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Quer uma trama que retrate todas as complicações do primeiro amor? Está no lugar certo... Como um simples gesto, pode causar tantas alterações? Roubar a fome, levar o sono e trazer milhares de questionamentos tolos? Era o que, Ichijouji Ken, se perguntava após ter ganhado um, singelo beijo no rosto, de sua amiga e companheira de batalha Inoue Miyako, quando a mesma despediu-se dele após a batalha final. Teria algo “a mais” naquele gesto? Até para adultos a descoberta do amor pode ser algo complexo e por vezes atormentador, quem dirá para um garoto de 11 anos do quinto ano e uma garota de 12, do sexto. Nosso heróis tentam entender e declarar seu amor ao passo que vão lidando com as transformações fisiológicas e comportamentais, paralelo a isso, seus amigos também vão descobrindo o amor e tentando entrar em um relacionamento..


Fanfiction Anime/Manga Todo público.

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Despertar de um sentimento

Digimon e seus personagens não me pertencem, essa versão romântica, escolar e cômica, tratando sobre primeiro amor, sim é totalmente fruto da minha imaginação e portanto seguirá meus devaneios, suposto a ir  longe do que o original nos apresentou. Eu espero que possa fazer alguém feliz, que os amem como eu.

Beijos grandes, tenham um bom divertimento.

 





POV Ken

A grande batalha final finalmente foi vencida… Muitas crianças de várias partes do mundo vieram nos dar forças, dar apoio a Imperialdramon, após o  emocionante sacrifício de Oikawa, lá estávamos nós, estarrecidos, abobados com tudo o que  aconteceu.

    Leafmon estava  esgotado em meus braços e a nossa volta nossos amigos se agitavam em comemoração, minha cabeça estava um caos, as imagens pareciam se passar sem som, eu estava tão aturdido com tudo aquilo, parecia em transe.

    Então ouvi sua voz e olhei para ela, seu rosto estava molhado pelas lágrimas de emoção, as bochechas coradas, trazia Poromon em seus braços, me dirigiu algumas palavras, mas eu não consegui entendê-las corretamente, a euforia a nossa volta era intensa.

    Não tive muito tempo para processar os fatos, quando ela se inclinou em minha direção e me deu um beijo no rosto, foi tão rápido e inesperado, me fez congelar completamente, petrificar, Miyako em sua euforia, nem se deu conta do que me causou, beijou  Leafmon em meus braços e em seguida virou-se saindo correndo em direção a sua família.

    Não sei por quanto tempo fiquei parado ali com a mão sobre o local do beijo, sentindo-o formigar. As  crianças correndo ao encontro de suas famílias, ou buscando meios de voltarem para o país de onde vieram e eu parado alí, como se minha mente tivesse dado tela azul.

    Não tardou os helicópteros e carros da imprensa começarem a sobrevoar o local, queriam saber mais sobre o Mundo Digital, sobre os Digimons e os digiescolhidos. Senti uma mão se apoiar em meu ombro, por um momento meu coração saltou com expectativa e receio de que fosse ela novamente, mas eram meus pais.

    Tinha que ir embora, fugir da imprensa, descansar, pensar sobre essa novidade de mundo real e Digital estarem ligados para sempre, mas isso importava? Não, na verdade os questionamentos na minha cabeça eram outros. Porque Miyako-san me beijou? Ela estava emocionada, eufórica e quando fica assim não mede suas ações, já havia observado esse traço de sua personalidade forte, mas… Porque foi comigo? Porque eu? Seria por estar mais próximo? Mas todos estavam próximos, então poderia ter sido com o Motomiya, Takaishi, Hida… Não, foi comigo, isso quer dizer alguma coisa?

    As palavras que ela me disse antes de me...De me…

    Se eu soubesse quais foram as palavras que ela me disse…

    POV narrador

    Os dias que se seguiram, Ken estava inquieto, não conseguia pensar em outra coisa que não fosse aquele beijo e motivo pela garota de cabelos violáceos ter tomado tal atitude e naquele momento. Havia tantas coisas sérias, importantes para tomar seu pensamento, mas nenhuma delas  o fazia.

    Ele poderia ligar para a garota e perguntar, mandar um e-mail talvez, mas o que diria? E como o faria? Tudo o que imaginava o fizera sentir-se ridículo.Sim, patético, ridículo, era assim que se sentia, não conseguia comer direito, nem dormir, nem ao menos respirar e tudo por causa de um gesto tão simples, com certeza para ela aquilo foi algo normal.

    Tinha as férias para tomar uma atitude, chamar a menina em redes sociais, algo do tipo, mas o medo e a dúvida não o deixava agir. Uma manhã recebeu de seus pais a notícia de que ambos tiraram alguns dias de licença e a família iria passar o restante das férias nas montanhas.

    Aquele comunicado foi bom e ruim ao mesmo tempo, mas ele estava cansado e passar um tempo em família e em um lugar bonito não era má ideia, sua relação com seus pais estava progredindo a cada dia, ambas as partes se esforçando ao máximo para reparar suas negligências e falhas.

    Então, aquilo tinha mais urgência e quando voltasse ele poderia pensar em como entrar em contato com a garota, teria que ser um gesto de grande bravura e em sua mente parecia mais assustador do que enfrentar qualquer inimigo, entretanto se o fizesse talvez poderia voltar a ter uma boa noite de sono.

    Wormmon estava preocupado com o parceiro, temia que a cena do sacrifício de Oikawa pudesse ter sido forte demais e traumatizado seu parceiro, o garoto quase não comia, mal dormia e estava aéreo o tempo todo e pior de tudo ele mal lhe dirigia a palavra, todas as vezes que a pequena criatura esverdeada tentava começar um diálogo, sobre coisas corriqueiras como clima, programas de TV, o garoto respondia com “Uhum”, mas era nítido que não estava prestando atenção.

    (...)

    A viagem estava sendo agradável, o local era bonito cercado por belas montanhas, a cidade pequena, oferecia ótimas casas de banho e muitas comidas típicas, além de teatros quase todos os dias com temas culturais, também haviam várias lojinhas vendendo lembrancinhas e ele se pegou imaginando o que escolheria se fosse levar algo para “ela”,poderia ser uma presilha de cabelos, mas ela sempre usa aquele lenço azul ou alguma boina, talvez um anel, mas isso que os namorados dão para firmar compromisso, com esse pensamento ele se imaginou colocando um anel no dedo da garota e seu rosto esquentou como se estivesse em chamas “que absurdo só ganhei um beijo no rosto e estou tendo um pensamento tão bobo! Sou um idiota!”

    O menino balançou a cabeça várias vezes a fim de se livrar dos pensamentos constrangedores, enquanto seu parceiro o observava com uma interrogação. Era difícil esquecer a garota, a cada canto que ia sempre tinha algo que o fazia lembrar-se dela.

    Na hora do almoço um casal de irmãos  na mesa ao lado disputava o bolinho de arroz maior, assim como Miyako e Daisuke faziam, tão divertido ver as discussões bobas deles, Ken não conseguiu conter um sorriso ao se lembrar.

    E assim as férias foram passando, ele se divertiu muito com seus pais e Wormmon, mas não conseguiu deixar de pensar nela. No último dia a família fez trilha e parou no topo de uma montanha de onde dava para ver toda a cidade, era possível contemplar um belo pôr do sol.

    O pai sugeriu que fossem até o templo existente no local e fizessem uma oração, se deixassem algo como oferenda em troca ganhariam algo importante para o futuro. O garoto não acreditava nessas coisas, mas não quis estragar a diversão em família, os acompanhou e fez a oração, mas julgou não ter nada para deixar como oferenda, então lembrou-se da caneta bonita que tinha comprado mais cedo.

    Após ponderar por alguns momentos lhe veio a idéia de que poderia ganhar em troca algo relacionado a “ela”. Fez sua oração novamente, não podia evitar de se sentir tão tolo, mesmo assim quis ir com aquilo até o fim. Respirou fundo e depositou a caneta junto com as outras oferendas, sua família sorriu em resposta ao ato e seu parceiro pouco entendia sobre aqueles costumes, mas se divertiu naquele local.

    Quando saíram do templo e começaram a descer pela trilha de onde vieram, Ken teve a perfeita visão do momento em que Miyako caminhou para perto de si e pode entender palavra por palavra do que ela disse “ Agora que as batalhas acabaram, não nos veremos mais com tanta frequência. Vou sentir sua falta!”

    POV Ken

    Então a lenda era real, eu pude mesmo voltar aquele momento e saber o que ela tinha dito. Não nos veremos mais  com tanta frequência, vai sentir minha falta… Ah não ser que eu possa fazer algo a respeito. Quando sai dos meus devaneios, Wormmon parecia já estar me chamando a um bom tempo, mas em minha agitação acabei por ignorá-lo e seguir apressado fazendo com que meu pais parassem para me ouvir.

— Pai, mãe, eu gostaria, por favor, de poder estudar em Odaiba, perto dos meus amigos. — Mantive a cabeça baixa enquanto aguardava pela resposta.

— Querido, de Tamachi a Odaiba é quase uma hora de metrô...— Minha mãe começou preocupada.— Você teria que acordar mais cedo e chegaria com o sol se pondo.

— Eu sei mãezinha, mas agora que as batalhas no Mundo Digital acabaram, vou demorar a encontrar meus amigos e…

— Por mim tudo bem. — Fui interrompido pelo meu pai, que bagunçou meus cabelos.— Se deseja estar entre seus amigo, é pra lá que você vai.

Olhei para minha mãe e ela sorriu dando um aceno positivo com a cabeça.

— Obrigado pai, mãezinha, estou muito feliz!

— Quer dizer que você estava estranho esses dias  com medo de não ver mais seus amigo Ken-chan? — Wormmon pergunta inocentemente e eu congelo na hora.

— Defina estranho, Wormmon. — Minha mãe solicita explicações imediatas e eu ja começo a sentir que isso vai acabar de forma vergonhosa.

— Ken-chan está estranho, não come direito, não dorme bem, suspira o dia todo e às vezes fica sorrindo para o vazio, em casa ele ligava o computador e ficava um tempo encarando a caixa de e-mail, digitava algumas palavras, mas apagava tudo e ficava inquieto…

    Fui ficando mais minúsculo a cada detalhe que ele listava e meus pais me olhavam com aquelas expressões emocionadas, com um sorriso nos lábios.

— Hm! Bem que eu tinha percebido… Que gracinha querido, nosso filho já estava vivendo as alegrias e ansiedades,  do primeiro amor...— Cantarola minha mãe, eu só queria um buraco para me esconder. — Então… É a Miyako-chan?

— O que? Não, eu não sei, err… Sim, como a senhora sabe? — Que vergonha épica, parecia que um nó havia se formado em minha garganta.

— Mães sempre sabem, além disso vi como se olharam na festinha de Natal

    Como nos olhamos? Não nos olhamos de forma diferente, ou olhamos? Então será que aquele beijo realmente quis dizer “algo a mais?”

— Então quer dizer que o Ken-chan e a Miyako-san vão acasalar, ter filhotes e formar família?

— WORMMON! — Repreendi apavorado.

— Não funciona bem assim para os humanos, Wormmon, aqueles documentários da TV relataram sobre a vida animal. — Meu pai explica, enquanto minha mãe não consegue conter o riso.

— Humanos não são animais? — Insiste curioso.

— Somos, mas raciocinamos e temos várias etapas complexas e demoradas antes de chegar ao acasalamento e os filhotes.— Explica meu pai, em seguida acompanha minha mãe no riso e depois completa.— Bem demoradas viu, Ken?

— Pai!— Choramingo ofendido, só tenho 11 anos, não sou obrigado a passar por essa humilhação toda. Nem ao menos sei se significo mesmo algo para ela, como iria pensar em casar e ter filhos.

    O pior é que o assunto durou, Wormmon expunham suas dúvidas e meu pai respondia, minha mãe dava risadas e eu queria ser abduzido por um ÓVNI. O lado bom era que, mesmo meus pais sabendo, eu iria estudar em Odaiba perto dos meus amigos e podendo encontrá-la todos os dias.

Meu nome é, Ichijouji Ken, tenho 11 anos, estou no quinto ano e encaminhando para uma nova fase da minha vida, reunindo toda coragem que precisarei para descobrir os verdadeiros sentimentos da garota que… Da garota que… Da garota que eu gosto!

4 de Enero de 2019 a las 12:43 0 Reporte Insertar Seguir historia
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