que ridiculamente ainda estava lá. – “Minha... ex-noiva.” Eu já tinha levado os piores pé-na-bunda na vida de pessoas mesquinhas como ela, mas me superei quando a escutei no altar que não se casaria mais porque já tinha um outro amor.

Nunca acreditei num amor verídico antes de você, Yoongi. Era ridículo até mesmo escutar aquela palavra. Me relacionava porque não queria passar todas as noites de minha vida sem alguém do outro lado no meu colchão ao menos para mostrar que ali não deveria ser um lugar vazio. Engraçado como só você fez falta nesse lado, o qual me fez agarrar-me por várias noites e dias seguidos tentando achar você naquele cheiro doce.

Eu queria e estava desesperado por certo tempo em te achar por todos os cômodos da minha casa, aonde você fez rastro e impregnou o perfume amadeirado pelos cantos junto do cheiro repugnante e mentolado do bendito Kool.

Mas um dia, isso logo esvaiu-se da minha vida, tudo e todo o cheiro foi levado com o tempo. Era previsível, mas eu não queria que você fosse de um todo embora da minha essência daquele jeito. Eu nunca vou estar acostumado com um: “fim das contas.”

Meu sentimento era quase sempre egoísta, eu te quis por algumas vezes apenas para saciar a mim mesmo de sexo depois do álcool nas madrugadas que eu te arrastava pro meu apartamento – foi assim na primeira vez, se lembra? – e você como um louco estranho, vinha até mim cheio das más intenções que também via estampadas em meu rosto.

Estranhamente você se parecia comigo ou se refletia perfeitamente nos meus infames desejos.

Era engraçado como você dizia que meus olhos vermelhos eram consequências das minhas escolhas ruins para relacionamentos, quando você só tinha os próprios no mesmo tom por conta de um cansaço costumeiro e nada a ver com os meus problemas naquela época. Logo depois você me mostrou que eu só chorava por pessoas complicadas e por mim mesmo por me apaixonar tão fácil, fosse pelo brilho nos olhares que eu encontrava nos bares, ou fosse apenas pelo sexo gostoso que alguém me proporcionava por algumas noites.

Se eu pudesse não me apaixonar... talvez não teria lhe pagado mais uma cerveja para que continuasse a prosear comigo no banco do velho bar do senhor Kim naquela noite.

Você sempre foi um louco inconsequente. Teria sido esse o motivo de ter entrado em minha vida de forma inusitada?

Logicamente, é a única resposta que encontro quando paro para pensar sobre nós.

Também tenho um louco dentro de mim, se não nunca teria assoprado em seu ouvido o quanto era bonito e atraente, mesmo que para um cara recém-largado da noiva no altar como eu era naquele tempo, ou você que era um homem estranho e supostamente interessado se eu tinha cigarros no bolso de meu Jeans.

Na nossa primeira noite de sexo, você foi o ser mais quente e mais... mais... até hoje não encontro a palavra certa para descrever o que era você na minha cama.

Ainda choro por não poder te abraçar mais, ou escutar os seus sussurros só para mim.

Você sempre sumia antes do sol aparecer, se jogando contra os ventos e orvalhos matinais para nunca pegar sol – uma mania muito esquisita sua – mas você nunca quis ser um cara normal e igual a todos, não é? No frio do outono, lá estava você de jeans azul e camiseta branca, tão fina quanto tua alva derme, enfrentando as manhãs geladas após sair de meu apartamento acelerando contra o molhado das ruas e calçadas.

E eu só te via de novo quando você queria. Eu nunca te achava depois das nossas transas. Você desaparecia por semanas, até meses, e depois como não tivesse feito nada, ali estava você na minha porta depois que o sol sumia do horizonte e as luzes da cidade já faziam serenata na minha vidraça do sétimo andar.

Eu nunca te procuraria por todas as partes, seu soubesse que te tocar mais intimamente naquele banheiro do bar do senhor Kim, te trouxesse para minha cama, depois de me levar na sua maldita Bobbervermelha quando saímos daquele bar juntos na primeira vez.

Eu odiava aquela motocicleta! Você a usava para esquecer da própria vida, e quando brigávamos por coisas inúteis, você fugia de mim e desaparecia por mais dois meses junto da sua Bobber idiota. Era ridículo a forma como algum dia eu já senti ciúmes daquela coisa com motor.

Lembra de quando eu quis saber mais da sua vida, e você chorou?

Aquela foi a primeira vez que te vi sendo um humano comum e com sentimentos oprimidos, tão expostos.

Você chorou porque lembrou-se da mãe que havia morrido de câncer quando você ainda era um menino. Chorou lamentando não ter ficado na casa do bom tio que o acolhera quando o pai veio a falecer de desgosto pela mulher que perdera. Chorou por ter se jogado no mundo, lembrando-se da miséria que já passou, e teve de trabalhar como cobrador de ônibus e tudo que fosse de mais humilhante para um garoto que só queria que alguém o reconhecesse como um bom compositor que tu eras.

Suas músicas eram as mais lindas que eu já puder ouvir. Constei isso cada vez que você pegava nas cordas do meu violão e tocava-as só para mim. Seria porque suas composições vinham de dentro do peito? Tinha muito de mim nelas quando você começou a aparecer mais vezes em meu apartamento, e depois que fazíamos amor, eu te pegava rabiscando meu bloco de notas que ficava encima daquela mesma mesinha inútil de meu quarto, enevoando meu aposento com seu cigarro preso entre os lábios. Foi engraçado quando você compôs sobre meu Jeans azul. O meu favorito que você usou por tanto tempo, até que ficasse surrado demais nos joelhos. Você me vestia melhor do que ele, se quer saber...

O máximo que eu soube sobre você, ficou enterrado nos lençóis da minha cama e em meio ao suor de uma das melhores transas que já tivemos. Depois que te fiz chorar naquela noite por conta da nostalgia que eu te obriguei a sentir, você me deixou por mais um mês sozinho, enquanto eu ouvia idiotices suas sobre suicídio.

Você sempre mencionava isso no meio de uma briga e outra.

Achava engraçado você me cobrar com quantas pessoas eu estava saindo na sua ausência – como se tivéssemos algo de concreto e com nome – e você sempre ria quando eu dizia: “Ninguém.”

Eu só não encontrei mais graça em outras mulheres fúteis, ou em algum outro homem que eu conhecesse do nada, como aconteceu entre nós dois.

Você sempre voltava. Sempre tarde... tarde da noite, tarde na vida, mas nunca... nunca era tarde demais para mim. Eu simplesmente gostava de te ver ali batendo em minha porta com o mesmo sorriso de canto e o mesmo brilho distinto no olhar, mesmo depois de semanas sem notícias suas. Seus coturnos sempre traziam resquícios de folhas e chuva do mundo lá fora. Me perguntava sempre por onde seus passos o levavam. Mas eu sorria para ti do mesmo jeito.

Se eu soubesse que teria de aturar suas saídas da minha vida daquela forma, eu nunca teria te tratado com tanto carinho na nossa primeira noite quente entre as quatro paredes de meu quarto.

Você sempre foi um sonhador sem escrúpulo. Almejava conquistar alguma gravadora ou o caralho que fosse que apreciasse teu trabalho como se deveria. Para isso você já fez coisas muito erradas. Se lembra? Você estava sempre precisando de algum dinheiro.

Uma vez trabalhando como um humilde cobrador no ônibus, outra vez assaltando o mesmo transporte atrás de uma graninha de nada. Nunca gostei do fato de você andar por aí com uma pistola nove milímetros no cós do meu/teu Jeans Azul. Mas você nunca me deu ouvidos, não é?

Tinha coisas em você que eu sempre odiei – e você sabia disso. Eu nunca gostei de te beijar e sentir o gosto de Kool na minha língua – eu sempre odiei menta e cheiros adocicados. Porém, de um jeito inesperado, você me fez gostar por simplesmente ser o seu gosto e o seu perfume em mim. Quando eu não tinha seus lábios durante dias, eu sentia falta do seu cheiro doce e do seu gosto de menta, e logo voltava a odiar essas peculiaridades de ti novamente, pelo menos até que você voltasse na vez seguida.

Se eu soubesse que você me faria gostar de coisas que eu repudiava, nunca teria gemido seu nome tantas vezes seguidas quando me deixou marcas na pele com suas unhas pela primeira vez.

Quando você partia, Yoongi, você levava uma parte de mim consigo, e eu me sentia morto. Talvez levasse todo o meu ânimo. Talvez todas as minhas vontades, até mesmo a de me alimentar. Talvez você tivesse me enfeitiçado com o brilho sem igual que tu tinhas no olhar. Porque em toda a minha trajetória com meus 28 anos, eu nunca encontrei-me com um alguém tão intenso como você era, Min Yoongi. Como podes ter me fascinado a ponto de me fazer apaixonar-me novamente? E de um jeito que eu nunca esperei que pudesse.

Se eu soubesse que amaria alguém pela primeira vez e tão intensamente – porque realmente doeu te amar em todas as entrelinhas do nosso conturbado relacionamento – eu nunca teria te feito carinho sob meu peito enquanto você se acalmava depois da nossa primeira transa. Você era um estranho naquele dia, não esquece disso!

Me lembro de quando você me contou sobre sua Bobber, que havia ganho num jogo de sorte. Você jogava bastante, se lembra?

Seus olhos brilhavam como de uma criança quando falava daquela lata modificada e totalmente fora da lei. Mas eu apreciava os seus gestos e seu sorriso quando você tinha algo de bom pra recordar comigo. Foi então que vi sua rebeldia se tornar uma graça para mim... eu já estava acostumado a você, Yoongi.

Você dizia que era eu o motivo do brilho em teu olhar, porque ninguém naquele mundo nunca falara dos orbes negros e intensos que Yoongi tinha. Só eu. Você ria e se envergonhava as vezes quando eu te elogiava, pois creio que nunca recebestes um elogio que merecia de verdade.

A cor rubra em tua pele sempre foi um fascínio para mim, antes, durante e depois do sexo. Por isso te marquei em todo seu corpo para que soubesse que você era somente meu. E você dizia que amava cada marca que eu deixei em ti.

Eu seria uma coisa nova e distinta em sua vida, assim como você foi na minha?

Eu nunca te vi antes daquelas idas ao barzinho da zona leste. Nunca soube mais de você do que já tenha me contado. Era como se você fosse único e existisse somente para mim. Eu costumava me iludir pensando que assim era quando já havia me dado conta que na terceira e quarta vez que “me visitara” em meu apê depois de muitos dias sem noticia alguma, eu já estava te amando, porque “paixão”, eu já tinha conhecido dentre uma cerveja e outra naquele barzinho da zona leste.

Você era um mistério sem igual. Um cara todo descontraído e despreocupado com o mundo, com a vida em si. A única coisa que você se importava, era em se manter calado quando eu lhe indagava sobre coisas mais íntimas de sua vida.

Se lembra quando me disse que tinha matado um cara, e estava fugindo da polícia por isso? Eu juro que não acreditava em muito do que você dizia, ainda mais depois de misturar umas dosagens de Uísque e muita cerveja barata que sempre trazia consigo depois de suas “viagens”, tudo acompanhado de uma “outra coisa” que você tinha começado a usar... talvez para se entorpecer mais para esquecer que existia, ou pra nunca tentar se desculpar comigo. Não que eu te pedisse alguma vez...

Por que você se machucava tanto, Yoongi?

Por que nunca me deixou entrar totalmente em seu coração e abraçar suas feridas para que elas parassem de sangrar?

Você nunca me quis além do que se deu para mim, não é mesmo, Yoongi?

Eu nunca teria te deixado partir depois de um ano me relacionando contigo – mesmo que por fragmentos desse tempo – se eu soubesse que doeria tanto. Se eu soubesse que o cara do noticiário matinal era você...

“Um jovem foi encontrado morto e queimado em um quarto de um motel na zona sul pela manhã... Há suspeitas de que tenha sido um incêndio provocado pela própria vítima, e também há suspeitas que indicam que esse seja o mesmo assassino mais procurado pela polícia, pela morte de....”

Já faziam mais de cinco meses, e você não voltava...

Suas últimas palavras para mim antes de partir na Bobber idiota, foram: “Por que não vai viver sua vida, Jung HoSeok?”.


Você nunca se deu conta de que você já era a minha vida.

A motocicleta vermelha sendo retirada do lugar do incêndio – e ironicamente ou não – estava intacta do lado de fora acorrentada, foi quando a reconheci de imediato.

O mesmo carmim vivo no metal frio, o mesmo rosário de contas marrons no guidom, o qual você se apegou depois de o receber de mim como um presente bobo para um dia tentar te fazer ter alguma fé na vida. O mesmo amassado que ele mesmo havia feito descontando alguma raiva sem tamanho, presente do lado esquerdo um pouco abaixo no escapamento...

Aquilo ali, era o tudo dele. Tudo o que ele era. E tudo o que ele tinha. E tudo o que eu falo agora, é você, Yoongi.

Seus atos e suas consequências. Seus crimes subsequentes e seu preço por tê-los cometido.

Os olhos vermelhos e inchados vinham dessa insatisfação que você sempre teve consigo mesmo. Estupidamente, você buscou se completar num mundo o qual você deveria ter sido salvo desde criança... ao menos eu nunca soube se você já chorou por mim.

Eu não fiz parte de todo “esse tudo”, por mais que ele tenha sido um pouco de tudo que me fazia sentir vivo.

Fui eu que sempre disse a palavra amor enquanto transava consigo. Fui eu o único que o esperei em casa sem saber o porquê quando ele sumia para fora de minha vida. Fui eu quem elogiou seus orbes iluminados no meio da escuridão que neles existiam.

Talvez eu tenha sido um tudo que ele nunca tivera antes, tanto que ele preferiu sumir do que ficar e lidar com o fato de que também me amava, e só não sabia como era o jeito certo de me retribuir aquilo. Ele foi mais do que sonhei em ter na verdade, mesmo sem me dizer que me amava de volta alguma única vez.

Nunca precisamos disso antes, né Yoongi?

O máximo de romantismo que eu juro que tivemos de mais meloso, foram nas noites em que você tocava para mim pensando talvez que eu estivesse dormindo, e você não sabia que eu ouvia cada letra, que eu sei – eram todas para mim... para nós dois.

Blue Jeans era a nossa música.

Enquanto para muitos você era o bandido da história, para mim era só um homem triste e perdido em si próprio, mas que nunca se deixou ser desvendado totalmente, mesmo que por caras que o cantavam nos bares da zona leste após um porre e um pé-na-bunda da noivinha infiel. Mesmo que você tivesse acabado de detonar com o cérebro de um cara de má índole que encontrou por aí.

Para mim isso nunca fez diferença...

Eu gostava de você com todos os seus crimes.

Se naquela maldita noite em que te conheci, eu soubesse que te perderia mais rápido do que quando você chegou em minha vida, eu jamais te amaria tanto, Min Yoongi.

O mesmo vento de outono que te trouxe até mim, se encarregou de te levar...

Mas olha só... eu o amo assim mesmo. E mesmo sem ter você aqui, o seu cheiro doce, a sua menta irritante ou a sua Bobberzinha vermelha... ainda assim eu te amarei além dos tempos, meu James Dean.


I will love you until the end of times

Eu vou te amar até o fim dos tempos

I would wait a million years

Eu esperaria um milhão de anos

Promise you'll remember that you're mine

Prometa que você vai se lembrar de que você é meu

Baby, can you see through the tears?

Baby, você pode ver através das lágrimas?

Love you more than those bitches before

Te amei mais do que aquelas cadelas antes

Say you'll remember

Digamos que você vai se lembrar

Oh, baby, say you'll remember, oh, baby

Oh, baby, diga que você vai se lembrar, oh, baby

I will love you 'till the end of times

Eu vou te amar até o fim dos tempos

(Blue Jeans – Madilyn Bailey)

25 de Noviembre de 2019 a las 18:00 0 Reporte Insertar Seguir historia
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Fin

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