Demorei para perceber
Que algo me faltava pelo caminho.
Até que me deparei com
As brumas das montanhas.
Os olhos brilharam distantes,
Sentindo o vazio desperto em mim.
Com as névoas eles vieram e o ar
Tinha gosto de garoas de outrora.
A melodia das montanhas
Ressoou no íntimo aqui
E me levou para tempos distantes
Quando a perdição não me encontrara.
No embalo das brumas fui-me
A voar com as estrelas acima
E abaixo rios de lágrimas e chuva
Carregando erros passados.
E pelo silêncio das montanhas
Eles voltaram, cantando a língua das brumas
Cantando aquilo que o povo esquecera.
“Escute o choro das montanhas
Pelas ilusões que escurecem horizontes.
Não feche seus olhos para as luzes das estrelas
E não se deixe cegar pelas parcas luzes do mundo.
Lembre das montanhas que moram dentro de ti
Sem receio de ressoar nos erros antigos
Pois as brumas se encarregarão da melodia
E a chuva virá...
E você vai se molhar...
E estará tudo bem.”
Gracias por leer!
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