aikimsoo Ai KimSoo

A professora de coreano estava apaixonada e por isso resolveu que mandaria a turma escrever uma cartinha, independente se fosse de amor, amizade ou desabafo. Mas Kim Jongin, o aluno inteligente e bonito de 11 anos, estava apaixonadinho também e resolveu que escreveria uma cartinha de amor. Do Kyungsoo é o destinatário e quando descobre que há uma carta escrita para si, resolve que quer tê-la. E agora, Jongin-ah?


Fanfiction Bandas/Cantantes Todo público.

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Quero a cartinha

Em um dos colégios públicos de Seul, daqueles que precisavam fazer provas para serem admitidos, estava a professora de coreano sorridente e sonhadora admirando sua turma. Não poderia se manter no mundo da lua por muito tempo, pois precisava passar um exercício para todos e já sabia até mesmo o que passar.

-Alunos, eu quero que vocês escrevam uma cartinha. – a professora Choi, de Coreano, estava sorridente para sua turminha do sexto ano.

-Escrever uma cartinha? Mas pra escrever, tem que ter alguém pra ler. – Do Kyungsoo, o garotinho mais sarcástico da sala, ressaltou. O menino não era burro, mas era bastante preguiçoso e só de pensar que teria que escrever uma carta... Nem fazia ideia para quem escreveria, muito menos o que escrever.

-Muito bem observado, querido. – a professora concordou sem perder a animação. – Vocês vão escrever a cartinha pra quem quiserem. Pode ser pra mim, pra mãe, pro pai, pro amiguinho, irmão, priminho ou o seu primeiro amor. – suspirou ao final da última frase e deu um sorriso enorme. Estava apaixonada e prestes a ser correspondida, por isso toda a alegria.

Alguns alunos reclamaram que teriam que escrever, o pequeno Kyungsoo era um deles, enquanto o pequeno Kim Jongin – um dos alunos mais altos da turma e inteligente – se animou todo e abriu o caderno, já tendo em mente o seu destinatário. Sabia que a cartinha seria um gênero literário e que a professora iria avaliar a escrita através do que escrevessem, então não iria se preocupar com o que quer que expusesse sobre seus sentimentos, afinal, o aluno mais sarcástico e preguiçoso da turma não iria ler a cartinha mesmo.

“Do Kyungsoo, você sabe quem eu sou né? Infelizmente,...”

E Jongin escreveu a cartinha com toda a animação do mundo, além de se entregar totalmente em cada palavra escrita. Foi o primeiro da turma a terminar o exercício passado, isso não significava dizer que a folha em que escrevera era a mais limpa e bonita, e entregou a cartinha para sua professora.

Choi olhou seu aluno e percebeu que ele estava corado, então apressou-se em pegar a cartinha e ver o seu conteúdo, enquanto dava a permissão para o Kim ir ao banheiro – como o menino havia pedido. Mesmo com a letra em garrancho e a folha tendo alguns amassados, Choi não evitou sorrir ao perceber o teor daquela cartinha. Era uma carta de Kim Jongin para seu primeiro amor.

-Professora? – foi tirada de seus devaneios por um de seus alunos e mal pôde conter o sorriso ao perceber que o aluno era ninguém mais e ninguém menos do que o destinatário da cartinha que tinha acabado de ler. – Aqui minha “cartinha”. – o garoto Do esticou o papel e esperou a professora pegar.

Choi dava aula para Kyungsoo e Jongin desde o começo do ano – já estavam em novembro – então conhecia-os bem. Jongin sempre era o dono das maiores notas e o aluno mais empenhado da turma, entretanto, era relaxado e a letra era um horror; todavia, Kyungsoo era o aluno mais sarcástico e preguiçoso, porém, era organizado e tinha a letra bonita. Era engraçado a antítese, aquela figura de linguagem que tinha acabado de ensinar e que se referia ao fato de colocar duas coisas diferentes ao lado uma da outra, causando um contraste - que Kyungsoo e Jongin eram quando justapostos, assim como era completamente interessante o fato do segundo nutrir sentimentos pelo primeiro.

-Kyung? – a professora chamou no momento que pegou o dever do menino e viu que o mesmo iria se afastar. – Posso falar com você?

-Já está falando, professora. – Kyungsoo ressaltou e a professora poderia até dar uma bronca pelo tom de sarcasmo, mas sabia que Kyungsoo só estava entediado como sempre ficava. De acordo com os pais do garoto, o mesmo ficava até tarde jogando video-game com o irmão mais velho e depois tornava-se a preguiça em pessoa para ir à escola, além de ficar completamente mal-humorado até chegar em casa e poder jogar novamente. Nada fora do comum para um pré-adolescente de 12 anos.

-Então, você foi escolhido como o destinatário de alguém. – a professora Choi segredou e viu o espanto do mesmo. – Uma cartinha foi escrita pra você.

-Mas não é errado você me contar isso? – Kyungsoo indagou e viu que a professora ficou sem jeito.-Tem razão. – acabou concordando e suspirou com pesar. Estava tão apaixonada que tinha esquecido a ética de ser professora e o fato de que Kyungsoo e Jongin eram ambos garotos?

Não conseguiu dizer mais nada para o menino Do, porque mais alunos começavam a chegar até sua mesa para entregar seus deveres e teve que dar atenção a cada um, como era parte de seu ofício. Todavia, Kyungsoo se afastou da professora com os pensamentos voltados para o fato de ter sido escolhido como o destinatário de uma carta e começou a se questionar quem poderia ter feito isso.

Não precisou pensar muito, logo viu Chanyeol conversando com Baekhyun – seus colegas de classe – e foi até o mesmo, indagando se tinha escrito algo para si. Chanyeol era um dos melhores amigos do Do, junto de Baekhyun, então Kyungsoo imaginava que poderia ter sido um dos dois – embora depositasse todas as suas fichas no maior e dono das pernas tortinhas, por motivos do grandão sempre ficar insinuando um relacionamento entre ambos só para perturbar a paciência do Do -, mas quando obteve respostas negativas, só conseguiu se questionar quem poderia ter escrito para si.

O sinal do intervalo tocou e não conseguiu resolver o mistério, muito menos conseguiu voltar até a mesa da professora para questioná-la sobre quem escreveu para ele. Teria que esperar até quinta-feira – já que a professora só dava aula dia de terça e quinta – para poder perguntá-la sobre.

Mas isso, claro, se Do Kyungsoo ainda mantivesse interesse em descobrir quem o tinha escolhido como destinatário de uma carta.


[...]


A aula de quinta-feira tinha chegado e a professora disse que ainda não tinha terminado de corrigir todas as cartinhas, por isso, passou um dever no quadro e aproveitou para terminar as correções. Jongin estava bastante empenhado em fazer o dever, afinal, gostava de identificar os substantivos na frase e classificá-los. Talvez virasse um aluno de Letras quando entrasse na faculdade...

-Jongin? – o moreno ouviu seu nome ser chamado e ergueu a cabeça para ver quem o chamava, por mais que desconfiasse que fosse a professora. – Vem aqui. – a mais velha pediu e na mesma hora o menino se colocou de pé e foi até a professora.

-Do que precisa, professora? – perguntou todo prestativo.

-Você poderia reescrever sua cartinha? – a mulher indagou com um sorrisinho contido.

-Fiz algo errado? – se preocupou.

-Não, é que o destinatário da sua cartinha a quer pra ele. – respondeu sorridente e na mesma hora o menino Kim empalideceu.

Tinha entendido bem? A professora estava dizendo que Do Kyungsoo sabia que era o destinatário de sua carta e agora a queria? E como ele iria saber disso se as únicas pessoas que tinham conhecimento disso eram a professora e o próprio Kim?

-C-como... Como ele...

-Eu contei. – a mulher respondeu confiante. – Ele a quer, disse que adoraria lê-la.

-Mas, mas... – Jongin estava catatônico, não conseguia nem pensar no que dizer.

De longe, Kyungsoo conseguia perceber o desespero do menino mais novo e mais alto que si. Queria mesmo ler a cartinha e tinha ficado deveras surpreso por saber que Kim Jongin, o menino mais inteligente e bonito da turma, o tinha endereçado algumas poucas palavras. Infelizmente, só conseguira arrancar da professora o autor do escrito, mas não o teor do contexto e por isso pediu que a mais velha contasse para o Kim, afinal, se a professora Choi não contasse, iria em pessoa pedir que entregasse a cartinha.

Desde que o escolhera como o destinatário, o papel e suas palavras tinham se tornado de sua posse e nada mais justo do que tê-las, era o que Kyungsoo pensava. Viu quando Jongin pegou a carta da mão da professora e meio que procurou alguém pela sala. Os olhares dos dois pré- adolescentes se encontraram e Kyungsoo sustentou o contato, embora Jongin não tenha conseguido fazer o mesmo e abaixou a cabeça, indo se sentar na carteira do canto da sala.

-D.O! – ouviu Baekhyun gritar seu nome e suspirou com pesar.

-O que é? – perguntou já imaginado a asneira que viria.

-Vai ter festival de dança aqui na escola, vamos? O Chan e eu vamos dançar. – Baekhyun contou animadamente.

-Chan sabe dançar? – D.O retrucou e o maior riu.

-Falei o mesmo pro Baekkie, mas ele insiste. Bora, D.O! – e quando Chanyeol sorriu, fazendo o convite de forma afobada, Kyungsoo soube que não iria ter como escapar.

-Soube que todos da sala vão dançar, até o Jongin que não precisa de pontos. – e aquele comentário feito por Chanyeol foi o estopim.

Mesmo que não gostasse muito de participar das coisas da escola, Kyungsoo resolveu que iria dançar. Precisava de pontos e aquele festival de dança era sua chance de aumentar a média. Largar o vide-game valeria a pena. Estava apenas preocupado com sua vida acadêmica, nada mais que isso.


[...]


Era terça-feira, ou seja, fazia exatas uma semana desde que a professora Choi tinha inventado história de mandar os alunos escreverem cartinhas. Já tinha entregado a carta de todos os alunos na semana anterior e se dedicaria apenas a que Jongin tinha lhe entregado no começo da aula. Sem sombra de dúvida a paixão mudava as pessoas, porque Jongin tinha caprichado.

Colocar a carta original e a nova lado a lado seria o mesmo que provocar uma antítese em alguma frase. Jongin não tinha feito garrancho e muito menos amassado a folha. Parecia os trabalhos entregues por Kyungsoo, o aluno mais perfeccionista que a professora Choi já tinha tido a oportunidade de ensinar.

A turma estava em silêncio e fazendo prova, então a professora Choi revisou a cartinha e sorriu ao ver que não tinha nenhum erro de concordância ou ortografia. A carta estava perfeita e a professora torcia para que o final da história fosse perfeito e feliz da mesma forma.

-Professora? – Jongin chamou ao terminar a prova e ir entregar a mesma para a mestre da turma.

-Oh, já terminou? Esperado de você. – elogiou. – Aqui, eu terminei a correção e você não cometeu nenhum erro.

-Então a senhora pode entregar pra ele? – Jongin pediu todo acanhado. – Eu não vou ter coragem, professora.

-Serei pombo correio do amor? – a mulher brincou e Jongin corou ainda mais. – Não tem problema, eu entrego.

-Obrigado. – o Kim agradeceu e se curvou, retornando para sua carteira e tentando regular sua respiração.

Kyungsoo não demorou muito para terminar a própria prova e quando foi entregar a mesma para a professora, se surpreendeu com o papel estendido a si. Antes mesmo que a mais velha lhe dissesse o que era aquilo, soube que finalmente o que era seu desde o início, estava finalmente chegando em suas mãos.

Pegou a cartinha e foi para a carteira, sentindo as bochechas corarem sem saber o motivo. Sentou em seu lugar e abriu o papel, se deparando com uma letra esforçada e ortografia excelente.

“Do Kyungsoo, você sabe quem eu sou né? Infelizmente, acho que você só vai lembrar de mim como o garoto que derrubou Nescau na sua roupa nova no seu primeiro dia de aula. Me desculpe mais uma vez.

No seu primeiro dia de aula, mesmo que eu tenha derrubado o Nescau, eu fico agradecido por isso. Eu pude ouvir o som da sua voz e ainda ficar bem pertinho de você. Sei que somos dois garotos, hyung, mas eu gosto de você.

Um dia, espero ter coragem de me tornar pelo menos seu amigo. Sei que somos muito diferentes e que você pouco liga pros estudos, mas eu prometo não ser um nerd chato. Ai que vergonha, estou escrevendo isso e você nem vai ler, mas só consigo pensar no meu desespero se você soubesse sobre os meus sentimentos.

Enfim, eu – Kim Jongin – gosto muito de você, Do Kyungsoo.

Se um dia eu tivesse a oportunidade e soubesse que teria alguma chance, eu iria te perguntar:

Soo, você aceita namorar comigo?

É melhor eu parar por aqui, tá ficando vergonhoso.

Abraços, Kim Jongin.”

-O que é isso? – Kyungsoo foi despertado de seus devaneios e na mesma hora guardou a cartinha. – Ei, por que está guardando? – Chanyeol perguntou e Baekhyun se juntou ao maior para importunar o mais novo do grupo.

A professora Choi teve que chamar atenção dos três, pois muitos ainda faziam prova e precisavam de silêncio para se concentrar, então aquilo foi o suficiente para Jongin descobrir que Kyungsoo já tinha lido sua carta. A vergonha era tanta, que simplesmente abaixou a cabeça e ficou deitado com a mesma entre os braços, no desespero de tentar se esconder. Por que tinha reescrito tudo bem fielmente? Se arrependimento matasse, Kim Jongin sabia que estaria morto.

O sinal soou indicando a hora da saída e Jongin decidiu que iria permanecer de cabeça baixa e fingindo dormir para não passar mais vergonha do que já tinha passado. Escutou todos os alunos saírem da sala e então ergueu a cabeça, porém, nada o preparou para o susto que tomaria.

Do Kyungsoo estava parado bem na sua frente, com o par de olhos grandinhos lhe fitando intensamente. Jongin queria sumir, mas como sabia que seria impossível, tentou apenas conter o choro que sentia vontade de sair por seus olhos.

-Oi, Jongin! – Kyungsoo o cumprimentou, quebrando o silêncio. Era apenas os dois naquela sala de aula.

-O-oi...

-Pelo o que eu sei, toda carta tem a sua resposta, então eu vim te entregar a sua. – avisou e Jongin ficou ainda mais surpreso do que já estava. – Eu terminei agora, então peço que desculpe qualquer erro.

-Ah... – foi tudo o que o moreno conseguiu pronunciar.

-Obrigado, Jongin-ah! – Kyungsoo agradeceu e deu um beijinho na bochecha de Jongin, que sentiu o coração parar, o ar sumir e o mundo sair debaixo dos seus pés.

Não deu tempo para o Kim reagir, Kyungsoo apenas saiu correndo e o deixou para trás. O moreninho levou a mão até a bochecha beijada e sorriu bobamente por ter recebido um beijinho do garoto que gostava. Olhou para sua mesa e viu que a cartinha de Kyungsoo ainda estava ali, então com uma mão na bochecha e com a outra abrindo o papel, Jongin se dispôs a ler o que lhe fora endereçado.

“Olá, Jongin!

Eu lembro desse dia sim, era minha roupa nova, mas eu não gostei muito dela. Sempre esqueci de te agradecer por ter me livrado de continuar usando-a.

Meu hyung diz que os opostos se atraem e que um quebra-cabeça não existe se todas as partes forem iguais, então não tem problema você ser todo certinho e eu preguiçoso. Sei que somos dois garotos, mas acho que isso não tem problema.

Eu ainda tenho 12 anos e você 11, somos muitos novos, então quando a gente crescer, vamos namorar. Eu serei seu namorado e você o meu, ok?

Ah! Você só pode escrever cartinha pra mim, ainda mais se for cartinha de amor.

Prometo que também só escreverei pra você, então...

Jongin, quando formos maiores, vamos namorar?

Eu aceitei o seu pedido, você aceita o meu?

XOXO, Do Kyungsoo.”

-AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! – e o menino Kim ficou gritando e pulando pela sala de aula, vazia, como um louco.

Dane-se que ainda tinha que estudar para a prova do dia seguinte, agora era futuro namoradinho de Do Kyungsoo, o garotinho pelo o qual sempre foi apaixonado. Estava tão feliz, que só pensava em gritar e gritar.

Bom, era isso que estava fazendo de qualquer forma.


[...]


Um mês tinha se passado desde a troca de cartinhas amorosas e os dois candidatos a futuros namorados morriam de vergonha quando precisavam conversar, mas Kyungsoo não deixava a timidez o impedir de ouvir o riso de Jongin e apreciar o sorriso mais lindo do mundo. Kyungsoo sempre tomava a iniciativa e aquilo era atípico do menor, mas o que uma paixão não faz? Jongin tinha se tornado mais caprichado e Kyungsoo um garoto de atitude.

Estavam caminhando para a quadra, pois iriam ensaiar para o festival de dança, e Jongin resolveu que iria tentar caminhar lado a lado de Kyungsoo. Ficou feliz quando o menor pareceu entender sua iniciativa e ainda passou a andar mais rente, pois assim a mão de ambos conseguiria se tocar.

Com sorrisinhos discretos, mas sinceros, os dois chegaram até o local de ensaio e procuraram suas respectivas parceiras. Infelizmente, as duas meninas não iriam mais poder participar da dança e os dois garotinhos ficaram sem par.

-Er... Professora? – Jongin chamou timidamente e viu a professora de educação física lhe dar atenção. – Por que o Soo e eu não nos tornamos o par um do outro?

-Seria constrangedor pra vocês, não? – a mulher indagou e Jongin fez bico. Sabia que as pessoas não iriam aceitar bem o que sentia pelo Do, então...

-Não. – Kyungsoo respondeu ao se aproximar e ouvir tudo. Colocou um braço, desajeitadamente, sobre os ombros de Jongin e sorriu para a mulher. – Jongin-ah é meu par agora, tudo bem?

-Se estão de acordo. – a mulher se deu por vencida e gritou para que todos voltassem as suas posições originais.

-Hyung? – Jongin chamou e Kyungsoo o olhou. Estavam bem próximos, já que Jongin estava um pouco curvado para que Kyungsoo mantivesse o braço ao redor de seus ombros.

-Sim? – Kyungsoo respondeu encarando o par de olhos felinos.

-Obrigado! – o Kim agradeceu e deixou um beijinho estalado na bochecha do Do.

O mais inusitado e lindo sorriso de coração nasceu nos lábios do pré-adolescente baixinho e de olhos grandinhos. Ainda eram novos demais para serem namoradinhos e trocarem carinhos adultos, ambos bem sabiam, mas não era cedo demais para sentirem o coração palpitar mais rápido quando estavam perto um do outro ou se falavam.

Afinal, Kim Jongin só podia escrever cartinhas de amor para Do Kyungsoo e Do Kyungsoo só poderia responder as cartinhas de Kim Jongin. Eram futuros namorados e os dois eram bem fieis a quem eles gostavam.

Ou no caso do Kim e do Do, a primeira paixão, porque um era o primeiro amor do outro.

30 de Julio de 2019 a las 01:18 0 Reporte Insertar Seguir historia
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