Os cabelos brancos e longos eram macios, gostosos de se brincar e pareciam atrair suas mãos para fazer tranças e penteados, ou simplesmente um carinho próximo ao couro cabeludo que fazia seu dono ronronar de satisfação.
Os olhos violeta, de tom igual aos seus, chamavam tanto quanto qualquer outra coisa, faziam que a comunicação entre eles fosse tão perfeita, fosse o desafiando a desobedecê-lo ou a cumprir suas ameaças.
As mãos, que nunca se decidiam entre acariciar seus cabelos curtos ou puxar seu corpo mais para si, eram tão macias em sua pele e tão perfeitas entre as suas.
Os lábios, mais cheios que os seus, eram atraentes independente da situação, fosse estando trêmulos ao tentar segurar lágrimas ou com o sorriso sugestivo e malicioso que o fazia perder a sanidade.
E o corpo, ah, o corpo, perfeito aos seus olhos e sob o seu, era sua perdição, sua insanidade e sua maior vontade era tê-lo para sempre em seus braços, incapazes de sequer pensar em romper o encaixe tão perfeito que aquela adoração sem fim causava em suas almas, tão semelhantes, mas sozinhas, tão incompletas.
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