mochyeoll Lucas Matheus

[Chanbaek | Anjo!Au | Romance colegial] E se derepente você se deparasse com uma pessoa completamente estranha ao seu ver, mas que na verdade fosse um anjo? Entretanto, essa pessoa não seria um anjo com asas ou que possue um dom especial, mas sim uma pessoa que possue o mais puro dos corações e uma alma definitivamente encantadora, sendo capaz de mudar a sua vida inteiramente de ponta-cabeça. Sendo capaz de abdicar da própria vida para poder salvar a sua? Baekhyun, estava vivenciando isso na própria pele de modo intenso e arriscado. Estando em perigo constante, mas sempre sendo salvo por Chanyeol, o garoto timido que acabara de se transferir para o colégio. Um garoto misterioso que Baekhyun estava começando a gostar de descifrar. Afinal de contas, anjos existem? ° Betada por @tartareuguinea9 °


Fanfiction Bandas/Cantantes Sólo para mayores de 18. © Lucas Matheus

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Um possível crush

Anjos Existem?


Capitulo 1 : Um Possível Crush


~ Byun Baekhyun On ~


Não sei se eu estava feliz ou triste. Motivo? Eu estava em um dilema ​comigo mesmo. Ficar feliz por voltar a escola e poder ​toca piano no tempo livre, ou triste por ter que dar fim às minhas férias de verão? Duas coisas que eu queria ter ao mesmo tempo, mas impossível de acontecer. Pelo menos, tinha o celular que supria parcialmente meu desejo, mas tocar piano em um aplicativo não é satisfatório, como sentir as teclas acariciarem meus dedos.


Mas, pensando bem, a pior coisa que estava acontecendo comigo, não era o fato de estar dividido entre meus sentimentos opostos, e sim, o fato de ter que precisar usar óculos. Descobrir ter miopia, não tinha me impactado por já desconfiar da minha mania de ficar colado na TV ou no computador, além de não ​enxerga nada de longe. Um grau e meio no olho esquerdo e um no direito, disse a oftalmologista.


Mamãe me levou para a oculista semana retrasada e a moça disse que na semana seguinte estaria pronto, só que houve alguns contratempos e eu não pude ir buscar. Tradução: eu estava com preguiça de ir pegar. No dia seguinte, Sehun e eu voltamos lá pelo simples fato de que toda a armação que eu testava, minha mãe sempre dizia que estava bonito ou perfeito. Coisa que eu sabia que ela falaria por me achar bonito, mesmo vestido com um saco de lixo. Ter uma segunda opinião foi essencial.


Acabei escolhendo uma armação redondinha, mas não como a do Harry Potter. Uma mais achatada. Agora, não sei se tinha sido uma boa ideia ter deixado para pegar depois. Minha dor de cabeça tinha atacado novamente e constantemente meus olhos se irritavam quando eu tentava ler algo de longe. Passei a antepenúltima semana de férias abusado, por conta da dor. Sempre reclamando de sons altos e luzes muito fortes no ambiente que estava. Tudo era motivo para eu abrir a boca e reclamar.


Se eu estava me aguentado? Eu estava para me bater de tão abusado que eu estava. Vejam bem, eu sou do tipo consciente e sei quando eu estou sendo chato.


[09:12] @Little_asian_boy: ​Hunnnniiiiieeeeeee.


[09:13] @Little_asian_boy: ​Sehun?


@Big_golden_nose:​ Online...


[09:15] @Little_asian_boy: ​Sehun!


[09:15] @Little_asian_boy: ​Não me ignora, besta. Eu sei que você está online!


[09:16] @Little_asian_boy: ​Hunnie! Eu vou contar até três…. Três!


[09:18] @Big_golden_nose:​ O que é? Não tenho dinheiro!


[09:19] @Little_asian_boy: Credo, Sehun! Eu todo animado aqui e você me vem com essa resposta xoxa? Só por isso, não vou mais comprar o bubble tea “​daquela cafeteria​” que eu estava planejando comprar para você.


[09:19] @Big_golden_nose:​ Isso é golpe baixo, sabia?


[09:19] @Little_asian_boy: Claro que eu sei, baby! Você acha que eu estou te chantageando com isso porque? Por que eu sei que você vai fazer o que eu pedi.


[09:20] @Big_golden_nose:​ Isso é injusto! Cadê a democracia desse país?


[09:20] @Little_asian_boy:​ Não tem, fofo. Pelo menos, não para você.

[09:20] @Big_golden_nose:​ Por isso que o mundo é assim!


[09:20] @Big_golden_nose:​ ༼ಢ_ಢ༽


[09:21] @Little_asian_boy:​ Sehun. Sem drama, por favor.


[09:21] @Big_golden_nose:​ Eu não estou fazendo drama, droga!


[09:21] @Big_golden_nose: ​(ಥ﹏ಥ)

@Big_golden_nose: ​Off-line...


[09:22] @Little_asian_boy: Não, imagina! Eu que estou fazendo drama....... Espero que quando eu chegar na sua casa, você já esteja do lado de fora. É isso não é um aviso....


[09:22] @Big_golden_nose: Eu aceitei sair com você? Pelo que eu saiba inda não negociamos.


[09:22] @Little_asian_boy:​ 凸-_-凸


@Little_asian_boy:​ ​Off-line...


Sehun acabou me fazendo companhia durante essa semana que não saí de casa. Sempre que dava, ele aparecia aqui em casa, com alguns jogos para jogarmos ou simplesmente ficava deitado comigo no chão do quarto, enquanto fofocávamos sobre a vida. Kyungsoo, meu outro amigo, poucas vezes veio me visitar. Motivo? Kim Jongin. O olhudo havia me trocado pelo namorado as férias inteiras. Poucas foram as vezes que ele veio aqui em casa sem o moreno a tira colo. Tão poucas que dá para contar nos dedos de uma mão só.


— Mãe? — chamei-a assim que desci as escadas e cheguei na cozinha.


Achei estranho não ouvir o barulho de panelas batendo. Mamãe não é lá muito silenciosa, ainda mais quando está na cozinha. Então estranhei o silencio.


Será​ que ela foi no mercado?​


— Sim? — mamãe respondeu saindo da cozinha, indo até mim e me abraçando. — Bom dia, querido! Dormiu bem?


— Uhum…Bom dia, mãe — murmurei retribuindo o abraço. — Mãe, será que eu posso ir na casa do Hunnie? Aproveito, e de lá vou na ótica pegar meus óculos — pedi permissão e ele me olhou desconfiada, como se soubesse que buscar os óculos fosse só um pretexto para ir na casa do Sehun.


— Não sei se deixo meu bebê ir tão longe assim. — Comentou fazendo careta.


— Mãe! Eu tenho quase dezessete anos — resmunguei. — E não é como se a casa do Hunnie fosse do outo lado do mundo. É apenas a um quarteirão daqui — expliquei e ela continuou a me olhar desconfiada. — Vai, mãe. O Sehun já deve estar me esperando.


— Está bem. Mas antes avise seu pai que vai sair — mamãe me instruiu. — Não quero ver ele brigando de novo com você, por não o ter avisado. Ainda mais sabendo que você foi para casa do Sehun.


— Onde ele está? — perguntei animado e ela apontou em direção a varanda da frente. — Não sei porque essa cisma com o Hunnie.


— Você sabe como o seu pai é protetor? ― ela perguntou retoricamente e eu concordei. — Então. Já devia ter se acostumado com isso.


Antes de ir falar com meu pai, voltei no meu quarto, peguei a jaqueta e o dinheiro para comprar aquele chá de bolinhas para o Sehun. Aproveite que estava no quarto, e me olhei pela trigésima vez no espelho, vendo que estava ótimo como das outras vezes. Uma blusa larga de cor vermelha, bermuda jeans de cor clara e a jaqueta de mesma cor da bermuda. Nada de muito extravagante, até porque eu estava indo buscar meus óculos e de lá ir na cafeteria, ficar na pracinha em frete batendo papo. Desci as escadas e fui logo em direção a soleira e calcei meu Vans preto e coloquei o boné preto que estava no cabide de casacos da entrada.


― Pai ― chamei a atenção do mais velho e ele me olhou pelo canto dos olhos. ― Eu estou indo na casa do Hunnie e de lá vamos na ótica pegar meus óculos. Mamãe, disse que eu poderia ir, mas antes eu teria que avisar o senhor ― avisei ajeitando o boné na cabeça.


Papai estava sentado na cadeira de balanço da varanda, como sempre, lendo o jornal do dia enquanto o tempo passa. Mas, ao falar no nome do Sehun, vi sua expressão serena ser transformada em uma carranca. Suspirei, já sabendo que ele iria brigar comigo.


― Baekhyun, quantas vezes eu tenho que te dizer que não gosto que ande com o filho dos Oh? Aquele garoto é uma péssima influencia para você! ― meu pai grunhiu, irritado. Nunca entendi essa aversão a família do Sehun.


― Pai...... ― murmurei cansado. Sempre é assim quando eu saio com o Hunnie. ― …. O Sehun não é má influência para mim. Pode ficar tranquilo quanto a isso ― o confortei.


Meu pai não falou nada e isso, na minha cabeça, era um sinal de que eu poderia ir. Já estava dando as costas, quando a voz irritada dele cortou o silencio. Me virei de supetão por conta do susto, vendo meu pai de pé. Seu rosto não era um dos melhores que eu já tinha visto. A mandíbula trincada por estar irritado estava me assustando.


― Não, Baekhyun! Você não vai! ― ele gritou e eu me encolhi. Papai estava usando sua voz autoritária, a única que me fazia ficar estático no lugar. ― Quando eu digo que não é não ― esbravejou, apontando para dentro de casa. ― Depois eu vou pegar os óculos para você! Agora volta para dentro de casa e sobe para seu quarto.


― Ma-ma-mas…. Pai...... ― choraminguei.


Relutei um pouco em o obedecer. ​Ele não tinha um motivo e muito menos algo para me impedir de ver Sehun. Sempre usa a mesma desculpa de o Sehun ser uma má influência para mim e até hoje procuro essa má influência que tanto ele força sobre a personalidade do Sehun, mas nunca encontro.


― Byun Baekhyun. Eu não vou falar uma segunda vez. ― Meu pai avisou. ― Eu não quero você saindo com aquele….


― Me dê um motivo convincente para não sair com o Sehun ― pedi sentido minha garganta fechar e ele arregalou os olhos. ― Se o senhor me convencer de que o Sehun é uma má companhia. E-e-eu, não, falo mais com ele ― propus e o mais velho pareceu ponderar sobre. Meu peito estava doendo em ter que apostar minha amizade com o Sehun em algo que eu poderia facilmente perde. Literalmente, um tiro no escuro. ― Só, um motivo e eu nunca mais falo com ele ― repeti desacreditado com minhas próprias palavras.


― Eu já falei meus motivos ― ele respondeu e eu ri sem humor.


― Isso não é motivo, pai, é preocupação com algo inexistente! ― resmunguei e senti meu corpo travar. Meu pai havia dado um passo à frente.


― Baekhyun...... ― meu pai ditou aos nervos, levando alguns fios de cabelo para trás da cabeça. ― A-a-aquele menino não serve para ser seu amigo! ― argumentou. ― Quer motivo maior do que esse? Eu só quero o seu bem, meu filho. Sei do que estou falando ― papai tentou pegar em minha bochecha, mas eu desviei. ― Baek, por que você não vai com aquele seu outro amiguinho? O Kyungsoo, sim, é uma boa companhia.


― Por que o senhor não pode aceitar o Sehun como meu amigo? ― perguntei e ele massageou as têmporas, ignorando minha pergunta. ― É por que ele é gay? Ou por que ele é gay e meu amigo? ― não é que meu pai seja homofóbico ou algo do tipo. Mas foi a única coisa que me veio à cabeça e acabei falando sem pensar.


― Não distorça as minhas palavras. Isso não tem nada a ver com a orientação sexual dele, e você deveria saber muito bem disso ― meu pai argumentou. ― O problema aqui é a sua desobediência com o que eu falo. Se fosse para encontrar aquele garoto, que não me dissesse ou omitisse.


― Baekhejun, já chega! ― mamãe exasperou e eu a olhei. Ela inda estava vestida com o avental enquanto estava encostada no batente da porta. ― Sempre são as mesmas coisas quando o Baek ​sai com o Sehun! Você não se cansa de proibir o menino de ver o amigo? ― ela confrontou e meu pai a olhou de relance. ― Você não cansa de guarda ​isso para você mesmo? O menino já vai completar dezessete anos, Baekhejun. DEZESSETE ANOS!


― Baekhee, essa história novamente? ― meu pai perguntou e minha mãe concordou. De que história eles estavam falando? ― Ele ainda não tem maturidade para saber disso! Ele é apenas uma criança.


― Vocês dois poderiam parar de fingir que eu não estou aqui? ― falei, seco, e vi os dois me olharem. ― Quer saber? Esquece! ― Corri até a garagem e peguei meu skate, com o propósito de sair o mais rápido dali e encontrar o Hunnie.


― Baekhyun, volta aqui! Eu ainda não terminei de falar com você! ― ouvi a voz do meu pai gritar por mim, mas já não controlava minhas pernas que impulsionavam o skate para o lado oposto da voz grave do mais velho.


Acabei parando na pracinha a dois quarteirões da minha casa e a uma da casa do Sehun. Eu não sabia o teor da conversa dos meus pais e muito menos as palavras em entrelinhas que minha mãe havia deixado no ar. Os dois estavam agindo de formas muito estranhas e não era de hoje. Sempre que eu chegava de algum canto e eles estivessem conversando aos sussurros, era sagrado ele dois pararem e agirem normalmente. Me tratando como um idiota que não percebe as coisas.


― Droga! ― Praguejei irritado, chutando o banco da praça para depois se sentar no mesmo. ― Por que meu pai tem que ser assim?


― Baekhyun, é você? ― escutei uma voz doce me chamar e logo depois uma mão tocar o topo da minha cabeça e acariciar meus cabelos. Como a pessoa tinha vindo por trás, eu não soube distinguir a voz.


― Sehun, é você? ― acabei perguntando enquanto girava minha cabeça e via Sehun parado atrás de mim, esbanjando um sorriso lindo. ― Hunnie....


Senti meu rosto ficar choroso e Sehun dar a volta no banco e se sentar ao meu lado, me abraçando e me puxando para deitar a cabeça em seu ombro. O cheiro cítrico e amadeirado de Sehun, me inebriou e me fez ficar mais calmo. Por hora, pelo menos.


― O que foi, Baek? ― Sehun perguntou, mas antes de o responder, ele voltou a falar. ― Foi seu pai de novo, né? ― concordei e ele suspirou, encostando o queixo no topo da minha cabeça. ― Deixa eu adivinhar. O Senhor Baek Hejun e sua cisma comigo?


― Não é preciso ser um vidente para saber disso ― comentei e Sehun riu debochado. ― O pior é que meu pai não me dá uma prova concreta de que você é uma má pessoa. Só sabe ficar arranjando desculpinhas, para isso e aquilo ― desabafei. Sehun ficou um tempo calado e eu sabia que essa conversa toda o deixava triste. ― Cara, isso é um saco!


― Eu que o diga. Nunca vou conseguir entender essa obsessão do seu pai em me afastar de você. Sério, cara! Eu já quebrei a cabeça tentando me lembrar de alguma coisa que eu fiz para seu pai, mas não me vem nada por eu não ter feito nada ― Sehun falou em tom de frustração. ― E olha que, no começo, ele não se incomodava, mas depois........ Bom é frustrante.


― Eu estou para me descabelar de tanto que eu penso nisso. Hoje eu perguntei para ele se era porque você é gay e meu amigo, mas ele disse que não tinha nada a ver com sua sexualidade ― comentei e Sehun desencostou o queixo da minha cabeça e me olhou.


― Claro que não é isso, né, Baek! ― ele retrucou debochado. ― Se fosse isso, você tinha sido o primeiro a ser posto na rua!


― Eu sei que não é isso.... mas, sei lá...... foi a única coisa que me veio à mente ― confessei enquanto erguia minha cabeça e me sentava de frente para Sehun, que também fazia a mesma coisa. ― Na minha cabeça, para o meu pai, é mais fácil apontar o dedo para o filho dos outros do que para o próprio. Mas daí eu me arrependi de pensar isso do meu pai.


― Não esquenta a cabeça com isso. Um dia vai se resolver e finalmente saberemos o porquê dessa aversão com a minha pessoa. Um anjinho, lindo, maravilhoso e gostoso que nunca fez nada a ninguém ― Sehun ironizou e eu revirei os olhos. ― Agora eu quero saber de uma coisa.


― Saber o quê? Não tenho nada para esconder. ― me defendi.


― Quanto a isso eu já não sei, ne? Até porque eu não estou com você vinte e quatro horas por dia. Monitorando você e suas conversas secretas com o cabeção do It, a coisa. ― Sehun falou fazendo careta, enquanto nos levantávamos e eu pegava meu longboard do chão.


― Sehun, sem drama! Kyungsoo nem na minha casa foi esses dias, e os dias que ele foi você estava lá ― retruquei e o mais novo fez bico.


― Isso não é drama! ― Sehun bateu o pé no chão e cruzou os braços. Se isso não é drama, então o que? ― isso é ciúmes de ver meus dois amigos me excluindo das fofocas. Se é sobre o Kyung ter dado a bunda pela primeira vez? Isso não é mais segredo de Estado, uma vez que o Jongin me disse. Mas não conta para o Soo que o Jongin me disse isso e que eu te falei.


― Sehun! Eu poderia ter vivido minha vida sem saber esses detalhes sórdidos sobre a vida sexual do Kyungsoo ― briguei, dando um muro no ombro do maior e ele fez uma careta.


― Aí, Baek, isso dói! ― Sehun choramingou massageando o local do muro. ― Mas não erra isso que eu ia falar....... Você trouxe dinheiro para comprar meu bubble tea naquela cafeteria​, não trouxe? ― ele perguntou e eu apenas puxei a nota de cem reais do bolso da jaqueta.


― Mas você tá que tá, hein? Vive luxando pelos cantos, enquanto eu tenho que mendigar o dinheiro do táxi para o meu pai ― Sehun soltou um muxoxo, enquanto eu o puxava para a calçada. ― Nós vamos a pé?


― Não, Sehun. Nós vamos de tele transporte que é bem mais rápido. ― Ironizei.


― Besta! Eu estava pensando que nos iriamos no seu longboard ― explicou e eu franzi o cenho o olhando questionador. ― Além de ser mais prático e rápido, nós poderíamos ir abraçadinhos ― Sehun falou fazendo Aegyo ou tentando, no caso.


― Nem pensar. Se meu pai flagra isso, é o fim para nós dois ― neguei e ele não desistiu da ideia.


― Vai, Baek! ― o mais novo pegou no meu ombro e ficou me balançando de um lado para o outro. ― É só uma vezinha. Prometo que eu não vou tentar fazer nada com você..., mas, se por acaso, minha mão escorregar para a sua bunda. Eu não tenho culpa de nada.


― Sehun, seu tarado! ― exasperei dando um tapa na mão enxerida do mais alto.


Acabou que eu acatei ao pedido do mais novo e pela graça de Deus, ele não tentou fazer nada, a não ser ficar soprando meu ouvido e fazendo cosquinhas na minha barriga. Quase fomos ao chão por conta disso, mas passamos bem.


Chegamos na ótica e finalmente pegamos meus óculos com a moça. Recebi alguns elogios de Sehun por ter ficado divino, na concepção dele, com os óculos e a pergunta da oftalmologista em querer saber se éramos namorados, porque somos bonitinhos juntos. Claro que eu disse um não, mas já não posso falar o mesmo do Hunnie. Literalmente, ele ficou se gabado, agradecendo ao elogio, pegando na minha cintura e me chamando de amor. E quando eu negava, ele dizia para eu deixar de ser tímido e confirmar. Pode um negócio desse?


― Amor. ― o mais novo chamou minha atenção e eu revirei os olhos.


Fazia um pouco mais de dez minutos que eu e ele estávamos sentados na escadaria da cafeteria. Eu não entendi muito bem o porquê de ele não ter ido comprar logo o chá de bolhas dele e o meu pãozinho de queijo, só então eu percebi que ele estava esperando o turno do bonitinho que fica no caixa começar. Nunca reparei no nome dele. Eu acho que é Luran ou Lunan? Bom, não importa porque eu vou continuar o chamando de bonitinho.


― Sehun, eu já disse para não me chamar de amor. Nem seu namorado eu sou! ― retruquei pegando o dinheiro e o entregando.


― Tá bom, amor. Não te chamo mais de amor, meu amor ― prometeu fazendo gracinha e eu dei o dedo do meio. ― Eu vou lá na cafeteria fazer os nossos pedidos e enquanto isso você fica esperando aqui.


Sehun sumiu pelas escadas, saltitando que nem uma gazela no meio da floresta e me deixando ali sozinho. Peguei meu celular para mandar uma mensagem para o Soo vir nos encontrar no parque de sempre.


[10:30] @Little_asian_boy:​ Kyung, tá ocupado?


[10: 33] @Little_asian_boy: Se você ver essa mensagem antes das onze e meia, vem aqui para o parque. Eu e o Sehun estamos aqui.


― Woof! Woof! ― O barulho de um cachorro latindo tomou a minha atenção, me fazendo guarda o celular e procura de onde o latido estava vindo. ― Woof! Woof!


Vari o local até onde minha vista conseguia ver e me deparei com um cachorrinho pequeno cercado por dois cachorros maiores. Não tive muito no que pensar, e me aproximei dos dois cachorros maiores, mas antes peguei um pedaço de madeira para o caso de algum dos dois cachorros maiores tentar me atacar. Se eu não ajudasse, era ariscado os dois maiores matarem o cachorrinho.


― Grroooooowl! Grroooooowl! ― Mesmo que estivesse em desvantagem o pequeno rosnava para os dois maiores.


― Ei, vocês dois! ​Gostão de se meter com cachorros pequenos e indefesos? ― onde eu estava com a cabeça em perguntar algo a um cachorro? Como se ele fosse me responder. ― Por que não se metem com alguém do seu tamanho? Não que essa pessoa seja eu....


― GROWL! GROWL! ― os dois rosnaram para mim e se aproximavam, mas depois que eu mostrei o pau...... Piorou foi tudo.


O maior dos dois pulou em cima de mim e por sorte deu para desviar, mas não me livrei de um aranhão no antebraço. E na hora que o outro também iria atacar, um apito ensurdecedor foi ouvido e os dois saíram correndo. Procurei de onde vinha o barulho e vi o homem da carrocinha correr atrás dos dois cachorros.


Olhei de relance para o meu braço e vi as três listras do aranhão no meu braço. Não estava doendo muito, mas o sangue que saia estava me deixando aflito. Será que eu poderia morrer de hemorragia?


― Woof! Woof! ― o cachorrinho latiu novamente, mas de uma forma mais fina. Como se tivesse machucado.


Me aproximei do cachorrinho e olhei detalhadamente – agora muito mais eficaz por conta dos meus óculos – e vi que ele estava com a patinha machucada, mas nada de sangue. Talvez ele tenha se machucado quando tentou fugir dos dois maiores.


― Ei, garotão. Você tem dono? ― peguei o pequeno no colo e ele latiu. Acho que pela dor na patinha. ― O que eu tó fazendo, meu deus? Eu estou conversando com um cachorro!


― Wooof! ― O chorinho lambeu meu rosto e por um momento me esqueci que estava mais ferrado do que ele. E se o cachorro que me arranhou tiver raiva?


― O que eu faço com você? ― murmurei olhando ao redor. ― Você tem um nome? Toben, certo? ― perguntei ao ver a coleira vermelha em seu pescoço e um pingente escrito com o nome dele. ― Tudo bem, Toben. Eu vou imobilizar sua patinha em um estante.


Peguei o lenço que estava amarado no cós da minha bermuda e imobilizei a patinha do Toben com o maior cuidado, assim como se faz quando imobilizam a mão de um humano. Toben parou de latir e eu acho que eu tinha resolvido o problema.


― FILHO, ONDE VOCÊ TÁ? TOBEN, APARECE PELO AMOR QUE VOCÊ TEM A MIM! EU PROMETO DEIXAR VOCÊ MORDER MEU SAPATO PREFERIDO! HELLOU! TOBEN, APARECE!


Me sobressaltei ao ouvir uma voz histericamente chorosa chamar pelo o nome do cachorrinho em meus braços. Acho que era seu dono, porque depois de ouvir a voz, Toben ficou impossível em meu colo. Latido e tentado sair dos meus braços. Procurei de onde estava sendo emitido os gritos e vi um garoto um pouco mais alto do que eu, - não quis dizer três vezes maior porque é humilhante – trajando roupas pretas no verão.


Quem seria louco a ponto disso?


― Woof! Woof! ― Toben latiu mais alto e o garoto se virou na hora e saiu correndo em direção a mim. Eu não sei se eu sai do caminho e deixava ele se bater na árvore – porque eu estava encostado em uma -, mas ao ver seu sorriso de orelha a orelha e os olhos fechados de tanta felicidade, resolvi ficar parado e me arrependi depois que ele me abraçou junto a Toben.


― Toben, meu bebê! Onde você estava!? Nunca mais fuja de mim outra vez! ― falou choroso. Além de ser um poste ambulante, ainda é escandaloso. ― Muito obrigado por ter encontrado meu cachorrinho. MUITO OBRIGADO MESMO!


― Na-não foi nada! ― me senti envergonhado não sei porque. Acho que aquele sorriso...... não sei bem...... me lembra algo bom...... ― Será que dá para me soltar agora?


― Ah, desculpa. ― Pediu desconcertado e eu sorri. ― Desculpa mesmo. Eu fiquei tão eufórico em reencontrar o Toben e acabei te abraçando se te conhecer....... Não que eu não queira te abraçar por te conhecer....... que dizer e-eu...... Muito obrigado.


― Tudo bem, não precisa se explicar. ― aconselhei e vi ele ficar mais calmo.


― Baekhyun, amor?! Onde você tá?! ― ouvi Sehun gritado por mim e quando me viu veio até onde eu estava. ― Caraca, Baek! Eu rodei esse parque todo atrás de você! Onde cê tava esse tempo todo?


― Eu estava falando com....... Ué! Onde ele foi? ― me interrompi ao ver que o garoto alto tinha sumido como num passe de mágica.


Sehun me paga! Ele acabou espantando o meu possível crush antes mesmo de eu saber o nome dele e discretamente pedir seu numero, com a desculpa de ligar para ele perguntado se o Tobem estava bem.


― Falando com quem? ― Sehun perguntou. ― Baek, você tá bem? Você não tá falando coisa com coisas. Será que foi o sol?


― Eu estou falando coisa com coisa! ― retruquei irritado. ― Tinha um menino aqui com quase três metros de altura e um par de orelha chamativa, você não viu?


― Não. Não vi ― Sehun franziu o cenho, como se eu tivesse falando o maior absurdo.


― É Sério, Hunnie! Eu não tó ficando louco....... Espero.

28 de Julio de 2018 a las 22:03 0 Reporte Insertar Seguir historia
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