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Prólogo: O começo do inferno

No presente.

Antenom:
“Eu não sinto medo, nunca senti medo de magia. Eu só tenho medo de falhar, e eu não posso falhar de novo com você, me perdoe.”, essas foram minhas palavras ditas enquanto ele estava caído em meus braços.
Quando você nasce com a magia circulando em suas veias com o tempo aprende a entendê-la e a controla-la com perfeição, mas isso não aconteceu comigo... A minha magia é rara: A mistura proibida de sangue real com sombras, que por acaso foram sugadas em meu parto. O feiticeiro que conseguir matar e adquirir sangue real, ao qual chamamos de dourado, torna-se o mais forte, podendo derrotar quem quer que seja com suas próprias mãos. Mas, esse não foi meu caso... Não precisei matar ninguém da realeza, eu apenas nasci de uma mistura exótica onde um Príncipe e uma Feiticeira se apaixonaram.
É difícil controlar toda magia que floresce em meu corpo, pois ela muda constantemente de acordo com meus sentimentos e o meu maior problema é saber distinguir o que é sentimento. Desde pequena tudo o que estava longe dos meus ensinamentos despertava minha curiosidade, ainda mais se tratasse de magia das sombras, pois foi com essa magia que minha mãe morreu.
Raízes nasceram em meus braços e elas respondiam a minha magia sem nem precisar tocar na varinha, então eu achei que fosse a melhor e que sabia exatamente o que fazia. E foi aí que aconteceu... Minha falta de controle sobre minha magia fez com que eu colocasse a vida de meu melhor amigo em risco e eu não quero sentir novamente o medo de perdê-lo. Não quero mais magia, prefiro ser somente a princesa que o povo de Antenom acredita. Espero que Marshall me perdoe, mas a magia deixará de existir para nós.
Eu sei que tentei ser a feiticeira que minha mãe queria, magia sempre foi a minha vida e todos sabem disso. Minha mãe era extremamente boa, a melhor feiticeira de Viena e eu queria seguir seus passos. Porém, Marshall e Antenom não precisam de uma feiticeira, precisam de uma princesa de verdade. Meu pai sabia que um dia isso iria acontecer, percebi pelos olhos negros dele, nem um pouco desapontados. Estraguei tudo, não soube me controlar e já está na hora de acabar com isso.
Eu não sou mais a feiticeira de Viena, agora eu confirmo que sou a princesa de Antenom.

Hoje é sexta, um dia depois da tragédia, um dia depois de descobrirem realmente minha identidade. Hoje é o dia que eu irei reivindicar meu trono de feiticeira. Meu pai tentou fazer com que todos do reino acreditassem que eu sou boa, que não sou uma bruxa. O povo de Antenom não acredita em magia boa, eles acham que tudo que envolve magia é coisa do demônio. Ah, se eles conhecessem Viena, minha antiga casa, o reino das magias impossíveis. Creio que iriam adorar! Viena é bonito demais, é mágico demais, as fadas são ótimas companhias! Como eu queria continuar minha vida lá. Agora eu estou aqui, no reino de Alfred, meu falecido avô e antigo rei. Meu pai continua seu reinado, ele precisa cuidar de Antenom, é como uma promessa, mas uma promessa nunca prometida. Ele voltou para cá porque quis, não havia motivos algum, meu avô nunca o pediu nada. Mesmo assim meu pai se sente culpado e decidiu que seria o novo rei, Rei Oliver Rousset.
Eu não sei como vou fazer isso, não sei se vou conseguir ser uma princesa, nem em sonhos mais loucos eu imaginaria que Florence Rousset viveria em um castelo. Mas eu prometi que viveria assim, prometi para mim mesma que não machucaria mais ninguém, Marshall é a minha promessa. Ele ainda está desacordado, o levei para Viena ontem à noite sem que ninguém pudesse me ver.
Annie é uma boa fada, mesmo não gostando muito de mim e nem eu dela, mas o deixei sobre os seus cuidados. Enquanto está dormindo, é bom permanecer sendo tratado, ainda mais por fadas, elas são muito boas nisso. É bom também mantê-lo longe esta noite, pois não sei se realmente consegui apagar tudo de sua memória. Preciso quebrar minha varinha antes que ele acorde e volte. Depois disso, nós seremos como antes: Bons amigos, que se divertem sem magia. Eu o amo demais para deixar que alguém o machuque novamente, ainda mais por aquela embuste criada por Callus.
Ele estaria comigo agora, nesse quarto que apenas a vista da janela me interessa, com essa cama de princesa toda macia e esses móveis antigos de castelo que continuam mais novos que meus sapatos de Viena. Ficar olhando para o teto desse quarto me deixa nervosa... Às 16 horas tenho que ir para o espaço real, do lado de fora do castelo onde estou, terei que convencer as pessoas de Antenom que eu vou ser uma boa princesa, e vai ser difícil, ainda mais depois desse acontecido. O bom é que meu pai já é o rei, e eles gostam dele, então não será tão difícil de eles me engolirem.
Quase 16 horas e eu não estou pronta para deixar a magia de lado e para quebrar minha varinha. Será que posso voltar atrás? Estou tão confusa e me sinto amedrontada ao mesmo tempo. Na janela caem gotas de chuva, e isso me lembra de Marshall, me lembra as gotas de lágrimas que caíam dos seus olhos de cores diferentes enquanto ele caía do penhasco direto à morte, tentando me proteger de ser atingida por toda aquela magia.
Eu preciso me livrar desses pensamentos, ele está bem, as fadas não o fariam mal. Preciso me concentrar em fazer o melhor para Antenom e meu pai vai se orgulhar. Mas, e o trabalho de minha mãe? Todos os ensinamentos dela serão jogados no lixo... E a varinha foi ela que deixou para mim. É fácil pro meu pai deixar de mexer com magia, ele não nasceu fazendo isso, ele aprendeu com o tempo, com minha mãe. Para mim é difícil, é como se fosse uma afronta à ela. Será que ela vai entender? Respire fundo, Florence! Você deveria parar de pensar tanto, é claro que sua mãe entenderá, ela é boa e não má.
Escuto as vozes de meu pai me chamando, das criadas me procurando, da chuva caindo, porém não ouço Marshall gritando, e isso me deixa nervosa, pois ele me acalmava.
Chegou a hora: A hora de dar adeus a todo ensinamento de Viena. Agora deixarei de ser Florence, a feiticeira de Viena, e serei definitivamente uma princesa de Antenom.

19 de Marzo de 2018 a las 11:48 0 Reporte Insertar Seguir historia
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Conoce al autor

Vitória Nascimento Sou apaixonada por desenhos e animes. Meu estilo de escrita no momento é totalmente formada por romance, podendo varias entre fantasia ou humor.

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