luna-lins Luna Lins

''Você não pode amar duas pessoas, John'' Como escolher entre; sua futura esposa, que ele tanto ama e seu velho amigo, que ele tanto ama?


Fanfiction Sólo para mayores de 18. © Os personagens presente não me pertence.

##Serie ##Songfic ##Hamilton ##Sexo ##Lemon ##Gay ##Homossexual ##Yaoi ##John Watson ##Sherlock Holmes ##John ##Sherlock ##JohnLock
Cuento corto
5
7.6mil VISITAS
Completado
tiempo de lectura
AA Compartir

Capítulo Único

Quando John se ajoelhou diante dela, senti como se estivesse em transe, uma forte palpitação no meu peito seguido de uma falta de ar repentina e passageira. O restaurante todo aplaudia o mais novo casal assim que ouviram ‘‘sim, eu aceito’’ vindo dela. Queria fazer uma surpresa, mas acabei sendo surpreendido do pior jeito possível.

Ainda me lembro da maldita expressão de John quando me viu: o sorriso de antes se amargou, não passava agora de um cara desolado que me olhava fixamente. Não muito diferente da minha pessoa naquela hora.

Mesmo uma semana tendo se passado, evitei qualquer contato social com o lado de fora – como nos velhos tempos –, qualquer ligação que estivesse salva o nome de Mycroft e John.

— Sherlock, querido. Você está aí?

Mrs. Hudson estava batendo na porta do meu apartamento. Ao julgar pela sua voz estava triste ou com pena, obviamente soube do tal ocorrido agora deseja me consolar com chá e biscoitos – como nunca fez, mesmo tendo a primeira vez para tudo. Ela foi a única que soube dos sentimentos que John e eu tínhamos antes mesmo que descobrimos por conta própria. Nada mais justo do que deixa-la entrar e matar saudade, quem sabe.

— Entre — abri a porta com um sorriso de canto, digno de pena com certeza, o bastante para faze-la odiar John tanto quanto eu.

— Ah, não. Não é a mim que deve convidar.

Fechei a porta o mais rápido que pude assim que percebi a armadilha. Um ato muito lento da minha parte, John colocou seu pé para travar a porta. Sem sequer precisou de esforço para invadir o apartamento.

— Mrs. Hudson! — gritava e esmurrava a porta — O que se passa?!

— Façam as pazes.

— Certo, John, você fica e eu saiu.

Dei outro nó no roupão que estava usando, sorri cínico para John assim que despedi e toquei a maçaneta desesperado tentando saindo.

— Eu destranco quando fizerem as pazes — ela gritou do outro lado.

— Sua velha louca! Vai nos deixar aqui por um mero capricho seu?!

— Na verdade, Sherlock — John limpou a garganta — Isso foi ideia minha.

A essa altura o fuzilava com os olhos imaginando diversas maneiras de estrangular o pescoço dele.

— Qual é o seu problema, além dos que são óbvios só de vista?! Deixou Mrs. Hudson nos trancar nesse lugar! Agora serei obrigado o olhar para essa sua cara enquanto ela não vem.

— Por que não conversamos ao invés disso?

— Não temos o que conversar.

Desviei o olhar. Ainda estava de costas para a porta, continuei a mover a maçaneta, mesmo sabendo que por pura besteira.

— Mary disse-

— Por favor não.

Finalmente desisti. Voltei ao sofá onde eu estava.

— Você não tem o direito, John. Você não deveria estar aqui, eu não devia estar! Foi estupidez ter voltado.

— Não diga isso, Sherlock — ele sentou ao meu lado — Eu estou feliz por você ter voltado — repousou gentilmente sua mão na minha coxa — Está usando alguma coisa debaixo do roupão?

— Não.

O silêncio tinha se transformado em risos. Não sei porque aquilo ainda tinha graça, mas foi bom rir com ele depois de tudo.

— O Sherlock de sempre — dá um leve sorriso, apertando minha coxa. Do mesmo jeito que fazia quando voltava exausto e se sentava ao meu lado, olhava nos meus olhos como estava a fazer a agora, em seguida um beijo.

O que não vai acontecer.

— Já não posso dizer o mesmo de você — afastei sua mão com um tapa. Aquele não era o John que eu amava, não era mais o meu John.

Me levantei irritado.

— Eu esperei por você! — John fez o mesmo — Por que eu tenho que ser o culpado?

— Porque eu não conheci ninguém, eu não fiquei com ninguém, eu não me apaixonei por mais ninguém! Agora você fez tudo isso e muito mais, não é mesmo? É sempre assim...

— Assim como?

— O desejo primitivo que cega a todos! Eu sabia que uma hora ou outra você ia querer provar algo para alguém. Não me admira da única pessoa que sabia sobre nós é dona desse apartamento!

— Não começa.

— Mas é aí que entra a segunda parte do desejo primitivo: Sexo. Mrs. Hudson sabia de nós e sabia que estávamos bem quando ela nós olhávamos naquele jeito estranho porque sabia que os barulhos não estavam acontecendo porque estávamos mudando o lugar dos móveis.

— Eu não estou me casando com Mary por sexo! Eu a amo!

— Você não pode amar duas pessoas, John!

A esse ponto me desliguei por um segundo, foi o bastante para acertar um soco na cara dele. Me arrependi no mesmo momento, mas só de lembrar que fui trocado... tentei acertar outro. John se desviou dessa, já não era mais surpresa alguma a minha ira, e para o meu azar nem a dele.

Normalmente em brigas assim nos espancávamos, só que não foi dessa vez. John apenas me imobilizou, prendeu um dos pés atrás dos meus passando uma rasteira. O baque das minhas costas no chão doeu, mesmo resmungando de dor John se manteve em cima de mim.

— Eu não queria te machucar.

— Acho que isso é tarde demais.

Sei que ele se referia ao tombo, mas eu não. A raiva, a tristeza, o desejo de perdão me deixara confuso! A visão que eu tinha de John ficou turva, logo senti as lágrimas escorrendo dos meus olhos.

— Sherlock...

John começou a enxugar minhas lágrimas. E o jeito que ele me olhava... senti tanta falta de ser desejado daquele modo novamente. Carente, frágil, de coração partido... eu o desejava tanto.

— Tem vergonha da gente?

— Eu te amo, Sherlock.

Sinto sua respiração cada vez mais próxima, ele encostou seus lábios nos meus e começamos nos beijar. Não tinha língua, era inocente como se fosse a primeira vez. Inclinava a cabeça sutilmente conforme guia o beijo, acariciava o meu cabelo do jeito que eu gosto – puxando as vezes. Deslizei minhas mãos até a cintura dele parando o beijo em leves selinhos. Me encontrava aflito, desbotoei os botões, abaixei o zíper da calça nele.

Agora não passávamos de dois homens nus, desfrutando naquele momento excitante, recordando dos prazeres mensuráveis. John sempre soube como me deixar sem folego: sua língua sugava meu mamilo esquerdo, estimulava minha glande aproveitando o pré gozo que escorria, além de invadir minha entrada com seus dedos em movimentos lentos as vezes tesourava. Eu nem sequer conseguia masturba-lo.

Me encontrei nos limites, precisava de John agora! Mesmo me comportando como um animal no cio, não tive pudor algum ficando de quatro na frente de John me exibindo, estimulando minha entrada. Senti um forte frio no meu ventre ao senti-lo dentro de mim. Um choque extasiante.

— Eu vou me mover.

Meus resmungos ficaram mais altos, estava gemendo feito uma vadia – não que isso fosse ruim, John gostava de me ouvir. A colisão dos nossos corpos era um som viciante. A cada puxão de cabelo me sentia cada vez mais próximo do ápice, a cada estocada brutal o sêmen gotejava do meu pênis. Era viscoso dentro de mim também, John estava no seu limite.

O que pensei ser uma caricia nos meus braços, não passava de um estimulo para John, que finalmente tocara minha próstata. Com meus braços sendo puxados para trás, os quadris de John pareciam mais flexíveis, a penetração era curta e profunda.

— John! — gemi pelo seu nome com uma suplica.

— Sher...

Estava me desmanchando no chão da sala, John fez o mesmo depois do seu grunhido intenso, sujando-me com seu sêmen.

Ainda recuperando nosso folego jogados pelo chão, eu tinha coisas a dizer. John deduziu que meu olhar fixo era sinônimo de carinho, por isso me beijou. Dessa vez tinha língua, era delicioso e molhado.

— Eu continuo te amando, John.

— É tão bom ouvir isso de você, Sherlock. Eu sinto o mesmo.

— Por isso eu quero que me encontre no ponto de táxi as 17hrs, no dia do seu casamento.

— Quê?

— Você ama essa mulher, mas também me ama. Como eu disse: você não pode amar duas pessoas. Precisa escolher se quer passar o resto da sua vida com ela ou comigo. Entende?

John humedeceu seus lábios como o de costume, logo abriu um sorriso antes de me beijar.

— Eu entendi.

---------------------------------

Cheguei uma hora adiantado no grande dia. Queria viajar com John de ultima hora depois que ele abandonasse o casamento.

Quando deu 17hrs no meu relógio meu coração acelerou de alegria!

Quando deu 18hrs comecei a ficar preocupado, passei a andar pela calçada de esquina a esquina com esperança de que ele me encontrasse.

Quando deu 19hrs liguei no seu celular que estava desligado.

Quando deu 20hrs a festa do seu casamento com certeza já havia acabado. Estavam a caminho do lugar onde reservaram a lua de mel. É fácil saber de coisas assim quando os vê passando no teto da limusine felizes sem perceber minha presença. 

26 de Febrero de 2018 a las 00:02 0 Reporte Insertar Seguir historia
1
Fin

Conoce al autor

Luna Lins ✧・゚: *✧・゚:* Fujoshi✧ 19 anos✧ Geminiana✧ Demissexual✧ Se não for pra passar vergonha nem quero✧ Marvel >>> DC✧ Thorki é real✧ Pink Guy✧ FriendZone é a resposta✧ MakoHaru✧ Geek✧ ∠( ᐛ 」∠)_*:・゚✧*:・゚✧

Comenta algo

Publica!
No hay comentarios aún. ¡Conviértete en el primero en decir algo!
~