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Encontrei com seu olhar atrás da bateria, pela primeira vez esta noite, nublados, sombrios e quente. Eu estava ansiosa para que o show terminasse logo. Antes de vir, ele mandou uma mensagem dizendo que gostaria de mostrar algo esta noite. A curiosidade e o medo foi tudo que senti, até começar a imaginar possíveis hipóteses do que poderia ser.


Erótico Sólo para mayores de 18.

#hot #bdsm #conto #romance
Cuento corto
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Meu sexy baterista


Ser namorada do baterista de uma banda de rock, nunca esteve na minha lista de homem ideal. Entre outros adjetivos que torna meu namorado diferente de qualquer pessoa que já conheci. O que mais atraiu minha atenção foi a paixão em seus olhos, incendeia meu corpo sem ao menos me tocar. Seu silêncio sempre me provoca acompanhado daquele sorriso presunçoso estampado em seus lábios grossos. E quando está perdido em completo êxtase enquanto toca, contraindo seus bíceps, onde eu possa contemplar seus músculos se formarem, fico hipnotizada por cada um de seus movimentos.

Assim que a música chega no ápice, ele bate com precisão suas baquetas, jogando a cabeça para trás. Exalando testosterona suficiente para sufocar as tietes que gritam seu nome ao pé do palco. Então mentalmente afirmo que ele é meu. Mais tarde, quando procurar por um lugar para relaxar, será nos meus beijos que ele irá encontrar tudo que precisa.

Virei o copo com o drink que o barman havia colocado para mim, já não me lembrava mais o que pedi, apenas senti o gosto adocicado me envolver e a garganta queimar em seguida.

Eu estava ansiosa para que o show terminasse logo. Antes de vir, ele mandou uma mensagem dizendo que gostaria de mostrar algo esta noite. A curiosidade e o medo foi tudo que senti, até começar a imaginar possíveis hipóteses do que poderia ser. Sua expressão indiferente nunca revela nada, ele sabe como esconder seus sentimentos como ninguém. Tanto é que para começarmos a namorar foi preciso muita ajuda e paciência, e desde então não houve muitas mudanças na sua personalidade, mas a compreensão mútua nos tornou mais próximos.

Encontrei com seu olhar atrás da bateria, pela primeira vez esta noite, nublados, sombrios e quente. Ele batia tão forte em seu bumbo que eu poderia imaginar o que poderia fazer quando me segurasse em seus braços. Eu quero seu lado selvagem devorando meu corpo sem pressa. Quero que veja de onde está, o meu desejo, a vontade que tenho agora mesmo em ser sua.

"Pegue tudo o que você tem, querida.

Confie em mim. Eu cuidarei para que seu coração seja sempre meu.

Está noite estarei em seus braços.

O único lugar que é meu lar.

Quero fincar meus dedos na sua carne até que nossas almas estejam unidas.

Veja como te devoro pela noite.

Veja como te amo pela manhã.

Pegue tudo o que você tem, querida.

Confie em mim."

O vocalista terminou com uma melodia suave, como se estivesse sussurrando aquelas palavras para nós. Era a primeira vez que a ouvia, provavelmente a nova música da banda. Todos os integrantes foram a frente do palco e agradeceram juntos, para logo seguirem em direção ao backstage. Muitas garotas gritavam seus nomes e lutavam com os seguranças para seguí-los. O vocalista retornou minutos depois, escolheu duas para deixar entrar, e elas logo saltaram em seus braços.

Passei por elas obrigando algumas a saírem da frente, o segurança me viu e ajudou a sair daquele caos. Ouvi, como sempre, me chamarem de puta exclusiva. Minha vontade era de voltar lá e exigir que repetisse na minha cara, e então começaríamos a brigar, logo eu perceberia que pior do que dar ouvidos é me igualar a elas. Eu sei o que sou. Era melhor respirar fundo e ir a procura do meu namorado.

Não muito diferente de outros roqueiros, o baixista e o vocalista estavam com suas tietes no colo, um casal no sofá e o outro no outro. Passei rapidamente sem olhar, segui para o camarim no fim do corredor. Antes de colocar a mão na maçaneta a porta abriu, revelando ele apenas na sua calça jeans de cós baixo.

Eu aposto que não conseguia esconder o quão excitada estou, somente em observar seu peito nu. Desci os olhos pelo caminho da felicidade, demorando ao máximo. Até ele se virar e me deixar babando um pouco mais na sua bunda perfeita.

─ Era isso o que tinha para me mostrar? Se for, estou adorando - entrei e Fechei a porta atrás de mim.

O camarim do meu namorado era enorme, tinha uma cama king size, um bar com diversas bebidas e tantas outras coisas que até parece que é aqui que ele mora, mas na verdade, era assim que acontecia em todos os lugares que iriam fazer shows. Está foi a primeira vez que vim junto, o que já foi uma baita surpresa.

─ Ainda não. Vem cá - ele se sentou na beirada da cama com um copo de bebida na mão, quando me aproximei, ele virou tudo e deixou o copo no criado mudo. Ele me puxou para sentar no seu colo e enfiar seu rosto no pescoço para absorver meu cheiro - Ah, isso tão bom. Eu gosto disso.

Sorri, sem conseguir conter minha felicidade. Na maioria das vezes era difícil ser a namorada de um homem que fala mais com ações do que usa palavras. Sendo que eu sou uma tagarela assumida. Mas é em momentos como esses que, não precisamos de mais nada além da presença um do outro.

─ Por quanto tempo mais vai me deixar ansiosa? - disse a ele. Comecei a fazer carinho no seu cabelo, senti seus dedos ao redor da minha cintura deslizar de cima para baixo.

─ Eu escrevi aquela música - ele sussurrou, beijando meu pescoço e continuou subindo até encontrar meus lábios.

Coloquei no beijo tudo o que não conseguiria expressar em palavras. Uma de suas mãos veio segurar minha nuca, quando sua língua tocou a minha, deixei um gemido de satisfação escapar. O gosto de whisky invadiu minha boca, arrancando meu fôlego.

Seus olhos estavam fechados e sua boca colada na minha, quando voltou a falar.

─ Tem uma coisa que você não sabe sobre mim. Eu pensei muito sobre isso, se deveria ou não te dizer. Cheguei a conclusão que, se realmente ficaremos juntos você precisa saber. E eu vou respeitar qualquer que seja sua decisão.

Eu nunca ouvi ele falar tanto. Aquele medo que havia decidido algum tempo atrás que não faria sentido sentir, voltou.

─ Você está me assustando… Parece até que esconde um segredo bizarro.

─ Para algumas pessoas, talvez seja - ele estava falando sério.

─ Tudo bem, eu quero ouvir - virei meu corpo para ficar de frente. Ele abaixou a cabeça, senti sua hesitação. Isso era muito mais importante para ele do que eu imaginava - Você pode me contar o que quiser, eu jamais julgaria você.

─ Mesmo se eu disser que sinto prazer em provocar dor durante o sexo.

Eu estava em choque, não consegui pensar em nada para dizer, se quer sei como reagir. Ele sempre foi cuidadoso comigo.

─ Já vi esse olhar antes, não precisa me dizer nada - segurei seu rosto, obrigando a olhar para mim.

─ Eu nunca… Nunca fiz esse tipo de coisa, você sabe, eu sou romântica e medrosa, mas…

─ Tudo bem, eu já entendi.

─ Me deixe terminar! Com você eu sempre desejo mais. Às vezes imagino como seria se fosse um pouco mais bruto… - eu queria me esconder agora, estava rindo de vergonha, é constrangedor contar isso pra ele, mas, ele havia me contado um segredo importante - O que estou dizendo é que quero ter a mente aberta, se estiver tudo bem, podemos ir devagar. Tem como?

─ Eu pensei que me deixaria - ele me abraçou e me beijou - Isso foi um inferno. Porra! Podemos fazer o que quiser… Eu quero ter você agora.

─ Me mostra como é.

Meu pedido refletiu um brilho em seus olhos que nunca vi. Ele me deixou sentada na cama enquanto ia até sua mala do outro lado do quarto, tirou dela uma camiseta de tecido fino, então rasgou em pedaços e voltou para cama.

─ Vou vendar você e prender seus braços com isso - ele colocou os pedaços do que era uma camiseta entre nós, muito mais empolgado do que já o vi antes - Posso?

Eu balancei a cabeça sinalizando um sim.

─ Não, Não é assim que funciona. Você tem que me dizer se quer ou não. Não quero que se sinta obrigada. Se não for sincera, paramos agora.

─ Não, eu quero tentar. Estou curiosa e com medo, mas é bom - peguei um pedaço do pano e coloquei nos meus olhos amarrando atrás da cabeça, depois estiquei os braços, mas invés de amarrá-los, ele pediu que eu deitasse na cama, só então entendi. Ele prendeu meus braços na cabeceira.

Eu não tinha ideia do que faria, a expectativa era excitante. Ansiava para que me tocasse logo. Senti o seu peso afundar ao meu lado, seu hálito quente colidiu no meu pescoço, me deixando arrepiada. Seus lábios trilhou um caminho de beijos pelo colo até encontrar com o decote. De repente, suas mãos seguraram minha blusa e puxou com força rasgando o tecido ao meio. Assustada, deixei um gritinho espacar. Novamente ele me acalmou com beijos.

O sutiã tinha um feixe no centro, que logo foi descoberto, em seguida, abocanhou um dos meus seios, colocando quase todo na boca. Ele deu uma mordidinha no bico, bem leve, puxou com os dentes, depois lambeu e fez o mesmo com o outro. Tentei mover meus braços por instinto, quando senti as amarras repuxar.

Sua boca deixou meus seios para continuar com os beijos até o cós da minha calça jeans. Senti o meio das minhas pernas formigar, conforme tirava a calça do meu corpo junto com a calcinha. Me sentia mais exposta e ansiosa do que jamais estive.

Ele abriu minhas pernas ao máximo, e passou um dedo debaixo para cima, apenas para me provocar. Saber que olhava diretamente para minha intimidade molhada, com aqueles olhos transbordando desejo, eu me sentia ofegante, e o meu centro cada vez mais úmido.

─ O que vai fazer? - minha voz soou rouca, era estranho.

Invés de responder, ele segurou uma das minhas pernas bem aberta, então deu um tapa em cima do meu clitóris. Contrai as pernas, não por dor, mas a sensação que me tomou foi incrível. O gemido que soou da minha boca era prova disso. Logo ele deu mais outro e esfregou com o polegar, deixando durinho.

─ Aahh… Issoo - gemi. Eu queria ver, queria arrancar aquelas amarras e empurrar sua mão para dentro - Coloca mais…

─ Ainda não - mesmo sem poder vê-lo, sabia que aquele sorriso presunçoso estava lá - Vou virar você - avisou antes de fazer - Erga só um pouco - ele colocou um travesseiro embaixo da minha barriga, deixando minha bunda empinada.

Primeiro ele acariciou e em seguida deu um tapa em uma das nádegas, desta vez, senti dor e o local arder. Dei um grito, assustada.

─ Como se sente? - perguntou próximo ao meu ouvido.

─ Dói - choraminguei.

─ Quer que eu pare? - eu balancei a cabeça dizendo não - Sabe, essa cor fica linda em você. Não tem ideia de como me deixa louco ver minha marca aqui - ele tocou onde bateu, acariciou a outra nádega e bateu de novo.

─ Chega… Eu não quero mais - murmurei entre soluços.

─ Tudo bem - depositou vários beijinhos subindo pela lombar, minhas costas e nuca - Tudo bem, vou soltar você - cumprindo o que prometeu, ele me soltou e eu finalmente pude vê-lo.

Ele estava nu e duro, eu não poderia mais esperar. Avancei em seus braços tomando sua boca em um beijo voraz. Ele rosnou contra meus lábios, quando ergui meus quadris, só um pouco, e com a mão livre encaixei seu membro na minha entrada. Ele segurou minhas coxas com força, sem desfazer o beijo, se levantou e me colocou sentada no bar. Eu não entendi o por que até ver o espelho atrás de nós.

─ Safado - disse, ele sorriu e me penetrou fundo. Não demorou muito atingi o orgasmo primeiro, ele abraçou meu corpo e uma última estocada se derramou dentro mim.

Ofegantes e quase sem forças, ficamos abraçados um pouco mais. Ele beijou minha clavícula e veio sussurrar no meu ouvido.

─ Veja como te devoro pela noite… Veja como te amo pela manhã. Eu juro, cuidarei para que o meu coração seja sempre seu.

Ele havia mudado a letra da música, eu gostei disso.


OoO


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A música no texto não existe, escrevi especialmente para o conto.


Se chegou até aqui, obrigada!!

9 de Septiembre de 2019 a las 03:52 0 Reporte Insertar Seguir historia
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Fin

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