ayzu-saki Ayzu Saki

Quando tinha seis anos Sasuke perdeu os pais e ganhou de uma criança sorridente um presente inusitado: uma canção de ninar. Dez anos se passaram sem que ele o visse, até um dia, depois de um acidente de moto a canção ecoa no corredor do hospital. Mas esse reencontro guarda ainda muitas surpresas.


Fanfiction Anime/Manga Sólo para mayores de 18.

#naruto #sasuke #sasunaru
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Prólogo - o balanço

      Naruto colocou as mãos nos bolsos e saiu para o frio de fora do hospital. A cabeça estava a mil, e a noite gelada lhe serviria para esfriar o espírito da briga feroz com o pai. 

       Eles haviam falado coisas horríveis um para o outro, mais uma vez. Na verdade, desde que sua mãe morrera e seu pai se jogou no trabalho do hospital o deixando sozinho, a relação dos dois, que antes tinha sido tão boa, começara a colapsar.

             Por ele, tudo bem. Mas e Konohamaru? Minato prometera cuidar dele como a um filho quando os pais do menino morreram, e agora... Droga! Será que Minato não percebia que os três amavam Kushina, que todos estavam sofrendo?

             Chutou uma pedra de cascalho. Seus passos o direcionaram para os balanços do parque na área infantil.

      Ele praticamente crescera dentro daquele hospital. Os funcionários o conheciam, e lembrava de quando era criança correndo pelos corredores, invadindo os quartos, com seu sorriso típico e suas perguntas de sempre. Se perguntassem quem era Naruto, a primeira lembrança das pessoas que passavam um tempo ali, era uma linda canção de ninar. Algo estranho de se ouvir nos corredores de um hospital de madrugada, ainda mais saindo de uma bonita voz infantil. Algumas pessoas até deixavam de gemer para ouvir. Sentiam o corpo relaxar, os lábios se curvavam em um sorriso involuntário. Todos os internos sabiam quem era o dono da voz, e anteviam a cabeça loira entrando em seus quartos. Naruto era filho do Dr. Minato, do setor de Oncologia. Era alegre, ingênuo e tinha sempre uma frase para todo mundo. Era impossível ficar triste perto da criaturinha loira.

        No entanto, agora com 16 anos, se sentia um peso em cima do garoto. Seus ombros eram mais caídos, e embora sempre estivesse com um sorriso pronto para todos, se via que algo dentro dele gritava. Ele cuidava praticamente sozinho do irmão adotivo. 

         Ele não era mais uma criança há muito tempo.

        Se sentou no balanço, como fazia sempre quando era criança. Já estava grande e os pés de dobravam. Havia se tornado um belo rapaz, com cabelos loiros bagunçados e olhos azuis brilhantes. Havia se tornado muita coisa em quatro anos desde a morte de Kushina.

        Começou a mover os pés no balanço e logo lhe veio a mente a canção de ninar que sua mãe lhe fizera. Era automático, quando estava triste cantá-la. A voz era melodiosa, e a letra o acalmou, quase como se fosse a ruiva ali cantando para si. Quando terminou, estava sereno e decidido a pedir desculpas ao pai, tenta-lo ver o que estava acontecendo. Eles se amavam. Eles tinham um ao outro.

      Se ergueu do balanço e absorveu o ar frio. Sorriu aberto e olhou para a ala do prédio, antiga. Iria sim fazer isso.

     E foi então que ouviu um barulho estranho. 

    Mal teve tempo de piscar e o prédio explodiu sob seus olhos chocados.

20 de Abril de 2018 a las 02:41 0 Reporte Insertar Seguir historia
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