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Fugaz como um raio II

CATIVEIRO


Ensandecido, libertou-se e partiu,

sem se dar conta do visgo,

ancorado em movediço cativeiro.


BURRO


Jogava burro estúpida e obsessivamente,

mas não conseguia livrar-se das cartas

mal marcadas de sua vida estéril.

Sempre de mão-cheia...


FILHOTE


Durante a limpeza das calhas,

esqueleto intacto!

Filhote a contemplar o horizonte,

plácido, imóvel, macabro.

Sobre o ninho abandonado

pássaro que não voou.

Assim como sua vida estéril,

sem frutos, sem cor.

Desceu, incapaz de concluir a tarefa.


SOPA


Osso duro de roer, tomava

atitudes impetuosas tão

facilmente como quem

ingeria uma sopa.

Só não contava engasgar-se

com um pedaço de

mau caminho.


IGLU


Seu amor fraterno amparava os desprovidos.

Tal como um iglu, capaz de reter o calor

dos gélidos corações, abrigou muitas

almas com sua acepção simples do

viver em sociedade.

Partiu em paz.





19 de Enero de 2023 a las 20:01 1 Reporte Insertar Seguir historia
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Fin

Conoce al autor

Max Rocha Médico e escritor amador, a procurar nas letras um alento para o cotidiano. Especialização na área do envelhecimento, mas com contato frequente com diversas faixas etárias, familiar e profissionalmente, fato inspirador de diferentes motivações literárias. Interesso-me por ficção histórica e científica, suspense, misticismo e mistério com um toque de humor. Às vezes enveredo pelo tom crítico e motivacional. Escrevo ouvindo música instrumental relacionada com o tema no Spotify.

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CC C Clark Carbonera
Gostei muito da Sopa e do Iglu. Mas o Iglu...Ah! Ser iglu é uma arte, um ideal...espero um dia chegar lá!
January 21, 2023, 23:32
~