kalinebogard Kaline Bogard

A noite estava perfeita para aqueles filhinhos de papai que não tinham medo de velocidade e apostas altas regadas a muito álcool!


Fanfiction Libros Todo público.

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Capítulo 1

A noite estava perfeita: havia uma lua cheia maravilhosa que iluminava tudo com a ajuda das milhares de estrelas que pontilhavam o céu.

Sorrindo Malfoy se aproximou de Potter. O moreno continuou sentado sobre o capô do carro vermelho, um copo com gim nas mãos e os olhos verdes fixos em Draco.

– Veio assistir minha vitória, Potty?

– Vitória? Com aquela lata velha? – apontou o Audi prateado feito por encomenda.

Malfoy ficou indignado:

– Aquela maravilha vai fazer os outros comerem poeira, idiota.

– Quer apostar?

O loiro franziu as sobrancelhas e apontou para o copo nas mãos do outro.

– Está bebendo, Potter. Álcool e direção não combinam.

Harry riu e saltou parando em frente a Draco.

– Tem muitas coisas que não combinam que valem a pena o risco, Malfoy. Ta com medinho?

Irritado Draco mordeu a isca:

– Aposto que faço você comer poeira, Potter. E se eu chegar na sua frente quero seu carro – apontou o conversível BMW E64 vermelho. Estava confiante, o carro passava dos 300 km caso não tivesse o limitador. Sabia que Potter possuía um modelo limitado de fabrica.

Harry observou as outras pessoas espalhadas pela colina deserta àquela hora da noite. Todos filhos de pais milionários, entediados demais com a vida diária. Demorou mais observando Zabini. O cara tinha boas chances de ganhar com aquele carro italiano, modelo FF adaptado para uma corrida GT. Exatamente o estilo que planejavam. É, a Ferrari de Zabini era perfeita.

Seu foco voltou para o Audi A5 prateado de Draco, modelo feito sob encomenda, tinha luxo e velocidade. Ia do zero aos trezentos quilômetros em segundos com o motor próprio da Volks. Um carro pra dar medo.

– Pedir meu bebê é ser muito pretensioso, Malfoy.

– Medinho de ficar sem o carro, Potty?

– E seu ganhar?

Draco riu incrédulo.

– Se você ganhar – fez um gesto amplo em direção ao próprio veículo – Pode pegar o que quiser – queria dizer com isso que Potter podia escolher não apenas o Audi, mas qualquer um dos outros três veículos que Draco possuía.

O moreno virou o resto da bebida em um gole e arremessou o copo de vidro longe. Era tão fácil manipular Malfoy. Sua BMW não tinha o limitador de velocidade como as pessoas acreditavam. E Harry trocara o motor por um de combustão interna. Ah, ele não ia dirigir, ia pilotar aquela noite.

Viram Cho Chang tomar posição no meio da pista segurando um lenço branco nas mãos. Os outros corredores foram para seus carros. Havia cinco aquela noite: Potter, Malfoy, Zabini, Diggory e Nott.

– Boa sorte, Malfoy.

– Não preciso de sorte, Potter. Fique com ela toda pra você.

O moreno riu e seguiu para a BMW, fechou o capô e avançou. Os carros foram posicionados. O silêncio era tenso. A pequena platéia se dividia em torcidas, bebendo tanto quanto os corredores. Uma garrafa vazia foi arremessada do carro de Nott. Zabini se livrou de uma latinha de cerveja. Nenhum deles tinha medo da mistura explosiva de álcool, velocidade e adrenalina.

Chang agitou o lenço e o deixou cair no chão. Assim que o delicado tecido tocou o solo os cinco veículos aceleraram e ganharam a pista, passando ligeiros pela chinesa que nem se abalou, apenas riu quando o vento agitou a saia curta.

Nott estava na frente. Ele e seu Mercedes deslizaram pela pista arrancando numa velocidade surpreendente. Diggory vinha em seguida com seu SARD japonês adaptado pela Toyota. Um furacão na pista que só não rendia mais porque Cedric ainda se continha. Covarde.

Em seguida vinham Malfoy e Potter lado a lado. Por último Zabini. A Ferrari dançava na pista. Seu dono bebera demais, logo estaria fora.

Harry assistiu Malfoy acelerar e ganhar velocidade. O carro alemão era uma preciosidade, seu motor parecia seda, silencioso e eficiente. Sorriu. O velocímetro no monitor já passava dos duzentos quilômetros. Dobrou uma curva fechada, e então uma estilo cotovelo. O vento entrava pela janela entreaberta sacudindo os cabelos naturalmente bagunçados.

Era seu terreno. Agora a pista continuava em linha reta, as curvas acabaram-se. Hora de virar o jogo.

Fechou o vidro por completo e apertou o botão que acionava a combustão. Com a primeira explosão do motor seu BMW vermelho voou pela pista fazendo o Audi prateado de Malfoy ser engolido pela poeira. Com a segunda explosão Diggory e o Toyota ficaram pra trás. Faltava apenas um.

Potter riu. Alcançou a garrafa de gim no banco do carona e, sem desviar os olhos da pista, entornou um generoso gole. O álcool desceu queimando, um pouco escorreu-lhe pelo queixo e pingou na camisa. Esperava aquela oportunidade há tempos. Não ia perdê-la por nada.

Deixou a garrafa cair no carpete que cobria a base do carro, sem se importar com a bebida derramada. Apertou com força o botão pela terceira vez, causando a terceira e última combustão do motor.

A BMW pareceu uma estrela cadente avermelhada deixando até mesmo Nott e o Mercedez pra trás. Pansy Parkinson, na linha de chegada, agitou o lenço branco euforicamente anunciando a vitória de Harry Potter.

Nott chegou quase dez segundos depois. Malfoy ficou em terceiro e Diggory em quarto. Zabini desistira de correr ao perceber que não tinha condições de continuar em segurança. Preferira sair da pista a correr o risco de um acidente.

Harry desceu do carro rindo alto. A emoção ainda fluía em forme de adrenalina em suas veias. O álcool queimava suas veias deixando-o inebriado. Era ótimo estar vivo!

– Mas que porra, Potter! O que você fez nessa merda de carro? Trocou o motor?!

Os olhos verdes fixaram-se em Draco. O loiro não estava nada feliz em perder. E o pior: dar um dos amados veículos para Potter. Veio bradando sua fúria e reclamando a amarga derrota.

Assim que chegou perto o bastante Harry sorriu predatório, uma de suas mãos foi para a nuca do loiro e a outra pra sua cintura.

– Cala a boca, Malfoy.

E Harry colou os lábios de ambos, debruçando-se sobre Draco e o obrigando a inclinar-se de leve para trás num beijo que pareceu, pra quem estava olhando, cinematográfico.

Parkinson soltou gritinhos animados junto com as outras gurias. Diggory rolou os olhos e voltou para o carro, assim como Nott. Teriam desforra numa outra noite, numa outra corrida.

Ao terminar o beijo Malfoy estava sem fôlego, a face corada voltou-se para Harry demonstrando sua surpresa:

– Potter, se você queria um beijo não precisava ter feito essa cena toda. Bastava ter pedido.

O moreno meneou a cabeça. Sua mão desceu da nuca para o meio das costas de Draco. Ele abaixou-se um pouco para passar a outra mão por seus joelhos e, para susto do garoto, levantá-lo nos braços.

– POTTER! O que pensa que está fazendo?! Me coloca no chão AGORA!

– Você disse que eu podia escolher o que quisesse, Draco. Esse é o meu prêmio por vencer. A partir dessa noite você é meu.

Draco abriu os lábios, talvez de surpresa ou talvez para protestar, mas Harry apenas aproveitou a oportunidade e requisitou um novo e mais apaixonado beijo. Não foi surpresa alguma quando Malfoy retribuiu com igual empolgação.

A noite não podia ter terminado de forma melhor.

3 de Abril de 2018 a las 11:34 0 Reporte Insertar Seguir historia
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