gil-yume1528887881 Yume -ni

Kyungsoo viveu a vida toda como o bom ômega que foi ensinado a ser - submisso, prestativo, caseiro - e estava feliz assim. Ou pelo menos achava que estava; a chegada de Baekhyun vira sua vida completamente ao contrário, e, de repente, Kyungsoo se vê diante de uma escolha muito importante. O quão libertadora pode ser a sensação de finalmente ser Você mesmo, livre de todas as amarras?


Fanfiction Bandas/Cantantes Sólo para mayores de 18.

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Rosa

A pele pálida e sensível arrepiou-se com a brisa gélida que invadia o quarto pela janela. Atraído pelo corpo quente ao seu lado, o pequeno ômega tentou aconchegar-se ainda mais no corpo do marido. O alfa o tomou em seus braços e colocou o corpo pequeno em seu peito. O rapaz gemeu satisfeito por estar aquecido e ninou novamente, com o embalo do peito do alfa, subindo e descendo.

Jaejoong, o alfa, observou seu ômega adormecido com satisfação. O pequeno Kyungsoo parecia completamente satisfeito por estar envolto pelo calor e pelo cheiro do outro. Isso fazia seu lobo uivar, satisfeito por ter um ômega tão submisso dormindo com ele. Passou a ponta do indicador pela marca no pescoço do ômega e grunhiu em aprovação. Maquinalmente arranhou a cicatriz com sua garra abrindo a ferida novamente. Kyungsoo gemeu de dor durante o sono que parecia lhe fugir. O alfa girou o corpo, colocando o ômega abaixo e si e mordeu o ombro do rapaz obrigando-o a acordar completamente.

Com um suspiro derrotado, Kyungsoo se virou, entregando o corpo ao alfa que o tomou brutalmente como todas as outras vezes. Aquilo era tão normal em seu dia-dia, que o pequeno Do não resistiu em nenhum momento, apenas gemeu tentando se acostumar e aproveitar o momento da melhor maneira possível.

Quando terminou, Jaejoong se levantou satisfeito e correu até o banheiro para tomar banho e ir para o trabalho, sem se importar com o ômega em sua cama. Ainda dolorido, o pequeno se levantou e andou com dificuldade até o banheiro social da casa. Tomou banho rapidamente e correu até a cozinha para preparar o desjejum do alfa, antes que ele saísse do banho e se irritasse com o atraso do esposo.

Esposo...

Kyungsoo mal acreditava ainda que estava casado com um alfa. E que este mesmo alfa o havia cuidado desde sua tenra idade. Já que, segundo Jaejoong, havia sido abandonado aos três anos próximo a casa dele.

Naquela época o alfa ainda era jovem, mas mesmo assim reconheceu o cheiro do jovem ômega como seu companheiro predestinado e o trouxe para casa. O alfa o ensinou como ser um ômega, como agir, como comer, como se vestir, como fazer suas necessidades, como fazer sexo...

Ele era tudo para Kyungsoo.

Kim Jaejoong era todo o seu mundo e ele estava satisfeito o suficiente com isso.

Observou o alfa descer as escadas até a sala e se prontificou a ajuda-lo com a gravata. Não que Jae não soubesse como dar um nó de gravata, mas ele fazia questão de que fosse Kyungsoo a fazer isso. Afinal, ele havia ensinado a Kyungsoo.

Satisfeito.

Impressionantemente satisfeito com seu companheiro, Kim Jaejoong segurou o rosto de seu ômega e o beijou com tanto vigor, que Kyungsoo esqueceu-se até do próprio nome. Ele não conseguia nem respirar. Todo o seu ser estava preenchido pelo alfa. Sua mente. Seu coração. Seu corpo. Pertencia todo a ele e, naquele momento, o ômega percebeu isso. Percebeu o quanto pertencia a ele. Em sua mente isso não era errado, não era estranho.

Naquele momento ele pensou sobre o quanto era sortudo por ter aquele alfa, tão desejado por ômegas e betas, apenas para ele.

Jaejoong soltou o rosto de Kyungsoo, com seu sorriso presunçoso característico nos lábios. Com o braço em volta dele, caminhou até a cozinha, onde comeram juntos. Ao fim da refeição, Jae foi trabalhar deixando seu esposo sozinho com as preocupações da casa.

Kyungsoo adorava arrumar a casa e cozinhar para o seu alfa. Ele limpava diariamente todos os cômodos da casa, inclusive os quartos de hóspedes, o escritório, a sala e a cozinha. Sempre foi ensinado que era trabalho de um ômega manter o ambiente harmonioso, cozinhar, lavar e passar como todo bom marido caseiro. Sabia que futuramente teria que ter filhotes, mas Jaejoong o achava novo demais para isso, então tomava seus anticoncepcionais regularmente como lhe era mandado.

Depois de terminar a faxina, saiu para a feira, comprar os ingredientes para o seu almoço. Raramente o alfa comia em casa por esse horário, devido aos seus almoços no trabalho. Então sua refeição era pequena e simples, não lhe dando muito trabalho. Andar por entre as barraquinhas era algo que agradava muito Kyungsoo. Ele gostava de examinar bem os legumes e escolher a carne que seu Jaejoong mais gostava, com cuidado. Depois de terminada a pesquisa de preços, comprou o necessário e dirigiu até o supermercado mais próximo. As compras da feira ficaram no banco de trás.

O ômega andava pelo corredor de bebidas procurando Soju, em casa havia acabado e Jaejoong só tomava vinho quando tinha visitas. Desatento, esbarrou em alguém mais ou menos da sua altura. A criatura colorida parecia uma parede de mármore e Kyungsoo caiu no chão em um baque surdo

— Oh! Me desculpe! - O loiro vestido em roupas coloridas e espalhafatosas abaixou-se rapidamente ajudando Kyungsoo a se levantar. – Você está bem? Dói em algum lugar? – Ele examinou o ômega com os olhos e reparou na marca em seu pescoço.

— Meu bumbum... Está doendo. – O estranho riu da fala inocente de Kyungsoo.

— Certo, o que acha de se sentar um pouco e eu lhe pagar um pedaço de torta na Delicatesen aqui do lado? – O pequeno olhou para o rapaz meio desconfiado, mas não sentiu cheiro de alfa ou algo que lhe indicasse dominância. Possivelmente era um beta que tomava hormônios femininos. Já que não se sentiu ameaçado, aceitou a proposta. Comprou o Soju e seguiu o loiro até o local que ele indicou.






— Eu amo a floresta negra daqui, tenho certeza que vai gostar também. A propósito, eu me chamo Baekhyun, e você?

— Eu me chamo Do Kyungsoo. Mas logo serei Kim. Ainda falta mudar alguns documentos. – Ele falou movendo o pescoço expondo melhor sua marca.

— Eu vejo. – Baekhyun sorriu para a garçonete que lhes serviu café e voltou sua atenção novamente para o pequeno ômega à sua frente. Ele parecia à vontade com sua presença e por algum motivo sentiu-se extremamente satisfeito com isso.

“O que você está pensando Baekhyun? É apenas um jovem ômega.”

— Seu alfa não se importa, não é? Que você saia com betas? – Kyungsoo negou com a cabeça de maneira infantil e Baekhyun sorriu, bagunçando os cabelos do garoto.

Os dois conversaram sobre banalidades por alguns minutos e logo Baekhyun percebeu o quão inocente e submisso Kyungsoo era. Ele suspirou, já adivinhando a criação puritana que essa criança teve. E ainda por cima foi entregue a um alfa tão jovem. Ele tinha apenas dezesseis anos, quando noivou - logo completaria vinte - e teria a maior idade necessária para se casar. Provavelmente foi rejeitado pela família por ser um ômega. Famílias menos abastadas sempre rezavam por um alfa para lhe fazer subir mais degraus na hierarquia social. Filhos ômega eram na maioria das vezes vistos como estorvos e entregues a qualquer alfa, a não ser que surgisse alguma boa proposta de aliança familiar.

Com Baekhyun as coisas haviam sido diferentes. Ele era de uma família muito rica e abastada com muitos filhos alfas. Era esperado que Baekhyun nascesse Ômega, mas quando foi ficando mais velho e seu cio não se manifestava, percebeu-se que era apenas um beta. Cansado de tanta pressão e palavras imundas jogadas sobre si, saiu de casa decidido a nunca mais voltar. Hoje ele era estilista, junto com seu amigo Alfa, Luhan. Muito bem-sucedido, ascendeu na escala social tão rapidamente que ultrapassou a própria família em status.

E agora olhando para o garoto a sua frente a única coisa que passava pela sua cabeça era o quão horrível esse sistema de castas era, oprimindo não apenas economicamente, mas também a própria autoestima dos ômegas e betas que não nasciam nos padrões sociais necessários e não agiam como lhes era dito. Provavelmente Kyungsoo não sofreu tanto, ele aprendeu bem suas lições de como ser um “bom ômega”.

Quando Kyungsoo percebeu que já passava do horário despediu-se de Baekhyun e dirigiu com rapidez até sua casa. Precisava começar o jantar logo ou perderia sua novela. Olhou para o celular que tinha a tela brilhando pela mensagem recente de Baekhyun, que lhe pedia para confirmar o número. Sorriu satisfeito consigo mesmo, por conseguir fazer um amigo.

20 de Julio de 2018 a las 00:00 1 Reporte Insertar Seguir historia
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Amanda Luna De Carvalho Amanda Luna De Carvalho
Olá, tudo bem? Faço parte do Sistema de Verificação e venho lhe parabenizar pela Verificação da sua história. Primeiro de tudo, sua história mostra como a paixão pode ser poderosa entre duas pessoas que se amam de verdade. É como viver uma aventura a cada dia e sorver toda delícia que a vida fornece nesses momentos. A coerência está adequada. A estrutura utilizada está boa e notei como o amor pode nos pegar desprevenidos e quando menos esperamos. O amor é algo poderoso e cheio de surpresas gratas. Os personagens são fortes e mostram como necessitam um do outro, como tudo se encaixa perfeitamente em duas vidas de modo verdadeiro. É como respirar o ar mais puro desse mundo. A gramática está boa, mas notei alguns deslizes e sugiro umas alterações. "Observou o alfa descer as escadas até a sala e se prontificou a ajuda-lo com a gravata" — Nesse caso, indico trocar "ajuda-lo" por "ajudá-lo". "Pertencia a ele e, naquele momento, o ômega percebeu isso" — Nesse caso, indico colocar a vírgula antes de "e" por depois de "ele". "Naquele momento ele pensou em quanto era sortudo por ter aquele alfa" — Nesse caso, indico colocar uma vírgula depois de "momento". Esses são meus apontamentos e espero ter sido útil em mencionar isso. Seu livro é excelente e demonstra como o amor verdadeiro por tudo vencer e todo conquistar também. Acho que a vida seria muito sem graça se não existisse amor. Desejo que continue escrevendo seus livros e tenha muita sorte em seus escritos futuramente. Até mais!
July 23, 2020, 20:16
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