rfor_ss Raquel Fortunato

Só por aquela noite ele não seria o Cavaleiro de ouro de leão e nem ela a Amazonas de prata de águia. Eles seriam apenas Aioria e Marin, homem e mulher numa noite sob a luz da lua e o brilho das estrelas.


Fanfiction Anime/Manga Sólo para mayores de 18.

#aiolia-marin-cavaleirosdozodiaco-cdz-amor-paixao-sexo-umanoitedeamor-saintseiya
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Naquela Colina

O que está acontecendo aqui Shina?! Você disse que ia ser só um treino.
- Marin você é uma vergonha para esse santuário, só está livre pela compaixão do mestre Ares. Você é uma estrangeira, deveria ser uma escrava, uma lacaia e não uma amazona!
Marin preferiu não responder a provocação.
- Hum.... Livrarei o santuário de gente como você! Adeus! VENHA COBRA! – E Shina lançou seu ataque em Marin.
- É uma pena para Marin ter caído nas garras da Shina. Ela está furiosa pelo protegido dela ter perdido para o Seiya. Shina vai matá-la. - Disse um dos Soldados.
Marin se levantou com dificuldade, o golpe tinha a acertado em cheio. Shina não esperou para ataca-la novamente, a golpeando fortemente fazendo ela cair em cima de dois soldados, que a viraram e a seguraram para ela não se defender dos ataques de Shina. Shina aproveitou para desferir golpes e mais golpes covardemente, ela já estava banhada em sangue.
- JÁ CHEGA! – Vociferou Aioria.
Todos ficaram surpresos! Não era todo dia que um cavaleiro de ouro aparecia no coliseu. Aioria caminhou para perto de Marin, seu semblante fechado deu medo nos soldados, principalmente os dois que estavam segurando Marin.
- Já falei para soltá-la e não gosto de me repetir – Shina fez um movimento com a cabeça, ordenando que os soldados soltassem Marin.
Eles a jogaram na direção de Aioria, que a amparou.
- Aioria você está do lado dessa gente de fora? O lugar dela não é aqui conosco. Você é um cavaleiro de ouro, um grego, vai ficar do lado dessa estrangeira? – Perguntou China
- Shina, a Marin assim como você jurou lealdade ao mestre Ares e ao santuário, ela é uma companheira e é uma de nós. E quem você pensa que é para julgar alguém? – Dando um sorriso sarcástico - Ou você ainda se incomoda com o que aconteceu com o seu discípulo Cassius, que perdeu a armadura de Pégaso para o discípulo de Marin, Seiya?
Shina fechou as mãos em soco com raiva. Não falaria o motivo que a estava fazendo atacar Marin.
- Não consegue esquecer em como Seiya derrotou facilmente seu discípulo Shina? Ou há outro motivo para esses ataques? - Voltou a questionar Aioria.
- Você vai se arrepender! – Disse Shina com raiva – Venham! Vamos. – Ela se retirou acompanhada dos soldados.
- Marin você está bem?
- Estou bem Aioria. Não me proteja ou você pode cair em desgraça com o mestre.
- O antigo mestre era um homem tão bom, o irmão mais novo dele Ares se tornou o novo mestre e parece não ser tão benevolente como o antigo. – Disse Aioria com pesar, mas deu um sorriso para Marin – Não se preocupe comigo, ainda sou considerado o irmão do traidor – Seus olhos ficaram tristes ao falar do irmão.
- Obrigado por me ajudar! – Ela se levantou com dificuldades.
- Deixe-me ajuda-la? – Aioria ia se aproximando.
- Não! Não precisa – E mesmo zonza e cambaleando Marin saiu do coliseu sem a ajuda dele.
Aioria ficou a observando sair e pensou em como ela era forte e decidida. Porque Marin não usou sua força para bater de frente com Shina? Ele sabia que Marin não estava dando cem por cento naquela luta, estava sendo condescendente com Shina.

Marin estava sentada no alto da colina, lá era um lugar calma e tranquilo, adorava ir para lá e admirar as estrelas e pensar. Ainda estava dolorida pelos golpes de Shina, não imaginava que ela estaria com tanta fúria!
A fúria de Shina não era só pelo seu discípulo Cassius ter perdido a armadura de Pégaso para o Seiya, mas também pela humilhação de Seiya ter visto o seu rosto. Shina estava com ódio por ter passado por essa situação que para ela era humilhante, por isso aceitou ir treinar com ela, pois achou que Shina em algum momento iria pedir para guardar seu segredo, coisa que ela não precisaria nem pedir, pois jamais falaria com alguém sobre o que tinha acontecido.
Mas agora tinha suas dúvidas de qual decisão Shina tomaria. Pelas regras das amazonas se um homem visse o rosto da amazona sem a máscara, elas só tinham duas alternativas, perseguir o ofensor e matá-lo em combate, ou amá-lo para sempre.
Marin estava com esses pensamentos que não sentiu a aproximação de Aioria.
- Marin!
- Aioria! O que faz aqui? – Disse surpresa.
- O mesmo que você, vim admirar as estrelas! – Sorriu - Posso me sentar ao seu lado?
- Claro! – Observou que ele carregava umas duas mantas com ele.
Forrando a manta no chão, ele a convidou para sentar na manta. Ele se sentou bem próximo a ela e jogou a outra manta sobre seus ombros e a envolveu, ele olhou para cima, apreciando as estrelas.
Quebrando aquele um minuto de silêncio ele perguntou.
- Como você está Marin? Fiquei preocupado, você estava banhada em sangue. – A olhando
- Com hematomas, cortes e dores pelo corpo – Virou para ele – Mas eu vou sobreviver.
Aioria não sabia dizer se ela estava sorrindo ou não, pressentia que ela deveria estar sorrindo pelo último comentário.
- Não deve ser fácil para as amazonas usar essas máscaras o tempo todo. Ainda mais para você, que levou tantos golpes da Shina na cabeça – Ajeitando uma mecha de cabelo dela - Essa máscara deve lhe incomodar?
Marin desviou o rosto para baixo.
- Você se acostuma com a máscara depois de um tempo, é como se ela fosse parte de você. Fiquei surpresa de a máscara aguentar tantos golpes e não se partir - A cabeça de Marin deu um estalo. Será que Shina queria que minha máscara caísse? Será que essa era a real intenção dela? - Será que era.... – Falou em voz alta
- Será que era o que Marin?
- Hã?.... – Estava tão absorta no pensamento que nem notou que falou em voz alta.
- Você disse "Será que era " ....
- Não é nada, foi só um pensamento.... Hoje o céu está bonito, não é mesmo? – Olhou novamente para o céu estrelado.
- Sim! Aqui é calmo e tranquilo, podemos ficar aqui em paz e roubar esses momentos para nós. – Aceitou a mudança de assunto dela, não estava afim de questiona-la, e ela também poderia ir embora se ele insistisse no assunto – Você sente que aqui, nós dois podemos ser nós mesmos? Eu não preciso ser o cavaleiro de ouro da casa de Leão, e nem você a amazonas de prata de águia. Somos, Aioria e Marin, homem e mulher.
- Sim, sinto, aqui é como se fosse um lugar paralelo a realidade de lá debaixo – E suspirou – Aqui me acalma e me dá paz. Estou feliz que você esteja aqui comigo.
Aioria deita e estica um braço.
- Não é um travesseiro, mas vai ser bem mais confortável.
- Não precisa Aio.... – É interrompida por ele.
- Por favor, afinal eu sou ou não sou um cavalheiro? – E sorriu.
Marin deitou e ficaram os dois olhando para as estrelas. Num momento ele ficou olhando para ela, e imaginando como seria seu rosto sem a máscara. Eles tinham intimidade como amigos, mais ele sempre nutriu fortes sentimentos por ela. A admirava como mulher guerreira em todos os sentidos.
- O que foi? Por que está me olhando? – Ela estava sem graça.
- Como sabe que estou te olhando? – Não tirava os olhos dela.
- Eu posso sentir você me olhando, e tenho olhos para te enxergar me olhando.
- Consegue me ver direito com essa máscara?
- Sim, te vejo tão claro como a água.
- Esse chão deve estar desconfortável para você – Mudou de assunto – Shina foi muito agressiva com você, havia segunda intenções nos golpes dela. Marin se eu não chegasse a tempo, ela poderia ter te matado.
- Ela só queria descontar suas frustrações, e me pegou para bode expiatório dela. Não se preocupe, eu estou bem.
Marin tentava fingir que olhava para as estrelas, mas estava nervosa com o olhar insistente de Aioria em seu rosto.
Aioria não conseguia parar de olha-la. Ela estava tão perto dele como nunca esteve, a centímetros de seu rosto, estava hipnotizado por ela. Seu cabelo ruivo era lindo, em contraste com a pele do braço dele era que como se estivesse combinando, tom sobre tom. A pele do pescoço era alva, também contrastava com sua pele mais morena. Tinha algumas escoriações na descida pelo colo, mais nada que tirasse seu olhar dali, descendo até os seios. Eles eram fartos e convidativos, seu olhar foi até o decote onde começava a armadura. A respiração dela estava rápida demais, seus seios subiam e desciam ofegantes, com um suspiro ele voltou a olhar para a rosto dela.
- Aioria acho melhor eu.... – A voz de Marin estava rouca, ela tentou se levantar, mas Aioria a impediu.
- Espera Marin – A fez deitar novamente e se apoiou no cotovelo do braço onde ela estava com a cabeça apoiada e se virou para ela.
- A muito tempo que eu venho escondendo meus sentimentos por você, hoje no coliseu vendo a Shina te atacar daquele jeito, me fez querer protege-la – Aioria passa a mão livre pelos cabelos dela – Eu sempre a desejei Marin, sempre quis saber como é o seu rosto por trás dessa máscara.
Era visível que Marin estava tensa, Aioria ia descendo a mão carinhosamente por seu braço, parando a mão em sua cintura. Ela já estava ofegante, nem em seus melhores sonhos, tinha imaginado esse cenário, ela e Aioria sozinhos, ali deitados no chão daquela colina, sob a luz da lua e das estrelas.
Aioria abaixa a cabeça e sussurra em seu ouvido.
- Não vou fazer nada que você não queira Marin – E beijou o lóbulo de sua orelha.
Marin deu uma leve arqueada. Como ele queria arrancar aquela maldita máscara. Sem delongas ele colocou a mão na máscara, e começou a retira-la bem devagar. Queria saber se ela o impediria, mas ela deixou. Ele a retirou completamente, e pode finalmente olhar para o seu rosto.
Ele estava encantado!
O rosto dela era lindo, e mesmo com o olho esquerdo roxo e um corte na sobrancelha do mesmo lado, dava para ver que seu rosto era muito belo. A beleza de Marin chamaria atenção em qualquer lugar, talvez fosse por isso que as amazonas usassem mascaras, a beleza delas poderia ofuscar a beleza de Atena.
Seus olhos eram de um tom suave de verde água e brilhavam com o reflexo da luz da lua, seu nariz era pequeno e arrebitado, as maçãs do rosto estavam coradas e seus lábios eram perfeitos, pareciam duas cerejas.
- Você é linda! Você é linda demais Marin – Ele se abaixou e tomou seus lábios docemente, a mão voltou a sua cintura a apertando. Marin deu um leve gemido, e esse ele percebeu que foi de dor.
- Eu te machuquei?
- Tudo bem, essa é a nossa noite Aioria – E foi ela que o puxou para o beijo.
O beijo que começou doce e gentil, passou a ser quente e necessitado. Sem parar de beija-la Aioria desencaixou a parte da armadura dos seios dela, descendo os beijos pelo pescoço, beijando seu colo, colocou as mãos na faixa de sua cintura e a desamarrou. Abaixou com cuidado as alças da malha dela, Marin levantou os braços para ajudar, assim, a deixando nua na parte de cima. Aioria que estava ajoelhado entre suas pernas, admirou seus seios, eram grandes e ele colocou as mãos para ter que confirmar que eram macios como pareciam e os apertou recebendo um gemido rouco de Marin. Ele os apertou de novo, queria outro gemido e também viu a reação excitante dela quando apertou seus seios, ela fechou os olhos e mordeu o lábio inferior gemendo. Linda!
Ela estava pegando fogo e isso lhe atingiu direto na virilha. Não se contendo mais, ele abaixou a cabeça num dos seios e abocanhou um mamilo. Ele sentiu o corpo dela arrepiar, vibrar e gemer numa sinfonia maravilhosa. Foi para o outro seio, Marin colocou uma mão em seu cabelo apertando sua cabeça o estimulando a continuar. Ele tirou as mãos dos seios e voltou a descer a malha a desnudando, Aioria ergueu a cabeça para olha-la, sua cintura do lado esquerdo estava com um hematoma grande por isso quando ele apertou ela sentiu dor. Ele retirou a malha dela, colocou as mãos no cós da calça de lycra vermelha, e foi a retirando bem devagar, como se estivesse comtemplando o corpo dela. Marin estava deitada nua no chão de pedra coberto por uma manta, com a respiração ofegante, a pele alva era um contraste com a noite escura. Iluminados apenas pela luz da lua e das estrelas, a pele alva dela brilhava, mesmo com alguns machucados por conta da luta, mas nada que tirasse sua beleza. Coxas grossas, cintura fina, seios fartos e o rosto parecia de um anjo caído na terra, só para ele. Apenas ele poderia tocar.
Aioria passou as mãos pelo corpo dela todo, quente, macio, úmido e sensual. Voltou as mãos para os pés, onde pegou um deles e começou uma trilha de beijos subindo pela sua perna.
Marin ofegava, nunca tinha sentido isso, estava adorando os carinhos e as gentilezas de Aioria e em como ele estava sendo cuidadoso com ela, os beijos eram mais contidos quando ele via um hematoma ou um machucado. Ele beijava sua perna com tanta delicadeza que Marin arqueou as costas jogando a cabeça para trás procurando uma fricção qualquer, suas próprias mãos apertavam os seios para tentar acalmar seu corpo que ansiava por ele. Os beijos dele chegaram no interno de suas coxas, ele beijava com vontade, agora se aproximando de sua virilha. Marin gemia suavemente, eram gemidos de estímulos para que ele continuasse e chegasse aonde ela mais queria.
Aioria teve cinco segundos de admiração, mas já não estava se aguentando, afastou um pouco mais as pernas de Marin, com dois dedos afastou os grandes lábios abaixou a cabeça e com a boca começou a chupa-la, sua língua pincelava o clitóris dela, fazendo Marin gemer alto e descontroladamente. Com a outra mão ele, com dois dedos foi a até a entrada não os enfiou de primeira, primeiro ele passou os dedos por fora, ela estava tão húmida que seus dedos se encharcaram, ele começou a introduzi-los devagar e olhou para cima, queria ver todas as nuances dela.
Marin estava em êxtase! Nunca havia sentido nada igual e nunca havia passado pela sua cabeça, que se entregaria a alguém nesse nível de intimidade, nunca pensou que podia existir tanto desejo entre um homem e uma mulher. Aioria chupava seu clitóris enquanto a penetrava com dois dedos.
Ondas elétricas percorriam por seu corpo, em seu útero ela sentia um leve formigamento. De sua boca, saiam sons desconexos sem que ela tivesse algum controle sobre eles. Estava quase alcançando o ápice, quando Aioria se levantou, foi o tempo suficiente para ele tirar sua própria roupa. Murmurando uma súplica baixa para que ele continuasse com os carinhos, ele se deitou sobre seu corpo delicadamente, e a beijou.
Ela passou suas mãos timidamente pelo tórax dele, indo para suas costas. Ele colocou seu membro na entrada da vagina dela, ela estava tão molhada que a cabecinha entrou facilmente. Marin deu um gemido pela leve invasão, Aioria sussurra em seu ouvido.
- Eu quero você Marin, e quero agora! – Ergue-se e olhou dentro de seus olhos – Se quiser que eu pare, eu paro agora, por que depois eu não vou conseguir parar. Diz pra mim Marin, diz que você me quer?
Puxando o folego ela fala murmura sensualmente.
- Eu quero você Aioria, quero você essa noite.
E não podendo esperar mais, ele forçou seu corpo para frente e foi entrando bem devagar dentro dela. Marin sentiu certo desconforto, mas depois que estava tão preenchida por ele, só sentiu prazer em cada estocada ritmada dele. Ele murmurava algumas palavras de lascívia em seu ouvido, ela gemia loucamente enquanto sentia seus músculos tencionarem e correntes elétricas passarem pelo seu corpo, sua vagina se contraía em volta do membro dele o apertando.
Ele também gemia roucamente quando sentiu que ela estava quase alcançando seu êxtase, e aumentou a velocidade das estocadas. Ele prendeu as mãos dela no chão junto com as mãos dele, estavam com os rostos bem próximos um do outro, ele aumentou mais as estocadas e ela também rebolava no seu ritmo, e os dois juntos chegaram no orgasmo. Os corpos suados e ofegantes tremiam pelas ondas orgásticas que ambos tiveram, ele encostou sua testa com a dela.
Ela queria parar o tempo e deixar os dois congelados ali, naquele momento, seria tão bom acreditar que ao descer daquela colina tudo estaria resolvido e eles não teriam problemas.
Mas não era assim que funcionava. Eles tinham responsabilidades que os impediam de ficarem juntos, mas apenas por essa noite, eles queriam ser apenas, um homem e uma mulher se amando livremente sob a luz da lua e o brilho das estrelas.

9 de Febrero de 2022 a las 00:38 0 Reporte Insertar Seguir historia
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Fin

Conoce al autor

Raquel Fortunato Vi na escrita uma maneira de sair da minha escuridão, ainda tentando na luta contra aquilo que me aflige, mas sigo na luta. As vezes de pé, outras no chão, mas tendo a confiança que amanhã sempre será um novo dia!

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