timelady Stella Matos

""A seleção foi aberta! O príncipe e herdeiro de Kostroma, Otabek Altin completou 18 anos e está a procura de alguém para de casar e continuar o reinado! Vá ao centro de inscrição mais próximo e torça para ser selecionada(o)!" Yuri Plisetsky nunca pensou em ser da realeza, isso nunca passou por sua cabeça, mas devido a recentes acontecimentos em sua vida, decidiu se candidatar para a Seleção para se distrair um pouco. Porém algo pode mudar sua vida para sempre..."


Fanfiction No para niños menores de 13.
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Capitulo 1

Nunca fui de importar com luxo, o suficiente já me bastava. Vivia em uma casa simples, em um bairro tranquilo e junto com meu avô. Somos somente nós dois, desde o assassinato de meus pais, quando eu era pequeno. Mas nós vivemos relativamente bem, com o meu trabalho de dançarino e a vendinha de meu avô já nos sustenta.


Não me importo de ser um cinco, e não reclamaria se me tornasse um seis. Se há algo que aprendi é a não reclamar e aceitar sua realidade.


Tenho pessoas boas ao meu redor e alguém que um dia espero passar o resto da minha vida. Jean e eu namoramos há 2 anos, mas nos conhecemos desde crianças, e ele realmente é uma pessoa incrível. Por ele ser um seis, eu subiria de casta se nos casássemos, mas eu estava disposto a pagar esse preço. Infelizmente, essa relação é mantida em segredo, devido à diferença de castas, mas, em breve, isso mudaria.


- Yuri, o jantar está pronto! – O grito de meu avô me acorda dos pensamentos reflexivos e vou para cozinha.


- Hmmmm, que cheiro bom, vovô!


- O seu favorito, acho que merece depois de tanto trabalhar essa semana.


- Foi uma semana cheia mesmo, não esperava tantas inscrições para a aula de dança, mas acabei conhecendo pessoas novas e mais gente para ensinar.


- Esse é meu neto, sempre motivado a passar seus conhecimentos aos outros!


Nos sentamos na mesa e começamos a comer. A pequena televisão passava os noticiários do dia de hoje e agora teria um anuncio da família real para o país inteiro.


"A seleção foi aberta! O príncipe e herdeiro de Kostroma, Otabek Altin, completou 18 anos e está à procura de alguém para de casar e continuar o reinado! Vá ao centro de inscrição mais próximo e torça para ser selecionada (o)!"


Ah, a Seleção. Bastante tentadora, é a chance de se tornar membro da família real e no futuro, um rei. Felizmente, não pretendo me candidatar, já tenho alguém ao meu lado e em breve poderemos nos unir e sem precisar nos esconder.


- Yuri, olha! Por que não se candidata? Seria algo bom pra você, e se for selecionado, pode se tornar um rei!


- Hahaha, eu não acho que poderia ser um rei vovô. Nem sei se gostaria do príncipe. A seleção não é algo que eu estaria interessado, sinto muito.


- Tem certeza? Pense bem querido, não é todo dia que uma chance dessas aparece.


- Vou pensar, por você hein. Os pirozhki’s estavam deliciosos como sempre, você cozinha muito bem, sabia?


- Obrigado Yura, fico feliz que goste deles, faço com o maior carinho.


- E eu os como com maior prazer! Enfim, vou me preparar para dormir, amanhã vai ser mais um dia cheio.


- Boa noite, e qualquer coisa venha no meu quarto.


Despedi-me de meu avô e retornei ao meu quarto. Teria que esperar dar meia noite para encontrá-lo, faz 1 semana que não o vejo e estou com muitas saudades. Enquanto espero vou fazer alguns exercícios para o tempo passar mais rápido.


**************************************


O tempo parece ter passado mais devagar, mas finalmente a hora chegou. Sem fazer barulho, saio pela janela e sem chamar atenção vou em direção à loja que ele trabalha. “O bom Francês” que se chama, Jean me disse que trabalha ali para honrar seus ancestrais franceses, e que um dia deseja conseguir sua cidadania francesa.


A loja já está fechada, mas, como tenho a chave, entrei sem pressa. E lá estava ele, limpando a bancada e assobiando alguma canção. Assim que me viu, parou e sorriu. Minha boca imediatamente se abriu em um sorriso também e fui até ele para um abraço.


- Senti sua falta. – Digo, com meu rosto em seu peito.


- Também senti sua falta, loirinho. – Ele responde, me envolvendo mais no abraço.


- Muito trabalho? Você parece cansado.


- Sim, um dos caras que trabalha aqui, o Emil, saiu de licença pra cuidar do Mickey e do bebê deles, e até contratarem alguém é só eu mesmo.


- Tadinho, cheio de trabalho ele. – Distribuo alguns beijos em uma de suas mãos para relaxá-lo um pouco.


- Você fala como se não estivesse trabalhando muito, olha sua cara de cansado!


- É claro né, fiquei acordado esperando dar a hora pra vir pra cá, tô exausto.


- Oh, me desculpe Yuri, não queria atrapalhar seu sono. – ele responde com um olhar triste sobre mim.


- Para com isso, você nunca me atrapalha.


- Ainda não, mas tenho receio que posso te atrapalhar no futuro. – diz, se afastando um pouco de mim e com uma feição entranha.


- Jean?


- A gente precisa conversar, Yuri.


Jean me pegou pela mão e nos levou até uma mesa vazia. Eu não entendo o que está acontecendo, ele nunca ficou assim desse jeito antes. E posso pressentir que não é coisa boa.


- Yuri, eu... Eu gosto muito de você, não há dúvidas, te conheço desde pequeno e quando começamos a namorar, foi definitivamente um dos melhores dias da minha vida.


- Da minha também.


- Porém, sua situação com seu avô não está boa. Não negue, eu sei que não está. Os problemas de saúde de Nikolai demandam muitos gastos e tempo para ficar de olho dele.


- Ok, mas onde você quer chegar?


- Eu sou um Seis e você é um Cinco. E sei que você sonha em se casar. Se isso acontecesse, você perderia seu emprego e não é fácil arranjar emprego hoje em dia. Isso afetaria você e seu avô, e a última coisa que eu quero é atrapalhar sua vida.


- Jean, por favor, você não atrapalha. Seria difícil no começo, mas não é um caminho sem saída. Você jamais atrapalharia minha vida, eu já te falei isso.


- Iria sim, Yuri. Eu sei, é terrível pensar isso, mas só de pensar no mal que vai te causar, dói em mim. Eu preferiria estar longe de você, mas ver que está bem, do que ficar perto e causar danos que poderiam ter sido evitados.


- Eu não entendo.


- Eu sinto muito, Yuri. É muito difícil ter que fazer isso, eu não queria que fosse assim – uma lágrima desce pelo seu rosto.


- Jean... Não... Por favor – sinto meus olhos marejarem, aquilo não podia estar acontecendo.


- A gente preci...


- NÃO!


- Yuri, por favor, não faça isso se tornar mais difícil. – lágrimas escorriam em todos os cantos de seu rosto.


- Eu que estou fazendo isso ser difícil?! Como que você acha que eu deveria reagir a uma coisa dessas, Jean?!


- Eu só não quero fazer sofrer, eu quero que você fique bem!


- Você me faz bem! Eu não vou sofrer, para com isso!


- Queria acreditar que sim, mas preciso fazer o que acho que é certo. Não iria suportar se eu pudesse ter revertido uma situação e não fiz por puro orgulho.


- Eu... – antes que eu percebesse, estava chorando desesperadamente, e senti braços me envolvendo em um abraço sofrido.


- Yuri, não se esqueça de mim. Eu gosto muito de você, e quero que você tenha apenas o melhor que merece! Não estou dizendo que não é importante, porque você é, e muito! E por isso quero fazer o que sinto que deve ser feito, não porque não me importo, mas por sentir que é o certo.


- Jean...


- A gente precisa terminar.


Aquilo não podia estar acontecendo! Eu estava disposto a mudar minha vida por ele, como poderia me atrapalhar? Eu não entendo, eu não quero que isso seja verdade! Eu não sei o que fazer!


- Você ainda vai se surpreender com o que a vida tem guardado para a gente. A gente nunca sabe o que vai acontecer, o que vamos fazer ou o que iremos receber.


Eu não consigo responder. Não há palavras a ser ditas, eu só quero chorar o quanto o meu corpo permitir.


Ficamos abraçados por mais alguns minutos, até que Jean diz que precisa ir embora, já está ficando tarde. Assim que deixamos o estabelecimento, um sentimento de tristeza invadiu meu corpo. Não quero ir embora, não quero isso termine.


- Bom... fique bem Yuri. Eu nunca vou me esquecer de você, jamais. Eu vou te dar o tempo necessário para que talvez um dia queira conversar comigo de novo, e espero que sim, haha.


- Adeus, Jean. Obrigado por ser um cara tão incrível.


Depois disso, nos separamos do abraço e Jean me dá um beijo na testa. Ele então segue em direção a outra rua e o vejo sumir de vista. Fico parado um pouco antes de começar a chorar novamente, sem ninguém para me atrapalhar. Quando as lágrimas chegam ao fim, ando devagar até minha casa e entro pela janela.


Com tudo que aconteceu essa noite, a única coisa que eu quero fazer agora é dormir para não ficar pensando demais sobre. Arrumo minha cama e me deito, na esperança de pegar no sono rapidamente.


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No dia seguinte, acordo me sentido extremamente cansado. Ainda bem que tenho muito trabalho hoje e não terei tempo para pensar no Jean. Na verdade, não quero lembrar de sua existência, e irei fazer tudo que posso para me distrair e superá-lo. 


Saio de meu quarto e sigo para a cozinha, onde meu avô já estava preparando o café da manhã, e a TV já estava passando as noticias da manhã.


- Bom dia Yuri! Dormiu bem?


- Er... Claro, como um anjo. – menti e sorri para disfarçar.


- Ah! Antes que me esqueça, assim que sair para o trabalho, passe antes no posto para pegar os supressores, por favor.


- Verdade, quase que me esqueço. Os nossos já estão quase acabando, né? – pergunto.


- Sim, e sabe-se lá o que pode acontecer sem eles.


- Credo vovô, joga esse pensamento negativo fora! Todo mundo se previne, eu espero.


- Vamos crer que sim, Yuri. Tenho medo que você sofra algo por ser ômega como eu.


- Não precisa se preocupar – Vou até ele e o abraço – Ninguém mais pensa assim, como na sua época, e agora tudo é mais seguro.


- Você é uma benção na minha vida, Yuri. Bom, sente-se e coma seu café da manhã.


Começo a comer e foco meu olhar na televisão. Passava alguns comerciais fúteis, até que um chamou minha atenção. Estavam relembrando das inscrições para a Seleção. Uma boa chance de se distrair de tudo que me aconteceu ontem, e além do mais, uma estadia no castelo, mesmo que curta, já seria algo interessante. Bom... não custa nada tentar.


- Vovô – o chamo, enquanto termino de mastigar.


- O que foi, Yuratchka?


- Eu pensei bem o que me disse ontem sobre a Seleção, e acho que vou me inscrever.


- Mas que ótimo, Yuratchka! Talvez você seja escolhido, imagina!


- Hahaha, mas não fique muito esperançoso, eu posso nem ser selecionado.


- Já estou feliz por você pelo menos tentar.


Termino de comer e vou ao banheiro fazer as higienes necessárias. Assim que termino, arrumo minhas coisas do trabalho e troco de roupa. Mais um dia dançando como se não houvesse amanhã, tudo que mais preciso no momento. Despeço-me de meu avô e sigo para o posto de saúde para pegar os supressores.


- Ômega ou Alpha? – a atendente pergunta.


- Ômega.


- Só para você ou mais alguém?


- Para mim e meu avô, ômega também.


- Ok, então será no total 16 supressores.


- Isso, obrigado.


- Obrigada você, tenha um bom dia.


Saí do posto e agora ao trabalho. Meu trabalho é basicamente ensinar crianças e adolescentes, agora adultos também, o básico do ballet. Quem avança para o nível médio tem aulas com outro professor, e o mesmo vale para o avançado.


Assim que o relógio marca 18:00, as aulas acabam e é hora de ir embora. Antes, porém, vou ao centro de inscrição perto do trabalho. Chego lá e há poucas pessoas no local, não deve demorar muito. Ouço meu nome ser chamado e vou ao balcão, onde me entregam uma ficha para preencher meus dados, e depois iriam tirar uma foto minha.


Termino de preencher e então tiram uma foto minha. Sempre saio horrível em fotos 3x4, mas tento dar um sorriso pra não ficar tão ruim, espero que tenha ficado pelo menos “ok”. Depois disso não restar mais nada do que voltar para casa e esperar 1 semana para o anúncio dos selecionados. Confesso que estou nervoso, é algo muito diferente do que eu faria, mas sinto que muita coisa vai mudar a partir de agora.


 1 semana depois


Me encontro sentado no sofá com meu avô, esperando o anuncio começar. Durante essa semana de espera, minhas esperanças de ser selecionado caíram bastante, afinal, as chances são mínimas. É como ganhar na loteria, ou seser atingido por um raio, eu acho.


O caso é que o que eu faria se fosse selecionado? Tentaria conquistar o príncipe? Estaria disposto a ser rei? Mudar minha vida completamente para algo que não sei se seria capaz de lidar? Muitas dessas perguntas atormentaram minha cabeça durante a semana, e agora, eu não sei bem o que pensar. Acho que se pelas mínimas chances eu ser escolhido, tentaria o meu melhor para me divertir e aprender lá, me esquecer de tudo que me aconteceu semana passada e fazer valer a pena.


 Saio de meus pensamentos confusos quando sinto meu avô me cutucando, sinal de que o anuncio está para começar. Ok, here goes nothing*.


Primeiro é explicado que assim que ouvir seu nome, o selecionado (a) deve preparar para receber funcionários da família real no dia seguinte explicando como funcionariam as coisas a partir em diante. Agora é hora, os anúncios vão começar.


“Sala Crispino, casta Nº2”


Uma beta, pele morena e cabelos pretos longos. Parece ter alguma raiz italiana pelas suas feições faciais.


“Adryan Grinnan, casta Nº4”


Um alpha, cabelos castanhos e cacheados. Aparentemente é alguém conhecido por onde mora.


“Alexa Baleroni, casta Nº3”


Uma ômega, loira e olhos castanhos, com algumas sardas.


A lista vai sendo completada, e começo a me sentir um pouco entediado com a demora a cada anúncio, sinto minha mente começar a viajar em pensamentos diversos quando...


“Yuri Plisetsky, casta Nº5”

16 de Noviembre de 2018 a las 01:57 0 Reporte Insertar Seguir historia
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