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As noites de sexta-feira são as melhores noites da semana para Byun Baekhyun, um universitário simplório do interior. Manter encontros semanais com o estudante descolado da capital Park Chanyeol tornou-se uma rotina prazerosa, mas nada além de prazer. Nada.


Fanfiction Bandas/Cantantes Sólo para mayores de 18.

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Por uma noite

A universidade ficava em uma parte elevada da cidade, onde morros eram decorados com prédios modernos fazendo parte de um urbanismo muito bem equilibrado. A capital era uma metrópole desenvolvida que atraía a juventude de todas as partes do país pela vida universitária ativa. Byun Baekhyun fazia parte dessa juventude estrangeira. Nascido e criado no interior, onde o centro de sua cidadezinha era formado por uma única rua e as opções de entretenimento eram escassas, ainda se sentia um tanto desorientado pela quantidade de possibilidades. Quando, à noite, decidia descer o morro de ruas estreitas acompanhado do grupo de amigos que havia feito em direção ao centro, karaokês e bares estavam por todos os lados. Luzes coloridas com anúncios de marcas de cosméticos e roupas da última estação que nem combinavam consigo, restaurantes caros com comidas gostosas, restaurantes baratos com comidas ruins, restaurantes caros com comidas ruins e restaurantes baratos com comidas gostosas. Linhas de metrô extensas embaixo das ruas que pareciam não ter fim como veias pulsantes dentro de um corpo sempre em movimento.

Entretanto, era sexta-feira à noite e ele nunca saía com os amigos na sexta-feira à noite. Byun, como era conhecido entre alunos e professores por ser o único Byun estudando por ali naquele espaço atual de tempo, frequentava a Incubadora toda sexta à noite. A Incubadora era um clube fundado pelos alunos de Administração onde aplicavam seus conhecimentos oferecendo aconselhamento para empresas pequenas e sem capital suficiente para se manterem sozinhas. As reuniões começavam às 19h e terminavam às 21h, mas, para seu colega de quarto Oh Sehun, Byun só saía da Incubadora à meia noite. Contudo, ao ter de percorrer escadarias longas e lombas exaustivas, Byun só poderia fechar a porta do quarto escuro, iluminado apenas pelas luzes da cidade por entre as cortinas mal fechadas, à uma da manhã.

Isso era o que Oh Sehun precisava saber.

Não era o que propriamente acontecia, mas o contexto mais adequado era aquele e Byun precisava alterar a realidade. Sua vida pessoal não dizia respeito à ninguém. Talvez apenas àquele que fazia parte dela semanalmente, mas talvez nem à ele.

- O que acontece se você passar a noite aqui? Já disse que Yixing foi dormir na casa da namorada do outro lado da cidade. Só volta amanhã de tarde.

Byun suspirou, podendo fechar os olhos impaciente por um breve instante, já que estava parado de costas na frente da escrivaninha ao lado da cama para largar sua mochila e se desfazer das roupas. As camas dos dormitórios eram elevadas como beliches, e embaixo delas você decidia o que colocar no espaço que sobrava, já que a escrivaninha se estendia para baixo da cama. Park Chanyeol havia decidido colocar uma poltrona estofada muito confortável, com o encosto inclinado o suficiente para tirar um cochilo se quisesse. Ao lado da cadeira da parte da escrivaninha que invadia aquele espaço do beliche, havia um estojo de violão. Um fio com luzes decorativas havia sido instalado na base do colchão, então aquele ambiente cavernoso ficava iluminado apesar de a luz do quarto estar desligada.

O estudante de Produção Musical o observava de braços cruzados enquanto sentava displicente na poltrona estratégica, usando a calça de moletom que servia como pijama e nada mais.

Byun deslizou o zíper do casaco, ainda de costas. Uma rotina já estabelecida há meses, mas que ainda fazia seus dedos terem de ser controlados para que não tremessem de ansiedade.

- Não faço ideia. E não quero descobrir. – respondeu seco, podendo ouvir Chanyeol soltar um grunhido baixo e mudar de posição na poltrona.

- Nunca? – O mais alto perguntou, insistindo na ideia. Park Chanyeol era um garoto da cidade grande, um universitário liberal cheio de tatuagens e opiniões revolucionárias. Tudo o que a família de Byun abominava, fazendo questão de constantemente garantir que ele não estava se tornando mais um desses jovens caóticos. Ser assim, é claro, dificultava na compreensão de Chanyeol a respeito das limitações envolvendo aquela rotina.

- Nunca – Negou com a cabeça, desfazendo-se do casaco e o largando ao lado da mochila na escrivaninha. Era uma longa escrivaninha compartilhada, que começava embaixo do beliche do colega de quarto de Chanyeol e terminava embaixo do dele.

- Então vem aqui.

As três palavras mágicas entoadas num tom manhoso e inconformado fizeram o coração de Byun acelerar. Não porque estava enlouquecidamente apaixonado ou algo do tipo, mas porque Park Chanyeol havia sido o primeiro homem com quem Byun havia se deitado na cidade grande, e provavelmente o último. Quando se formasse e voltasse para sua cidade natal com o diploma de Administração para poder dar continuidade à administração da empresa familiar – uma padaria local – consequentemente teria de dar um fim naquela rotina. E, como não eram amigos e não interagiam fora do quarto de Chanyeol, provavelmente nunca mais se falariam.

Park Chanyeol lhe atraiu desde a primeira vez que o viu nas escadarias do prédio principal no primeiro dia de aula, fazendo suas bochechas instantaneamente corarem e seus questionamentos internos obterem respostas. Descolado, despreocupado, sempre parecendo ter algo relevante para dizer. O que dizia? Byun não tinha ideia, nunca havia se aproximado dele enquanto ele falava com os amigos e conhecidos.

Virou-se de frente para o garoto, cruzando os braços ao sentir-se sutilmente tímido pela euforia e excitação muito bem controladas dentro de si. Chanyeol era muito bonito, mesmo sob a iluminação precária.

- Quero, mas não posso. Você sabe disso. – Byun se corrigiu, arrancando um sorriso ladino daquele garoto gostoso, que o fazia estremecer inteiro. Vez ou outra não se importava de ser sincero com sua própria consciência, já que não poderia ser com o resto do mundo. Gostoso em todos os sentidos da palavra. O corpo bonito, grande e esguio; o gosto salgado da pele sensível. Descobriu com Chanyeol que chupar mamilos e deixar que chupassem os seus era muito melhor do que esperaria.

- Sei que quer. Vem, Byun. – Ele estendeu um braço e fez um sinal com a mão para Byun se aproximar. O mais baixo deu alguns passos para frente, ainda de braços cruzados, e sua cintura foi envolvida pelas mãos grandes e ansiosas. Chanyeol se desencostou da poltrona e, sem pudor algum, abriu os botões centrais da camisa de Byun, expondo a pele da barriga fora de forma e iniciando uma sequencia de rastros molhados na região próxima do umbigo. Byun fechou os olhos, mordendo o lábio inferior para que um sorriso excitado não se fizesse presente. Os sons dos beijos bem dados ecoavam pelo quarto pequeno enquanto Chanyeol usava uma das mãos livres para terminar de abrir todos os botões e começar a abrir a calça jeans do mais baixo. Sentiu-o arranhar os dentes em sua pele e gemeu baixo, levando as mãos trêmulas até seus cabelos já bagunçados por ter estado à vontade no quarto horas antes de Byun chegar.

- Pensei em te chupar o dia inteiro – Chanyeol sussurrou contra sua barriga, sabia que Byun sentia vergonha de ouvir aquele tipo de comentário em voz alta por ser um garoto simples e tímido do interior. – Eu amo te chupar, Byun. Você tinha de deixar de lado essa besteira de ter vergonha. Teu pau serve direitinho na minha boca.

- Para – Byun murmurou, corando inteiro. O pescoço pegando fogo, o membro endurecendo cada vez mais.

- Parar por que se você gosta de ouvir? – Chanyeol o provocou, olhando para cima e sorrindo de canto. A calça já estava desabotoada e foi abaixada sem que o mais alto tirasse os olhos dos seus. – Fode a minha boca hoje, Byun. Nem lembro quando foi a última vez que fez isso. – Ele agarrou as mangas da camisa de Byun e as puxou até que o tecido parasse na metade dos braços, deixando apenas os ombros de fora. Voltou a enterrar o rosto na barriga exposta e a mordiscar a pele, ainda sorria feito um safado. Ele era todo safado. As mãos invadiram as costas por baixo da camisa ainda pendurada no tronco de Byun e acariciaram toda a extensão, as mãos ásperas de calos dos instrumentos deslizando pela pele naturalmente macia, com uma urgência que sempre deixava o mais baixo estarrecido. O sexo deles era urgente, sempre muito intenso e silencioso. Sussurrante, feito de mãos calando gemidos, caso contrário iriam ser ouvidos no quarto ao lado. Byun moveu as pernas, tentando se desfazer das calças de uma vez por todas, mas se atrapalhando todo e quase caindo para o lado. A interrupção fez Chanyeol rir depois de segurar seu corpo e puxá-lo para perto novamente. O ajudou a se desfazer da peça e aproveitou para puxar a boxer junto num movimento também rotineiro e muito natural para ambos. Embora natural, a exposição repentina do pau duro e da bunda sempre fazia Byun ofegar.

O mais alto o manteve firme pela cintura com uma das mãos e segurou o membro ainda no processo de endurecimento na outra, posicionando-o em frente aos lábios lustrosos, já úmidos de tanto salivar de vontade. Byun não era depilado, apenas aparava os pelos porque de onde vinha os homens nem pensavam em estética, mas ele em parte se preocupava com o conforto do outro, portanto deixava seus pelos pubianos curtos. No momento em que sentiu os lábios envolverem sua rigidez em andamento, sentiu uma pontada gostosa no ventre. Os sons de sucção eram essenciais para que seu membro completasse aquela jornada, era um garoto de sentidos apurados e sensíveis.

- Mete em mim – Chanyeol pediu durante uma pausa rápida para limpar os cantos dos lábios. Corando com os termos chulos, Byun concordou em silêncio, agora já duro, e puxou a cabeça do mais alto contra seu ventre. Chanyeol segurou a pare de trás de suas coxas, consideravelmente fartas para um garoto, e Byun começou a mover o quadril devagar, rebolando no ar e metendo na boca do maior. Rebolava bem demais para quem vinha do interior, onde os homens eram rígidos e iam direto ao assunto, sem se preocupar com os meios.

Morria de vergonha de rebolar daquele jeito, mas mesmo assim rebolava porque a sensação era muito mais gostosa. Quanto mais rebolava, mais gostoso ficava. Segurou os cachos castanhos de Chanyeol com mais intensidade e investiu com mais vontade, aumentando consideravelmente a velocidade. Sentiu suas bandas serem agarradas e os dedos cravarem na pele volumosa, Chanyeol estava faminto e Byun queria se enterrar inteiro nele. Aqueles lábios bonitos deslizando cada vez que ele ia e voltava, os apertões na carne das nádegas, a urgência sempre presente, tudo fazia com que aquele momento fosse o melhor de sua semana.

Chanyeol de repente puxou seu corpo para trás ao se ajeitar melhor na poltrona, deveria estar com dor nas costas. Encostou-se para trás, tirando o pau de dentro de sua boca para se posicionar melhor. Puxou o corpo de Byun para cima da poltrona inclinada, fazendo-o posicionar os joelhos ao lado de seus ombros. Colocou novamente o pau duro e úmido na boca e Byun voltou a investir, agora com muito mais estabilidade, apoiando as mãos por trás do corpo, nas coxas de Chanyeol, que ainda segurava seu quadril e o puxava para si a cada nova investida. Mantiveram aquela posição por alguns minutos, até Byun se apoiar para frente e usar uma das mãos para se manter equilibrado no encosto, enquanto a outra afastava com facilidade a calça de moletom de Chanyeol e agarrava o membro duro dele para o masturbar enquanto ele o chupava. Sentiu sua entrada ser acariciada, a mão do mais alto se enterrando toda por entre as bandas, pressionando sua entrada e a esfregando de cima a baixo.

- Ahhhmmmm – Byun deixou escapar, empertigando-se todo ao estímulo da entrada, a fenda sendo esfregada cada vez mais rápido e seu corpo estremecendo de forma desajeitada. Chanyeol usou a mão livre, mais próxima da escrivaninha, e alcançou algo. Provavelmente o preservativo já preparado para que não precisassem parar no meio do ato. Tirou o membro de Byun da boca, sem deixar de esfregar a entrada que se dilatava aos poucos com a excitação, e espiou seu membro para que pudesse posicionar o preservativo. Byun se masturbou sozinho enquanto isso, ansioso, o suor escorrendo pelas têmporas e pelo pescoço. Quando Chanyeol segurou sua cintura e a puxou devagar para perto de seu quadril, sabia que já poderiam finalizar. Segurou o membro já protegido e sentou lentamente, mordendo o lábio com tanta força que chegou a abrir um corte. Chanyeol agora estava com a cabeça caída para trás, sofrendo de prazer em silêncio. Byun voltou a rebolar, agora com o membro de Chanyeol dentro de si. O mais alto pareceu acordar da suspensão inicial de sentidos e levantou o tronco do encosto, abraçando Byun contra si. Adorava quando ele o abraçava daquela forma, apesar de saber que aquele tipo de intimidade ultrapassava as barreiras do casual. Emocional demais, intensa demais. Adorava, mas ao mesmo tempo sentia-se culpado por adorar aquele tipo de contato mais íntimo.

O abraçou pelo pescoço e colocou uma das mãos na frente da própria boca, já prevendo que gemeria alto antes mesmo de rebolar com mais vigor. Sentiu Chanyeol beijar seu ombro e, por entre as descargas crescentes do orgasmo que se aproximava, arregalou os olhos. Ele nunca havia feito aquilo antes. Quando fodiam, fodiam sem muitos detalhes. Quando apenas trocavam amassos, beijavam-se, mas nunca daquele jeito carinhoso. Sempre urgente.

Fechou ainda mais os braços em volta do pescoço, agora quicando o corpo em vez de rebolar. Não deveria ter gostado daquele beijinho carinhoso, mas gostou. Enterrou o rosto na curva do pescoço do mais alto e devolveu o ato, sentindo-o abraçar sua cintura ainda mais. Era estranho, mas estavam se correspondendo. Chanyeol sentiu que ele iria gozar antes e o apertou ainda mais, mantendo o corpo trêmulo bem firme. Meteu com vontade, elevando o quadril contra o corpo agora mais fraco, e conseguiu gozar um minuto depois.

Byun largou todo o seu peso no colo de Chanyeol, tronco contra tronco. Ainda estavam abraçados, algo que nunca acontecia no pós sexo. Era a foda seguida de cochilos rápidos e despedidas impessoais. Mas agora estava ali, recuperando o fôlego no colo de Park Chanyeol, enquanto ele ainda o abraçava pela cintura. Sentiu suas mãos lhe apertarem o quadril com um carinho desconhecido. Nunca havia recebido um beijo no rosto, mas foi o que se seguiu. Um beijo virou vários, que escorregaram até seus lábios e os envolveram de forma simples, num selinho correspondido.

- Ainda quer voltar pro seu prédio hoje? – Chanyeol sussurrou contra seu ouvido, a voz grave e rouca pelo cansaço fez Byun sentir cócegas inexplicáveis. – Dorme comigo, Byun. Mente pro seu colega de quarto que você foi estudar com seu colega da Incubadora.

- Hm... – Byun murmurou, ainda cansado e sem forças. Recebeu um beijo lento na orelha e abriu os olhos, mais uma vez assustado com a nova intimidade. – Dormir?

- O que quiser fazer. Está com sono?

- Um pouco.

- Então dorme comigo. – Chanyeol ajeitou os braços em volta do tronco do menor, o abraçando como um grande travesseiro.

- Está carente ou algo assim? – Byun perguntou, franzindo o cenho.

- Só quero ficar com você hoje. – Ele deu de ombros, observando o rosto confuso de Byun, que também deu de ombros.

- Tá. Vou mandar uma mensagem pro Sehun falando que vou dormir na casa de alguém da Incubadora.

Chanyeol sorriu simplesmente, desfazendo o abraço para que ele pudesse sair de cima de si e alcançar o celular dentro da mochila. Byun preferiu não pensar em nada. Só por aquela noite e depois nunca mais.

27 de Junio de 2018 a las 03:41 1 Reporte Insertar Seguir historia
9
Fin

Conoce al autor

moonhwa Escrevo fanfics ChanBaek (ship do grupo EXO) desde maio de 2017.

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safekyungie safekyungie
aaaaa que pwp maravilhoso <3
June 30, 2018, 03:28
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