aikimsoo Ai KimSoo

Como um boomerang, o relacionamento de Kyungsoo e Jongin segue. Tinham brigado mais uma vez, mas logo retornariam um para o outro, porque eram como um boomerang. Felizmente, se amavam demais e só precisavam encerrar as aulas no colégio militar para se assumirem, já que não podiam gritar aos quatro ventos que pertenciam um ao outro. E foi usando um boomerang, que Jongin fez seu pedido, prontamente aceito por Kyungsoo.


Fanfiction Bandas/Cantantes Todo público.

#aikimsoo #kaisoo #yaoi #gay
Cuento corto
2
4.4mil VISITAS
Completado
tiempo de lectura
AA Compartir

Como se tivesse prometido, como um boomerang

Era passeio do colégio e nós estávamos em uma praia. Era nosso passeio de despedida, visto que, no ano seguinte estaríamos formados e procurando um emprego ou tentando passar para uma universidade. Eu estava bem feliz e ansioso desde que tínhamos sido avisados sobre a ida à praia que faríamos. Mais feliz fiquei quando soube que meu namorado, Do Kyungsoo, iria dividir o quarto comigo por uma semana inteira. Estava completamente extasiado e demasiado feliz.

Todavia, nós tínhamos brigado mais uma vez e eu me encontrava vendo-o brincar com nossos amigos, enquanto eu permanecia sentado na areia. Apesar de termos brigado e sentir meu coração vazio, eu ficava entorpecido só de olhar seu corpo exposto o máximo que era pedido em praias. Eu sabia que o Soo só tinha tirado a blusa e o short, ficando somente com a sunga, só para me provocar. Era sempre assim, afinal, ele sabia o efeito que tinha em mim.

Mesmo distante e vendo-o brincar, eu não conseguia evitar sorrir quando o via forçar um riso. Soo era uma pessoa muito introvertida e todos seus sorrisos, gargalhadas e risadas sinceras eram arrancados graças a mim. Foi inevitável sorrir ao pensar em todas as gargalhadas que compartilhamos.

-Ainda brigados? – ouvi a voz de Chanyeol e olhei para o lado, vendo meu amigo sentando- se comigo na areia e observando os colegas de sala brincarem.

-Como sempre né? Soo é muito ciumento e as garotas da nossa turma insistem em vir conversar ou flertar comigo. Sei que ninguém além de você e dos nossos amigos sabem que a gente namora, mas elas só flertam por pensarem que estou solteiro, Soo também sabe disso, mas ele não gosta. Nunca sei se ele briga comigo por achar que eu estou retribuindo ou por não poder tirar satisfações com elas e tenta descontar em mim, já que está com raiva e não quer guardar esse sentimento. – desabafei e Chanyeol riu.

-Vocês foram inventar de namorar estudando em um colégio militar. Acho que se descobrem, vocês são castrados. Isso aqui parece até treinamento do exército, mas nós só somos meros adolescentes. Eu nem quero servir poxa! – o maior resmungou e eu concordei, já que a única razão para não assumir o namoro com meu pequeno era justamente por saber que seria intolerável no colégio rígido.

-Mas apesar de tudo, eu não me arrependo de nada e assim como eu sempre volto pra ele, sei que ele vai voltar pra mim também. Já tentamos nos separar de vez há um tempo, acho que foi na nossa primeira briga, mas foi então que percebemos que a gente sempre volta pro mesmo lugar. Eu o amo muito, sei que ele me ama também, por isso somos desse jeito meio louco. – confessei e o vi cair depois de ser empurrado por seu amigo Kris. Fiquei observando atentamente para saber se ele tinha se machucado, todavia, levantou e empurrou o amigo também. Por mais que estivéssemos brigados, Soo olhou para mim e com seu olhar deixou claro que estava bem.

-Ele está te encarando e contendo um sorriso. – Chanyeol comentou me dando umas cotoveladas no braço. – Acho que ele já vai voltar pra você hein?

-É porque ele sabe que eu o amo e fico preocupado. Soo me entende melhor que ninguém, assim como eu o entendo. Eu estou triste porque brigamos? Obviamente. Sinto meu coração vazio todas as vezes que ele se afasta? Sem dúvida. Mas eu sei que ele vai voltar, assim como eu sempre volto pra ele. É mais forte que a gente. – comentei rindo.

Chanyeol ficou sentado ao meu lado e juntos passamos a ignorar o tempo. Infelizmente, eu já tinha tomado a atitude de propor um término ao nosso namoro quando completamos 1 ano. Era muito difícil suportar a vontade de segurar sua mão em público ou ao menos depositar um casto selar em seus lábios. Era torturante, mas não conseguimos ficar muito tempo longe um do outro e retornamos, prometendo que iríamos aprender a lidar com os empecilhos que nos cercavam. Estávamos superando eles há 3 anos, mesmo que agora estivéssemos afastados por ele se sentir ameaçado por mais uma vez uma garota ter flertado comigo.

Como um panorama diante dos meus olhos, em um cenário familiar, estou olhando para você. O vejo pegar um brinquedo e o mesmo voltar, já que você o atirou ao mar e ele caiu nas águas, sendo trazido até você pelas ondas. Achei esse movimento muito parecido com o que acontece entre nós dois, porque a gente podia ir para longe, mas sempre voltava. Foi inevitável sorrir e quando vi que você me encarou, soube que pensou a mesma coisa que eu.

-Aish, mesmo longe, vocês são muito melosos! Olha como ele te olha! – Chanyeol implicou ao meu lado e eu empurrei seu ombro com o meu.

-Uma vez nós brigamos e ele gritou “Baby, bye, bye!”. Dizendo agora, dá até vontade de rir, mas foi muito sério na época e me fez chorar. Foi quando demos um tempo, por pensarmos que era sufocante demais viver nosso relacionamento as escondidas. Felizmente tanto ele quanto eu voltamos, igual aquele brinquedo que ele jogou no mar e a onda o trouxe volta. – contei e Chanyeol apenas mexeu a cabeça, como se confirmasse que estava me ouvido. – Então...

-OH, OLHA! – ele me interrompeu e apontou para frente, indicando onde o Soo estava.

Vi um objeto meio torto na mão do Soo e ele arremessou em minha direção, sorrindo travesso. Eu não teria me preocupado que aquilo poderia me acertar por levar em consideração a nossa distância, mas quando então percebi que o troço vinha em minha direção com uma velocidade constante, sou que podia sim ser acertado. Me desesperei e quando virei o rosto para não ser atingido, nada aconteceu.

-OH! Bem que eu achei que o Kyungsoo estava brincando com um boomerang! – Chanyeol se exaltou e eu prestei atenção ao redor, vendo que o brinquedo tinha voltado para o Soo e o mesmo ria de seu feito.

-Eu pensei que iria me acertar! – gritei para ele, que apenas riu. Eu sabia que nós já estávamos bem. Meu coração tornou a se aquecer.

-Então apenas segure! – ele gritou de volta, com seu timbre grave e sua risada.

Vi o brinquedo ser arremessado em minha direção mais uma vez, todavia, dessa vez eu o agarrei e impedi que voltasse para o seu dono. Sorri triunfante e mexi o boomerang, deixando claro que eu o tinha pegado. Soo apenas riu e veio correndo em minha direção, com o sorriso de coração em seus lábios fartos e causando inúmeras borboletas no meu estômago.

- Eu me atiro para longe, mas no final sou um boomerang. De novo, eu volto. Como se tivesse prometido, como um boomerang. – ele declarou assim que parou na minha frente e se agachou, ficando com o rosto bem próximo do meu. – De alguma forma, volto para onde estava, igual a esse brinquedo. – e ao concluir sua fala, se inclinou em minha direção e roubou um selinho meu.

-Soo! Podem nos ver! – o repreendi, mas ele apenas riu.

-Não se preocupe, Jongin-ah! Só tem você, o Chanyeol e eu aqui. – me tranquilizou e sentou ao meu lado, apoiando a cabeça em meu ombro.

-Jongin estava tão focado em te admirar de longe, numa visão panorâmica só dele, que nem percebeu que nossos amigos se dispersaram. – Chanyeol me sacaneou e eu apenas revirei os olhos.

-Posso fazer nada se estava preocupado demais com meu boomerang. – retruquei e nós três rimos.

Felizmente, ninguém viu o nosso gesto de carinho, além de termos nos permitido a entrelaçar nossos dedos. No futuro, nos formamos e seguimos para faculdade, dividindo um mesmo apartamento para compartilharmos nossa vida e as despesas. Para os outros, éramos apenas amigos, mas para nós e nossas brigas, sabíamos que éramos mais que isso.

E após 5 anos, dessas brigas e vindas, nós nos encontrávamos bem de vida e prestes a nos mudar para um país no ocidente, já que trabalhávamos na mesma empresa e havíamos sido transferidos juntos. Foi quando estávamos no interior, em uma despedida de nossas famílias, que eu peguei o boomerang usado na nossa viagem do colégio e joguei em direção ao Soo, que brincava com seu priminho. Estávamos em uma fazenda alugada por nossas famílias para se despedirem de nós.

-Você não pegou! – gritei para ele, repetindo o gesto de 5 anos atrás, em nosso passeio colegial.-Jogue de novo e eu vou agarrar! – ele deixou claro e eu sorri, porque eu queria que ele fizesse isso.

Quando arremessei e o vi pegar o brinquedo, senti meu coração paralisar por alguns instantes. Era tudo ou nada, eu tinha tomado coragem para aquele momento e esperava que não me arrependesse mais tarde.

-SIM! – ele gritou em resposta ao que estava escrito no boomerang.

Eu me senti o homem mais feliz do mundo, mesmo que não pudesse beijá-lo naquele momento, mas quando viajássemos, casaríamos e seríamos um casal para todos que nos conhecessem. Quando retornássemos à Coréia do Sul, confessaríamos tudo para nossos familiares e caberia a eles aceitar, porque nós não iríamos nos separar.

Tudo está bem, tudo certo, sem mentiras

Sem arrependimentos, volto para você

Eu me atiro para longe, mas no final sou um boomerang

Em um cenário familiar, estou olhando para você

Tudo está bem, tudo certo, sem mentiras

Como se tivesse prometido, como um boomerang

De alguma forma, volto para onde estava.

Essa é nossa história, então você aceitaria casar comigo e vivermos nossa vida de boomerang?”

31 de Julio de 2019 a las 04:32 0 Reporte Insertar Seguir historia
0
Fin

Conoce al autor

Comenta algo

Publica!
No hay comentarios aún. ¡Conviértete en el primero en decir algo!
~