mizuki20 Mizuki Uchiha

Após um crime não cometido Sakura é obrigada a ir para um colégio interno até toda situação ser esquecida. O problema é que nesse colégio muitos inimigos surgem e dentre eles alguns suspeitos, mal sabia ela que durante sua investigação para se inocentar se apaixonaria por um desses suspeitos. O que ela iria fazer se Sasuke fosse o verdadeiro culpado pelo crime e por ter arruinado sua vida?


Fanfiction Anime/Manga Sólo para mayores de 18.

#sasusaku #naruto
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Capítulo 1


A vista que eu tinha dos dois lados era de uma mata bem fechada, eu só conseguia pensar em como podiam ter construído um colégio bem ali no meio do nada. Dentro do carro eu percebia a empolgação da minha mãe, afinal ela ficaria longe de mim por um ano inteiro, depois do que ocorreu na escola anterior meu pai exigiu que eu fosse para um internato até as pessoas esquecerem do ocorrido e eu poder voltar para Tokyo, porém, eu tinha a sensação de que independente do tempo que passasse as pessoas não esqueceriam por completo, bastava só olhar para mim e pronto...tudo voltaria a mente deles. Ouvi minha mãe comentar algo, me fiz de sonsa e aumentei o volume da música, assim ela não tentaria comentar mais nada até chegarmos ao nosso destino, chegava a ser irritante a empolgação dessa mulher, como ela estava conseguindo me deixar de lado em um momento como esse? Eu nunca vou entender, talvez, só talvez eu entenda um pouco, deve estar sendo difícil ser vista como mãe de uma assassina em vez da mulher super importante ou ex-mulher de um dos homens mais importantes do Japão no ramo empresarial.

Mamãe nunca iria me perdoar por ter feito o casamento dela acabar mas, odeio mentiras e quando papai viajava a serviço ela sempre voltava com um homem diferente para casa dando desculpas como ele veio arrumar o cano da minha suite, ele veio instalar o gás, ele veio pegar roupas para a doação de fim de ano, depois dessa última decidi contar para o papai de início ele não acreditou depois pensou e me mandou sair do escritório, mais tarde ele apareceu em meu quarto com uma bandeja de lanches por mais que tivesse muitos salgadinhos o lanche era só para nós dois, não quis incluir a mamãe na conversa e me pediu para contar como aquilo tudo vinha acontecendo, depois de horas conversando com ele papai se levantou e falou que pediria o divórcio e minha guarda, o primeiro ele conseguiu, o segundo não, mamãe alegou que ele era incapaz de cuidar de mim por conta das viagens que ele fazia e o juiz acreditou ou foi o que eu pensei, acontece que o juiz era um antigo conhecido da mamãe.

Quando pensei que o caminho não teria mais fim, avistamos a entrada do internato sendo barrado por um...porco? Abaixei o volume e tirei um dos fones de ouvido.

- Era só o que me faltava! - mamãe já dizia

Ela nunca foi uma mulher de muita paciência.

- Como se não bastasse o caminho longo agora tem um porco usando roupa empacando o caminho.

Eu reparava no animal enquanto mamãe buzinava freneticamente para ele sair do meio do caminho, com o colar que o bichinho usava no pescoço dava para entender que o porco na verdade era uma porca.

- Ahm… mamãe, eu acho que é uma porca.

- Não me importa, só quero te deixar lá dentro.

- Ah claro, por que não me disse logo. 

Destravei a porta do carro e pulei para fora do mesmo, deixei mamãe falando sozinha enquanto passava pela porca que parecia saber tudo o que eu havia feito de errado na vida, estremeci com a cena bizarra enquanto o ser que chamo de mãe estava vindo atrás de mim cambaleando porque não conseguia andar com seu salto agulha nos cascalhos. Não demorou muito para uma mulher de cabelos escuros e um cara novo com cabelos de velho vir em nossa direção, expliquei a situação para os dois e eles explicaram que a porca chamada Tonton era guardiã e bicho de estimação do colégio adotada pela diretora. Mamãe entregou a chave do carro na mão no cara novo com cabelos de velho e moça, que se apresentou como Shizune, nos levou até a diretora para acabar de resolver a papelada sobre minha estadia e ano letivo. E foi só quando a diretora Tsunade carimbou a papelada que eu me toquei de que tudo o que estava acontecendo até ali era real, eu estava deixando para trás uma vida, meus amigos e minha família, até mesmo os tiozinhos da minha lanchonete favorita, tudo por culpa daquele dia.

Com tudo acertado Shizune pediu para que eu a acompanhasse pois ela iria me levar até os meus aposentos. Mamãe? Claro que ela fez questão de ir conosco, mas quando Shizune começou a nos mostrar o local e que aquele prédio antigo era o principal e que lá só ficavam as salas de aula, dos professores e diretora, e o refeitório, inventou que teria uma sessão de fotos com uma modelo super exigente, ela se despediu com o discurso que qualquer mãe da e que poderia ganhar uma eleição política, eu entrei no teatro dela e me despedi com um cuide-se bem e diriga com cuidado. De volta ao caminho a mulher de cabelos curtos explicou que somente o prédio principal era antigo, os outros, ela contava que eram mais modernos e possuia um ar mais jovial para agradar a nós e realmente eles eram digo, eles eram sim modernos mas não possuiam a cara dos jovens, eles possuiam cara de arquitetos esnobes que só queriam o seu dinheiro. A mais velha me mostrou todo o colégio e sinceramente não esperava isso quando ela disse a palavra aposentos e eu não aguentava mais carregar minhas malas, os poucos alunos que eu encontrava pelo caminho me olhavam com a de eu passei pela mesma coisa. No total o colégio era composto pelo prédio principal, uma biblioteca, uma estufa, um ginásio, campo de futebol e dois dormitórios cada prédio com seis andares e dez quartos cada andar.

- Lado direito das meninas e lado esquerdo dos meninos.

Shizune falou enquanto parava na portaria e me entregava uma chave.

Na chave estava escrito prédio 2 quarto 1503.

“2”

Hora da morte: duas da tarde.

“1503”

15:03 os policiais invadem minha casa.

Deixo esses pensamentos de lado, agradeço a Shizune e subo para as escadas só que… Merda, cinco andares com malas nas mãos que depois do passeio pareciam ser preenchidas por chumbos dentro. De frente para a porta do quarto eu não sabia o que fazer, ficava entre bater na porta ou só entrar sem mais nem menos, decido bater mas ninguém atende, pego a chave mas parece que também não era necessário pois a porta estava aberta, dentro do quarto havia uma garota de longos cabelos loiros sentada na cama em uma das camas com o fone nos ouvidos, quando coloquei as malas no chão ela se assustou com o movimento.

- Jesus Cristo - disse com a mão no peito.

- Quem?

-Você me assustou. 

Ela tirou os fones.

- Eu sou a Ino.

- Sakura.

- Bem vinda ao meio do mato.

- Como?

- Você pode sair aos finais de semana mas não tem nada por perto, só quem tem carro sai.

Ela deu de ombros.

- Enfim, já tem três garotas aqui no quarto, ou seja, três camas já foram ocupadas a que sobrou é aquela ali perto da janela. - ela apontou na direção. 

Peguei as malas e as joguei na cama e olhando vi como o quarto era grande e as partes das meninas já estavam decoradas, todas eram iguais, composto por um armário duas portas e e duas gavetas, um criado mudo e uma cama que embaixo possuia gavetas. Peguei meu celular e mandei uma mensagem para meu pai.

Cheguei, até que é maneiro aqui.

Não demorou muito para eu receber uma ligação do mesmo.


E então? Como está indo aí?


- Tudo bem, já até conheci uma das minhas colegas de quarto. - olhei para a loira e ela sorriu de volta.


Ela é legal?


- Parece que sim.


Lembre-se de que isso é para o seu próprio bem.


- Sim, eu sei.


Tudo vai melhorar de hoje em diante. Preciso ir, ligo de novo amanhã tudo bem?


- Sim.


Amo você filha. Não se esqueça disso.


-Também amo você.


Talvez. Só talvez as coisas melhorassem mesmo daqui pra frente. 

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Desculpem-me por qualquer erro. Espero que tenham gostado. Até o próximo capítulo. 




31 de Octubre de 2018 a las 01:30 0 Reporte Insertar Seguir historia
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