blakesamy Samara Almeida

Onde Yoongi está passando por dias um tanto ruins. Mas Hoseok deveria estar se sentindo tão torturado por isso?


Fanfiction No para niños menores de 13.

#Drama #BTS #Yoonseok #Sope #Romance
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Apenas nos afastamos um pouco


Faltava pouco tempo para um fansign começar e todos estavam se preparando.

O lugar reservado para que nos preparássemos estava tão agitado que mesmo que a sala seja tão grande e clara, qualquer um que tentasse andar por ela teria de ter muito cuidado para não se esbarrar em nada. Haviam staffs andando para todos os lados, barulhos de secadores e managers falando alto, além de algumas pequenas TVs ligadas. Eu já tinha terminado de me arrumar há pouco tempo, então estava apenas sentado num canto, ignorando todo esse barulho e olhando distraidamente para alguém em específico.

Ele estava sentado numa poltrona perto de um grande espelho iluminado não muito longe, com a cabeça erguida e expressão serena, deixando que a maquiadora fizesse seu trabalho.

Estive por muito tempo jogado naquela cadeira, observando cada detalhe em seu rosto delicado, que me assustei quando pela primeira vez os olhos negros do outro encontraram os meus. Ele sequer moveu sua cabeça ou mudou sua expressão. Talvez por conta da maquiagem sendo feita, talvez por seu habitual tédio e desinteresse, talvez pelo cansaço que o dominava há algum tempo. Provavelmente se perguntava "Por que aquela porra tá me olhando com essa cara de doninha desacordada?"

Foi aí que eu percebi que realmente o encarava com uma expressão estranha e disfarcei imediatamente fazendo uma careta aleatória e talvez engraçada. Desviei meu olhar para o lado apenas a tempo de vê-lo dando um sorriso curto e fraco. Mesmo tendo sido um sorriso quase imperceptível, já provava que ele não estava tão mal-humorado desta vez, né?

Antes que pudesse me impedir, eu já tinha os olhos presos nele novamente, enquanto o mesmo se levantava.

A maquiagem de Yoongi estava pronta. Seus cabelos azulados estavam propositalmente desarrumados e tinha até uma presilha colorida. Ele vestia uma camisa social branca bem frouxa com detalhes azuis e mangas compridas. Uma calça preta colada destacava suas pernas finas. Notei até um coraçãozinho debaixo de seu olho. Me perguntava a quantidade de palavrões que ele devia estar xingando por tudo aquilo parecer minimamente arquitetado para fazê-lo parecer um bolinho.

Dava para perceber a quantidade excessiva de maquiagem ao redor de seus olhos para esconder as fundas olheiras que se formavam.

Preocupante.

— No que está pensando? — Ele me perguntou indiferente, sentando ao meu lado e puxando o celular de seu bolso. A pergunta parecia mais de irritação por eu ter o encarado do que para puxar uma conversa. Me senti imediatamente ansioso.

— Você...está realmente bonito. — Digo com a voz um pouco tremida e sem olhá-lo nos olhos. Eu só conseguia me odiar por ter tanta dificuldade em fazer algo tão simples quanto um elogio.

Em voz baixa ele me agradece em meio a um curto suspiro e logo fica em silêncio.

Me limitei a ficar ali, apenas esperando que todos ficassem prontos para o fansign enquanto eu sentia o agradável perfume de Min Yoongi. Ninguém estranhou o fato de eu estar tão quieto, sendo eu, J-Hope, pois fazia um bom tempo que eu estava bem menos elétrico do que de costume. Eles se preocuparam no começo, mas uma hora desistiram de me perguntar o que houve. Me deram o meu espaço, e eu os agradecia imensamente por isso.

Pelo fato de que Suga tem estado excessivamente cansado e estressado, os membros pensavam que nós dois tínhamos brigado feio, porque realmente, nossos diálogos tinham ficado ridiculamente breves e SE aconteciam. Mas nós nunca de fato brigamos, a situação era bem mais complicada que isso.

De qualquer forma, o importante era eu continuar sorrindo para as câmeras.

— Garotos! Quero vocês preparados pra entrar! — Ouvi o Manager. Eu, que estava praticamente morto naquela cadeira, não percebi os outros cinco em pé até que Yoongi se levantasse ao meu lado e se juntasse aos outros sem olhar para mim.

Eu percebia alguns breves olhares desanimados por parte dos membros. Isso é ruim, pois eu realmente não queria preocupá-los. Talvez...eu devesse apenas parar de pensar tanto.

O fansign ocorreu normalmente. Gritos de fangirls, fanservice, perguntas repetidas, pedidos de namoro, "Min Yoongi eu vou te processar" e esse tipo de coisa. Eu acabei deixando transparecer de que eu estava distraído, e perceber isso me deixou levemente irritado, já que eu normalmente conseguia fingir bem.

De qualquer forma, cheguei à conclusão de que os managers me matariam se eu não me animasse logo, então, resolvi deixar isso pra lá e pegar o microfone pra brincar um pouco.

— Ei, gente! — Chamei, forçando o meu melhor sorriso.

— Oi! — Os ARMYs responderam em coro.

— O Suga não parece lindo hoje? — Assim que o disse, os ARMYs concordaram em uníssono.

Yoongi me olhou com descaso, sendo seguido por Namjoon, que prestou atenção, cauteloso.

— O que você quer? — Perguntou Yoongi, dando um sorriso meio sarcástico.

Forcei uma risada e disse:

— Estou dizendo a verdade!

— Quer morrer?

— Ninguém resiste ao Hope, pessoal!

— É que acordaram o Suga pra vir aqui, gente. — Namjoon me ajudou — Desculpem-nos pelo transtorno. Quer um biscoito, ô senhor de meia-idade? — Ele estendeu o pacote para Yoongi, que o mandou um olhar assassino, mas pegou. Assim que comeu um, disse pacificamente:

— Sempre que quiserem algo, podem me subornar com biscoitos, gente. Eu aceito.— Ele fez um sorriso fofo (que eu sabia muito bem que era forçado) ignorando o "Se eu te der biscoitos você casa comigo!?" de algumas fangirls ao fundo.

— Viu, J-Hope? Biscoitos são a resposta pra tudo. — Namjoon disse, como uma criança.

— Qual a sua cor favorita? — Perguntei, divertido.

— Biscoitos.

— Tem razão.

Todos riram, e a partir daí eu evitei qualquer tipo de interação com Suga. Eu havia tentado parecer o mais natural possível, mas eu prefiro não insistir. Sendo sincero, nada de interessante realmente aconteceu depois disso, então a incrível tarefa de assinar álbuns parecia menos perigosa se eu não falasse com o cubo de açúcar adoravelmente agressivo na outra ponta da mesa.

Quando voltamos, todos estavam extremamente barulhentos enquanto se trocavam, falando sobre as garotas do fansign, ou rindo das caras uns dos outros

Menos Yoongi, que se tacou no primeiro sofá que achou, e eu, que me troquei em silêncio e tirei aquela maquiagem rapidamente. Eu também só queria ir pro dormitório e entrar em coma.

Caí que nem bosta na cama sem nem mesmo voltar para dar boa noite aos outros. Eu me sentia tão cansado...

Na verdade, eu estava sendo 3x menos produtivo e ficando 3x mais exausto nos últimos dias.

Uma hora perderia o emprego, pensei, dando um sorriso amargurado para o teto.

Mas por que, exatamente?

Eu estava fazendo o clima ficar pesado, sendo que tínhamos de ser um grupo. Minha relação com o meu hyung estava um lixo, e eu nem mesmo sabia o que fazer. E pensar que eu fiquei tão sensível apenas pelo mau humor usual de Yoongi ter me atingido...

Eu tinha dito que afastaria esses pensamentos, não é?

Inquieto na cama, xinguei a mim mesmo em voz baixa. Eu sinceramente estava sentindo como se tivesse voltado à minha pré-adolescência. Não podia continuar fodendo o grupo daquele jeito por causa de inseguranças minhas.

Mas...por que eu não conseguia simplesmente conversar com ele, descobrir o que aconteceu entre nós e resolver tudo?

Apenas descobrir a origem de tanto cansaço por parte dele e apenas conversarmos para resolvermos isso e eu não precisar me preocupar tanto?

Por que eu não podia sorrir como sempre? Por que eu não podia aguentar seus coices rindo e fazendo minhas palhaçadas pra que ele sorrisse junto comigo e eu me sentisse o homem mais feliz do mundo por isso...depois eu me sentaria ao seu lado e...se ele estivesse de bom humor, seguraria minha mão em silêncio. Mas se não, ele me chamaria de retardado do caralho, mas eu amaria mesmo assim.

Como sempre fazíamos.

Eu amo até quando ele me xinga, é isso?

E eu estava com tanto medo de perder isso. Tão perturbador...chega a ser engraçado de tão estúpido.

Me remexi na cama e virei meu rosto para a parede fingindo dormir após ouvir a porta abrindo. Jimin e Taehyung entraram para dormir. Eu sentia meus olhos quentes, beirando as lágrimas. Não queria os dois me perguntando sobre isso.

Eles sussurravam algumas coisas, e pelo que ouvi, achavam que eu só estava cansado e tinha dormido um pouco mais cedo. Por sorte os mesmos não demoraram muito para se deitarem, então logo fez-se o silêncio no quarto.

Soltei a respiração lentamente sentindo uma única lágrima finalmente escorrer. Limpei-a imediatamente e tratei de me controlar. Eu já havia dito que não adiantava chorar, isso estava começando a ficar ridículo.

Fechei os olhos sentindo minha respiração tremer e mais algumas lágrimas molharem o travesseiro. Mas é claro, eu tenho uma incrível capacidade de não conseguir controlar um choro. Que ironia para um idol que precisa atuar o tempo todo, hein, J-Hope?

Talvez eu devesse levantar e lavar o rosto, talvez beber água, tentar me acalmar. Eu precisava dormir. No dia seguinte partiríamos para o Japão e promoveríamos por lá por vários dias. Programas, entrevistas, concertos, treinar, treinar, treinar...eu não teria tempo nem pra cagar. Eu tinha que estar descansado.

Levantei-me e o mais silenciosamente possível em respeito a Jimin e Taehyung, mas quando me virei para fechar a porta, pude ver Jimin com seu olhar cada vez mais sombrio sobre mim. Provavelmente meus próprios olhos estavam inchados pelas lágrimas.

Parabéns, Hoseok, por não conseguir sair sem acordá-lo. Yay.

Fechei a porta depressa, e quando me virei, meu coração faltou sair pela boca de susto ao olhar pela sala e encontrar Suga ainda lá, quase cochilando no sofá. Ele provavelmente nem conseguiu se levantar para ir ao quarto, pois ainda estava arrumado, e seu celular quase caía de sua mão que pendia para fora.

Eu podia ouvir meu próprio coração batendo depressa pelo susto, o que parecia o único ruído naquela sala vazia.

De certa forma era um alívio vê-lo finalmente descansando, o que foi um dos motivos para eu ter medo de acordá-lo para que ele fosse para a cama. Então, controlando minha respiração, fui direto para o banheiro de frente ao pequeno corredor ao lado onde ficavam as portas dos dormitórios, devagar e com cuidado.

Ao abrir a porta do banheiro, o reflexo do meu rosto no espelho foi a primeira coisa que vi.

Meu rosto inchado e avermelhado pelas lágrimas apenas me davam uma sensação a mais de fracasso.

Passei meus dedos traçando uma linha do canto do meu olho até minha boca.

Horrível. Eu literalmente estava enjoado de olhar na minha própria cara. Não me admira que ele também esteja, ainda mais alguém tão bonito quanto ele.

Pare com isso, Hoseok.

Me abaixei e joguei um pouco de água no meu rosto. Aquilo parecia difícil. Eu não tinha percebido que estava com tanto sono...

Após me enxugar, ao invés de apenas sair, apoiei meus braços na pia e abaixei a cabeça por um tempo.

Ás vezes eu só queria morrer.

Eu deveria ser a esperança do grupo, deveria confortar os outros membros. E não chorar como um cãozinho abandonado apenas porque tinha medo de descobrir o que sentia por Yoongi.

Pois no final, essa é a verdade, não é? Tudo isso estava acontecendo por eu ser um covarde que não consegue encarar os próprios problemas. Ou um covarde que não aceita nem a própria sexualidade.

Travei com o pensamento, e ao mesmo tempo dei o sorriso mais sarcástico de toda a minha vida.

Desde quando nasci, sempre me diziam que a Coreia era um país "livre de gays", e que eu devia ter orgulho de minha nação por isso. Todos diziam que eles eram uma desonra para a família inteira. Ouvia na TV, na escola, em casa, na igreja...

Eu não os abominava ou algo do tipo, apenas achava estranho. Mas agradecia e sentia orgulho de não ser um deles.

Haha.

Eu sinto nojo de mim mesmo. Com 23 anos, o que paga de adulto e profissional do grupo está aqui, confuso como um garotinho de 14.

Conheço o Yoongi há tantos anos, mas nunca pensei que o sentimento tão intenso que experimentava com ele fosse algo mais do que uma amizade única.

Não parecia absurdo? Eu achar que estava apaixonado por um dos membros?

Por isso, refleti por muito tempo. Apelei até pra minha "masculinidade de cristal"...

"Ah, provavelmente ele é apenas muito bonito, ao ponto de me fazer ter essa confusão toda. Não é como se eu não fosse hétero. Sei reconhecer a beleza em um homem, isso é normal. Eu sempre soube. Era até estranho, mas é que não tenho a masculinidade tão frágil para não admitir que corpos de homens são às vezes até um pouco mais atraentes, por exemp-"

Esse dia foi louco. Rezei mais que o papa, como se fosse resolver alguma merda. A essa altura, se Deus realmente existe como eu acreditava, já deve ter me abandonado.

Esperei chegar ao fundo do poço para deixar a ficha cair. Esse foi o meu erro.

— O que está fazendo aqui até agora? Vá dormir, amanhã saímos cedo. — Me assustei novamente ao ouvir a voz rouca e fria atrás de mim.

Levantei a cabeça e observei sua expressão acabada através do espelho. Era como se ele não tivesse dormido por dias. Eu estava tão ocupado sendo um covarde, que eu nem mesmo parei para prestar atenção em como seu estado era muito pior do que eu pensei. Suga precisava dormir muito. Agora.

— O que foi? Viu um fantasma? — Ele disse dando um pequeno sorriso irônico.

— O-o que...veio fazer aqui?

— Tirar os sete quilos de base da minha cara, dar uma mijada, essas coisas que as pessoas fazem no banheiro. E você, veio fazer o quê? Pegar um trem?

Abaixei a cabeça e tentei sair. A frieza de Yoongi fazia cada uma de suas palavras queimarem como ácido.

— Ei.

Me detive no mesmo instante ao ouví-lo.

— O que houve com você, hein? Está se sentindo bem?

Eu olhei surpreso para ele, que agora tinha uma expressão sincera.

Por que tão de repente? Por que agora?

— Estou sim. Cuide de si mesmo e vá dormir também.

— Hoseok.

— Não é nada, tá? Deixa pra lá, não precisa ter dó e fingir que se importa. Como eu disse, por favor, cuide de si mesmo.

Numa súbita onda de coragem, cuspi as palavras e me virei sem olhar em seus olhos.

Andei depressa até o dormitório apertando um de meus pulsos com força para descontar meu nervosismo. Eu já não sabia de mais nada, eu já não aguentava mais nada.

Parei na frente da porta. Se eu entrar, Jimin estará acordado para me fazer perguntas. Se eu ficar aqui, Suga voltará. Não quero entrar em outro quarto e acordar alguém. Fugir da empresa correndo não é uma opção.

Foram segundos agonizantes. Eu hiperventilava e meus olhos não paravam num ponto fixo. Eu não conseguia me acalmar.

Aceitando o meu fracasso, arrisquei entrar no meu dormitório pronto para ignorar Jimin e apenas dormir de uma vez por todas. Entrei rápido, olhando para qualquer lugar que não fosse a cama dos meus colegas de quarto, e com as minhas mãos trêmulas cobrindo os meus olhos.

Eu sentia que ia chorar novamente

Eu estava sem saída, e agora, o pessimismo era inevitável.

"O que será que pensariam de mim?
O quanto minha mãe choraria? Eu não aguentaria olhar em seus olhos nunca mais.
Será que falaria com minha irmã outra vez?
Os membros me evitariam? "

— Hyung? O que foi?

Minha respiração acelerava e ficava cada vez mais ruidosa e desesperada. E com ela, as lágrimas vinham novamente, não importava o quanto eu segurasse. Me sentei na minha cama, alheio ao resto.

"Se superiores ficassem sabendo...se isso caísse na mídia, eu destruiria toda a carreira do BTS. Prejudicaria meus amigos, e seria odiado para sempre.
Min Yoongi...será que me aceitaria? Teria nojo de mim?
E por que logo num momento como estes estou pensando nele novamente?"

Jimin acendeu a luz e veio rápido ao meu encontro, olhando para mim surpreso. Ele puxou minhas mãos do meu rosto, as segurou firme e insistiu:

— Fizeram algo com você!? Hoseok! Olhe para mim! — Ele disse segurando meu rosto, o que fez eu me acalmar temporariamente e olhá-lo.

— Deixe-me te ajudar, Hyung!

Parecia que Jimin começaria a chorar de preocupação. Ele não merecia isso.

Eu apenas neguei com a cabeça sem parar e pedi desculpas várias vezes.

— Tae! Vai buscar uma água por favor!

Passos rápidos a se distanciarem foi a última coisa que ouvi antes de me desligar do mundo.

De tanto hiperventilar, comecei a sentir uma dor forte no peito. Com o tempo, comecei a sentir arrepios incontroláveis, e era como se o meu corpo rapidamente esquentasse e esfriasse. Eu estava enjoado, como se eu fosse vomitar a qualquer momento.

Eu não enxergava muito bem, e muito menos estava conseguindo raciocinar. Eu só sentia medo. Muito medo.

Vagamente, em meio a toda aquela desordem, senti um abraço. Acolhedor e familiar, como o de um irmão. Quem quer que fosse, parei de resistir, e o apertei forte. Enterrei meu rosto em seu ombro como se essa pessoa fosse minha última esperança de vida. Aos poucos minha respiração voltava ao normal, e lentamente voltei a realidade, mas eu não parava de chorar, e minhas mãos continuavam trêmulas ao apertarem as costas daquela pessoa.

Ela sussurrou em meu ouvido:

— Fique calmo, Hoseok. Respire fundo.

Já não havia mais dúvidas para mim de que aquele era Namjoon. A presença dele me deu um pouco mais de segurança. Eu sempre fui muito próximo dele e o mesmo era a pessoa com quem eu podia contar, e era o primeiro a ouvir-me reclamar, desabafar ou tagarelar sem parar sobre qualquer coisa. Eu sabia que ele se preocupava muito comigo.

— Me ajude...por favor... — eu pedi com o rosto ainda em seu ombro e em meio a soluços.

Pude sentir Namjoon fazendo um movimento com a cabeça, e quando eu mesmo tive coragem para olhar, pude ver todos os outros membros saindo do quarto. Coincidentemente, o último a sair foi Suga, com o qual troquei olhares por frações de segundos antes do mesmo fechar a porta. Apenas com isso, consegui ver seu rosto, que além de pálido e marcado por profundas olheiras, estava marcado também por lágrimas.

Meu coração se apertou imediatamente, e junto com ele, minhas mãos nas costas de Namjoon, de modo involuntário.

— O que foi? Ei...acalme-se, por favor. — Ele em nenhum momento me soltou ou parou de passar a mão em meus cabelos para que eu relaxasse. — Eu não posso te ajudar sem entender o que tá rolando.

Me disse, como se falasse com uma criança.

— Hoseok, olha pra mim.

Ele me soltou e segurou gentilmente o meu rosto, limpando com os polegares algumas das lágrimas que caíam descontroladamente.

— O que tá te fazendo tão infeliz?

5 de Marzo de 2018 a las 00:50 0 Reporte Insertar Seguir historia
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