theblueb0y Levi Luka

Foi numa tediosa tarde de domingo que Sasuke descobriu o — até então desconhecido — apreço de Itachi por roupas femininas. Foi numa tediosa tarde de domingo que Itachi timidamente pediu que o caçula satisfazesse um desejo obsceno e latente que nutria. Ou melhor: Foi numa tediosa tarde de domingo que Sasuke percebeu que tinha um ponto fraco, cujo era ver o irmão mais velho dentro de saias. [Incesto|Lemon|18+|Itachi!Femboy]


Fanfiction Anime/Manga Sólo para mayores de 18.

#Sasuke #Itachi #LGBT #Crossdressing #ItachiFemboy #Femboy #ItachiPassivo #SasukeAtivo #BottomItachi #TopSasuke #SasukeSeme #ItachiUke #SasuIta #ItaSasu #Oneshot #Hot #inkspiredstory #Lemon #BL #Yaoi #Gay #PWP #Fanfic #Naruto #Uchihacest
6
2.5mil VISITAS
Completado
tiempo de lectura
AA Compartir

Eu quero te pedir uma coisa

O calendário de papel cravado na parede do quarto apontava que aquele dia era um Domingo, assim como a tela do celular de Sasuke, que com sua tecnologia de ponta também marcava as horas na tela de bloqueio, indicando que batiam 02:30 PM.

Seria uma data como qualquer outra que discorria na semana. Bem, seria se o Uchiha nãoodiasseo Domingo comtodasas suas forças, de maneira visceral.

Era um dia incrivelmente chato, tedioso, depressivo, maçante, tudo de ruim. E, de quebra, as horas pareciam estagnadas, sem intenção alguma de passarem. O rapaz já era impaciente e ranzinza, mas quando aquele pedaço em específico do fim de semana regressava, tornava-se muito pior.

Itachi sabia disso.Oh, como sabia!Era aquele quem mais tinha ciência desse fato, afinal, era ele quem tinha que aguentar toda aquela putidão— se é que aquela palavra existia —do irmão mais novo. Desde que o relacionamento dos dois deu um upgrade de irmãos para namorados — após muita luta e conflitos internos — e saíram da casa dos pais para morar sozinhos, se vendo como dois jovem adultos vivendo juntos e compartilhando uma vida, notou como o moreno beirava o termo "rabugento".

O comportamento taciturno ficou evidente quando seus ouvidos captaram um bufar irritado perto de si. Apertou os olhos, já imaginando do que se tratava. Empurrou a armação fina e redonda dos óculos apoiados na ponta do nariz, quase caindo, para cima. Tirou sua mirada do livro que estava em suas mãos, lamentando mentalmente por ter sido interrompido da leitura agradável de Lady Killers — Tori Telfer. Esquadrinhou o olhar pela capa colorida por um rosa forte, com as figuras desenhadas em preto. No centro dela estava o título, grande e imponente. Ergueu as orbes tão negras quanto as ilustrações do livro, indagando curioso, num tom amoroso:

—O que houve, Sasu?

—Estou com tédio. — choramingou — Que ódio! Não tem nada 'pra fazer.

—Ter, tem. Nós literalmente temos uma estante cheia de livros dentro do quarto. — o dedo indicador apontou na direção da escrivaninha abarrotada de obras literárias.

—Mas eu queria sair, Nii-san! — seus lábios formaram um beicinho manhoso, assim como sua voz.

Sasuke agarrou-se ao corpo do namorado, envolvendo-no com as pernas como um coala faria, enlaçando o torso com um dos braços possessivamente, apertando-no num abraço caloroso.

Por um momento o primogênito dos Uchiha esqueceu que o caçula não ficava somente rabugento em tardes de domingo, mas também carente!

—Infelizmente eu não posso me transformar num rolê 'pra adolescentes entediados, Otouto. — afrouxou os dedos no livro, deixando o objeto esquecido no canto da cama, conduzindo os dígitos às mechas umbrosas e compridas na altura da nuca do irmão, afagando-as num cafuné gostoso que fez o amante derreter-se como manteiga com seu toque.

—Eu não sou mais adolescente, Aniki, já tenho dezenove anos! — estreitou as sobrancelhas, resmungando, porém se aconchegando no peito do mais velho, aproveitando o carinho que lhe era oferecido.

—Continua um adolescente. — rebateu.

—'Tá bom, senhor fóssil do deserto. — ironizou, o que extraiu uma risada sutil e anasalada por parte de Itachi.

Sasuke emudeceu, ficando quieto, só sentindo o aroma gostosinho e doce de sabonete e banho recém tomado emanando da pele alheia, adentrando suas narinas, embriagando seus sentidos. O maior retomou a leitura, passando os olhos pelas linhas, vendo o desenrolar da história enquanto acarinhava os cabelos macios de seu moreno. Como esperado, não demorou muito até que o namorado estivesse chamando-lhe novamente.Justo quando o clímax para a melhor parte estava sendo construído!

—Nii-san?

Itachi precisou respirar fundo, tomando cuidado para não acabar dando uma resposta grossa. Era um homem calmo, mas odiava ser interrompido na hora da leitura assim como Sasuke detestava os Domingos.

"Meu senhor, dai-me paciência!"Mentalmente clamou aos céus.

—O quê? — baixou o livro o suficiente para que pudesse encarar o mais novo.

—Eu 'tô com fome, e você?

O maior ponderou por alguns instantes, atentando-se aos sinais do próprio corpo, e notou que seu estômago agitava em uma onda sutil de reclamação. Okay, ele estava começando a ficar com fome, apesar de não ser nem de longe uma urgência.

—Um pouco.

—Vou pegar algo lá na cozinha. O que você quer 'pra comer?

Ele ponderou por alguns segundos, fazendo uma feição pensativa e um olhar vago. Ia respondê-lo de maneira séria, mas decidiu fazer uma brincadeira sutilmente provocativa apenas para ver qual seria a reação do menor. Num sorriso oblíquo e dissimulado, disparou:

—Você.

Sasuke tropeçou nas palavras, perdendo a linha de raciocínio, sua voz morrendo com a fala do irmão. Aquilo realmente o pegou de surpresa.

—Deixa de ser tarado, Itachi! — repreendeu — 'Tô falando sério.

Itachi costumava ser um rapaz reservado, mas Sasuke sabia que de vez em quando ele soltava alguma pérola com segundas intenções para si, mesmo que não fosse nada sério, apenas para deixar-lhe sem reação. Ele não compreendia porquê ainda se surpreendia com aquele detalhe peculiar da personalidade do namorado depois de dois longos anos de relacionamento e dezenove anos de convivência, mas era inevitável.

—Não quer? Então vem você me comer. — assentou um leve tapa nas próprias nádegas, o que fez o mais novo gargalhar timidamente, escondendo o rosto nas mãos pela súbita crise de risos que o acometeu.

—Pelo amor dos deuses, Aniki... Você não tem jeito. — apoiou-se na cama de uma forma que pudesse roubar um selinho demorado do maior — Mas é sério, nós estamos com fome, o que você quer?

—Pode ser qualquer coisa. O que você trouxer, eu como.

—Okay, já volto.

Itachi anuiu, catando seu livro novamente para continuar a imergir no mundo incrível criado para aquela história, ficando mais fissurado a cada parágrafo que pousava seus olhos. Ele tinha uma imaginação fértil, conseguindo projetar os acontecimentos de maneira extremamente detalhada dentro de sua mente. Sentia tudo que os personagens das obras expressavam em emoções, a adrenalina na pele, a raiva, a alegria, a tristeza, o entusiasmo, absolutamente tudo. E era por esse motivo que seus músculos estavam tensos e as órbitas arregaladas numa parte especialmente interessante, esmiuçando o olhar pela página, totalmente concentrado na leitura. Quando o clímax da história chegou e ia deixá-lo surtando por mais, foi violentamente cortado de seus pensamentos por um berro estridente provindo de Sasuke chamando seu nome.

Porra, Sasuke!— exclamou assustado, sentando ereto na cama, com o coração palpitando como louco, trêmulo de medo — Não me assuste desse jeito!

O caçula chegou no batente da porta do quarto gargalhando alto, com o corpo dobrado, segurando a barriga pela risada estridente. Tomou fôlego, limpando as lágrimas que surgiram no canto dos olhos de tanto rir.

—Desculpa, Nii-san, eu não sabia que você ia assustar. — pediu perdão de maneira sincera, mas sem conseguir controlar a risada entrecortada — Mas você tinha que ver sua cara.

—Tsc, palhaço. — resmungou baixinho, descrente da cara de pau do menor — Por que você chamou?

—Ah, lembrei! Eu fui ver no armário, não temos nada 'pra comer.

—Nada mesmo? — arqueou uma sobrancelha.

—Nadica. — fez um barulhinho estalado de negação com a boca — Eu vou no mercado comprar algumas coisas, ou então não vamos jantar hoje.

—Hoje é Domingo, não deve estar nada aberto.

—Aquele mercado perto de casa na maioria das vezes fica aberto, vou dar uma olhada, é melhor que passar fome. — disse com simplismo, pegando um casaco de tecido fino no guarda-roupa, pois o clima era meio gelado — Vai querer alguma coisa, amor?

Itachi não disfarçou o sorriso bobo e o olhar apaixonado para o amante quando este o chamou de "amor". Puxou-o sutilmente pela cintura, roubando um beijo afetuoso e casto. Sasuke retribuiu com o mesmo carinho, sorrindo entre o contato, acariciando a bochecha macia do outro com o polegar. Ainda com suas testas coladas, pontinha do nariz roçando uma na outra, afastou uma das mechas da franja do maior para trás da orelha, resvalando seus dedos com esmero naquela região, uma demonstração sutil de amor.

O menor olhou para o irmão por alguns segundos, esperando uma resposta para sua pergunta. Viu ele morder o lábio sutilmente para refrear o sorriso animado, e tirou de letra qual seria a réplica dele:

—Pode pegar uns dangos 'pra mim? — pediu com manha.

Sasuke revirou os olhos, esboçando um sorriso singelo. Seu irmão era uma verdadeira formiga que amava doces, o completo oposto do que seu paladar gostava.

—Claro. — concordou, o que fez Itachi comemorar e bater palmas internamente — Agora eu preciso ir, okay?

Olhou brevemente para o maior com ternura nos olhos, girando os calcanhares na direção da porta do quarto. Estava prestes a sair, mas sentiu o toque firme dos dedos do outro no seu pulso, impedindo-no de sair. Espreitou por cima do ombro, vislumbrando um olhar repreensivo.

—Não vai nem me beijar? — sua boca fez um leve biquinho.

Ah, era aquilo que ele estava esquecendo!Corrigiu-se mentalmente, fazendo uma nota mental para beijá-lo da próxima vez. Acercou-se prontamente do corpo do irmão, seus dedos tocando as bochechas macias com gentileza, fitando as obsidianas expressivas de seu primogênito, tocando-lhe os lábios com amabilidade e intensidade. Foi um contato sutil, sem línguas, apenas as bocas se movendo em perfeita harmonia. Demorou-se no ósculo gentil, finalizando com um pequeno selar.

—Eu quero um beijo de verdade, Sasu. — reclamou.

—Isso foi um beijo de verdade.

—Não foi, não. — negou com veemência — Foi só selinho.

—Se eu te beijar de outro jeito... Você sabe que não vou conseguir me segurar. — entoou num sussurro rouco para alertá-lo, porém o ato fez a pontinha da língua atrevida de Itachi umedecer os lábios com desejo, ansioso para ter mais.

—Posso saber quando foi que eu pedi 'pra você se segurar?

Sasuke foi incapaz de disfarçar o arrepio indiscreto que serpenteou sua coluna, inevitavelmente ficando excitado pela maneira mandona e necessitada que aquela frase despontou dos lábios do mais velho. Aquela voz grossa e rouca soando baixinho o matava de tesão.

Itachi se pôs sentado na cama, indo para a beirada dela. As mãos fortes foram para cada lado da cintura do menor, desferindo um aperto firme, que com certeza deixou a marca de seus dedos na pele branquinha.

O mais novo arfou atordoado pela sua atitude, e só conseguiu se deixar ser conduzido pelos movimentos do irmão mais velho quando a boca ávida chocou-se contra a sua com euforia. Desistindo de se conter, a língua abusada entrelaçou-se à do outro homem com perversão. O gosto infernal de bom invadiu seu paladar, e dali em diante ficou com vontade de ter mais daquele moreno pecaminoso que sempre o fazia arrastar-se lentamente para o inferno quando fazia aquele tipo de provocação. E não era como se tivesse algum arrependimento por isso.

Empurrou o corpo alguns centímetros mais alto na cama, afoito, sem desgrudar do beijo. Sentou-se sob as coxas cobertas por uma calça de moletom pesada, ora deixando uma rebolada sutil no colo dele, ora viajando as mãos para trás do corpo do homem, agarrando a bunda encoberta pelo tecido grosso com afinco, ficando satisfeito quando ele suspirava lânguido contra sua boca. Sabia que o irmão desvia estar rindo por dentro pela sua indecisão entre ser passivo ou ativo naquela situação, mas era impossível querer somente um ou outro quando ser ambos com o namorado era tão gostoso.

Mordiscou o lábio inferior de Itachi com lascívia, tentando recobrar a consciência e o fôlego. Depositou um beijo suave no cantinho dos lábios do rapaz, já são. Sabia que precisava ir logo, ou o mercado fecharia, não teriam o que comer de noite, e morrer de fome não estava em seus planos.

—Já ganhou seu beijo, Itachi-nii, agora eu preciso ir. — escutou um choramingo, sentindo ele abraçar-lhe pelo pescoço, sem intenção de soltar — Bobo, eu volto logo.

—Volta mesmo, senão eu vou te caçar 'pra gente continuar o que estávamos fazendo. — ameaçou em tom de brincadeira.

—Pervertido. — sussurrou entre um meio sorriso.

Sasuke deixou um último beijo inocente no namorado, despedindo-se brevemente com um abraço, saindo quarto afora. Itachi atentou-se a cada movimento do amante, escutando o barulho dos passos soarem cada vez mais abafados. Quando enfim o tilintar do molho de chaves suscitou conjuntamente com o girar delas na fechadura da porta de entrada de sua casa, ergueu-se da cama num pulo animado, indo eufórico fechar a porta do quarto.

Havia uma razão para todo aquele entusiasmo em estar sozinho.

Itachi estava aguardando aquela oportunidade há tempos, esperando ansiosamente pelo dia que o namorado o desse privacidade. Não que não gostasse da presença dele, mas fazer aquilo com ele perto de si seria complicado.

A verdade era que Itachi amava vestir-se com roupas ditas como femininas desde que se conhecia por gente. Seus olhos sempre brilharam ao ver os vestidos, as saias, os shorts, as blusas, os tops, croppeds e tudo mais. Ninguém sabia, era algo que guardava para si, e exclusivamente para si. Nem mesmo Sasuke sabia, mas não porquê era preconceituoso ou olhava torto, longe disso. Era um motivo bobo, mas não revelava por vergonha da reação do caçula. Não sabia como ele reagiria, então preferia não tentar, sempre adiando e escondendo o máximo que conseguia.

Havia passado um bom tempo sem usar as peças que tanto amava, já que não tinha alguma delas no guarda-roupa. Quando adolescente, furtava sorrateiramente as roupas da mãe, todavia já não vivia com a matriarca, e um vestido ou uma saia aparecendo magicamente em seu guarda roupa decerto causaria estranheza ao irmão caçula.

E depois de algum tempo trabalhando, conseguiu comprar um look completo. Efetuou a compra virtualmente por uma loja online, já que ir em uma loja física estava fora de cogitação por várias circunstâncias.

Dirigiu-se ao guarda-roupa nas espreitas, agachando para alcançar o chão. Embaixo do móvel havia uma caixa bem escondida. Puxou-a para perto de si, limpando a poeira acumulada nela. Era uma caixa de tamanho médio, colorida em tons pastéis, sendo eles: um rosa clarinho, azul bebê e um lilás bem sutil com pontinhos brancos decorando-a de cima abaixo. Pareceria uma galáxia, se as tonalidades fossem mais fortes. Na parte de cima estava escrito em preto, numa fonte semelhante a letra cursiva o nome da loja, cujo era"Kunoichi's Shop".

Abriu-a afoito, vendo tudo bem embalado de modo cuidadoso, as roupas perfeitamente passadas, nenhuma parte dando sinal de estar amarrotada. Catou as peças, deixando-as em cima do colchão. Despiu-se das roupas que usava, que achava completamente sem graça. Não era que se incomodasse com roupas masculinas, mas era inegável que as femininas lhe caíam muito melhor.

Sem cerimônias, ambicionando ser ligeiro, vestiu-se logo. Passou a saia pelas pernas, balançando os quadris tênuamente para que ficasse bem encaixada na cintura. Esfregando os braços arrepiados, tratou de encobrir o tórax com o suéter que havia comprado. Ainda estava com frio nas pernas, e não demorou para que estivesse passando um par de meias para revestí-las.

Apressado, correu para a frente do espelho, abrindo um sorriso largo com a visão. Quis gravar cada detalhe do vestuário, desde o casaco meio largo para seu corpo que era pintado por listras grossas em preto e branco, com uma lua crescente dourada adornando a região do peito, ensacado para dentro da saia de pregas tão negra quanto seus cabelos — esta que ia até a metade das coxas — até as meias sete oitavos da mesma cor da saia apertadas em sua derme.

Sentiu-se realmente lindo naquele visual, mas faltava um detalhe.

Seus cabelos estavam presos num coque mal feito pela preguiça de deixá-los soltos, era de praxe fazer isso, pois era um saco cuidar dos fios, ainda que amasse-os longos. Quase nunca soltava aquele longo cabelo, mas era uma ocasião especial. Desenrolou o elástico que deixava os fios presos, balançando a cabeça para o comprimento ficar alinhado. As madeixas compridas e sedosas desceram pelos ombros, caindo como uma cascata lisa e elegante até a cintura. Colocou uma mecha grossa para a frente do corpo, sorrindo satisfeito.

Admirou sua imagem refletida por mais alguns minutos, ajeitando o suéter, mexendo na barra da saia, puxando as meias para cima, agradado com a maneira que sua aparência ficava andrógina com aquelas roupas conjuntamente com o cabelo solto. Gostava de como se sentia com aquele visual, de estar afeminado. Se pudesse, saíria todas as vezes daquele jeito, mas infelizmente era uma realidade utópica.

Suspirou fundo, pronto para tirar as roupas e guardá-las na caixa até poder usá-las novamente. Quando os dedos magricelos puxaram o casaco alguns centímetros para cima, ouviu a porta do quarto se abrir. Ali, prendeu o fôlego, arregalou os olhos com medo, sentindo cada músculo retesar e o coração dar um pinote desenfreado, tropeçando nas batidas.Era Sasuke!

Não teve tempo para fazer outra coisa além de tentar inutilmente se esconder, prensando o corpo contra o guarda-roupa quando a voz do mais novo soou:

—Nii-san, o mercado já estava fechado, nós vamos ter que pedir comida por delivery 'pra não morrer de fom-Caralho!— interrompeu o falatório quando seus olhos pousaram na silhueta do irmão mais velho, ficando atônito com o que viu.

As órbitas ônix do caçula ficaram tão arregaladas quanto as de Itachi enquanto esmiuçavam a figura do rapaz. Ele estava encolhido, de cabeça baixa. Os dentes nervosos mordiscavam o lábio inferior, o olhar estava fixo no chão, as mãos amarrotavam a barra da saia, torcendo-a entre os dedos. Logo percebeu que o irmão estava receoso por sua reação, então tentou se acalmar.

Realmente não estava esperando por aquilo, nunca desconfiou que Itachi pudesse gostar de se vestir com roupas ditas como femininas. Sabia que o namorado era um pouco afeminado, afinal ele sempre teve o cabelo comprido, começou a pintar as unhas quando seu gosto musical atraiu-se para o rock, tinha os traços faciais bem mais delicados do que os outros homens — ainda que fossem masculinos — e o corpo era andrógino, detentor de curvas sutis.

Mas com poderia deduzir algo a mais? Até o próprio Sasuke tinha um corpo mais afeminado que o padrão masculino!

Apesar de sua notória surpresa, não queria que o seu namorado pensasse que não o aceitaria ou que teria uma reação ruim. Sempre o apoiaria, não importava como ele gostava de se vestir ou agir.

—Ei, ei, calma. — aproximou-se do maior com calma, quebrando aquele clima tenso — Está tudo bem.

Itachi ergueu o olhar, hesitante. Sentiu as mãos do caçula massageando de leve seus ombros, atenuando seu nervosismo.

—Você... Não se importa? — sussurrou em indagação, num fio de voz.

Sasuke sorriu compreensivo, deslizando seu polegar pela bochecha do namorado num carinho sutil.

—E por quê eu me importaria? — perguntou retoricamente — Você sabe que eu te amo do jeitinho que você é e te apoio independentemente do que você faça, bobinho.

—Que alívio. — riu baixinho — Eu fiquei com medo de você reagir mal.

—Eu entendo, deve ser difícil. — tinha noção de como era complicado, passou por períodos de medo quando viu que estava apaixonado por um homem — Mas agora eu já sei, não precisa mais esconder, tem todo meu apoio. Além disso... Você 'tá lindo 'pra caralho.

Itachi não pôde evitar abrir um sorrisinho tímido pelo elogio do namorado. Estava acostumado com ele o chamando de lindo quando usava roupas masculinas, mas ouvir aquela palavra quando estava vestido da maneira que se sentia plenamente bem...Ah, o agradou tanto!

—Obrigado, Otouto. — aumentou o sorriso, agradecendo com sinceridade.

Sasuke o puxou para seus braços, envolvendo-o num abraço apertado, tirando seu corpo alguns centímetros do chão, o que arrancou uma risada baixa e divertida. Estava genuinamente feliz pela reação boa, poder andar por aí sem se preocupar com a reação do namorado era ótimo.

O momento era fofo, mas um pensamento obscuro e excitante que estava latente na mente do primogênito surgiu.

Desde que descobriu seu gosto por aquelas roupas, fantasiou inúmeras vezes fazer outras coisas com seu namorado enquanto estava vestido dentro delas. Só os céus e o pedaço mais pervertido de sua mente estavam a par de seus devaneios, nos quais Sasuke passava a mão em si descaradamente, os dedinhos atrevidos tocando seu corpo, subindo pela coxa desnuda, infiltrando-se por dentro do tecido da saia com aquele toque firme que o deixava de pernas bambas. Aquele simples pensamento era o suficiente para sentir um arrepio enlouquecedor subindo pela nuca.

Ele já estava vestindo-as, era um passo e tanto. Não podia perder aquela oportunidade.Era só pedir.

Respirou fundo mentalmente, dedicando um olhar ao caçula que ele conhecia bem. Significava um"quero conversar".Antes que o amante pudesse perguntar o que estava acontecendo, disparou a falar, ou perderia sua coragem:

—Sasuke... — sussurrou, o timbre saindo rouco e grave, lembrando o menor de mais cedo, quando o irmão falou implícitamente que queria ir até o fim com os amassos que deram — Eu quero te pedir uma coisa.

Sasuke engoliu em seco, imaginando qual seria o pedido. Ele não era capaz de negar nada à Itachi quando ele soprava em suas orelhas daquela forma, com aquela maldita voz gostosa no pé do ouvido.

—O quê?

O mais velho tirou vantagem da proximidade de seus corpos, colando seus lábios aos do namorado com lentidão num beijo molhado. Apenas um selinho, mas o suficiente para Sasuke sentir a lascívia emanando daquela boca, e ficou mais evidente quando ela deslizou para sua bochecha, no cantinho dos lábios ao mesmo tempo que as orbes escuras o fitaram com ingenuidade, e soube que de inocência não havia nada ao captar um leve cintilar obsceno escapando daquela fachada de bom moço.

O primogênito mandou a timidez para o quinto dos infernos, finalmente exprimindo o que tanto quis fazer nos últimos dois anos:

—Já faz um tempinho que eu sinto vontade de transar com você vestido assim,irmãozinho.— o modo que falou quase fez o mais jovem ir ao inferno e retornar, já sentindo o calor tomar conta do corpo, sentindo um arrepio febril subir pelas costas — ...Você pode satisfazer meu fetiche, Sasuke?

Ele pediu com dengo na voz, sabendo que a sanidade do namorado não teria vez ali. E estava certo. Não teve.

Mas Sasuke também sabia como provocar alguém. Se Itachi havia tirado uma lasquinha de seu juízo, faria questão de tirar o dele por inteiro.

—Mas é claro...Nii-sama.

"Nii-sama".Oh, porra! Aquilo foi tão pecaminoso.

O caçula já costumava tratar seu adorado irmão mais velho com respeito usando"san"para dirigir-se à ele, mas aquele honorífico tão imponente e grandioso... Era como se Sasuke estivesse disposto a realizar todas as vontades de Itachi, uma por uma, sem reclamar.

E era verdade.

Ele queria satisfazer todos os desejos mais profanos do namorado para depois estar dentro daquela bunda deliciosa coberta por aquela saia, comendo ele gostosinho, rápido, com força, do jeitinho que gostava.

Quando entrou no quarto e o viu com aquelas roupas, não pensou coisas obscenas, todavia quando reparou naquele olhar luxurioso, descobriu que talvez tivesse um fraco pelo Uchiha dentro de peças femininas. Não sabia que precisava tanto fodê-lo com ele dentro daquela saia de pregas até de fato ter o privilégio de presenciar aquela vista.

Itachi ofegou com a fala do irmão, vendo os lábios fininhos desenharem um sorriso safado, cheio de satisfação ao ver como lhe deixou, conseguindo o efeito que queria com eficácia certeira. A cintura foi puxada com força pelas mãos grandes e firmes do caçula, o toque cravado com força ali. Arfou surpreso, mas cheio de deleite. Fechou os olhos lentamente, passando os braços pelo pescoço alheio, colando suas bocas.

De início foi um beijo suave, lento, suas línguas se movendo em perfeita sincronia, os estalos molhados ecoando baixinho, suas respirações ofegantes mesclando-se enquanto se atracavam, como numa dança sensual, numa selvageria mal contida, prestes a revelar toda sua magnitude a qualquer instante.

E quando aquele ósculo tornou-se mais intenso, Itachi relembrou o porquê de gostar tanto de dar para o amado. Gostava até demais de ser o ativo com ele, mas quando ele o beijava daquela maneira fogosa, com aquela pegada gostosa de um caçador atrás de sua presa, não conseguia resistir. Ficava molinho, totalmente entregue, precisando ser segurado com força para que seus joelhos não cedessem ao chão.

Desceu as mãos para o peito de Sasuke, tirando com pressa as roupas de cima, experimentando do calor da derme, deliciando-se com o peitoral bem definido, com os gominhos sutis do abdômen febril, a temperatura alta demonstrando o quanto o corpo queimava de desejo.

O empurrou com delicadeza até o colchão, subindo para o colo dele com pressa, uma perna de cada lado do corpo do homem mais novo. Pegou nas mãos dele, conduzindo-as para sua cintura, e não demorou para que estivessem espalmando-se em sua pele, dirigindo um caminho sinuoso até sua bunda. Os dígitos afundaram na fartura de suas nádegas, apertando com veemência. Sensível como estava e vendo o tamanho fervor que era desejado, suspirou sôfrego, rebolando com uma vontade insaciável na ereção bem formada, gemendo frustrado por não estar sentindo tudo.

—Safado... — Sasuke provocou — Eu nem te toquei direito e você já está assim, gemendo e se esfregando no meu pau como uma cadela no cio.

Itachi corou violentamente de vergonha, atônito pela forma que Sasuke foi da água para o vinho. No entanto, aquela fala nada respeitosa só conseguiu deixar-lhe mais excitado, sentindo o meio das pernas latejar, um volume erguendo sutilmente o tecido arejado da saia.

—Ah, merda, eu quero tanto você... — sussurrou contra os lábios do menor, sentindo o corpo inteiro arrepiado com aquele olhar devasso dele sobre seu corpo — Me pega com vontade, Sasuke.

Obedecendo o primogênito, fitou os lábios avermelhados e inchadinhos pelo beijo afoito de antes, capturando-os de novo enquanto suas mãos trabalhavam em levantar o suéter, erguendo-no na altura do pescoço. Uma mão segurou o tecido, mantendo-no preso ali; a que estava livre percorria o torso nu, explorando cada pedacinho daquele corpo delicioso. O peito liso delineado por alguns músculos, a barriga lisinha, a cintura fina. A destra correu pela curva tentadora da cintura antes de subir até o mamilo, circundando o órgão eriçado, afundando de leve o polegar, movendo para a frente e para trás, beliscando com certa força, fazendo o namorado dar um pulinho em seu colo pelo tratamento rude, que deixou o biquinho sensível, meio dolorido e extremamente excitado por mais.

Sua boca beijou a bochecha do maior antes de deslizar, raspando os dentes na garganta de Itachi, sua língua escorregando habilmente pela região sensível, sentindo as mãos do rapaz em seu colo agarrarem seus antebraços com força, arranhando para descontar o prazer intenso. Ele estremecia em suas coxas a medida que seus beijos na curva do pescoço intensificavam, evoluindo para leves chupões e mordidas, a pele imaculada tomando um tom rubro. Escutou ele gemer deliciosamente seu nome quando seus lábios quentes envolveram um dos pequenos mamilos, pressionando com a pontinha da língua, sugando com apetência, arrastando o músculo molhado e esponjoso pelo botão, deixando-no vermelhinho pela pressão exercida, inchado, despontando levemente para fora.

Enquanto sua boca estava ocupada, uma de suas mãos desceram para a coxa coberta pela meia preta, raspando as unhas, escutando grunhidos arrastados pela sensibilidade ao arranhar ali, sentindo a derme arrepiada. Os dedos famintos infiltraram-se pela parte interna das pernas, que estremeceram, retesando e fechando involuntariamente, mas fazia questão de abrir as pernas dele e massagear a carne farta só para vê-lo desesperado de novo, tentando inutilmente cerrá-las.

—Filho da puta! — Itachi resmungou, sua voz vacilando.

—O filho da puta que você ama, e que vai te foder tanto que você não vai nem se aguentar de pé. — sussurrou ao pé do ouvido do maior, desferindo um forte tapa na bunda dele, sendo amortecido apenas pelo tecido da roupa.

Itachi quase choramingou de tesão. Ele queria tanto estar sendo fodido que chegava a doer.

Despretensiosamente o menor subiu a mão para as nádegas do namorado, mas quando o fez, perdeu o ar. Esperava encontrar o tecido convencional das cuecas que o namorado usava, porém parecia algo muito mais delicado... E curto! Ficou passando os dedos pelo pano como um idiota, perdendo a fala, olhando para Itachi com uma feição de descrença, que retribuía com um sorriso ardiloso no canto da boca.

—Não me diga que... Aniki, isso é uma calcinha?! — perguntou apenas para ter certeza e não quebrar a cara depois.

O rapaz em seu colo mordeu o lábio inferior, rindo cinicamente. Debruçou-se sob o corpo do mais novo, sussurrando pausadamente, com malícia em sua orelha:

—Por quê você mesmo não confere, Otouto?

Sasuke puxou o ar para dentro dos pulmões, falando com pressa:

—Ah, meu deus, eu preciso ver isso!

Itachi levantou o suficiente para ficar de joelhos na cama. Segurou na barra da saia, levantando com um suspense torturante até para si mesmo, mostrando pouco a pouco a si mesmo, e quando o fez, os olhos de Sasuke quase saltaram para fora, o queixo foi ao chão, a boca quase salivando com a paisagem.

Ele poderia pintar uma tela de tão perfeita que era a composição da imagem à sua frente. Itachi usava uma calcinha rendada, tal qual Sasuke achou adorável que ele estivesse todo vestido com roupas pretas e monocromáticas, mas usando aquela pequena peça de cor rosa bebê com um lacinho enfeitando por debaixo de todos aqueles panos. O pênis majestosamente duro e confinado saía para fora da calcinha, rígido e saltado alguns poucos centímetros acima do umbigo, implorando por libertação. A cabecinha rosada e melada o convidava para pôr a boca, babando pré gozo que escorria abundante, o comprimento grosso e as veias proeminentes destacavam-se em meio a tez alva daquelas coxas grossas edeliciosasque queria encher de chupões e tapas. As bolas inchadas também gritavam por um pouco de alívio, desesperadas para gozar, fazendo volume na parte inferior da peça e vazando sutilmente para os lados.

"Tão gostoso..."O caçula pensou, lambendo os lábios pelo desejo.

Levou o indicador até a glande, coletando todo o líquido que era a evidência da excitação do mais velho. Esfregou a fenda em círculos, vendo o pau dele estremecer e sentindo o seu pulsar dentro da calça. Tirou a mão dali com lentidão, vendo um fio transparente de sêmen conectar a ponta do dedo com a ponta da genital, passando a língua ali, chupando o dígito com afinco, uma visão tentadora para o mais velho que o via provando seu gosto de modo tão libertino. Viu ele chupar até o fim, fazendo um oral no próprio dedo, olhando diretamente em seus olhos; e quando tirou da boca, ocasionando um"ploc"indecente, gemeu com a visão, amaldiçoando a si mesmo por soar uma putinha desesperada com tão pouco.

—Delicioso, Nii-sama. — ciciou, a voz rouca soando sedutora para Itachi — Vira de costas 'pra mim, amor? Quero tanto ver essa bundinha gulosa.

Itachi ignorou o namorado proferindo coisas obscenas, falando indignado:

—Eu sabia que o tempo todo você só queria ver minha bunda, seu safado! — reclamou, mas já estava se levantando e ficando de costas.

—Que calúnia, Nii-san. — se fez de desentendido.

Itachi ficou de pé, de costas para o mais novo, subindo a saia e concedendo toda a visão traseira daquela parte de seu corpo. O mais novo ficou admirando de maneira apaixonada as coxas voluptuosamente apertadas naquelas meias sete oitavos, aquela calcinha fio dental rendada clarinha quase inexistente, sendo praticamente atolada no meio daquela bunda deliciosa, talvez um pouco grande demais para um homem, mas na medida certa para Sasuke.

As mãos do menor se moveram involuntariamente, afastando a calcinha para o lado, abrindo as bandas cheinhas, expondo aquele buraquinho intocado, pequeno e carente de atenção. Roçou de leve o polegar naquele cuzinho apertado, sentindo as preguinhas tremerem e abertura piscar em seu dedo, latejando num pedido silencioso para que entrasse ali dentro. Uma fisgada dolorida acometeu o baixo ventre de tão fodidamente gostoso era tê-lo necessitado daquele jeito.

Sua palma colidiu contra uma das nádegas alvas, que balançou com o golpe. Um gemido alto e rouco saiu dos lábios de Itachi, num misto de surpresa, dor e tesão.

—Vadia gostosa.

—P-Para... — pediu baixinho, corado de vergonha, sem saber como reagir aos xingamentos que o caçula proferia.

—Você passa o dia inteiro me fazendo piadinhas de duplo sentido, me provocando, mas quando eu te chamo de vadia você fica todo envergonhado? — riu cinicamente — E você nem disfarça o quanto seu pau fica duro quando eu te xingo, Itachi. Uma putinha, é isso que você é. — deixou outro tapa na bunda do maior, machucando a derme sensível e o ego do pobre Itachi, que secretamente estava adorando tudo aquilo — E é por isso que eu vou te foder que nem uma.

Antes de qualquer coisa, desabotoou as calças e abaixou a cueca, deixando-as caírem na altura nas canelas. Fez o corpo do primogênito dar meia volta, ficando defronte para si, assim o pegando no colo novamente. Um tapa na coxa, pesado, quente e gostosamente ardido; o suficiente para fazer o homem em cima de si perder a paciência e implorar:

Me fode.— a respiração estava ofegante, e ficou ainda mais com o pedido.

Sasuke ouviu, mas não era como se fosse realizá-lo de primeira. Ele beijou Itachi com vontade de novo, embrenhando os dedos nos cabelos macios, e só os tirou quando agarrou a bunda macia de novo, encaixando em seu colo, fazendo o pênis febril escorregar no vão das nádegas do moreno em seu colo, jogando o quadril para cima provocativamente, fazendo ele sentir a pele macia e ardente de seu pau esfregando lentamente contra a entrada que suplicava por si. Itachi sentia o calor, a textura passando entre sua bunda, em suas costas, mas não entrava onde mais necessitava, e aquilo lhe enlouquecia.

—Por favor, Sasu. — rogou — Eu quero sentir você dentro de mim... Aahn, eu 'tô tão excitado... — tentando obter alívio, masturbou o pau por cima da calcinha, acariciando desde a glande descoberta até o final do comprimento aprisionado na roupa.

Com aquela visão pecaminosa, a paciência de Sasuke partiu para sabe-se lá onde, o juízo indo diretamente da cabeça de cima para a cabeça do pau.

—Eu vou preparar você antes. — declarou — Não vou deixar você sentir dor.

—Tudo bem. — soube que era o melhor, ou a dor seria lancinante.

Com as pernas trêmulas, catou um frasco de lubrificante que guardavam num móvel ali perto. Sasuke lambuzou os dedos com o líquido gélido, afastando a calcinha do namorado para circular um dedo ao redor da abertura sedenta. Sentiu ele metendo devagarinho, com cuidado, mas de maneira experiente, sabendo onde e como tocar. Outro dígito afundou-se ali, percebendo a entrada engolir sem reclamar. Ele enfiava até o nó dos dedos, socando em estocadas fundas, raspando sua próstata vez ou outra. Era gostoso, mas não o suficiente.

—Por que está indo tão devagar? 'Tá com pena de mim, Otouto? — alfinetou.

—Pena é o que eu não vou ter se você continuar me provocando. — enfiou os dedos mais fundo de propósito.

—Não tenha. — ordenou — Faz isso direito... Ou você não consegue? — sorriu mordaz.

Quando os lábios sibilaram um"você que pediu", sorriu, sabendo que conseguiria o que queria. Gemeu alto, jogando o pescoço para trás quando Sasuke enfiou sem dó, com força, do jeito que sabia que Itachi ficava maluco. Rebolou sedento sob os dedos dele, sentindo os movimentos frenéticos entrando em si, deixando espaço apenas para gemer e apertar as unhas nas costas do moreno, suspirando de maneira manhosa no ouvido dele com o prazer ardido, mas tão bom. Ele ficaria arrombado depois por não ter paciência de esperar, mas não era como se conseguisse se importar quando só o pensamento de ter Sasuke lhe fodendo era capaz de deixá-lo à beira de um orgasmo.

E o pensamento junto a ponta dos dígitos raspando aquele ponto sensível o fez chiar, arrepiando a coluna.Ah, merda, aquilo era tão bom!

—Mmmmh, Sasu... — gemeu rouco na orelha dele — Eu 'tô pronto.

—Certeza?

—Eu vou tirar a saia se você perguntar isso de novo. — ameaçou.

—Okay, eu entendi. — riu de nervoso — Não tira nada, fica assim que 'tá ótimo.

—Tarado.

—Você vai ver o tarado agora.

—Eu quero. — mordiscou o próprio lábio, cheio de desejo — Mostra 'pra mim.

—Deita de costas.

Itachi obedeceu o pedido, recebendo um leve tapinha na bunda. Riu daquele ato, mas deitou de barriga para baixo nos lençóis, ajeitando a saia e as meias, deixando o suéter na altura do peito para que o namorado tivesse a visão de suas costas. Sasuke subiu em cima da cama, agachando o torso para ficar perto das coxas do maior. Abaixou as meias alguns centímetros, fazendo uma trilha de beijos por dentro das pernas, arrancando gemidinhos manhosos e suspiros lânguidos e as pernas mais abertas para um acesso mais amplo. Seus dedos afundavam nas coxas macias, apertando e se deliciando com elas; mas o que mais o causava desejos estava ali, bem em cima delas.

Afastou as bandas rechonchudas, admirando o quão belas elas ficavam com aquela calcinha. Fitou o buraquinho enrugado e alargado que se contraía em torno de nada, ficando tentado com aquela visão. Queria fodê-lo, mas sua boca salivou, e não resistiu a deixar uma lambida ali, atolando sua cara naquela bunda redondinha, empurrando o rosto e afundando a língua de maneira sedenta. Itachi gemeu alto de surpresa, mas agarrou seus cabelos e o incentivou a continuar, forçando-o a ir mais para frente, penetrando fundo o músculo macio e quentinho naquele lugarzinho. Apertava os lençóis, mordendo a fronha do travesseiro, quase chorando de prazeroso que estava.

Quando estava prestes a gozar, a língua o abandonou, e lamuriou-se por aquilo, sentindo falta de ser preenchido; mas olhou para trás e viu Sasuke derramando lubrificante na ereção dolorida, aliviando-se aos pouquinhos. Inconscientemente arrebitou um pouco os quadris, deixando claro o que queria. Estava indo tirar a calcinha, todavia o caçula deu um tapa em sua mão.

—Não tira, eu quero te comer com ela.

Itachi respirou fundo, sentindo o pau doer com a forma despudorada que ele falava. Seu irmãozinho era um completo safado, e amava aquilo.

As mãos firmes agarraram seus quadris, pincelando a cabecinha do membro duro em sua entrada necessitada, que de imediato reagiu, abrindo-se para ele por inteiro. Se sentia uma vadia suja a cada vez que isso acontecia, mas ter o pau do namorado ali era alucinante demais para se importar.

A glande macia invadiu aos poucos, enterrando-se devagar para não machucá-lo. Se viu adorando aquilo quando Sasuke escorregou para dentro, grosso, rígido, pulsante. Era tão gostoso que dava vontade de gozar e gritar até não sobrar mais voz.

—Aah! — gemeu alto, sem refrear a vontade de soltar a voz — Mais fundo, Sasuke...

Arqueou as costas, jogando a bunda para trás, ensandecido por mais contato.

—Então empina esse rabo gostoso 'pra mim, Nii-san. — ciciou ao pé do ouvido alheio, firmando seu dedos na cintura dele.

Itachi prontamente obedeceu, empinando a bunda o máximo que conseguiu. Sasuke pegou um punhado de seu cabelo, puxando para trás, fazendo-o olhar nos olhos.

—Você não faz ideia do quanto fica delicioso assim, gemendo como uma vagabunda enquanto eu enfio meu pau dentro de você... — roubou um beijo suave do namorado.

—Então enfia mais, por favor.

Sasuke não aguentou ouvir aquele pedido tão desesperado. Debruçou-se no corpo dele, saindo quase que por completo para voltar com força de novo, gemendo em uníssono com o mais velho. E continuou assim, com Itachi sem conseguir controlar a boca, os sons libidinosos escapando do fundo da garganta quando sentia o membro do menor ir fundo, forte, rápido, com selvageria, o esfolando por dentro, do jeitinho que gostava.

Sasuke tinha a visão da saia amarrotada, da bunda do primogênito sacolejando quando sua pelve batia forte nas nádegas vermelhas de tantos tapas, das meias desajeitadas nas coxas, mas que o deixavam tão gostoso, daquela cintura esguia que lhe deixava babando. Era lindo vê-lo um completo desastre, e sentir a ereção negligenciada pulsando em sua mão, completamente melada e sensível enquanto sua mão subia e descia numa masturbação atordoante. Sentia o orgasmo próximo com as paredes macias e quentinhas apertando seu pênis, e o tecido da calcinha rendada roçando em seu pau a cada vez que ia e voltava de maneira rude não ajudava. Tudo contribuía para que chegasse à beira do limite.

—I-Ita... Você 'tá espremendo meu pau, amor... Desse jeito eu vou... ah... Eu vou acabar gozando... — alertou entre suspiros descompassados.

—Goza, Sasu! — exclamou — Estou tão pe-rto... — gemeu arrastado com uma estocada funda em sua próstata — Goza dentro de mim, vai...

Itachi abriu mais as pernas, empinando-se, sentindo a mão habilidosa ir com mais velocidade. Estava ansiando pelo momento que Sasuke gozaria em seu interior. E não demorou. Logo sentiu algo quente e espesso lhe preenchendo por completo. Não conseguiu mais segurar, deixou o orgasmo vir com tudo, estremecendo seu corpo num arrepio eletrizante. Se sentiu tão cheio quando ele continuou empurrando, diminuindo a velocidade até parar de vez. O líquido quente vazou, escorrendo por suas pernas, e foi preciso muito esforço para não ficar duro de novo com a sensação excitante que aquilo deixava. Sua roupa agora deveria estar suja, mas deixou para lá no momento, pois lavaria depois para usá-la de novo.

Seu corpo amoleceu, recusando-se a sair da cama. Sasuke caiu ao seu lado, o envolvendo num abraço de lado meio torto. Era desajeitado, mas foi o suficiente para que sorrissem em meio ao cansaço. Itachi ficou de lado, abraçando o corpo do namorado, trocando beijinhos carinhosos com ele, nem parecendo que minutos atrás estavam fodendo como dois animais.

—Eu te amo. — o primogênito disse baixinho, sorrindo para o namorado.

—Eu também te amo. — aproximou-se para deixar um beijo na bochecha do moreno, mas parou quando ouviu o estômago alheio roncar — Está com fome?

—Muita fome.

—Vamos pedir pizza? — deu a ideia, o que foi a escolha perfeita.

—Vamos!

Após uma breve briga para decidir quem pediria, Sasuke venceu no cansaço e deixou o irmão falar no telefone. Em menos de cinco minutos a ligação estava feita e os pedidos estavam sendo feitos.

—Prontinho. — jogou-se na cama, sem se importar em tirar as roupas amarrotadas — Agora é só esperar.

—Esperar? Ah, senhor, que tédio! — o rapaz bufou, dando a sensação de déjà vu em Itachi.

—Podemos fazer de novo, se você quiser. — o menor olhou para si com curiosidade — Sabe, 'pra matar o tédio...

—Acho uma ótima ideia. — não demorou para que o sorriso malicioso de outrora estivesse em seus lábios de novo.

O Uchiha mais velho retribuiu o sorriso lascivo, puxando a barra da saia para baixo, mas o mais novo interrompeu:

—Nananinanão! Não tira, eu quero você assim.

Talvez Sasuke tivesse arrumado um novo ponto fraco naquela tarde de domingo.

E talvez Itachi tivesse gostado até demais de descobrí-lo.

23 de Marzo de 2022 a las 21:45 0 Reporte Insertar Seguir historia
3
Fin

Conoce al autor

Levi Luka 🔹𝕋𝕠𝕠 𝕨𝕖𝕚𝕣𝕕 𝕥𝕠 𝕝𝕚𝕧𝕖, 𝕥𝕠𝕠 𝕣𝕒𝕣𝕖 𝕥𝕠 𝕕𝕚𝕖🔹 Iae, meu nome é Levi. Bem vindes ao meu lar doce inferno. Quer saber um pouco mais sobre mim? Então toma: 🔭Ele/Dele. 🔭LG(B)(T)QI(A)☽☾ ⚧ ♤. 🔭Homem trans. 🔭Obcecado por Naruto. 🔭ShiItaSasu OTP. 🔭Escrevo porquê me completa, me fascina, mas principalmente, para fugir da realidade. 🔭Apaixonado pela arte. 🔭Minhas criações são minha fonte de energia. 🔭#MakeChesterProud.

Comenta algo

Publica!
No hay comentarios aún. ¡Conviértete en el primero en decir algo!
~