makaalbarn1485 Lenne ♥

[CHANBAEK] [COMÉDIA] Chanyeol era um estudante como qualquer outro. Gostava das aulas, saia nos finais de semana, tinha seus amigos e até uma melhor amiga: Yeonhee. O problema é que um dia ele conhece o irmão dela e descobre que vale a pena lutar por aquele sorrisinho faceiro e algumas coisas a mais...


Fanfiction Sólo para mayores de 18.

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Se surgir uma oportunidade, não a desperdice



Faz dois anos que estudo Direito. Eu até gosto do curso; tem umas cadeiras que são chatas e eu não suporto, mas dá pra levar numa boa. A Universidade que eu estou é muito boa e está entre uma das melhores; algo que é motivo de orgulho dos meus pais e que eu nem ligo na verdade. O mais chato disso tudo é só a preguiça de estudar mesmo, que qualquer estudante pensa ao longo do curso, mas quando termina tudo sente saudade. Porém eu sou realmente um preguiçoso.

Por um bom tempo eu só estudei e foi bem chato ter que ficar pedindo dinheiro pros meus pais pra sair com os amigos, mas depois arranjei um estágio bem legal la na universidade, que era só alguns dias da semana e dava pra ter alguns trocados quando precisasse sair e assim não ser aquele jovem que precisa depender tanto dos pais. Isso é tão chato né? Bom. O importante é que eu ganho meus trocados e não to incomodando ninguém.

Fazer Direito é legal como eu disse, mas o que eu mais gosto do curso são os amigos que fiz: Tao (Um carinha com muita olheira, que é bastante explosivo e sempre discute com todo mundo), Lay (Um dos cara mais inteligentes que já vi, sério, ele sabe de tudo e é claro que estamos sempre no mesmo grupo de trabalhos), Jimin (Um baixinho sorridente que é meio avoado, mas é gente boa e tá sempre ajudando todo mundo) e minha melhor amiga: Yeonhee. Ela é uma das garotas mais bonitas da faculdade e muito popular também. Eu nem lembro direito como viramos amigos, mas de uma hora pra outra viramos unha e carne. No começo pensavam que éramos namorados, mas nós sempre fomos muito confidentes e Yeonhee foi a primeira pessoa que eu disse que era gay e eu também fui o primeiro que ela disse que era bi. Decidimos contar tudo um pro outro e desde então somos muito próximos. Byun Yeonhee também é muito famosa por ter um irmão mais velho que todos conhecem, menos eu. Quando a convidam para as festas na faculdade sempre pedem para chamar ele. E vocês me perguntam como eu, que sou o melhor amigo dela não o conheço? Simples. É que pra falar a verdade, eu nunca fui na casa dela. Nós sempre nos encontramos na minha casa, ou fomos pra casa de outras pessoas quando tínhamos que fazer algum trabalho ou apresentar algum seminário. O fato é que todo mundo parecia amar muito o irmão dela e eu parecia ser o único que não via nada demais nele. Ela já me mostrou umas duas fotos dele e eu o achei bonito, mas nada demais.

Yeonhee me falava: — Não olha demais pra não apaixonar, — e escondia o celular na bolsa.

Eu só fazia uma cara de debochado e respondia: — Pode deixar querida, nem ligo mesmo.

E ela começava a rir da minha cara, dizendo que eu ia me ferrar depois.

Não que eu não quisesse visitar sua casa, eu só não tive nenhuma oportunidade nesses dois anos. Coisas da vida.

 

 

***

 

 

Cá estou eu, sentado no refeitório da faculdade tomando meu lanche no intervalo, que era o melhor lanche do mundo diga-se de passagem, (Hamburguer e batata frita com coca-cola) quando Yeonhee chega.

— Chan! Chan!

Olho pra ela todo assustado. — Que é isso menina? Por quê o alarde todo?

Yeonhee senta e segura minha mão, com uma cara bem dramática. — Chanzinho, meu amor. — Quando ela começava com esses dramas me assustava demais. Sério. — Quer ir ver um filme de terror comigo? — e fica com uma cara de gatinho pidão pra mim.

Pensei em rir, mas apenas a abracei. — Own! Que bonitinho. Ela está com medo de ver o filme sozinha e por isso tá chamando o amigo.

Yeonhee se afastou de mim e me olhou bem sério. — Não é isso Chan.

— E o que é então?

Ela pigarreou umas duas vezes e falou. — Na verdade é que eu já chamei todo mundo e ninguém quis ir comigo. Eu adoro filmes de terror, mas acho que as pessoas é que tem medo. E como eu tenho um ingresso extra você não pagaria nada. — Ela parou, franzindo a testa. — Esquisito né, mesmo com um ingresso de graça ninguém quis ir, — e deu de ombros no final.

Pisquei duas vezes pra ver se tinha entendido o que ela queria. — Ah! Sua mequetrefe! Então eu fui o último da sua lista! — Arregalei os olhos, indignado.

Yeonhee começou a rir, com aquela carinha de anjo dela, mas que não tinha nada de angelical, podem acreditar. — Mas meu amor, sabe porque eu não te chamei logo?

— Por que?

— Bom. Foi porque eu sabia que a maioria das pessoas que eu chamasse não iriam mesmo, então no fim das contas eu só tinha você! — E estendeu o braço, tentando ganhar um abraço.

Olhei de esguelha pra ela e dei um risinho. — Hmm… Sei não.

— Vamos Chan!

Pensei um pouco e acabei aceitando no fim das contas. — Tá bom, mas hoje eu não pago nada, já que semana passada eu paguei o nosso cinema.

Yeonhee fez cara feia. — Você não pode fazer isso seu desgra-

— O quê?

— Nada não. — falou, dando um sorriso amarelo pra mim.

Comecei a rir muito alto, todos os olhares ficaram a nossa volta pelo refeitório. Eu sou um cara legal, mas falo muito alto, todo mundo diz isso.

— Tá bom Chan. A gente só vai ter que dar uma passada na minha casa, porque eu esqueci os ingressos no meu quarto. É rápido.

— E vai dar tempo? Qual o horário do filme?

— É só de tardezinha. Dá tranquilo, e ainda temos uma aula pela frente.

— Ai nem me fale! To cansado daquele professor que só fala da vida dele e esquece de dar aula.

— Um saco mesmo.

Levantamos dos bancos e fomos juntos pra aula.

Quando a aula acabou corremos para a casa da Yeonhee. Não sei se eu estava nervoso, mas querendo ou não ia ser a primeira vez pisando na casa da minha melhor amiga e seria esquisito ter que falar com seus pais, ou seu irmão.

 

 

***

 

 

A casa da Yeonhee era bonita pra caralho. Não sei porque nunca fui visitá-la. Tinha umas árvores na frente que dava um vento muito bom e deixava tudo mais bonito. Paramos na porta e ela me pediu pra sentar na sala e esperá-la ir pegar os ingressos. Fiquei travado igual um pateta, com a maior vergonha do mundo de alguém da família dela aparecer e eu ficar mais paralisado do que já estava. A sala era bonita; bem famíla mesmo. Com fotos na estante dela e do irmão quando eram pequenos, alguns bonecos de enfeites, cd´s e uma estante de lado com alguns livros, de todos os tipos de assunto. Fiquei tentado a mexer neles, mas me contive. Uma TV enorme que parecia que ia me engolir e janelas grandes que deixavam o local muito arejado e bem claro (Que foi o que me incomodou demais). A sala era muito branca. Já estava ficando cego com aquela parede branca, com o sofá branco (Que eu fiquei pensando em como eles faziam pra limpar quando sujava) e com a estante de livros que também era branca. Eu só sei que muita coisa era pintada de branco e eu acho que eles adoravam essa cor. (Acho não né, tenho certeza!).

De repente, enquanto estava eu, com meus devaneios sobre a cor branca, Yeonhee desceu as escadas correndo.

— Vamos!

Me levantei do sofá apressado e ajeitei minha calça. — Você demorou, pensei que fosse morrer sozinho.

— Deixa de drama Chanyeol! Eu tive que procurar os ingressos, por isso demorou. Vamos. — disse, me empurrando até a porta, quando do nada, alguém entra na sala, quase batendo a porta na minha cara e com uma pressa enorme.

— Yah!! Olha pra onde anda caralho! — Yeonhee gritou me assustando.

Ficamos parados na porta até que a criatura resolveu voltar com mais calma, passando pela gente. Yeonhee o parou na porta, e eu pude visualizar melhor o rosto dele.

— Ei, você já vai sair de novo?

— Vou, até mais.

— Até mais então. — disse Yeonhee, dando tchau.

— Quem é aquele?

Yeonhee me olhou com a testa franzida. — É o meu irmão, Baekhyun.

O QUÊ?

O QUEEEEEEEEEE?

MEU NARIZ SANGROU NA HORA.

ALGUÉM ME ABANA QUE ACHO QUE VOU DESMAIAR.

— Oh meu Deus! Mas que pedaço de mau caminho o seu irmão é! — E fiquei olhando pra sua camisa social branca com listras em azul e cinza, baixei o olhar e me perdi na calça jeans apertada que ele usava. Suas pernas torneadas que faziam um movimento muito lindo quando ele andava apressado. O seu olhar fulminante em minha direção quando passou por mim… E Ah!! Aquela bundinha redonda queria me matar! Só pode!

Yeonhee me deu uns tabefes no ombro, e depois me empurrou. — Olha como fala moleque! É o meu irmão!

— Ai! Ai! — tentei me desvencilhar dos seus tapas, rindo muito.

— Não acredito que você está secando o meu irmão!

Dei de ombros. — Não dá pra evitar Yeon. Seu irmão é realmente muito gosto- Ai…! Acho que por isso ele é tão popular. — coloquei a mão no queixo. — E já sei até o motivo.

Ela me bateu de novo; íamos chegar no cinema comigo todo roxo da cabeça aos pés por ter sido agredido por uma tampinha.

— Vamos embora daqui.

— Tá bom, tá bom. Não precisa me bater.

— Então para de secar o meu irmão!

—Tá!

Mano do céu, porque eu nunca vim visitar a casa da Yeonhee mesmo? Eu sou um idiota mesmo. (podem me chamar de idiota pessoal!) O irmão dela é um gato! Puta que pariu! Eu tava muito sedento nele! Precisava falar com ele, pegar o número dele, sair com ele, pegar na bun-. Vamos parar né! Que se não essa história vira um pornô sem desenvolvimento.

O que eu sei é que não queria mais saber de filme e passei o dia inteiro atazanando minha amiga sobre o irmão dela; querendo saber o que ele fazia, do que gostava, qual o tipo ideal, comida preferida, se gostava de Harry Potter, qual sua casa, qual o signo, qual o rg e o cpf… Eu só sei que no final do filme que eu nem fiz questão de saber o nome, ela saiu do cinema puta comigo e nem se despediu direito. Tentei falar com ela naquela noite, pedir desculpas, mas ela disse que não aceitava minhas desculpas porque eu estava secando o irmão dela e eu só pude rir. Bem que ela me avisou que se eu o visse eu ficaria ferrado. Eu estava ferrado e agora queria casar com aquele homem.

 

 

***

 

 

Na outra semana Yeonhee me perdoou e disse que até seria legal se eu ficasse com o seu irmão. Tanto que eu dei uns pulinhos muito másculos no meio do refeitório da faculdade. Mas logo depois me deixou triste por rir da minha cara e vir me dizer que eu não fazia o tipo dele. Depois disso eu só queria me enterrar vivo e fiz o maior drama, até que ela se compadeceu e me convidou pra passar o dia em sua casa no domingo, já que teríamos que começar os preparativos de um trabalho sobre leis. E eu que não sou besta aceitei.

Depois corremos para ver mais uma aula de Direito Civil e ver o professor contar sobre a vida dele pra classe inteira em vez de dar aula. Eu amava quando isso acontecia pois ficávamos fazendo apostas pra saber qual história repetida ele ia contar dessa vez e eu ganhei, porque apostei que seria uma nova. Eu sou louco, relevem.

No domingo acordei bem cedo e me arrumei todo, porque eu teria que estar preparado pro crush. Não conseguia parar de pensar em outra coisa se não no irmão da Yeonhee. Acho que virou um pequeno vício e eu só queria que o crush me notasse. Eu tinha uma pequena esperança, mesmo com minha melhor amiga me falando que eu não conseguiria, e me batendo toda hora por causa da minha falta de modos em ficar pedindo informações sobre o irmão. Baekhyun que me aguarde, “mal te conheço e te considero pakas”. E como considero.

 

***

 

Cheguei na casa da Yeonhee e já fui batendo a porta me borrando todo. O dia tava bem frio então, apesar de ter me arrumado, como tive que me agasalhar, acabei parecendo um pinguim gigante no fim das contas. E se ele me visse dessa forma, seria minha morte. Não quero ser dramático, mas seria mais interessante ele me ver sem os agasalhos né, que aí ele veria minha linda camisa da minha banda preferida: System Of a Down. Esperava que ele gostasse pelo menos, já que a chata da minha melhor amiga não me contou quase nada sobre ele.

Fiquei batendo os pés na entrada enquanto esperava alguém vir me atender, que já estava demorando muito por sinal. Fiquei matutando depois. Será que estava muito cedo? Será que ainda estavam todos dormindo? Eu me peguei pensando e achando tudo muito esquisito. Isso não tem nexo, eu só penso besteira.

Um tempo depois ouvi passos e até que enfim alguém abriu a porta. Pra minha terrível surpresa não era Yeonhee. Infelizmente era ele: Baekhyun. E puta que pariu! Ele abriu a porta com os cabelos castanhos bem assanhadinhos e bocejando um pouco e passando a mão pelo rosto e... Meu Deus! Estava tão lindo que eu surtava por dentro.

— Bom dia — ele disse bocejando. — Você é?

Eu travei na hora. Minhas pernas começaram a tremer de leve. — Eu… errr. Eu sou o Chanyeol, amigo da Yeonhee… — estava muito desconcertado com ele bem ali na minha frente, ainda de pijama.

— Chanyeol? — Ele indagou, pensando enquanto dava uma leve mordidinha naqueles lábios carnudos que me fez passar mal por um momento. — Ah! Sei quem você é!

Arregalei meus olhos, assustado. — Sabe?

— Você é o amigo que minha irmã vive falando.

Se alguém tiver um caixão em que eu possa me enterrar, to aceitando pessoal. Ele sabe quem eu sou! Queria acabar comigo, só pode.

— Hehehe! É, pois é… — respondi do jeito mais estabanado possível.

— Pode entrar. Yeonhee tá acordando agora. Essa dorminhoca!

Entrei na casa e sentei no sofá, esperando Yeonhee chegar, e me indagando se eu tinha chegado muito cedo. Conferi o relógio muito rápido e vi que não era tão cedo assim, já era umas nove horas da manhã; esse era o horário que marquei com minha amiga.

Baekhyun saiu da sala e me deixou sozinho por um tempo, logo depois ele voltou e sentou ao meu lado, me deixando totalmente desconfortável e sem saber o que fazer.

— Chanyeol, você deveria tirar esses agasalhos. Coloca eles alí no cabide. — disse apontando, com uma naturalidade tão grande que eu fiquei assustado. Me levantei e deixei as roupas jogadas lá. Me virei todo sem jeito e voltei a sentar no sofá.

— Pronto. Tava começando a ficar com calor já.

Baekhyun estava mudando os canais na televisão e parecia bem alheio a tudo. Depois ele virou e falou: — Você quer tomar café? Eu to fazendo um pouco agora.

— Hmm… Quero sim, mas só um pouco, já tomei em casa.

— Tá bom então.

Ele levantou e antes de sair tornou a falar: — A propósito. Amei sua camisa, SOAD é uma das minhas bandas preferidas, — e saiu da sala me deixando perplexo.

Meu Deus! Eu tinha algo em comum com ele! Eu só queria gritar e gritar e gritar muito por isso.

Um tempo depois ele voltou e eu já tinha me acalmado mais. Me entregou a xícara e sentou ao meu lado novamente.

Dei um gole no café e apreciei o seu gosto. — Nossa, isso tá muito bom!

Baekhyun riu. — Você acha?

— Sim! — falei empolgado. — Você sabe fazer um bom café. Se fosse eu, ficaria um desastre.

— Hahaha! Eu nem acho tão bom assim, mas obrigado.

— De nada…

— Depois quero saber o gosto do seu café, — ele falou e me deixou totalmente vermelho.

Nessa hora Yeonhee desceu as escadas gritando, pro meu alívio. — Baekhyun!! O que você está fazendo aí?

Nós dois olhamos pra trás, assustados com os gritos dela.

— Eu to tomando meu café, não posso mais?

— Não, porque eu vou estudar aqui com o Chanyeol.

— Você tá atrasada já faz meia hora, vai esperar eu tomar meu café.

— Ah! Não vou não!

Aqueles dois começaram a discutir e eu fiquei só olhando. Era engraçado ver brigas de irmãos. Eu também tinha uma irmã, mas ela já estava casada e já não morava mais comigo, então não havia mais brigas. Até senti falta dela naquele momento, nós éramos bem próximos. No fim das contas Baekhyun terminou seu café e depois saiu. Fiquei triste por não ter conversado mais tempo com ele, queria perguntar sobre SOAD e saber quais músicas ele mais gostava, porém, o que fazer né?

Yeonhee abriu um espaço maior na sala e ficamos sentados no chão; seria mais confortável pra estudar e conversar sobre o nosso trabalho. Ficamos nisso por pelo menos umas três horas. Discutindo todo tipo de pauta, falando de tanta lei que eu já nem sabia mais o que tava falando. Fiquei até tonto. Até que os pais deles chegaram e me chamaram pra almoçar. Quase que eu não aceitava, morrendo de vergonha de conhecer os pais do crush sem ter nadica de nada com ele.

Minha vida era muito sofrida pessoal.

No fim das contas deu certo e os pais de Yeonhee me adoraram e pediram que eu fosse mais vezes por lá. Mais um ponto verde nessa.

Depois de recolher os pratos resolvi ajudar a lavar a louça. Eu lavava e Yeonhee enxugava tudo. Ficamos brincando um com o outro e era muito divertido, eu amava aquela baixinha e adorava suas brincadeiras, não era atoa que éramos tão amigos. Aí, pra minha desgraça. Baekhyun chegou todo faceiro e se encostou na bancada perto da pia. Ficou nos olhando, com braços cruzados. Eu olhei de esguelha, já suando frio e engolindo em seco. Ele estava me analisando dos pés a cabeça e eu ia enlouquecer com o peso daquele olhar. Minhas pernas começaram a tremer de leve e eu fiquei realmente tenso. Baekhyun tinha um jeito sacana de olhar e eu não estava preparado pra aquilo. Quase que quebro um dos pratos, foi por pouco.

— Presta atenção Chany! Vai quebrar o prato! — Yeonhee ralhou comigo.

— Me… me desculpe. — respondi gaguejando.

— Vocês parecem ser bastante amigos né? — Baekhyun falou, se pronunciando e me deixando mais aliviado.

— Somos sim, faz uns dois anos mais ou menos. — respondi, enxugando minhas mãos com uma toalha.

— O Chanyeol é o melhor amigo do mundo!

— Hahaha! Mas que bonitinho. — Baekhyun disse, ainda encostado na bancada.

Yeonhee sentou na mesa e ficou mexendo nos pratos. — O que você quer Baekhyun? — Ela questionou fechando a cara.

— Você sabe Yeon. — Baekhyun colocou as mãos dentro da calça jeans e olhou pra irmã de um jeito tão lindo que eu fiquei babando. Tentei não olhar pras coxas dele, mas não deu, quando menos esperei, estava com meus olhos vidrados nela. Engoli em seco e sentei na cadeira.

— Baekhyun você sabe que eu não quero ir.

— Ir pra onde? — perguntei, sem entender nada.

Baekhyun se aproximou da mesa e se apoiou nela. — Mas mana, você sabe que os garotos estão loucos pra te ver e me pediram muito que eu te levasse.

— Levar pra onde? — indaguei de novo, me sentindo o excluído.

— Eu não sei. Você sabe que eu não to afim de viajar. — Yeonhee cruzou os braços na mesa, bufando.

— É só um final de semana amor. Vamos? — Do nada ele olhou pra mim e completou. — Você pode levar o Chanyeol!

— Oi? Pra onde? Eu to boiando pessoal!

Baekhyun se virou pra mim e falou: — Minha turma da universidade está planejando um final de semana na praia. E uns amigos meus vão. — Baekhyun passou as mãos pelos cabelos castanhos e sedosos e eu só consegui pensar em ser uma mão naquele momento. — Eles chamaram a Yeonhee, pois faz tempo que não a veem, e ela não quer ir.

Refleti um pouco sobre aquilo. — Nós vamos sim! Vamos Yeonhee! — Meu Deus! Era a minha chance!

— Ai, sei não. Não tava afim de sair.

Juntei as mãos implorando a ela e esperava que ela entendesse. — Vamos mana! Eu prometo fazer seus resumos dos textos das aulas por um mês!

Yeonhee pensou um pouco, até que se inclinou na mesa e respondeu: — Tá bom, mas vou querer os resumos viu?

— Ah! Que bom! — Baekhyun vibrou na mesa. — Vai ser no próximo final de semana. Não se atrasem, que sairemos o mais cedo possível na sexta, — e saiu da cozinha.

Yeonhee se virou pra mim com uma cara de brava. — Seu demente! Você quer ir e pegar o meu irmão! Eu vou te matar!

— E se eu quiser mesmo?

— Ai! Seu traste! — Ela disse me dando uns tapas no braço, depois começou a rir e eu a acompanhei.

Eu não perderia esse final de semana por nada!

2 de Noviembre de 2018 a las 22:26 0 Reporte Insertar Seguir historia
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