bea_domingos Beatriz Domingos

Emma, Malia (Lia) e Aloy (Eloi), são melhores amigas, amigas comuns até que em grave acidente acontece mudando a vida de todas, após o acidente coisas estranhas começam a acontecer, o sumiço de uma, á procura por uma delas pode ser mais perigosa do que parece.


Ficción adolescente Todo público.
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Acordei , chocada? sim! , quero voltar a dormir.

28/10/2017
EMMA
-Será que ela vai acordar algum dia?
-Sim, espero que seja logo.
-É ela faz falta.
-Muita, mas olha... se ela acordar e eu não estiver mais aqui sabe.... só por precaução entregue isso a ela, é uma carta que eu queria entregar a ela.
-Que papo é esse Lia? por que você mesma não entrega? e que história é essa de que talvez você não esteja mais aqui?
-Como eu disse Emma é só por precaução.
-Está bem eu entrego, mais isso é meio estranho, como se você fosse sumir.
-É... está bem tome. Agora preciso ir tenho um almoço com minha na caso do meu namorado.
-Boa sorte você, vai precisar.
-É, eu que diga.

07/02/2018
ALOY(Eloi)
Meus olhos se abriram senti o sol da manhã batendo no meu rosto , minha visão estava um pouco sem foco, fiquei acho que 5 minutos olhando para o teto estava com dores no corpo, parecia que eu não me movia ha um tempão. Consegui virar a cabeça, ao lado da minha cama havia uma poltrona, nela estava minha mãe bom parecia minha mãe....parecia que ela estava dormindo. Seu cabelo castanho estava desgrenhado parecia que ela não tomava banho a uns três dias. Me virei para o outro lado, havia uma mesinha, e em cima dela havia flores no meio delas tinha um cartãozinho que dizia:
Para: Aloy, espero que se recupere logo.
De: Mat McLean.
Acho que corei , não sabia direito o que estava acontecendo mas Mat havia me mandado flores. Mais a frente da mesinha tinha duas cadeiras e em seguida uma janela enorme que eu podia ver, a Cidade das Colinas.Tentei me levantar, olhar meu corpo, eu estava coberta por um lençol branco e tinha vários daqueles aparelhos de hospitais, é eu estava mesmo em um hospital. O cheiro de alvejante me mostrava certeza.
Mas eu não entendo o que eu estava fazendo ali a última coisa que me lembro era de estar no carro com meu pai, PELOS DEUSES! É ISSO. Eu estava no carro com meu pai quando um outro carro veio em nossa direção na contra mão, meu pai tentou desviar mas estávamos em uma ponte e quando ele desviou caímos, uns três metros abaixo sangue , sangue é a última coisa que me lembro vi muito sangue.
Escutei passos vindo em minha direção olhei para o outro lado assustada, uma moça vestida toda de branca caminhava em minha direção era uma enfermeira e quando ela se aproximou sorrindo, consegui ler seu crachá.
Enfermeira-
Joyce
-Você acordou! - Ela parecia bastante feliz.
- O que está acontecendo? - Perguntei com a voz trêmula.
Ela não me respondeu e sim acordou minha mãe.
- Srt Marci? Acorde sua filha acordou!!
- O-o que ? MINHA FILHA!
Minha mãe deu um pulo começou a rir e chorar ao mesmo tempo e começou a me abraçar pedindo/implorando para que eu nunca mais fizesse aquilo com ela , bom se pelo menos eu soubesse o que estava acontecendo.
- Mãe?! você está me sufocando - Consegui falar.
-Desculpe querida , é que achei que nunca mais iria escutar sua voz novamente.
- Mais o que está acontecendo? o que houve, eu lembro de mim e do papai estar no carro e nós acho que caímos daquela ponte e...- Fui interrompida pela enfermeira Joyce.
-Acho melhor deixar vocês a sós vou chamar o Sr. Krasiler para examina-la.
Então ela saiu da sala , deixando eu e minha mãe a sós.
-Querida você e seu pai sofreram um acidente gravíssimo de carro, vocês desviaram daquele carro e caíram da ponte você ficou em coma por três meses.
-O que mãe... meu Deus - Comecei a chorar não apenas por perder três meses da minha vida, mais também por minha mãe, eu não sabia o que estava acontecendo e ela com certeza havia ficado desesperada por minha causa.
- Está tudo bem agora querida,... você acordou é isso o que importa.
- E o papai?
- SrtGrace, Joyce me avisou que Aloy acordou. Fico muito feliz, e eu sei que vocês tem muito a conversar mais queria examina-la para que ela possa ir logo para casa.
-Sim doutor faça o que tem que fazer e querida... mais tarde conversaremos com mais calma.
Eu não tinha escolha eu queria saber sobre meu pai mas já tinha percebido que iria ter que esperar , mas eu não estava com um pressentimento muito bom sobre isso. Espero que eu esteja errada.
- Aloy muito prazer em conhece-la, sou Kraisler , Dr Kraisler fui encarregado de cuidar de você quando chegou aqui inconsciente, e entrou em coma. Não vou mentir que, fiquei bastante impressionado quando Joyce me disse que você havia acordado.
-Por que?
-A vários graus de coma , o seu era um pouco mais grave.
-Sério , bom mais eu acordei isso é bom.
-Sim sim. Agora vamos lá preciso saber se você ficou com alguma sequela ok?
- Tudo bem.
Kraisler ficou me examinando uns trinta minutos e no final por incrível que pareça não havia nada de errado comigo , Kraisler pareceu surpreso com isso.
-Bom Srta você está bem , mais vai ficar mais um dia aqui para observação, só por precaução.
-Ok. Dr , como está meu pai?
- É bom eu , acho melhor você e sua mãe conversarem sobre isso , vou pedir que ela entre , agora tenho que examinar mais alguns pacientes. Com licença.
-Espera...
Deuses porque ninguém quer falar do meu pai é uma pergunta simples.
-Filha o médico disse que você está ótima e...
-Meu pai quero saber do meu pai mãe.
-Sim querida , mas talvez devesse-nos falar sobre isso em casa.
-De jeito nenhum mãe o que é, que você não quer me contar? Ele morreu por acaso?
-Querida - Ela começou a chorar.
-Mãe? O que foi ele, ele não não. Não me diga que ele.
Pelos deuses eu não podia acreditar, meu pai estava morto.
-Eu sinto muito querida - Disse minha mãe com a voz rouca de chorar.
Não respondi naquele momento eu só queria nunca ter acordado.

18 de Junio de 2019 a las 19:32 0 Reporte Insertar Seguir historia
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