lumii Lumii U.

Um jutsu de espaço-tempo utilizado em uma missão rank-S tem consequências catastróficas ao ligar duas dimensões completamente distintas. Ao chegar no local desconhecido, ainda algemado pelo inimigo anterior, Neji é prontamente capturado e colocado na mesma cela que Draco Malfoy, um garoto considerado traidor e prisioneiro de uma guerra que ele não sabe nada sobre. [Neji x Malfoy | Universo bruxo/ninja | Desafio “Universos trocados” do Nyah!]


Fanfiction Anime/Manga Sólo para mayores de 18.

#crossover #DracoxNeji #NejixMalfoy #Naruto-e-Harry-Potter #Universos-trocados #Desafio-Nyah #crackship #yaoi #lemon
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01 - Prólogo

Notas da autora

Boa noiteee!

O desafio #Vemprocrack me inspirou pra uma NejixMalfoy, maaaas infelizmente não tive tempo. GRAÇAS A ODIN temos agora esse desafio "Universos trocados" no Nyah e eu pude ter uma desculpa para escrever essa belezura de ship aqui.

Olha, tá sendo um desafio escrever, porque eu quero explicar as coisas de uma forma que tenham pelo menos o mínimo de sentido rs Mas tenham em mente que eu vou fazer algumas alterações para poder fazer os dois universos funcionarem paralelamente. Peço muuuuito que vocês comentem o que acharam, o que esperam, o que querem, como tá o desenvolvimento do ship, etc etc.

Ah, leiam os avisos da fanfic, pls.

E bom, tenham em mente que tanto o Neji e principalmente o Draco estão e passaram por situações MUITO complicadas, então algumas atitudes são derivadas de mudanças internas que ocorreram devido TANTA MERDA que eles passaram/sofreram.

A fic tá toda planejada, já tem tudo definidinho e terá aproximadamente 10 capítulos.

Ah, essa fanfic tem uma playlist no Spotify :) https://open.spotify.com/user/luudionisio/playlist/0OIqifuF8Lj0MFaqUbIK5z

Eu ouço ela enquanto estou escrevendo, então decidi compartilhar.

PS: fanfic postada somente no Nyah, aqui e no Spirit.

Boa leitura!


Ele não saberia precisar quando deixou de ser o único naquela cela imunda. Só se lembrava que um dia estava sozinho e no outro um garoto de longos cabelos negros foi jogado lá dentro.

Honestamente, Draco pouco se importou. Ele sequer se mexeu ao ver o corpo magro do garoto desabar no chão e a única coisa que captou a sua atenção foram as estranhas algemas em seus pulsos. Diferentemente das algemas comuns, essas possuíam um formato mais elaborado e pareciam ter alguma fonte de luz azulada, ainda que fraca, em torno dela.

Ele não fazia ideia do porquê das algemas também, já que ele próprio não utilizava nenhuma.

Ele tinha muitas perguntas, mas o ferimento em suas costas ardia o suficiente para que fosse a única coisa em que ele realmente conseguia focar 100% da sua atenção. Além disso, a apatia que o envolvia tornava qualquer esforço algo realmente memorável e ele não estava nem um pouco disposto.

Mas isso foi no primeiro dia.

///

Draco acordou assustado com o barulho alto da cela sendo aberta. Os costumeiros comensais adentraram o recinto, rindo. A sua frente, o garoto já estava acordado.

Doug encarou Malfoy com o costumeiro ar de escárnio e superioridade de todos os dias e o prisioneiro sentiu a mesma vontade de rir que sempre sentia. Doug, um homem forte e alto, comensal da morte de baixíssima importância que acreditava ter algum valor para o Lorde das Trevas. Draco daria risada, se ele ainda lembrasse como era rir com vontade, só de ver a prepotência do comensal que se julgava importante e que fazia questão de lembrá-lo a todo momento de sua traição e do quão fundo caíra.

Como se ele pudesse esquecer daquilo. Da traição corajosa e ousada, como se ele fosse um maldito grifinório. Como se ele pudesse esquecer do momento exato em que escolhera virar as costas para o Lorde das Trevas e para sua família, inspirado pelas palavras dele.

Harry Potter. O menino que sobreviveu. O eleito.

Cada cicatriz em seu corpo era uma lembrança da escolha que fizera. Cada uma delas o lembrava diariamente da traição que fizera por Harry, por todos, mas também lhe lembrava o dia em que o garoto de 17 anos sucumbiu na sua frente, morto de forma cruel.

Nos seus pesadelos, os gritos de Harry ainda ecoavam e, às vezes, se misturavam aos seus gritos.

Naquele dia, porém, Doug logo desviou o olhar e encarou o novo prisioneiro com um ar de repulsa.

– Que bom que já está acordado, sangue-ruim.

Draco franziu o cenho, sem entender as razões por trás de um trouxa estar sendo mantido vivo. A ofensa pareceu incomodar o rapaz, que ergueu os olhos para os comensais e Malfoy percebeu que aquela era a primeira vez que via o seu rosto.

O garoto tinha a pele extremamente pálida, apesar da sujeira e do sangue seco. Os olhos eram levemente puxados, mas o que chamava a atenção era a cor deles: eram extremamente brancos.

O primeiro pensamento que lhe ocorreu era que o companheiro de cela era cego, porém descartou a ideia ao perceber a forma como ele, definitivamente, estava encarando seu algoz.

– Hora de descobrir a aberração que você é.

No mesmo momento que os comensais se movimentaram para frente, no intuito de pegá-lo, o garoto saltou para trás. A velocidade do movimento pegou todos de surpresa e a posição de defesa que ele assumiu, assim como seu ar ameaçador, fizeram Draco entender o que estava acontecendo ali: Ele não era um humano comum. Talvez tivesse alguma ligação com alguma criatura fantástica e era somente por isso que estava vivo e sendo mantido preso.

Uma cobaia.

Seus pensamentos foram cortados pelo “Crucio” praticamente gritado por Doug. A maldição atingiu o garoto em cheio, que desabou no chão com um grito dolorido e começou a se contorcer.

A maldição durou cerca de um minuto e, mesmo assim, mais nenhum som escapou de seus lábios.

///

Os dias que se seguiram foram silenciosos o bastante para fazer Draco temer. Foram 3 dias sem qualquer sinal do prisioneiro ou dos comensais, o que significava que ele não recebera qualquer alimento ou água.

O cansaço já tomava conta de seu corpo e seu raciocínio estava prejudicado pela falta de nutrientes e desidratação e, em meio aos devaneios que o tempo livre proporcionava, ele imaginou seu pai desgostoso ao descobrir que um Malfoy morrera de inanição.

O devaneio, porém, durou pouco. Ele sabia que seu pai tinha pleno conhecimento de que estava sendo mantido encarcerado no calabouço da Mansão em que nascera. Lembrar de Lucius fazia com que se lembrasse de sua mãe e, de forma quase automática, se lembrou de que ela também sabia onde ele estava. O pensamento lhe causou dor, como acontecia toda vez em que se lembrava da família, e ele tratou de pensar em outras coisas.

E foi com um sorriso de escárnio que Draco percebeu que tinha poucos pensamentos que não causassem dor.

Foi em meio a melancolia que ele ouviu a cela se abrir e teve uma baguete e uma garrafa de água atirados para dentro da cela, ao mesmo tempo em que o garoto era jogado lá também.

– Perdão pelos maus modos, Draco. Por um momento esquecemos de você aqui.

O sorriso de Doug fez com que revirasse os olhos e desviasse o olhar para o desconhecido ao chão. O garoto mantinha o olhar altivo, mas era visível os tremores musculares advindos de longas sessões de tortura com a cruciatus.

Ao ouvir a cela bater, o garoto ergueu os olhos e encarou o pão e a água. Draco pegou o alimento e o dividiu, atirando uma das metades para ele. Internamente, riu de escárnio pela própria atitude. Meses atrás ele jamais dividiria o único alimento que possuía com um desconhecido.

Mas Draco não era mais o mesmo. A guerra o mudou, Harry o mudou.

Estar ali, naquela situação, fazia com que mudasse a cada dia, a cada grito.

– Obrigado...

A voz dele estava rouca, certamente pelos gritos.

– Draco Malfoy.

Ele assentiu, antes de apresentar-se também.

– Obrigado, Malfoy. Meu nome é Neji Hyuuga.

6 de Mayo de 2018 a las 04:26 0 Reporte Insertar Seguir historia
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Continuará… Nuevo capítulo Cada 30 días.

Conoce al autor

Lumii U. Desde 2009 escrevendo fanfics no Nyah e Spirit, agora trazendo minhas histórias para cá e para o Wattpad aos poucos. Shippo muita coisa, então tem fanfic para todos os gostos <3

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