Uma dose. Tua garganta arde, tua mão procura por mais e teu cérebro quer adrenalina. Você quer beber porque pode.
Duas doses. Ainda age como um sóbrio. Ainda tem tuas mãos castas e ainda pensa por si.
Três doses. Você ri só um pouco, mas somente o normal. Contudo, essa “normalidade” é anormal para esse teu tipo de pessoa.
Quatro doses. Você já está rindo e já está dançando. Tua boca já está seca e tuas mãos já precisa de uma pele que não poderia ser tua.
Cinco doses. Tua visão enturveceu e teu equilíbrio não está bom. Você está no bar, já não escutando seu cérebro mandando que parasse. A malícia o possui assim como a música possui o ambiente e nem Deus sabe como você deseja alguém.
Seis doses. Com o copo recém-virado e pousado à mesa, você viu que o barman não era feio. Na verdade, mal o via, mas teus cinco, e talvez sexto sentidos diziam que ele era realmente bonito.
Sete doses. Agora palavras bobas se formam em suas cordas vocais e saem pela boca. Você o vê corado todas as vezes que as luzes focam nele, e admite que ele é adorável e como seus lábios são convidativos.
Oitos doses. Tuas mãos já procuram pela pele dele. Você está praticamente em cima do bar tentando roubar um beijo do barman e ele vir ao rosto sempre que tenta. Nem Deus sabe o quanto isso te frustra.
Nove doses. Ele está de saída, então você e todo o seu desejo o seguem até a frente da boate e num ato sem pensar, você o agarra e o encosta contra a parede.
Dez doses. A última dose da noite não foi vodka, mas era boa e viciamente igual.
26 de Julio de 2019 a las 11:37 0 Reporte Insertar 0Gracias por leer!
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