Cuento corto
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“Sons loucos em seus ouvidos fazem você se sentir bem, sons loucos em seus ouvidos fazem você levantar e dançar” (Mad Sounds – Arctic Monkeys), além de nos balançarem pelo quarto rodopiando e cantando, as músicas têm a incrível capacidade de marcar um momento, uma pessoa, uma vida.

Desde que encontramos a pessoa per-fei-ta (ah, ilusão), temos a trágica mania de associá-la à uma canção. Grande bosta. Estraguei vários artistas por ter meus amores perdidos. Nunca me esqueço daquela garota bonita que escutava My Chemical Romance. Esse amor foi tão intenso que (quase) estragou uma banda. Bom, estragou no fim, porque a banda se separou antes de nos separarmos (coincidência? Talvez...) para cada um seguir seus rumos. Para maiores entendimentos, através da análise de seus álbuns lançados, lhe contar, meu confidente, a evolução do nosso ex-relacionamento.


Eu trouxe para você minhas balas, você me trouxe o seu amor Na época que conheci a sujeita, escrevia para um blog de literatura. Criava histórias em cima das canções do álbum e publicava para outros fãs curtirem. Assim, como eu lia histórias alheias sobre o MCR (ou My Chemy para os mais íntimos), outras pessoas podiam deixar comentários, indicações e etc. Era uma rede de relacionamentos que consistia em unir fãs (maldito mundo tecnológico avançado). Não lembro se eu comentei a história dela ou ela comentou a minha, só sei que aconteceu. Troca de mensagens privadas se tornou rotina. Até lembro que na época tinha uma fixação na dita cuja que não me importei de tomar iniciativa!

Mas tinha um pequeno problema... Eu namorava outra pessoa naquela época. Entrei em um dilema tão profundo que tive que escolher entre terminar meu namoro ao vivo e a cores ou terminar as conversas com aquela garota linda, carismática, que tinha os mesmos gostos que eu e que morava lá onde Judas perdeu as botas.

Pensei... Pensei muito e resolvi dar uma aloprada. Cheguei no meu namorado e perguntei: Você se importaria se eu manter um relacionamento virtual com uma garota que eu NUNCA vou ver na vida? Para a minha surpresa, eu escutei que ele não se importava. Meu coração saltou pela boca na hora. Eu não conseguia me conter de tanta ansiedade. Queria estar na frente de um computador o mais rápido possível. Mas eu sabia que o nosso horário virtual começavas às 18h. Ainda faltavam duas horas...

Quando vi seu ícone no MSN comecei a gelar. Estava prestes a contá-la sobre a minha vida íntima pessoal e não sabia como seria a reação. Eu resolvi abrir o jogo e dizer que queria um relacionamento. Contei sobre o meu namorado, sobre a minha vida tumultuada fora da telinha e como era difícil ser eu. Apenas perguntei: Posso te chamar de namorada?


Três vivas para uma doce vingança – 8 meses depois do sim, numa noite chuvosa de fevereiro, mais um ano recém começando e surgiu aquela proposta que eu tanto temia: Você vai ter que escolher ou o seu namorado ou eu!

Bom, se eu houvesse escolhido o pobre infeliz, não estaríamos aqui no segundo álbum. Foi no dia seguinte, numa praça perto do centro, que eu disse para ele na maior cara dura que já não o amava mais. Gentilmente ele tirou os óculos e limpou as lágrimas que caiam somente pelo seu rosto, porque para mim, já não era amor há mais de meses. Dou como trilha sonora deste dia, a faixa nº 5 – I’m not okay (I promise). É difícil terminar um namoro... Mas é bem mais difícil manter.

Satisfeita que me tinha só para ela, comemoramos com a madrugada em vídeo conferência. Eu ainda estava meio “deprê”, porque nunca se sabe o que esperar do outro lado do relacionamento. E se ele decidisse falar para todo mundo a verdade? Acho que seria burrice dele, porque aceitou essa condição... Mas se, ainda assim, ele me perseguisse e jurasse amor eterno? Tudo estava em confusão e nem a garota bonita seminua do outro lado me animava. Precisava distrair, por isso, para curtir a “sofrência”, decidi colocar na playlist a banda que escutávamos naquela praça que terminamos. Linkin Park. É, não tinha como dar certo, banda aleatória + relacionamento chato = ser trocado por uma garota.

Excluí a playlist e voltei a minha atenção para aquelas curvas que dançavam para mim. Nunca me senti voyeur, mas depois de um relacionamento à distância, comecei a descobrir fetiches que não sabia que existiam. Não só fetiches, mas também sentimentos. O ciúmes cresceu e algumas pequenas brigas começaram a surgir. Não gostava quando ela saía com alguns amigos, depois me mostrava a roupa que tinha passeado. Era tão curto! E quando não atendia aos meus telefonemas? Era motivo para que eu ficasse off-line e ignorasse. Compartilhando as vantagens e desvantagens de um namoro à distância:

Vantagens – Ignorar é muito mais fácil! Basta desligar a internet, ignorar o SMS e depois dizer que não viu (não tinha whatsapp nessa época), quando ia pra rua não corria o risco de esbarrar com a “querida” por aí. Apaixona-se pela escrita da pessoa e impede futuros: “casa com migo?”, a criatividade para superar a saudade e fazer provas de amor acabam se tornando um aprendizado.

Desvantagens – Ciúmes em excesso, não poder levar no jantar de amigos... Apresentar pra família? Só por foto. Já falei do ciúmes? Impossível conhecer as amizades da outra pessoa e saber se dá para confiar. Aliás, você se pergunta o tempo todo se dá para confiar. Se sair, manda mensagem dizendo onde vai, se voltar, avisa. Satisfação e blá, blá, blá. Quem estava lá? Alguém deu em cima? Azarou alguém? Tá me traindo? Pior que mulher perto atazanando, é mulher longe enchendo o saco no controle.

Numa dessas brigas, ela saiu sem me avisar para uma boate. Colocou o vestido tubo preto, relógio dourado, argolas grandes. Ela tinha um corpo bonito. Volumoso, moreno. E aquele vestido (leia-se retalho de pano que foi reaproveitado pela terceira vez) realçou todas as curvas que eu desejava tocar e não podia. Eu a desejava. Muito. E aquele salto alto empinou a sua bunda de uma maneira que eu enlouqueceria só de tocar. Como eu soube disso? Pela foto que ela fez questão de postar no Facebook.

Depois que discutimos, decidi que era a minha vez de arrasar algum coração. Eu não sabia se ela havia me traído, mas não interessava neste momento. A fúria tomava conta da minha alma, uma mistura de ciúmes e inveja dos outros que dançaram com ela. Coloquei o meu melhor perfume, minha roupa nova e chamei um “amigo” para fazer o que desse na telha. Hora da vingança, baby. A faixa desse momento é a nº 9 - Thank you for the Venom.


A parada negra – 1 ânus e 10 meses. Feliz aniversário, meu amor!

Talvez, nem tão feliz assim ... A parte que segue agora é a que eu defino como: Câncer. Pegue um lenço, coma um chocolate e se delicie um pouco com essa pequena tragédia.

“E é como se eu sentisse alguém segurando a minha garganta e a apertando”.

Acordei depois de sentir meu corpo se chocar contra a cama. O pavor tomou conta de mim e olhei as horas. 03:00. A famosa hora da besta. Senti um arrepio e fixei meus olhos no teto. Aos poucos meu coração foi se acalmando e alguns fantasmas na minha mente se pronunciaram. O que eu tinha feito? Ao contrário dela, eu não postei a minha saída de madrugada. Nem comentei com ninguém. Respondi sua mensagem jurando que estava dormindo. Fazia parte do plano de vingança.

Mas agora essa vingança vinha me assombrar. Eu nunca tinha traído e agora isso! Sabia que era errado, que era melhor contar e implorar perdão. Ou escutar as últimas palavras... Já fazia dois meses que eu escondia essa mentira. E por medo.

Com toda a sinceridade, apenas não contei, porque esperava a visita dela. Sim, iríamos nos encontrar pela primeira vez. E isso estava causando insônia. Não durmo direito há alguns dias, e é sempre nisso que acabo pensando. Naquela vingança maldita. Veio devagarinho, parecendo uma boa ideia e agora estava afetando o meu relacionamento, porque ela já me considerava “anormal” e “diferente”.

Daqui algumas horas eu estaria na sua frente, segurando seu rosto e beijando suavemente aqueles lábios rosados. Que gosto teriam? Eu não sei, mas fico imaginando... Será que o gloss é saborizado? Tem gosto de morango ou hortelã? E se tiver gosto de framboesa, eu vou gostar? Bom, ela pode estar sem gloss... Então o gosto seria da sua boca. É diferente das outras? Boca tem gosto? Maldita hora para ficar pensando nisso, preciso dormir.

Acordei com tempo de chegar no terminal rodoviário. Meu coração palpitava tão sem ritmo que, às vezes, faltava ar. Ajeitei os cabelos, passei a calça jeans, coloquei o all star e corri para a floricultura.

Não tinha muita grana, mesmo economizando bastante. Estava perto do seu aniversário e eu queria deixá-la feliz, fazer com que esse momento tão esperado, seja bonito e alegre. Comprei rosas vermelhas e um cartão.

Logo após, decidi que iria presenteá-la com um ursinho de pelúcia. Seu signo era Áries e por coincidência, encontrei um bode muito simpático na seção de pelúcias. Pedi uma caneta para a vendedora e escrevi no cartão: Cuida bem do Fred, o bode.

Quando amamos, nos tornamos meio loucos, né? Criamos dialetos, músicas, momentos, piadas que somente nós entendemos. Ah, saco... Acho que somos meio masoquistas e tentamos moldar a pessoa para ficar como gostamos, aí depois não dá certo e tu fica “deprê” com todas àquelas lembranças.

Estava em um banco, de frente para o box 5, quando o ônibus estacionou. Pude vê-la através da vidraça, me olhando fixamente e sorrindo. Eu parei de respirar no mesmo momento. Levantei de supetão e não via a hora de abraçá-la. Ou beijá-la, ou agarrá-la, ou colocá-la dentro de uma caixa, na parede do meu quarto pra olhar pra sempre.

Desceu os degraus, caminhou ansiosa até a minha direção e se jogou nos meus braços. O calor do nosso abraço sinto até hoje. O perfume dos seus cabelos compridos se misturaram ao perfume do seu pescoço. Um aroma doce, suave. Floratta in gold. Como qualquer outra garota da rua.

Não lembro bem o que pronunciei naquela hora, aliás é muito provável que eu estivesse em estado de choque. Eu tinha tantos planos para nós. Queria lhe falar sobre tudo. Viagens, casamento, férias, Paris, Holanda e Londres. Por que não lhe contar sobre a cadela da vizinha que vive incomodando? Ah! Tem também aquele chocolate maravilhoso que provei ontem na padaria... Aposto que minha garota adoraria!

[...]

Desculpe, caro leitor. Dói relatar os fatos dessa viagem após esse encontro. Só lhe relato que eu não sabia que esta seria a última vez que veria seus olhos castanhos me encarando pela vidraça. Se eu soubesse... Teria feito tudo diferente.

O amor é como um tumor. É apenas um carocinho que se instala no seu coração sem você se dar conta e te toma de forma maligna. Se fosse benigno ainda teria alguma chance, mas já estou em estado terminal. Podia ter removido enquanto tinha tempo, mas eu não dei bola. Logo passa, foi o que pensei. Cresceu como uma catarata no olho esquerdo e me deixou sem enxergar. Com o que me restou, tudo o que via era a garota. Tomou o meu pulmão como infecção e já não consegui mais respirar na presença dela. Se espalhou pelo meu corpo tão rápido que eu não conseguia mais sair da cama. Você me acertou com uma flecha envenenada e agora, se eu tentar te matar, eu morro também.


Dias perigosos: A verdadeira vida dos desmancha prazeres fabulosos – Querida, você me aceita nos meus mínimos defeitos?

Tudo ia relativamente bem, nossa confiança tinha aumentado e nossas expectativas para o futuro também. Nem me preocupava com os tempos anteriores a este, porque eu estava com a certeza de que casaria com essa garota. Era verão e como em uma das faixas deste álbum, Summertime, eu fugiria com ela para qualquer lugar, se ela quisesse.

Quando deitei em meu travesseiro, em uma noite quente de novembro, fiquei pensando se não seria melhor ter confessado meu segredo sujo. Mas eu não quis estragar tudo. Esperaria até o dia seguinte para contar. Sim, seria o mais prudente a se fazer nesse momento.

Acordei com o telefone que tremia sem parar. Uma ligação. Ela estava me ligando. Ainda com sono atendi e escutei os choros do outro lado da linha. “Você me traiu! Idiota!” As acusações ficaram marcadas na minha cabeça. Eu ainda não tinha entendido como ela descobriu. E só consegui responder com “Querida, me explica melhor”.

Como se ela é que me devesse explicações... Oras, eu realmente era idiota! Tão idiota que ainda tinha coragem de lhe perguntar isso. Decidi assumir e confessar. Contei como tinha feito, o que tinha pensando e o porquê. Ela chorava a cada palavra fria que eu dizia. No mesmo momento que senti um alívio por ter desabafado esse fardo, senti remorso e culpa. Uma culpa que me persegue até hoje.

Após o lançamento do CD, a banda até então formada por quatro integrantes, anunciou o seu fim. Isso me abalou de alguma forma, porque a minha expectativa era de que o meu amor por ela durasse enquanto a formação existisse.

E agora o meu amor não tinha acabado e ela estava terminando comigo. Jogando para o alto os nossos planos, nossas ideias e nossa vida. Egoísmo meu pensar que teria perdão. Não há perdão. Nunca. Chorei e implorei por uma chance. Mas sem resposta. Aquele choro estava de cortar o coração e agora eu me perguntava se eu possuía um.

Era hora de seguir rumos diferentes. Foi uma aventura emocionante, mas precisava acabar. Era perfeito demais para continuar existindo. O que os outros diriam? Depois desses escândalos, minha vida pessoal poderia acabar. Ela estava machucada demais para seguir em frente. Precisava de um tempo que eu não queria dar.

Meu maior medo era que ela pensasse tanto que acabasse chegando a conclusão de que eu não era o que ela sempre quis. De que havia alguém melhor, com outra pegada, outro cheiro. Outra cantada e outras piadas. Meu medo era que ela preferisse outro corpo. Um gosto que eu não podia oferecer. Um amor mais calmo, que não possuísse tantos altos e baixos. Eu não queria que ela pensasse que nada valeu a pena. Oras, eu precisava amadurecer. Meu coração disca seu número, às vezes, para que eu não esqueça com tanta facilidade.

Eu tive que conviver com meus medos e seguir minha vida, porque ela seguiu com a sua. Não sei o que faz agora, nem se pode ler isto. Mas se chegar a ler, quero que saiba, garota, que você tem um espaço especial nas minhas memórias. Embora eu seja feliz agora, nunca serei tão feliz como era antes, com você.


Armas Convencionais – Faz quase dois anos que não tenho notícias dela. Isso não faz alguma diferença agora. Mais uma banda se fora, e o que restara eram meros versos. Músicas que me fazem relembrar olhares e sorrisos. Desespero e terror.

Minhas armas para me defender guardo no fundo do peito. Garota que mora onde Judas perdeu as botas, ache-as para que possa caminhar até mim novamente. Estarei esperando.

Para você, meu confidente, deixo o aviso: Se apaixonar é um perigo. Pode te ferir para sempre, e com certeza você ferirá alguém. Agora escuto outras bandas e admito que por enquanto, ninguém vem a minha mente quando as escuto. Ou seja, encontrei a felicidade, por enquanto.

Torço para aquele garoto bonito que me olha do outro lado da rua não me lembre de Arctic Monkeys! Não consigo tirar essa banda da cabeça... Ai, ai, ai, de novo não! Ele me lembrou Fake Tales Of San Francisco... Droga.

10 de Marzo de 2022 a las 00:24 2 Reporte Insertar Seguir historia
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Fin

Conoce al autor

Krishna Grandi Sou escritora e publicitária. Gosto de escrever sobre tudo um pouco, mas tenho focado em escrita sexy, contos de suspense, mistério, drama e comédia. Criadora do Blog Beijos e Bilhetes - Crônicas de uma Jovem Mulher e do Processo Criativo "Conto com vocês". Um beijo. Aguardo vocês no meu Youtube!

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Hillary La Rocque Hillary La Rocque
Olá! Faço parte da Embaixada brasileira do Inkspired e estou aqui para lhe parabenizar pela Verificação da sua história. Como não se identificar? Se não todo mundo, ao menos muita gente já deixou de gostar de músicas que antes amava por causa de algum evento desagradável ou alguém. Músicas que antes nos faziam viajar e de repente se tornaram terrivelmente incômodas! Ou o contrário, para os mais agraciados. A teor musical estava tão perfeito que precisei caçar a playlist certa para poder acompanhar a leitura no ritmo ideal. E Arctic Monkeys foi certeiro. Acompanhar narrativas em primeira pessoa, onde o narrador (no nosso caso, narradora) conversa diretamente com seu interlocutor, ou seja, nós leitores, traz um sentimento diferente. De interação mais direta e ativa, maior intimidade, quase como se pudéssemos conversar um com outro. E quando a nossa protagonista escolhe nos confidenciar algo de forma tão verossímil, o sentimento se intensifica! O que eu particularmente acho maravilhoso. Quase como ouvir fofocas de uma amiga — risinhos. A forma como a protagonista relata os fatos e os relacionas a faixas de músicas e bandas trouxe mais vivacidade ao conto e muita naturalidade. Realmente me senti uma confidente. As descrições detalhadas e harmoniosas, o tempo dos eventos bem colocados, tornaram a leitura clara, fácil de acompanhar e prazerosa de se ler. Sua escrita também é um brinco, limpinha e fluida como um riacho calmo. E posso dizer com toda a satisfação que não tenho nenhum apontamento a fazer. Ainda assim, gostaria de recomendar que visitasse nosso blog do Esquadrão da Revisão e o Guia de Etiqueta, que podem contribuir para que siga com seu crescimento no universo da escrita. Por aqui eu me despeço. Foi um prazer ser confidente da protagonista, por um dia. Desejo-lhe sucesso com seus novos projetos e que continue compartilhando conosco mais do seu talento. Até a próxima viagem!
July 02, 2022, 18:39

  • Krishna Grandi Krishna Grandi
    Oieee, Hillary!! É sempre muito bom te ver por aqui, acho que já somos confidentes hahahaha Muito obrigada pela verificação dessa história! Teu comentário foi certeiro e muito construtivo. Amei cada linha! Quero compartilhar mais projetos por aqui siim, eu sumi, mas tô de volta! hahaha Bah, realmente hoje em dia eu escolho melhor as músicas que dou como trilha sonora nos eventos da vida kkkkk muito triste acontecer como a narradora, que perdeu uma baaanda inteira! July 07, 2022, 12:46
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