gil-yume1528887881 Yume -ni

Kyungsoo está desolado e com o coração quebrado, então Kris veio e entregou o seu para por no lugar.


Fanfiction Sólo para mayores de 18.

#romance #exo #krisoo #JOGODOMATA #spinoff
Cuento corto
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Partido e Encontrado

Kyungsoo havia decidido fazer uma surpresa para seu melhor amigo e passar o sábado à noite em uma maratona de filmes de terror. A mãe de Minseok estava saindo para um plantão e deu um beijo na bochecha do amigo do filho, pedindo para que obrigasse o filho a comer algumas besteiras. Minseok estava fazendo uma daquelas dietas malucas novamente.

Foi até a cozinha ver o que tinha na geladeira e se deu por satisfeito com as pipocas e o refrigerante por enquanto. Enquanto colocava o milho no micro-ondas, sorrateiramente foi até o quarto de Minseok e abriu a porta, pronto para dar nele um susto daqueles.

O menino ficou pálido e deu alguns passos para trás, não acreditando no que havia visto e escutado. Era demais para sua mente assimilar uma coisa dessas. Minseok estava se tocando. Ele estava se tocando e chamando o nome de alguém que não era ele. O pior de tudo era que ele sabia de quem era o nome.

Minseok apareceu na porta do quarto, vermelho como um tomate. Ele não sabia o que dizer para o melhor amigo. Os dois se fitaram, discutiram, e no fim, Kyungsoo saiu da casa chorando, sem saber o que fazer a partir dali. Tinha perdido Minseok para sempre, ele sabia disso.

Decidiu não ir para casa. Andou um pouco até a praça mais próxima e sentou-se ali para espairecer. Pior lugar do mundo onde deveria ter ido. Ali era cheio de gente praticando esportes, se exercitando e fazendo com que ele não se esquecesse do ex-melhor amigo, que tinha tara por moleques do fundamental. Bufou, irritado com o pensamento.

Demorou um pouco para perceber que estava em frente a uma quadra de basquete. Vários jovens – com aproximadamente dois metros de altura – corriam para lá e para cá atrás da bola vermelha e fazendo cestas. O jogo não parecia estar seguindo as regras do original; na verdade, parecia apenas um grupo de amigos se divertindo.

Sorriu enquanto observava os rapazes dando toques de mão e batidinhas amigáveis de ombro. Começou a se arrepender de ter brigado com Minseok no exato momento em que percebeu que as coisas entre os dois nunca mais seriam as mesmas. Uma pena que ele não percebeu a bola de basquete vindo em sua direção também.

— Ah! Meu Deus, você está bem? – Um dos jogadores se apressou até ele, o ajudando a se levantar. Kyungsoo sentia tudo girar. Ele sempre se perguntou se todos os artigos esportivos esféricos possuíam alguma espécie de atração inexplicável pela sua cabeça.

— Eu acho que vou vomitar. – E botou tudo para fora em cima do tênis do rapaz, que soltou um “Puta que pariu”, e logo correu para impedir que a cabeça de Kyungsoo se partisse na quina do banco da pracinha. Realmente estava tendo um dia cheio.

Acordou nos braços de um rapaz loiro, musculoso e fedendo a suor. Será que todos os anjos tinham aquele cheiro? Eca. Resmungou, ainda perdido. Uma senhora abanava seu rosto com seu leque enquanto o desconhecido gritava se alguém já havia chamado uma ambulância.

— Eu estou bem, eu acho. – Kyungsoo disse quando finalmente se sentou.

— Você pode me dizer seu nome? Quantos dedos tem aqui? Sabe onde mora? Sente as pernas? Toma algum remédio controlado? – O anjo loiro e suadão o bombardeou com perguntas quando tudo o que o rapaz queria era um copo d’água. A senhora, que parecia a única pessoa sensata ali, ofereceu a água de sua garrafinha, que ele agradeceu ao aceitar.

— Meu nome é Do Kyungsoo, e sim, eu estou bem. – Disse depois de recobrar o folego. O pequeno grupo de pessoas que havia em volta deles se dispersou, ficando apenas a senhora idosa e o rapaz loiro junto a Kyungsoo.

— Eu sou Yifan, mas pode me chamar de Kris. Me desculpe pela bolada na cabeça. – Ele disse sem jeito.

— Tudo bem. E me desculpe pelos sapatos. – Os dois riram juntos.

— Acho melhor você voltar para casa, rapazinho. Já está tarde e é melhor descansar. – Kyungsoo agradeceu a idosa pela água e aceitou a ajuda de Yifan para chegar e casa. Ele ainda estava com receio de tropeçar nos próprios pés. 

Kyungsoo tentou não admitir para si mesmo que ficou com um pouco de medo de subir na moto de Kris. Quer dizer, ela era enorme! O atleta apenas riu e ofereceu a mão como apoio para ele. Durante o trajeto, os dois conversaram aos berros. Dyo teve que admitir que Kris era muito divertido. Algumas piadas eram meio sem graça, mas o fato de ele ser sem graça tornava tudo mais hilário. Na porta da casa de Kyungsoo, Kris sorriu para o ele e os dois trocaram desculpas novamente.

— O que acha de sair comigo amanhã à noite? – Kyungsoo corou e fitou os próprios, pés sem saber o que dizer. — Prometo deixar você longe de bolas e afins. – Kyungsoo riu e acenou.

— Eu adoraria ir, mas tem que me deixar em casa antes das dez. Tenho aula na segunda-feira.

— Sem problemas então. Te pego às seis e meia?

— Às seis e meia. – Kyungsoo sorriu e acenou para Kris enquanto ele ligava a moto e se distanciava. Talvez o dia não tenha sido tão ruim assim.

— Do Kyungsoo!!! Sabe que horas são agora?

 

Merda

 

 

— Me desculpa, mas é que ela ficou louca, já que eu não dormi no meu amigo ontem e ainda cheguei tarde. – Disse no telefone para Kris.

— Eu entendo, Soo. – Ele suspirou, tentando mascarar a decepção em sua voz. – Vamos marcar para final de semana que vem então. O que acha?

— Para mim está ótimo! – Kyungsoo confirmou, sua voz animada pelo celular. Yifan sorriu ao imaginar os olhos dele brilhando de animação.

— Então está combinado. Vou te buscar sexta-feira, no mesmo horário que marcamos para hoje, tudo bem?

— Sim.

— E Soo-Yah... Eu... Posso te mandar mensagem durante a semana? Sabe... Para conversar de vez em quando.

— Eu adoraria, Kris. – Kyungsoo sorriu.

Os dois se despediram e Kyungsoo se jogou na cama novamente, feliz e ofegante. Não sabia o que estava acontecendo, só sabia que estava gostando muito, muito mesmo de Kris.

 

 

Yifan sentia seu estomago se revirar de nervosismo. Um de seus novos alunos era Kyungsoo! Merda! Kyungsoo era seu aluno! Ele tentou mascarar a surpresa e começou a apresentação para a classe. Recém-formado em Educação Física, vinte e um anos e comprometido, para a lamentação das menininhas atiradas do fundão. Bem na fileira da frente estava Kyungsoo de cabeça baixa, fingindo anotar alguma coisa, enquanto Yifan gaguejava na frente da classe, quase tropeçando nos cadarços.

Primeiro dia de aula.

Um desastre.

 

O ano foi conturbado no relacionamento dos dois. Brigas por ciúme, fofocas dos alunos sobre a aproximação inexplicável entre o aluno mais sedentário da turma e o professor de Educação Física, e, é claro, a histórica briga entre Kyungsoo e Minseok.

Para piorar tudo, na cabeça de Yifan, os dois não haviam se reconciliado porque Kyungsoo ainda sentia algo pelo ex-amigo. 

E isso o deixava doente.

Kris não era violento, ou cabeça quente, mas saber que havia qualquer remota chance de perder seu baixinho o deixava irritadiço e um tanto grosso. Era algo que o atormentava dia após dia. Não ser o suficiente, afinal, Kyungsoo era mais jovem. E se de uma hora para outra ele decidisse terminar e ir arrumar alguém da sua idade? Tudo piorava porque Kyungsoo odiava que levantassem a voz para ele, então os dois recomeçavam as brigas sem nunca ficar esclarecido o problema real de tudo. Afinal, Kris nunca expunha seus medos ao namorado.

Depois de algumas farpas trocadas ao fim da aula, Kyungsoo perseguiu Yifan em busca de respostas para essas mudanças repentinas de humor. Ele lembrava que o professor não era assim no início do relacionamento. Será que aquele era o verdadeiro Yifan, e o outro foi apenas uma mentira para fazer com que Kyungsoo caísse na rede dele?

Foi então que o nome de Minseok foi dito. Kyungsoo não entendeu nada. A explicação de Yifan para tudo estava embolada em suas sentenças malformadas e confusas. Ele estava nervoso com tudo aquilo.

— Por que você nunca mais falou com ele, então? – Kris disse cerrando os punhos dentro da sala, onde se armazenavam os materiais utilizados em suas aulas. – Você ainda gosta do Minseok, não é? Eu sei que sim. – O tom dele se tornou magoado.

— De ode você tirou isso, Kris? – Disse incrédulo – Eu apenas não me senti seguro em reatar a amizade depois de tudo que eu falei para ele naquela noite. Sem falar no tumulto que eu causei nos jogos escolares do ano passado. Minseok deve me odiar.

— Ele não é esse tipo de pessoa, você sabe disso.

— Eu sei, é que eu... Só fiquei com medo. – Kyungsoo murmurou. Não era – claro, que na mente do adolescente – tão fácil assim pedir desculpas, poxa. Ele havia pisado na bola feio com Xiumin, e talvez quem tivesse rancor de tudo era Kyungsoo. De si mesmo – Mas eu realmente não penso no Xiumin dessa forma desde que conheci você! Achei que já soubesse disso.

Kris riu.

— Eu fiquei com medo também.

Kyungsoo suspirou. Driblou todas aquelas bolas, redes e sabe se lá mais o que tinha naquela pequena sala. Puxou a camiseta de Yifan, baixando a cabeça dele até que seus olhos estivessem da mesma altura.

— Eu te amo. – Disse firme, sem dar brecha para que Kris achasse qualquer merda para recomeçar a discussão. O professor abriu a boca, incrédulo por ele finalmente ter dito. Fazia algumas semanas que ele finalmente tinha colocado em palavras e esperava ser respondido. Naquele dia, Kyungsoo apenas riu e o beijou sem falar mais nada. Kris se sentiu um merda e, depois de alguns beijos, se despediu e foi embora tentando não chorar. E agora – droga – ele não sabia o que fazer, apenas sentir. Kyungsoo o amava e era isso que importa naquele momento. – Agora deixa de ser um idiota e me beija!

Yifan não perdeu tempo. Ergueu o baixinho em seus braços e o beijou até que ele ficasse sem ar. Depois o beijou de novo até que esquecesse o próprio nome. E então o beijou mais uma vez, para que Kyungsoo soubesse que não havia ninguém no mundo que o amasse tanto quanto Wu Yifan - ou Kris, para os chegados.

22 de Noviembre de 2018 a las 17:36 0 Reporte Insertar Seguir historia
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Fin

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Yume -ni Eu estou atualmente focada na minha produção acadêmica e TCC.

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