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Hey!
Essa one é a continuação da droubble Folhas de outono, mas também foi feita para o desafio de prompts do FNS.
Espero que gostem.
***
O nome se destaca na grande pedra de mármore. Não sei ao certo se os kanjis ali entalhados tinham um magnetismo especial que me atraia tão facilmente ou se talvez seja eu quem tenha facilidade em encontrá-lo, depois de tantas visitas aquele memorial.
Sim, talvez seja eu. Porque tudo o que me resta é seu nome gravado e as lembranças que ainda tenho.
Sinto o peso do manto em minhas costas, e me pego imaginando como estariam as coisas se você ainda estivesse aqui. E me espanto com esse tipo de pensamento, já que a muito tempo não pensava nesses “e se”. Mas eu não deveria me surpreender por você me causar esse tipo de coisa, não é? Porque você é assim, desde antes da guerra cair sobre nossas cabeças. Porque seria diferente agora?
O tom alaranjado do entardecer cobre o céu, e uma leve brisa traz o cheiro das flores de cerejeira que começaram a se abrir. E, por um momento, penso escutar sua voz chamando meu nome. Me sinto um pouco tolo por procurar por você, mesmo sabendo ser o cansaço que me engana.
E assim meus olhos se voltam ao seu nome.
O que você diria se soubesse que virou uma lenda entre os shinobis? A Inigualável Besta Vermelha da Folha. Um dos principais shinobis que possibilitaram nossa vitória. Tenho certeza de que o faria sorrir e se encher de orgulho, antes que começasse a falar sem parar sobre o poder do fogo da juventude. Mas em meu egoísmo, há o ínfimo desejo de que ninguém o reconhecesse. Não haveriam títulos e glória, não seriam feitos discursos sobre sua bravura e seu nome não seria citado durante aulas de história como um grande herói de guerra... e eu não precisaria vê-lo escrito em uma pedra dia após dia. Uma parte de mim sente que deveria me sentir culpado por meus desejos, mas não consigo, porque a falta que você me faz dói mais do que posso admitir.
Por um momento, lamento não ter aproveita as oportunidades de fazer algo em relação a nós dois, por me prender a desculpas e ao medo. Porque eu sempre soube sobre seus sentimentos, mesmo que você não soubesse dos meus. Será que saber o impediria de abrir o oitavo portão? Acredito que não... você tinha a irritante mania de sempre querer proteger as outras pessoas.
E não posso deixar de pensar que eu deveria ter feito algo para protegê-lo. Entretanto, apesar da culpa que insiste em lentamente me dominar, tento pensar que ainda posso fazer algo por você, protegendo aquilo em que você acreditava. Os jovens pelo qual você deu a vida. Uma nova primavera que florescia em tempos de paz. Isso é o que me faz aguentar o peso desse manto, a burocracia, a diplomacia, os intermináveis papéis. Ainda sim, há uma pequena parte de mim que às vezes achava que nada daquilo valia a pena, porque, no fim, nada do que eu fizesse mudaria a realidade. Você não voltaria.
Gracias por leer!
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