ariane-munhoz Ariane Munhoz

Costumam dizer por aí que o destino nos espera em cada esquina. Quando Kakashi saiu do trabalho naquela noite escura e deserta, jamais pensou que essa expressão pudesse ser assim tão literal. – KakaGai – para Trillian Sagan.


Fanfiction Anime/Manga Sólo para mayores de 18.

#lgbt #familia #romance #violência #yaoi #Gai #kakashi #ua #universoalternativo #KakaGai #Acasos #fns #mutilação
Cuento corto
18
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Completado
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O destino nos espera em cada esquina

- Naruto é um mangá que se tornou anime e não me pertence;

- Essa fanfic é um spinoff de Acasos, uma HashiMito, mas a leitura das duas pode ser feita separadamente;

- Presente para Trillian Sagan, que não desistiu de mim apesar da demora. Te amo, nenê <3

- Link de Acasos: https://getinkspired.com/pt/story/34271/acasos/?ref=dashstoryprofile

- Aviso de uma cena de quase estupro na história. Então, pra quem não se sente confortável ou isso é um gatilho, não recomendo a leitura.

***

Kakashi fechou as portas do salão, soltando um suspiro de alívio. Aquele havia sido um daqueles dias cheios, onde não parara sequer para almoçar, mas que faziam valer totalmente à pena a escolha de sua profissão!

Ainda se lembrava como havia sido repreendido pelos amigos da faculdade ao largar o curso de Direito, que certamente lhe daria muito dinheiro se tivesse seguido a carreira do pai, Sakumo, um dos maiores advogados da cidade, do que o sonho de tornar-se cabelereiro.

O pai, no entanto, nunca o repreendera pela escolha. Nem havia dito que estava estregando a própria vida.

“Se tem uma coisa que aprendi, Kakashi, é que a vida é muito curta e deve ser vivida. Não se preocupe com o que os outros dizem, filho. Apenas viva sua vida intensamente. Cada momento. Como sua mãe viveu.”

A mãe cairá vítima de um câncer no intestino que, em sua forma mais agressivo, tomou forma metastática migrando para os pulmões. Ela lutou até as últimas forças, e as altas doses da quimioterapia levaram embora os lindos cabelos escuros dos quais tinha tanto orgulho.

Naquela época, ao descobrir o estado terminal da doença, ela e Sakumo partiram em uma viagem pelo mundo, onde Yukino comprometeu-se a conhecer e vivenciar cada uma das coisas que sempre desejou.

E, Kakashi, com o intuito de não deixar que ninguém tivesse que passar por aquela doença sem sentir-se menos do que lindo, abraçara aquela profissão com todo seu amor.

Era um ofício particular seu que, ao menos uma vez por mês, se dedicasse a fazer lindas perucas para pacientes de câncer que perdiam os cabelos devido à quimioterapia. Não era apenas uma questão estética, como muitos pensavam. Era o sentir-se bem consigo mesmo. Olhar-se no espelho e não enxergar aquela maldita doença, mas sim amor próprio.

Algo que sua mãe nunca havia perdido mesmo nos piores dias, pois seu pai e ele sempre fizeram questão de ressaltar o quanto ela estava linda.

Mesmo assim, perdê-la havia sido a provação mais difícil da vida de Kakashi. Nem mesmo assumir-se gay fora tão complicado assim, pois teve todo o amor e apoio de seus pais que sempre souberam como ele era.

Pois, embora Kakashi não fizesse o tipo afeminado, sempre gostara de maquiar os próprios bonecos, sempre imitando o estilo da mãe até começar a ter uma visão mais ampla e criar seu próprio estilo, e secretamente, sempre nutrira paixão por garotos. Coisa com a qual aprendeu a lidar desde cedo graças ao apoio que recebera de Yukino.

Contar ao pai, no entanto, fora outra história. Temia que ele, sempre adepto à filosofias masculinas, tivesse má impressão de si. Com o auxílio da mãe, que garantira que Sakumo jamais o desprezaria, Kakashi contou a ele.

E qual não foi sua surpresa quando o pai o abraçou, chorando, e dizendo que jamais o renegaria? Pois não queria nunca que Kakashi sentisse como era ser desprezado ou abandonado por aqueles que amava.

Como ele fora no passado por muitos amigos ao recusar-se a pegar um caso que deixaria sem moradia pessoas carentes que não tinham como bancar um processo tão caro. E ao invés disso, resolveu defendê-las pro bono, o que significava que não ganharia nada com isso.

Na época, perdera o emprego e o prestígio. Mas com o apoio da esposa – então grávida de Kakashi – havia conseguido se reerguer do zero, construindo sua própria firma e aos poucos refazendo o próprio nome.

Suspirou, deixando um pouco as lembranças de lado enquanto caminhava para o ponto de ônibus. Infelizmente, sua moto estava no conserto, sem vias de estar pronta pelo menos até a próxima semana.

Distraído, mexia no celular olhando as últimas atualizações. Não pôde deixar de sorrir feito bobo ao ver uma foto de Asuma e Kurenai com a pequena Mirai em seus braços. Filha recém-nascida que ganhava tela em todas as redes sociais do casal e que tinha os belos olhos da mãe.

Sequer notou quando um homem encapuzado chegou por trás, agarrando-o pela cintura e derrubando-o contra o chão. Pegando o celular de sua mão e rindo ao notar as roupas de Kakashi, muito elegantes e os cabelos tingidos de um tom prateado arrepiados para cima com o auxílio de laquê.

− Parece que vou ter a noite ganha com essa bichinha. – gargalhou, ao olhar para Kakashi, os traços delicados e finos fazendo-o tirar suas próprias suposições.

− Vou te mostrar a bichinha, seu... – Antes que pudesse falar mais algo, Kakashi sentiu a lâmina fina do canivete suíço tocar sua jugular, fazendo um corte leve.

− Seu o quê, bicha? – A lâmina riscou seu olho esquerdo, arrancando um gemido de dor de Kakashi. – Sim, é assim que eu gosto. Fica caladinho ou eu vou desfigurar seu rosto todo!

Kakashi respirou fundo, sentindo a respiração alcóolica do homem sobre si. Achando-se o maior macho da face da Terra quando na verdade era um merda. Queria fazer alguma coisa, mas qualquer movimento em falso faria que aquela lâmina que agora repousava em seu pescoço novamente, cortasse sua garganta.

− Acho que vou me divertir um pouquinho... – O sorriso arreganhou-se quando ele levou a mão à braguilha da própria calça, expondo o pênis ereto. – Será que essa boquinha faz um serviço bom?

− Achei que a bichinha aqui fosse eu. – Kakashi sorriu de canto.

− ORAS, SEU, EU VOU TE MOSTRAR...

Mas o que quer que o homem encapuzado quisesse lhe mostrar, jamais aconteceu. Pois foi tirado de cima de Kakashi como se fosse um peso de papel, arremessado contra o chão de maneira tão violenta que o ar lhe faltou aos pulmões. Quis alcançar o canivete que caíra ao seu lado, mas sentiu o joelho de seu atacante esmagar seus dedos a tal ponto que gritou de dor, chorando.

− Bichinha, foi isso o que você disse? – perguntou o homem cujo qual Kakashi via apenas as costas musculosas. Escondidas por uma jaqueta de couro marrom. – O termo correto é homossexual, meu caro. E não acho que a orientação sexual dele seja da sua conta.

− Filho da... – O punho de Gai desceu contra sua garganta. Apenas os dedos indicador e médio atingindo-o bem ali. Fazendo o gosto de sangue preencher sua boca.

− Ahn? Acho que não consegui ouvir. – Gai abriu um sorriso, observando os olhos arregalados do outro homem. – Pois é. Acho que mais um pouquinho eu teria esmagado sua traqueia. Então você morreria lentamente, sofrendo hipóxia em seus tecidos sanguíneos. Sufocando. Acho que posso fazer isso ainda. Quer provar isso?

O homem encapuzado tinha lágrimas desesperadas nos olhos. Fez uma negativa com a cabeça, tentando recuperar a própria voz sem sucesso.

Kakashi apenas ergueu-se, assustado, ocultando o próprio olho ferido. Quem era aquele homem tão impulsivo?

− Bom, muito bom. – disse ele. – Agora me prometa que nunca mais fará algo assim. Ou teremos que chamar a polícia? Se bem que... isso é decisão dele.

Olhou por cima do ombro, pela primeira vez encarando Kakashi. Somente então notando que ele estava ferido. Kakashi, por sua vez, apenas conseguia observar as feições masculinas por trás da pele trigueira queimada de sol: os olhos escuros, as sobrancelhas grossas e marcantes e as maçãs evidenciadas do rosto. Ele era... estranho. Mas um estranho bonito como um conjunto que não faz sentido até você juntar todas as peças do quebra-cabeças.

− Você está bem? – perguntou, quase abandonando o posto sobre o homem que havia atacado Kakashi. Mas percebendo que tentaria fugir, pousou o joelho em seu peito com força. – Não está vendo que estou tendo uma conversa aqui? Será que vou ter que te apagar?

Nesse momento, vendo a merda de situação em que estava metido, o homem abaixo de Gai ficou quietinho.

− Estou bem. Acho que não foi profundo. – suspirou. – Apenas quero meu celular de volta. Deixa ele ir.

Gai estreitou os olhos, encarando-o.

− Acho que teve sorte. – Saiu de cima dele, puxando-o pela gola para levantá-lo de modo que os pés do homem mal tocavam o chão. Somente então Kakashi pôde notar o quão alto Gai era. – Mas é bom que eu não torne a vê-lo fazer nada, ou juro por todos os deuses nos quais você acredita ou não, e pelo fogo da juventude que corre nas minhas veias, o que farei a você será pior que essa mão quebrada. Será tão ruim que você desejará a morte todos os dias.

A expressão dele não dava margem para dúvidas do que faria. Até mesmo Kakashi se sentiu intimidado quando ele largou o homem no chão.

− E faça algo para compensar as suas merdas. Algum tipo de serviço comunitário. E peça desculpas a ele. – Apontou Kakashi. – Ou irei te achar. Acredite.

− H-hai. – O homem, trêmulo, aproximou-se de Kakashi e fechou a própria braguilha. Entregando a ele o celular e curvando-se. – G-gomenasai! P-posso ir agora?

Gai olhou para Kakashi, que anuiu.

− Vá. – Manteve a pose séria até que o homem começou a correr, sumindo da vista deles. Somente então, ele soltou o ar pelos lábios e deu uma risada. – Poxa vida, carinha, que situação ein? Odeio parecer o cara mau!

− V-você... obrigado. – murmurou baixinho.

− Bem, acho que precisamos cuidar desse olho agora, não é? Venha comigo, minha moto está aqui perto.

Kakashi pensou em negar. Pensou em simplesmente pegar um táxi e ir embora. Mas tinham um interesse em comum e aquele homem havia salvado sua vida. Portanto, lembrou-se de sua mãe, e de como ela havia aproveitado a vida. E resolveu fazer o mesmo. Resolveu viver.

X

Embora tivesse as mãos de um lutador, Gai tinha a precisão de um cirurgião. Limpou o ferimento em seu olho com cuidado clínico e pediu para que Kakashi fosse forte quando precisou dar pontos, aplicando anestesia local.

Enquanto fazia isso, Gai lhe disse que era residente médico no hospital Hyuuga, e que sua especialidade era cirurgia. Para Kakashi, foi um pouco difícil assimilar aquilo a princípio, mas logo perceberia que com Gai, nada era o que realmente parecia.

− Prontinho. – disse Gai, mostrando no espelho os pontos. – Não ficará uma cicatriz profunda, mas ainda assim... sinto muito por isso. Colocarei uma gaze por cima, e amanhã você pode ir ao hospital se preferir.

− Obrigado. Por salvar minha vida e minha dignidade. – Kakashi abriu um sorriso. – E por não me deixar parecendo o Chucky ao me costurar.

Gai deu uma risada sem graça, guardando o kit de primeiros socorros de volta no armário do banheiro. E voltou, poucos segundos depois. Pois embora fosse estudante de medicina, vivia em um apartamento um tanto modesto, com uma decoração triste que dava a entender para Kakashi o quanto ele era sozinho.

− Não foi nada. Sério. – Gai encolheu os ombros. – Eu jamais permitiria que ele fosse adiante. Apenas sinto por não ter chegado antes de evitar o que ele fez ao seu olho.

− Eu mereci. – Kakashi encolheu os ombros. – Provoquei ele.

− Ninguém merece ser desprezado assim. Não importa o motivo. – Gai falou com convicção.

Kakashi pegou-se surpreso com a mudança de humor de Gai naquele momento, mas abriu um sorriso afável.

− Deixe-me compensá-lo por isso. Passe no meu salão amanhã. Lhe darei um tratamento especial e um corte gratuito de cabelo.

− Não é preciso! Mesmo!

− Eu insisto. – Kakashi não deu brecha para negativas. – Aliás, sou gay.

Gai sentiu algo estranho na boca do estômago naquele momento, diante daquela informação extra. Como se mil borboletas dançassem dentro dele.

X

No outro dia, ansioso, foi até o salão de beleza indicado por Kakashi. Notou que ele ainda usava a gaze sobre o olho, mas que mesmo assim, parecia impecável.

− Sente-se aqui. – indicou a cadeira e Gai foi até lá. – Como você prefere seu corte?

− Eu... pode escolher. – As palmas das mãos suavam. Estava tão nervoso! Desde aquela informação revelada, na noite anterior, ponderara chama-lo para sair. Mas... como pedir algo assim a alguém que quase havia sido vítima de um estupro?! Seria muito insensível. Não poderia!

Kakashi, alheio a seus pensamentos, virou a cadeira em sua direção. Segurando o rosto de Gai com ambas as mãos, observando-o com um olho clínico. Literalmente.

Gai engoliu em seco, sentindo-se importante. Objeto do olhar penetrante de Kakashi.

− Sua pele. É quente. – Kakashi limitou-se a dizer.

− Fogo. – murmurou Gai, fazendo sentido nenhum. – É o fogo da juventude que corre nas minhas veias!

− Fogo da juventude? – Kakashi inclinou o rosto para o lado.

− E-eu... – Gai sentiu-se de repente muito nervoso! – V-VOCÊ GOSTARIA DE SAIR COMIGO EM UM ENCONTRO E PASSAR A PRIMAVERA DA JUVENTUDE COMIGO?!

Kakashi, que não conseguia acompanhar o raciocínio daquele homem, sentia-se bombardeado por seu jeito impulsivo.

− Primavera da juventude?

Gai se sentia ridículo! Ele nunca iria querer sair consigo!

− VOCÊ É O HOMEM DO MEU DESTINO! TE VI EM MEUS SONHOS! PASSE A PRIMAVERA DA JUVENTUDE COMIGO, KAKASHI, E PROMETO PROTEGÊ-LO DE TODO O MAL! – disse numa única tacada.

O silêncio pairou no ar. E somente naquele momento, Gai notou que havia gritado. E que todos os clientes do salão de beleza encaravam ele e Kakashi em expectativa.

Por um momento, pensou em desculpar-se, mas Kakashi colocou o indicador sobre os lábios dele, recostando a própria boca ali.

− Você fala demais. – disse apenas, surpreendendo-o. – É irritante. Impulsivo. Mas gosto disso. Achei que nunca fosse pedir.

Sem esperar mais nem um segundo, Kakashi beijou-o. Aquele era o início de uma linda primavera.

X

− E foi assim que conheci seu outro pai, Lee. – Kakashi debruçou-se sobre a cama do filho adotivo, cobrindo-o e beijando-lhe a testa. O garoto, que insistia em se parecer com Gai, apenas sorriu com admiração.

− Woooh! Então papai Gai é um herói mesmo sem máscara?! – O sorriso gentil de Kakashi apenas aumentou. Amava Gai. De todo coração. E todos os dias ao seu lado eram como uma primavera da juventude. Pois ele era irritante, teimoso e falava alto demais. Mas entrava em sua vida como uma espécie de vírus que se reprogramava constantemente para permanecer ali.

− Seu pai é um herói de todas as maneiras. Agora vá dormir. – Levantou-se, acendendo o abajur ao lado da cama e apagando a luz. Estava prestes a sair do quarto quando Lee o chamou.

− Mas papai Kakashi! E o homem encapuzado? O que aconteceu a ele?

Kakashi sorriu novamente, tocando a pequena cicatriz em seu rosto.

− Ele se redimiu. Agora ajuda crianças carentes como você, Lee, a encontrarem um lar.

Pois aquele mesmo homem fora o responsável por quase lhe tirar o que mais prezava. Mas havia lhe dado os dois maiores presentes de sua vida: um marido maravilhoso e um filho amoroso.

− Então vilões também podem se tornar heróis? – perguntou, daquele jeito inocente que apenas as crianças possuem.

− Todos nós temos um herói dentro de nós, Lee. Boa noite.

A perspectiva disso fez o pequeno Lee sorrir.

− Boa noite, papai Kakashi. – Ele fechou os olhos. Sabendo que naquela noite sonharia com seu papai Gai e seu papai Kakashi combatendo o crime e livrando crianças como ele do mal da solidão.

Notas:

Eu demorei pra caralho e não tenho justificativa. Mas você merece todo amor do mundo, nenê <3 Espero que você goste, mesmo sendo singela foi muito de coração. E confesso que adorei escrever esse Gai SAHUSAHUSA

É isso aí, gente, nos vemos na próxima fic!


21 de Abril de 2018 a las 22:42 3 Reporte Insertar Seguir historia
7
Fin

Conoce al autor

Ariane Munhoz Dona de mim, escritora, louca dos pássaros, veterinária e mãe dos Inuzuka. Já ouviram a palavra Shiba hoje?

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Políbio Manieri Políbio Manieri
Ai, por que estes sobrancelhudos tem que ser uma raça tão graciosa assim??? toda fic de familia kakagai pode ter a violência que for é sempre um poço de amor ♡♡ Ariane eu adorei muito a forma como você retratou um kakashi gay e sua familia, acho que foi a primeira vez que vi o personagem nesses termos E O GAI MEU XUXUZINHO DO FOGO DA JUVENTUDE AAA AMOR DA MINHA VIDA. Eu me peguei amando cada detalhe dessa história que, por um lado, é bastante simples, e por outro OLHA ESSA FAMILIA LINDA CARALHO. AMEI.
May 09, 2018, 12:21
Inial Lekim Inial Lekim
"VOCÊ QUER PASSAR A PRIMAVERA DA SUA JUVENTUDE COMIGO?" AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA MEU CORAÇÃO EXPLODIU COM A EMOÇÃO DESSA CENA <3 Eu amei, assim como sempre amo cada coisinha que a senhorita escreve <3 Sempre que quiser me dar mais, eu quero <3
April 22, 2018, 00:22

  • Ariane Munhoz Ariane Munhoz
    Eu lembrei dessa cena quando tava escrevendo e eu queria lembrar perfeitamente das palavras do Gai, eu só tirei a parte do rival SAHUSAHSAU E no fim, eu ainda coloquei o Lee de filho dos dois sim, porque é amor demais. Fico feliz que você gostou. Me perdoa pela demora, Paty <3 April 22, 2018, 18:16
~