gizele-costa-santos- Gizele Costa Santos

A garota da janela, quem sou eu? E como será que acabará essa história? Uma garota que via o mundo da sua janela, se apaixona por um garoto tímido que via todos os dias pela sua janela embasada, escrevia no seu diário sobre a sua linda história de amor(...)


Romance Romance adulto joven Sólo para mayores de 18.
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Começo...

Quem sou eu? E como será que acabará essa história?

O sol já raiou e estou sentada próxima à janela do meu quarto, a janela se embaçou com o sopro do frio congelante lá fora, essa sou eu duas camisas, calças grossas, um cachecol enrolado duas vezes em torno do pescoço, dentro do meu quarto o aquecedor ligado no máximo, mas mesmo assim continuo me tremendo por causa desse frio que nunca vai embora um frio que vem se produzindo há 20 anos, embora o tempo tenha passado eu continuo pensando como seria minha vida antes disso tudo, a minha vida não é fácil de explicar, nunca imaginei que estaria aqui, creio que minha vida tenha acabado naquele momento e eu nem pude me despedir. Para os que não me conhecem talvez nem possa entender, talvez até acham clichê, mais amei uma pessoa com toda minha alma e coração e para mim, isso bastou.

A 20anos atrás conheci quem eu gostaria de chamar meu grande e único amor. Tudo começou nesse mesmo lugar que estou hoje, na janela do meu quarto que dava de ver todo o movimento da rua, que não era lá essas coisas, ele sempre passava por lá, eu já sabia o horário certo, sempre depois que chegava da escola, ele passava por lá, nos nunca tínhamos trocado um palavra se quer, talvez ele nunca tenha me notado ali, mais eu sabia tudo sobre ele,nao que alguém tenha me falado algo, eu sempre gostei muito de prestar atenção nas pessoas, mais ele era especial, ele se vestia muito bem, tinha cabelo liso, sempre usava o mesmo tênis, cabeça baixa com fome de ouvido, eu sempre ficava imaginando o que será que ele ouvia, parecia ser tímido, morava na sua a baixo da minha.


O tempo passava e eu sempre de longe ficava olhando enquanto ele percorria sempre o mesmo caminho, sempre dá mesma forma, eu sempre ficava olhando até ele vira a esquina, todos os dias no mesmo horário o mesmo lugar ele passava, ele nunca olhava pro lado ou pra trás, sempre de cabeça baixa, eu sempre tive muita vontade de gritar, mesmo sem saber seu nome, sempre que o via meu corpo tremia, ficava paralisada, sabe quando você tenta falar mais não sai nada, eu fiquei assim, fazia planos todos os dias de como iria falar com ele a primeira vez, eu nunca tinha sentido isso antes, ainda mais pr uma pessoa que nem sabe que eu exista, e eu confesso que tinha medo, todo aquele sentimento, aquela coisa louca, borboleta no estômago por alguém que nunca tinha visto antes, me sentia boba, escrevia no meu diário tudo que sentia olhando aquele garoto da minha janela.

Um dia como hoje, um frio que nem mesmo minhas duas camisas podia me esquentar, eu voltava da escola um pouco mais tarde do que costumava chegar, logo virando a esquina para chegar na minha casa me deparo com ele,a primeira vez que lhe vi de perto, me deu um frio na barriga, daquele que eu sei que nunca mais sentirei, as minhas pernas banbas, esqueci até como se anda, ele era tão lindo,parecia aqueles meninos de comercial de TV, parecia bem tímido,finalmente o vi de perto, olhos castanhos, bem pequenininhos, me olhou de lado, coisa que desde o tempo que eu lhe via da janela, nunca tinha visto acontecer, deu um sorriso e continuou o percurso até chegar em sua casa, aquele foi o dia mais feliz da minha vida, eu sei que é bem clichê, eu acho fofo até, eu ria de orelha a orelha e subi pro meu quarto, minha mãe sem entender nada,me disse para deixar minhas coisas no quarto e voltar para jantar, deixei minhas coisas e voltei para cozinha, lá estava minha mãe e meu pai a me esperar, eu era filha única e eles sempre me esperavam pra tudo, nossa rotina sempre foi essa, quando chegava da escola eu me trancava no quarto por horas, até meu pai chegar para jantarmos, eu não tinha amigas, daquelas que vinha pra minha casa ou eu pra delas, eu sempre fui reservada de poucas palavras, sempre dá escola pra casa, essa sou eu, nunca fui de muita conversa e nunca achei alguém que depertasse ou me fizesse me senti bem em conversar por horas, sempre fui na minha, não importa quantas vezes eu tenha dito, eu sempre gostei da minha janela, desde pequena eu sempre gostei de ver as pessoas passando e inventava histórias sobre aquelas pessoas, quem nunca fez isso né, parecia que eu conhecia elas, e isso era facinante, mais nenhuma daquelas pessoas me chamou tanto atenção quanto aquele garoto, já era meses que o via passar, sem nenhuma palavra se quer, mais agora eu sabia que ele me conhecia, também aquele dia foi o único dia que eu realmente o vi, sempre tive curiosidade de perguntar seu nome, ouvir sua voz, ou até mesmo a música que ele tanto ouve...

As coisas mudaram ele finalmente sabia que eu existia, quando passava eu sempre estava lá, ele olhava com um sorriso de lado e eu cada dia mais me encantava por aquele garoto, os dias foram se passando e sempre que ele voltava do trabalho ele me olhava, nunca falou nada, nem eu, foi quando eu tomei a decisão de descer até lá e pela primeira vez falar com ele, eu fiquei a noite inteira pensando o que dizer, quando chegou o dia eu fui pra escola e me atrasei só mesmo pra encontrar ele, mais uma vez eu tremi, com a voz trêmulo eu disse "Oi", ele respondeu com um "oi" e um belo sorriso, eu entrei em casa vermelha de tanta vergonha, eu nunca tinha ficado assim antes, foi quando percebi que estava apaixonado por um garoto que eu nem sabia o nome, foi tão estranho aquela noite, eu passei a noite escrevendo no meu diário e imaginando o que significava todo aquele sentimento, as coisas foram mudando e depois daquele dia eu sempre chegava em casa um pouco mais tarde só pra passar por ele e falar alguma coisa, e foi assim que nos tornemos amigos, todos os dias ele me esperava na frente do portão da vizinha, eu lembro como hoje, tinha uma árvore com aqueles portões antigo, ele sempre me esperava lá, conversávamos por horas, mais mesmo assim nunca tinha perguntado seu nome, o frio na barriga vinha toda vez que via ele me esperando, ainda ficava tremulo quando ia chegando perto dele, nunca imaginei que o garoto do outro lado da minha janela estava ali me esperando, era mágico todos os nossos encontros, e eram todos os dias o mesmo horário, final de semanas sempre arranjavamos tempo pra ficar juntos, ele era de poucas palavras e eu também. Eu acho que nunca havia conhecido alguém assim antes que me despertava esse desejo de ficar horas e horas sentada na calçada conversando, esses dias foram os mais incríveis. Aquele garoto que eu não sabia o nome que conversamos por horas e que era tão tímido, assim como eu, numa tardeiznha ele não apareceu já estava escurecendo, e naquele tempo não tínhamos celular, eu fiquei preocupado por ele não ter aparecido, se passaram dias e eu não o vi mais, aquilo me entristecia muito ele era a única pessoa que eu tinha coragem de conversar, os dias foram passando e ele passou por mim como se nunca tivesse me visto antes, passou de cabeça baixa, não me olhou não disse nada,eu não me lembro se falei alguma coisa que o deixasse chateado, mais parece que ele não queria mais falar comigo, tudo aquilo me deixou muito confusa,mas eu fingi que nada tinha acontecido e continuei vivendo normalmente, ou talvez não, me doía muito ver ele passar todos os dias e não olhar mais, o tempo foi passando e a dor só aumentava, eu nunca tinha sentido algo assim antes, me senti esquecida, aquele sentimento foi sumindo e aos poucos eu fui me acostumado, e foi assim um mês, dois meses se passaram e eu resolvi esquecer tudo, todo sentimento, por que eu percebi que ele não sentia o mesmo, até então não descobri se aconteceu algo pra ele ter parado de falar comigo ou se eu fiz algo, mais ele sempre foi meio estranho, realmente não sei se tinha algo a ver comigo, mais também resolvi esquecer e seguir emfrente, com o coração partido mais forte.

Eu jurei pra mim mesmo nunca mais sentiria aquilo por alguém de novo.

Eu cheguei da escola cansada e disse para meus pais que naquele dia eu não sairia do quarto para jantar, a minha mãe me perguntou o por que mais eu a interrompi fechando a porta, aquele dia foi tão cansativo eu não parava de pensar nele, por mais que eu tivesse jurado eu não parava de pensar em tudo que tinha acontecido, e confesso que me arrependi do dia que desci do meu quarto para falar com ele,o meu diário aberto na minha cama na primeira página que contava sobre tudo que conversamos desde o primeiro dia, eu confesso que todos os dias sentia saudades de conversar com ele,ele era a única pessoa que com poucas palavras me tirava sorrisos sinceros, as lágrimas escorriam no meu rosto, foi quando minha mãe bate na porta, eu engoli o choro e perguntei o que era com minha voz trêmula, ela disse que tinha alguém na porta querendo falar comigo, o nome dele era Marcos e que era urgente, eu ué não conheço nenhum Marcos, vesti minha blusa de frio e desci a escada, quando olho no fim da escada lá estava ele com um sorriso no rosto como se nada tivesse acontecido, fui descendo a escada lentamente olhando para ele, minha mãe e meu pai ao lado como sempre sem entender nada, ele me pergunta se podíamos conversar e eu disse que sim, com um sorriso meio com vergonha de meus pais, fomos para fora e ficamos paralisados um de frente ao outro, que loucura as borboletas no estômago voltaram, eu não sabia o que falar, quando ia abrindo minha boca ele me enterrompe com um beijo, eu nunca tinha beijado antes foi tão estranho e tão bom, minhas pernas paralisadas, eu não sabia como reagir, ele me pediu perdão pelo sumiço e com aquele sorriso que me deixava boba me disse que não sabia como reagir com todo aquele sentimento, ele disse que nunca tinha sentido nada parecido antes, aquele foi o melhor dia da minha vida, a minha mãe abre a porta e me chama pra entrar, nem deu tempo de falar tudo que eu queria falar, nem meu nome ele sabia, mais agora ele não era mais o estranho do outro lado da minha janela,ele se chamava marcos, eu sempre sonhei com esse dia e aconteceu, entrei dentro de casa quando olhei para trás ele estava lá e diz : A gente se ver amanhã, eu fiquei vermelha e meus pais me enterrogaram perguntando quem era ele, e o por que daquele sorriso, eu me fiz de boba e entrei sem falar nada, entrei para meu quarto e fechei a porta,aquele foi o dia mais feliz da minha vida, eu nem mesmo me lembrava de tudo que tinha acontecido antes, foi tão bom, foi surreal, parecia aquelas cenas de filme que eu amo assisti na TV, fiquei horas e horas pensando naquele beijo e adormeci, acordei assustada com minha mãe batendo na porta, avisando que estava atrasada, me vesti e desci não deu tempo nem de tomar café naquela manhã, eu estudava pela manhã e tinha um cursinho a tarde bem perto da escola onde estudava, eu cheguei em casa depois de um dia cansativo, só queria deitar e dormi mais minha mãe me chama para jantar eu desço, escuto a campainha e já sabia que era ele, um sorriso de orelha em orelha quando minha mãe abre a porta era ele, ela me chama pelo nome, Ana seu amigo está aqui, com os olhinhos brilhando ele rir e diz "Ah então você se chama Ana" eu nunca gostei do meu nome mais naquele dia eu achei tão lindo, falei que ia sair com ele minha mãe só balançou a cabeça e disse para voltar antes das 9. Nós passamos aquela noite conversando sobre tudo, olhando as estrelas, ele me puxa e me abraça, um abraço tão gostoso que eu ficaria ali para sempre,mais era hora de ir, ele me levou até a porta e nos despedimos, minha mãe já me esperava na porta, me dizendo pra entrar que já estava tarde, entrei e fui direto pro meu quarto escrever no meu diário mais um capítulo da nossa história, escrevi até dormi.




3 de Julio de 2022 a las 00:11 0 Reporte Insertar Seguir historia
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