Sua violência era justificada pela forma que foi criado por sua família. Extremamente mimado pela mãe bem sucedida, Bakugo Katsuki foi uma criança extremamente birrenta e encrenqueira, procurando sempre rebaixar os outros para se sentir bem.
Era bastante democrático na hora de maltratar os outros, pois não importava o sexo, aparência, poder ou gênero; odiava todos na mesma intensidade.
De certa forma havia melhorado sua péssima personalidade para algo mais reservado quando crescera, mas isso não significava que não tinha ataques de raiva de vez em quando.
Inclusive, naquele momento, os berros que dava amedrontava qualquer um.
Não sabia o que diabos o rapaz sardento tinha na cabeça para ter aceitado se casar consigo, ainda mais quando todos ao seu redor perguntavam-se a mesma coisa.
O rosto com algumas manchas de sangue era resultado das pancadas que havia desferido, e a mão trêmula estava tensa segurando o objeto pontiagudo com força.
Os vizinhos, assustados, questionavam-se o que diabos acontecia na casa ao lado para haver tanta gritaria e sons de objetos quebrando. Talvez, mais uma vez o casal recém-casado estavam brigando.
-Kacchan, pare com isso...
-Cala a boca, Deku! –Berrou, chutando o pé da mesa que estremeceu.
-Mas...
-Mas nada! Desisto de tentar fazer um churrasco decente! –Suspirou cansado, jogando o avental no chão e pisando em cima.
-Olha o estresse!
-Eu não to estressado! Eu to super calmo, não vê!? Esmurrei essa carne tanto pra ficar macia, mas tanto, que até espirrou sangue na minha cara; pareço um serial killer. Cortei as tiras de carne do tamanho certinho!
Midoriya revira os olhos com a mão na cintura, já imaginando que teria de ligar pros convidados que o churrasco de domingo estaria cancelado por causa da distração de Bakugo em deixar a carne passar do ponto e torrar completamente.
-Eu disse pra você esquecer a merda da televisão enquanto estivesse fritando a carne, não disse?
-Mas o que eu posso fazer se eu fico puto com os comentários ridículos daquele jogador imbecil!? Eu tive que prestar atenção no que aquele idiota falava!
-Quer saber? Saia já daí. Você é um péssimo cozinheiro, só sabe berrar e ficar irritado com tudo! Já disse, daqui a pouco você tem um infarto por causa do teu estresse e eu só quero ver! –Midoriya jogou um pano para Bakugo se limpar e jogou as carnes que havia se transformado em carvão no lixo –Onde já se viu uma coisa dessas? Daqui a pouco os vizinhos ligam pra polícia pensando que você está me espancando por causa de suas gritarias e ataques!
-E por que diabos iria te espancar? Sou um ótimo marido.
-Oh, sim, ótimo. Comovido estou pela sua modéstia –Correu até a cozinha para pegar as chaves do carro e a carteira –Eu vou comprar a carne de novo e dessa vez sou eu que irei fritar esta merda. E se você fizer mais alguma besteira, eu me divorcio com três meses de casado! –Gritou, irritado – “Não se case com Bakugo, ele não presta. Ele tem problemas de estresse. Ele é uma pessoa tóxica, e mimimi~” Deveria eu ter escutado mamãe quando ela me disse isso!
E o esverdeado foi andando para fora de casa enquanto reclamava, deixando um Bakugo abandonado no meio do terraço com uma expressão atônita e espátula na mão.
-EU TENHO SENTIMENTOS, FILHO DA PUTA!!!
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