Me aceite como quem leite quer,
De um lácteo peito rijo de mulher.
Me abrace como tu és,
Do jeito que eu queira, minha maneira,
Como se quisesse que eu soubesse
Que sou fagulha, pequeno fogo, destruição,
A carcomer, entenda, sem querer,
Meio de repente e devagar,
O que quer que você, mais tarde ou depois, decida ser.
Chama meu nome como quem prenuncia
Quem uma luzidia vila,
Irá perecer.
Chama meu nome como quem profetiza
Que a hipócrita vila
Irá permanecer.
Pois, assim sou:
Dialética ambulante
Aos olhos da amante
Me olha como quem ama olha,
Me olha como que repulsa sente.
Me olha através dessa lente,
Me veja no churrasco as nove,
No maior dos porres,
E me encara como quem ama odeia.
Me receba, na tua alma, em tua cereja
Como a gaguejar, tagarelar, convulsionar, serpentar, saborear…
Aquele gole da cerveja.
Me receba como que de casa sou,
Como que quem te ama quer,
Te fazer menina, no corpo que me der.
Gracias por leer!
Podemos mantener a Inkspired gratis al mostrar publicidad a nuestras visitas. Por favor, apóyanos poniendo en “lista blanca” o desactivando tu AdBlocker (bloqueador de publicidad).
Después de hacerlo, por favor recarga el sitio web para continuar utilizando Inkspired normalmente.