elloo Elloo Izy

Christopher, um renomado agente do FBI e que gosta de viver sua humilde vida em festas, fica encarregado de um novo caso. Giacometti teria que investigar uma pequena máfia em um bar no centro de Veneza. Contudo, como iria se portar bem em frente ao mandante de toda situação presente, se o mesmo o encantava?


Fanfiction Sólo para mayores de 18.

#Yuri on Ice #Phichimetti #Phichit/Christopher #máfia #FBI #Drama #Romance #Yaoi #Linguagem Imprópria #Insinuação de sexo #Sexo
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The Morningstar

- Eu quero o Christopher na minha sala em 10 minutos.

O homem de terno preto passa pela sua secretaria a passos largos. Sua feição estressada mostrava a grande merda que Christopher poderia ter feito.

- Ah, senhor? – A mulher loira e de pele parda, chamava sua atenção um pouco confusa com o pedido do patrão.

- Sim? – disse massageando suas têmporas.

- Christopher tirou uma semana de férias para ir visitar a família dele na Suíça e só volta amanhã - a moça bem vestida falava olhando em seu computador – Não têm como ele chegar aqui em 10 minutos! - afirmava dando um sorriso branco. O homem de terno, por outro lado, apenas ignorou a mulher de sorriso atraente e decote sensual; revirou os olhos em suas orbitas, por conta da estupidez de sua secretaria. Pensou em demiti-la, mas era bom chegar ao trabalho e ver um ser bonito lhe desejando “Bom-Dia!”.

- Só Ligue para ele e mande-o voltar imediatamente! – o homem de terno diz por fim.

A secretaria diz em tom baixo um “Sim.” Enquanto o via entrar em sua sala apressado e batendo a porta, fazendo um forte estrondo e assustando a secretaria.

- Babaca! - ela o xinga.

Apesar de tratar bem seu chefe todos os dias, sentia repúdio de chama-lo de Chefe. Traia a mulher quase todas as noites e ainda olhava descaradamente para seus seios, mesmo ela usando uma blusa mais fechada, o mesmo ainda continuava os encarando com malícia.

Pesquisou o número de Christopher no computador a sua frente e se perguntou o que ele poderia ter feito para deixar o chefe com tanta raiva.

Ligou. Ninguém atendeu. Tentou outra vez. Caixa postal. Suspirou. Seu emprego dependia disso; mais uma vez. Nada.

- Atende essa merda! - dizia digitando os números novamente, mas apenas caia na caixa postal. Desistiu - Onde diabos você se enfiou Chris?

A moça se perguntava onde ele poderia estar e se quando atendesse as ligações feitas por ela, ele voltaria para o trabalho.

No entanto, Christopher estava mais perto do que ela imaginava. Ao contrário de ter ido para a Suíça visitar seus familiares, ficou nos Estados Unidos; andando em festas que terminavam ao amanhecer do outro dia, e, em bares que eram 24 horas. Christopher, apesar de ser um ótimo profissional, não decepcionava quando queria assumir uma identidade que ele não levava para o trabalho. A identidade de ser ele mesmo.

A luxúria o consumia. Roupas coladas, bebidas atrás de bebidas, danças sexuais para terceiros, bocas beijadas, sugadas e mordidas; idas e vindas em quartos de motel; camisinhas de todos os sabores e sensações possíveis; a satisfação e prazer no olhar de quem o tinham por uma noite, era gratificante; e isso fazia seu ego crescer e pedir por mais a cada uma semana de "férias" pedida.

Hoje, não era um caso diferente. Christopher havia conhecido dois rapazes em uma boate a qual a festa estava marcada para acabar no outro dia. Os sorrisos animados dos garotos o faziam se sentir vivo. Enquanto bebia sua cerveja reparou que eram novos, talvez seis anos mais novos que ele. Os garotos conversavam entre si decidindo em qual motel eles iriam depois da festa e de quantas camisinhas iriam comprar. Encostado no balcão do bar, Chris sentia seu celular vibrar, na verdade, sentiu seu celular vibrar mais de dez vezes e, irritado com isso, viu que era Erika, a secretaria de seu patrão. Pediu licença para os garotos a sua frente e disse que ia ao banheiro atender uma chamada importante.

Esbarrou em corpos suados, olhou com malícia para peitos desnudos, sentiu sua bunda ser apertada por mãos grandes e grossas que o fez sentir um arrepio em sua coluna e percorrer por seu torso. O que ele tinha que fazer mesmo? Nem lembrava mais. Havia se perdido dos garotos. Teria uma noite a três como planejava? Não se lembrava. As mãos grossas foram para a parte da frente e massageando seu membro duro por cima de sua calça preta. Uma música sexy começou a tocar na boate, gritos eufóricos eram ouvidos. A palavra “DEUSA” começou a ser profetizada pelas bocas alheias, uma melodia calma de piano começou a ser tocada e com ela gemidos? Não sabia dizer.

Uh, oh,uh,oh, uh, oh, oh no no

Olhava para todas aquelas pessoas enquanto rebolava ao lado de seu novo acompanhante. Virou de frente e viu pela primeira vez seu novo acompanhante de noite. O rapaz negro o encarava com desejo em seus olhos amendoados. Christopher riu para ele e recebeu de volta um sorriso brilhante do rapaz. A letra da música começou a ser cantada.

I look and stare so deep in your eyes

I touch on you more and more every time

Christopher cantava para o rapaz a sua frente. O tocando lentamente e se aproximando mais a cada toque que lhe era dado. Sentiu mãos em sua cintura enquanto sentia o hálito mentolado se aproximar do seu, que ao contrario do dele, estava com gosto de cerveja. Um beijo excitado acontecia em meio de corpos dançantes em uma boate abafada e abarrotada de gente. Sentiu seu corpo ser aproximado mais ainda, também sentiu o maldito celular vibrar em seu bolso novamente. Lembrou; tinha que atender Erika. Interrompeu o beijo, pediu desculpas para o rapaz que, apenas ria do jeito engraçado de Chris. Talvez tenham saudades um do outro? Possivelmente. Porém, antes de sair em direção ao banheiro novamente; cantou a última parte da música apontando para o rapaz de olhos amendoados que já estava encostado no balcão.

Got me looking so crazy right now

Your love’s got me looking so crazy right now

Cantava apontando para ele, que apenas ria de seus movimentos em sua direção. O rapaz levantou seu copo de caipirinha com limão na borda e piscou para Christopher como dissesse “Nos vemos por ai.” Chris riu e saiu em direção ao banheiro, sentindo novamente o celular vibrar.

- Que saco Erika! – exclamava ao ver que a secretaria não desistia de perturba-lo. Atendeu seu celular e ouvindo logo em seguida um suspiro de alivio do outro lado da linha. – O que você quer Erika? – Perguntava para a loira.

- Chris, por que demorou tanto? Sabe quantos avisos o chefe já me deu? Você quer que eu perca meu emprego? – Ela falava eufórica; felicidade era o nome.

- Fala de uma vez Erika! – Dizia ríspido. Seu papel como agente do F.B.I exalava por seu corpo. Sua postura havia mudado e ele estava sério. Seus olhos verdes traspassavam raiva.

- Ele quer que você venha para cá, quer você na sala dele em dez minutos... Como se fosse possível – Erika ria do outro lado da linha.

- Ele disse pelo menos o que era? – perguntou.

- Não. Ele está tão irritado que fica batendo a porcaria da porta o tempo todo. Às vezes eu acho que Celestino tem problemas mentais – ela fofocava para Christopher, que revirava os olhos ao ver que ela começaria a puxar assunto. Massageou suas têmporas e passou a mão em seus cabelos, estavam grandes e lisos. Tateou seus bolsos em busca de alguma menta para ajudar a tirar o cheiro de álcool. Gargalhou.

- O que foi? – a moça perguntava do outro lado da linha, mas Christopher apenas olhava para as lâminas de bala de hortelã em sua mão. Planejava usar aquilo a noite, mas também servia para tirar o mau hálito.

- Não foi nada, Erika – falava colocando uma das lâminas em sua boca e sentindo de imediato dissolver em sua língua. Molhou sua mão e passou em seus cabelos enquanto a outra segurava o celular próximo ao ouvido – Diga ao Celestino que eu chego em 10 minutos... No máximo quinze - dizia sorrindo ao ver um dos garotos ao qual se perdeu na vinda ao banheiro. Desligou o celular. Tirou seu papel de agente do F.B.I e voltou ao Christopher normal.

- Eu estava te procurando! – diz o garoto, um pouco alto por conta do som abafado.

- Infelizmente hoje não vai dá gatinho – Christopher falava guardando o celular – me ligaram do trabalho – suspirou e olhou apara o garoto cinicamente – precisam de mim. - Disse por fim.

- Que pena – o garoto dizia cabisbaixo, estava tão feliz que iria fazer um treesome pela primeira vez.

Christopher andava em direção ao garoto como uma leoa vai em direção a sua presa. Passou seus braços fortes e firmes pelo pescoço do garoto a sua frente e aproximou seus lábios no ouvido do rapaz.

- Mas eu posso te fazer um boquete – disse para o garoto que lhe olhava de início surpreso para Christopher, mas logo suavizando o rosto ao perceber que era uma ótima ideia.

- Ok.

O garoto deu um sorriso, e, isso fez Christopher se animar e empurra-lo para dentro de uma das cabines.

- Ok então, gatinho.

Exatamente 20 minutos depois ele se encontrava em frente a central do F.B.I . O prédio cinza lhe causava arrepios pelas coisas monótonas e cotidianas. Sentia falta de quando realizava “missões” em outro país por conta dos tráficos de drogas abundantes. Colocou seus óculos escuros, ajeitou à camisa e jaqueta; suas mãos percorreram por seus cabelos, e, colocando mais uma das lâminas de hortelã na boca começou a andar em direção à catraca de identificação e encostando seu crachá na máquina, passou e foi direto no primeiro elevador que viu aberto e pressionou o quarto andar no painel da caixa metálica. Não demorou muito para ver Erika de cabeça abaixa e com os dedos fincados em seus cabelos loiros oxigenados e Celestino andando para os lados como se fosse uma barata tonta. Respirou fundo e foi em direção ao chefe.

- Chefe? – Falava batendo na porta, que por acaso estava aberta.

- Me diga em qual Suíça você estava para conseguir chegar aqui em 20 minutos?

- The Morningstar falou sentando na cadeira acolchoada a sua frente. Pego um papel e caneta e começou a desenhar coisas paralelas.

- Você estava em uma balada LGBT Christopher? – Celestino perguntava incrédulo para Christopher. Andou para perto da sua cadeira, mas resolveu ver a paisagem de prédios cinza a sua volta, achou que iria relaxar, porém, acabou ficando mais irritado. Bateu na mesa tentando tirar Christopher de seus devaneios, contudo, apenas viu o mesmo cruzar as pernas e olha-lo deixando a caneta e papel em cima de sua mesa e pegando uma bala em lâmina e colocando em sua boca. – Quer ser demitido, Christopher? – perguntou para o Loiro que deu de ombros indiferente.

- Eu? Jamais, Celestino – falava o provocando. Ao contrario de todos ali naquele departamento, Christopher era o único que não tinha medo de Celestino – Até por que seria muito desperdício demitir um agente renomado em campo e que já trabalhou na C.I.A – falava colocando seus óculos escuros em cima de sua cabeça e mostrando sua olheiras escuras por noites seguidas de balada – E com muito mais experiência do que esses seus agentes.

Celestino suspirou pesado. Sabia que Christopher estava certo. Tinha seus agentes para trabalhar em campo, porém, nenhum deles tinha as artimanhas de Christopher. Massageou os cantos de sua testa, pois sentia uma leve dor de cabeça.

- Fala logo o que você quer; eu estava ocupado, sabia? – o loiro lhe questionava.

- Não brinca comigo Christopher...

- Para de me chamar assim, que saco! Chris. Me chama de Chris! É tão difícil assim?

- Preciso que você entre para a Máfia Siciliana.

Chris encarava Celestino seriamente, como ele poderia pedir uma coisa dessas? Ele sabe como a Máfia Siciliana funciona ao menos? Sabe que para se tornar membro tem que matar uma pessoa? Ele tem noção do que estava o pedindo para fazer?

- Celestino... Você fumou um baseado? – Chris falava sério. - Você tem consciência do que está me pedindo para fazer, sem me explicar o que caralhos está acontecendo? Você tem consciência disso?

- Christo...

- Chris! – gritou.

- Chris. O governo descobriu uma nova facção da máfia Siciliana, ela é pequena, uma das menores se não me engano. O departamento de investigação descobriu que essa pequena facção está encarregada de adquirir pizzo com estabelecimentos e exportação ilegal de drogas.

- Que tipo de drogas? – perguntava agora atento.

- Todas que você possa imaginar. – falava abrindo sua gaveta e pegando um envelope amarelo e tirando fotos de varias homens de mulheres – esses são os suspeitos. Eles têm estabelecimentos em todo o território de Veneza praticamente comandam aquela região toda. Eu preciso que você se infiltre nela.

- Eu nunca entrei para uma Máfia, Celestino; mas eu posso trabalhar em um desses estabelecimentos que você está falando. E tentar tirar informações, porém eu acho que não vai ser fácil... – Falava pegando a foto de alguns caras e vendo que a maioria era jovem, da sua idade? Não sabia responder. – Esses caras além de jovens, têm mente de velhos. Não vão deixar um estrangeiro trabalhar com eles... Vão desconfiar de mim a todo custo. Preciso de uma identidade que mostre que eu sou cidadão da Itália e que eu tenho parentes ali, se não, vai ser como um trabalho amassado e jogado no lixo – falava jogando as fotos em cima da mesa do mais velho.

- Tinha esquecido que Italianos são desconfiados... – celestino sussurrava para si mesmo, mas era audível para Chris. – Vou providenciar seus documentos novos, quero você em um avião indo para Itália em uma semana.

- Tanto faz - Christopher falava dando de ombros – Porém, o avião não vai me deixar levar meus bebês. Minha única exigência e um jatinho. Quero minhas armas junto comigo, não sei quanto tempo vou ficar em Veneza “adquirindo informações” – falava fazendo aspas com os dedos.

- Tudo bem, Chris. Jatinho.

- Posso ir agora? – falava se levantando e observando seu chefe massagear os cantos de sua testa – Essa dor de cabeça ai – falava apontando para o mais velho, que agora lhe olhava com um olhar cansado – É falta de sexo! – afirmava.

- Você sabe que eu sou casado Chris! Pare de falar besteiras.

- Então transe mais vezes com a sua mulher! E, se não der certo, The Morningstar está à disposição – falava com um leve sorriso travesso nos olhos. Pegou o resto das balas em lâmina e jogou em cima da mesa – Ajuda no oral, tenha uma boa noite chefe.

- Bastardo! – exclamava ao ver o mais novo sair de sua sala. Viu a feição surpresa de sua secretaria acompanhar Chris e sentiu seu membro fisgar. Precisava transar. Jogou suas coisas dentro de sua bolsa e saiu apressado para o térreo do prédio, vendo Chris andando em outra direção.

- Filha da puta que tá sempre certo – disse sorrindo para si mesmo e entrando em seu carro preto.

27 de Febrero de 2018 a las 17:18 0 Reporte Insertar Seguir historia
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