inuzukadogstyle1524670866 Ráilla G. Neji Inuzuka

Uma brincadeira de escola vira algo mais pra Shino. Ele não quer mais ser subestimado. Kazuo, Ayano e Sumi não concordam. Nem Kiba. Ps: Hm... As personagens que me pertencem são Kazuo, Ayano e Sumi. E Neji não é O Neji, é o novo filho da Hinata. Espero que entendam... E gostem! PS: foi inspirada no episódio "Guerra dos Doces", de "Eu, a Patroa e as Crianças".


Fanfiction Anime/Manga No para niños menores de 13.

#naruto #yaoi #yuri #lemon #shinokiba #comedia #euapatroaeascrianças
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Guerra dos chocolates

—Agora, podem comer! —Kiba sorriu, feliz. A primeira a se arriscar foi Kazuo. Claro, sendo a mais velha, sempre era a corajosa, primeira a experimentar tudo o que o pai fazia. Por coragem, e por não querer decepcionar o outro.

As três pessoas na mesa a encararam, com expectativa. As reações sempre eram as mais diversas...

Ela pegou o garfo. Kiba pareceu lembrar de alguma coisa e segurou a mão da filha.

—Espera! Ainda não! —Kazuo quase sorriu, mas se conteve. Kiba foi até o balcão e voltou com uma molheira. Derramou um "pouco" sobre a comida no prato dela. —pronto. Agora, tenho certeza.

Kazuo comeu. Infelizmente, Kiba não era tão bom na cozinha quanto achava que era, só por ser ótimo jogando Purble Place. Ela engoliu devagar e olhou pro outro adulto. Shino estava quase esperançoso, talvez aquele desse certo! Mas Kazuo demorou a engolir e bateu palmas pra Kiba.

—Uau! Está incrível!

—Vou pegar mais molho. —Kiba se virou, Kazuo cospiu tudo nas flores do jarro central da mesa. O adulto olhou exatamente nessa hora. Suspirou baixo. —está ruim, não é?

Shino precisou fazer algo, ou aquilo renderia assunto mais tarde. Levantou com um sorriso mínimo no rosto e foi até o marido.

—Tudo bem, vamos jantar fora. Ok? Amanhã você tenta outra vez. —Kiba ainda fazia bico, sem nem perceber, e era tão fofinho! Shino teve que se concentrar. —eu ajudo!

—Vão se aprontar, garotas.

Ayano e Sumi levantaram, sendo seguidas pela mais velha. Saíram da cozinha e foram para seus respectivos quartos.

Kiba ainda estava pra baixo.

—Não fique assim, você vai conseguir. Em algum momento.

—Aham. Você não acredita nisso, eu sei. Nem as crianças.

—É, mas...

—Você concordou!

Kiba saiu da casa, batendo os pés com força, indo esperar no carro.

***

Mais tarde, após a refeição, quando todos estavam se preparando pra dormir, Kiba ainda estava emburrado, deitado de braços cruzados.

—Você vai ficar assim pela noite toda? —Shino deitou ao seu lado.

—Vocês não me amam. Só o Akamaru me ama. —ouvindo seu nome, Akamaru latiu ao lado da cama, cansadinho.

—Não é pra tanto, calma! —Shino deitou ao lado do marido, o abraçando. —você quem disse, eu só concordei.

—Você me conhece à trinta anos. Estamos casados à quinze. Você ainda não entendeu que não pode concordar?

—Não... Mas eu aprendi outra coisa. —Shino sorriu de canto, fazendo o outro encará-lo.

—Que coisa?

—Dormir com você irritado é ruim. Ou você não quer fazer a noite valer? —Shino beijou o marido, e Kiba se derreteu, mas ainda queria sentir raiva.

—Então a noite só vale se tiver sexo?! —replicou, depois de morder a língua de Shino.

—Ok. Você está impossível hoje. —afastou o rosto, mas não desabraçou Kiba. —o que aconteceu?

—Nada aconteceu.

—Você nunca ficaria assim só por uma brincadeira. Fale.

—Não... —estava escrito na testa de Kiba: quero falar! Insista! Shino revirou os olhos. Quinze anos e ainda não estava acostumado a não usar óculos escuros sempre.

—Fala log...-

—Então, encontrei com o Sai, quando deixei Sumi na escola, e ele falou que eu estava diferente, acredita? Aquele esqueleto falando do meu corpinho!

—Kiba, não acho que ele tenha se referido a iss...-

—Então eu fui correr com o Akamaru, como todo dia, e o Naruto tinha me chamado, por uma missão, mas eu não fui rápido como das outras vezes!

—Tenho certeza que...-

—Acho que é por eu visitar muito minha mãe, ela sempre manda doces pras crianças, mas eu como no caminho.

Como é que é?

—Tá, faz de conta que não ouviu essa parte. Então eu mudei o nosso cardápio, e...

—Se você está insatisfeito, por que todos vão ter que fazer dieta?

—Não é uma dieta! Mas eu preciso do apoio de vocês, é claro. —Kiba sorriu. Shino sabia que não venceria aquela discussão e deu de ombros. —só que a receita não ficou boa...

—Deixa isso pra lá. Você tem sucesso em praticamente todas suas missões, e eu acho seu corpo ótimo. E Sai não quis dizer o que você entendeu, tenho certeza!

—Não vou deixar pra lá! Você vai ver só! E, também, amanhã você tem que ir na reunião da Sumi, na Academia.

—Não era você quem ia?

—É, Shino, mas eles vão falar sobre as crianças venderem chocolates pra ir pra Suna, Shikamaru me disse! Eu não posso ir, né? Vai ter chocolate lá. —Kiba falou, deixando o tom óbvio decidir tudo. Shino revirou os olhos outra vez.

—Eu tenho papelada pra preencher, você sabe. E também, aulas pra programar.

—Você não tem horários, adia com seu time. Vai. Por favor! —Kiba, novamente, fez biquinho com os lábios.

—Tá!

—Obrigada, amor! —Kiba sorriu, como uma criança ganhando doces (er, doces não), e beijou todo o rosto do marido.

***

Shino estava arrependido. Não devia ter cedido aos encantos de Kiba — por mais que a recompensa tenha sido maravilhosa.

Ele estava acostumado a ver os filhos dos amigos, principalmente seu time. E não se importava de saber como todos estavam diferentes, e etcetera. Mas ver seus antigos amigos? Não, não era algo que Shino desejava. Principalmente pelo fato de não lembrarem dele.

Para sua surpresa, Sasuke não tinha esquecido. Ele estava acompanhando seus filhos, já que Naruto certamente estava ocupado sendo o Hokage.

—Ei, Shino! Já soube? Eles vão pra Suna, no próximo mês.

—Sei, claro. Cadê Boruto e Sarada? Eu queria falar com você sobre Boruto, depois...

—Ah, claro, ele está logo ali... —Sasuke virou-se pro filho e suspirou alto. —BORUTO! EU MANDEI NÃO SAIR DO MEU LADO!

O loirinho tentava escapar. Certamente, Shino pensou, está com medo de que os professores falem sobre como ele é estressante. Boruto voltou, pisando duro e com a conhecida expressão de raiva.

—Eu vi a tia Saky, e fui falar com ela. —mentiu. Sakura estava com Himawari e Neji, junto de Hinata. Pelo menos eles tinham mães presentes. Sai estava com Inojin, Shino iria falar com o adulto sobre Kiba, uma outra hora.

—Não tente mentir. O que aconteceu, Shino?

—Ei, olha lá! Quem vender mais caixas vai ganhar um prêmio! —Boruto exclamou, tirando a atenção que estava sobre ele, enquanto apontava um cartaz que falava sobre a venda de chocolates. Sasuke sorriu.

—Nós vamos ganhar. De novo. Você vai ver.

Como disse? —Shino perguntou.

—Nós ganhamos ano passado, também. —o outro explicou, dando de ombros. Sumi se fez presente, com a voz aguda.

—Eu sei qual é o prêmio surpresa! Há! Vocês não sabem!

—E qual é, querida? —Shino perguntou, sentando-se ao lado dela nas arquibancadas.

—Um passeio para as termas de Suna. —Sumi explicou.

—Eu vou adorar as termas! —Boruto falava, animado. As pessoas começaram a se acomodar, quando Anko subiu no palanque.

—Boa tarde! —cumprimentou. —que bom que vieram a mais essa reunião! Como vocês sabem, todos os anos acontece uma viagem. O destino é alternado, ora nossos alunos vão pra Suna, ora os alunos de Suna vem pra cá. Isso acontece pra estreitar a relação entre aldeias, e...

—Kiba não veio por quê? Geralmente é ele quem acompanha as crianças, né? —Sasuke sussurrou pra Shino.

—Manha. Por causa dos chocolates.

—Ah... Ele é bem engraçado nessas reuniões...

Shino não negava: ele se sentiu incomodado por aquilo. Por... Ser excluído. Sasuke não havia esquecido dele, mas deixava claro que Kiba era melhor. Isso, fora o comentário de que venderia mais. Shino não gostava nadinha do jeito convencido do Uchiha. Mas nada disse. Por enquanto...

—...então, pra custear o passeio em Suna é pra estreitar os laços de pai e filho, vêm a venda de chocolates, e... —Anko dizia.

—Quantos vocês venderam ano passado? —Sasuke perguntou. Shino não fazia ideia: Kiba fora o responsável, não ele. Sentiu as bochechas arderem.

—350, tio Sasuke. —Sumi disse, sorrindo orgulhosa.

—Nós vendemos 500! —Boruto disse, rindo. —eu e meus pais, somos uma máquina pra vender chocolates, por isso vamos ganhar de novo!

—Nem é pra tanto, querido... —Sasuke dizia, sem esconder o sorriso convencido. Shino cerrou os lábios. Anko tinha acabado de falar sobre a competição.

Shino levantou, teatralmente.

—Boa tarde! Então, eu só queria dizer, que: eu e Sumi, minha filha, iremos vender... —pausa dramática, que eu gosto! Sumi se levantou logo depois. Todos no auditório olharam pra eles. —5.000 caixas de chocolates! —ele terminou.

A surpresa coletiva veio ao rosto de todos os presentes, seguida de um grande estardalhaço de risadas e dúvidas.

***

—Como foi o dia, amor? —Kiba perguntou, deitado sobre o peito nu de Shino.

—Bom...

—Você parecia calado demais no jantar, algo deu errado?

Além do jantar?

—Não, é que... Eu vi os outros. Sasuke, Sai...

—Você fez algo errado? —Kiba levantou uma sobrancelha, inquisidor. Pela cara do marido e da filha mais nova, no jantar, ele tinha certeza que Shino havia feito algo.

—Me comprometi a vender...

—Vender o quê?

—Cinco mil caixas. —Aburame soltou, de uma vez. Kiba arregalou os olhos.

—Cinco... O quê?!

—Mil. Cinco mil.

—Você realmente nos comprometeu a vender CINCO MIL CAIXAS DE CHOCOLATE enquanto eu estou de dieta?!

—Você disse que não era uma dieta!

Kiba soltou o outro. Virou-lhe as costas e Shino suspirou baixo. Pelo menos aquilo só foi dito depois do sexo, então ele não perdeu nada demais... Só aquele carinho que apenas Kiba sabia fazer, e o calor dele, daquele abraço...... Nada demais...

***

Kazuo levantou zangada. Ela escovou os dentes zangada, se vestiu zangada, respirou zangada e reclamou com Akamaru por entrar em seu quarto, zangada. O motivo?

Shino! Seu pai só podia estar louco! Ele acordou a casa toda, apitando um apito muito irritante, pelo simples motivo de "vender chocolates". Infelizmente, Kiba viu ele brigar com Akamaru.

—Ei! Ele é praticamente seu irmão mais velho, peça desculpas! —reclamou. Kazuo olhou pra Akamaru, esperando o cão grunhir, se desculpando, mas nada aconteceu. Kiba deu um pescotapa na garota. —anda, pede desculpas ao Akamaru!

—Pai, eu não vou me desculpar com um cachorro! Ele entrou no meu quarto!

—Eu sabia. Está na hora de você ter o seu próprio, pra entender a ligação do nosso clã com os cachorros. —Kiba subiu em Akamaru e os dois saíram. Kazuo ficou olhando, sem entender nada do que o pai disse.

Ela não queria ser ligada com o clã Inuzuka!

Sabia da história: seus pais biológicos morreram na guerra, ela era bebê. Sakura, depois que a guerra terminou, tinha construído aquela instituição para as crianças... As que sofreram por culpa da guerra... E Shino e Kiba a adotaram, assim como Ayano, e por último, Sumi.

Mas mesmo sendo adotada, ela não tinha a sorte de cair longe do clã Inuzuka? Desde cedo que ela estranhava todos aqueles cachorros! E qual era aquela de marcas vermelhas?! E elas não saiam! Kazuo já tentara tanto tirar!

Queria mesmo era ser como Ayano. Não sabiam de onde ela era, e fosse de onde fosse, ela não tinha marcas físicas. Nenhuma! Kazuo sentia tanta inveja dela e daquele cabelo lilás!

Já Sumi, era como ela. Mas a mais nova vinha do clã Aburame, e só aparecera bem depois da guerra. Um aparente conflito matou os pais dela. Algo assim.

Ok; ela estava sempre de óculos, como Shino, e ok; seus casacos cobriam-lhe o rosto. Mas, pelo menos, não tinha aquelas marcas vermelhas no rosto que Kazuo queria tanto tirar.

Ouviu outro apito e se apressou. Shino estava chamando.

***

—Explica, pai. Por quê estamos fazendo isso?! —Ayano reclamou. —somos ricos, basta pagar a taxa, ninguém precisa vender chocolate.

—Não. —o pai estava com aquele brilho no olhar, aquele, que Sumi associava com os olhos do avô, e ela não gostava nadinha da competição que aquele brilho trazia quando aparecia. —eu sou rico. Nós vamos vender chocolates!

Os três reviraram os olhos em conjunto. Kiba entrou na cozinha, observando seus filhotes em formação ninja. Shino às vezes passava dos limites...

Ele soltou um muxoxo, encostado na parede enquanto ouvia as táticas de venda do marido.

—Ouvi um leve som de indignação...? —Shino o encarou. Kiba riu, irônico.

—Não! Você ouviu uma sinfonia inteira de indignação! Como você pôde nos comprometer em vender tanto chocolate?!

—Eu me comprometi.

—Ótimo! —Kazuo saiu da formação, a caminho da porta de saída. Shino mordeu a língua.

Nos comprometi! Nós! Eu e as crianças! Não você, Kiba. —Kazuo voltou, com raiva. Kiba riu, mais uma vez, irônico.

—Boa sorte. —dessa vez, ele saiu. Shino olhou os filhos. Sumi estava tão cansada, não precisava daquilo, ela podia deixar a viagem pro próximo ano!

—Como eu dizia...

Infelizmente, Shino não concordava com a pequena.

25 de Abril de 2018 a las 16:19 0 Reporte Insertar Seguir historia
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