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Yoongi é um dublê de corpo de uma das atrizes mais conhecidas da atualidade. Ele está em seu último trabalho antes de abandonar a indústria cinematográfica e seguir uma nova carreira longe das câmeras quando se vê em meio a um escândalo após cenas suas com o protagonista, Park Jimin, serem vazadas. Sem saber muito bem o que fazer, o estúdio decide isolar os dois homens, desconhecendo os sentimentos que cada um possui pelo outro, ainda mais depois do beijo nada técnico que trocaram em meio às gravações.


Fanfiction Bandas/Cantantes Sólo para mayores de 18.

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Prólogo

Escrito por: @HannaMinn/ @Hannaella06


Notas iniciais: Olá, meus queridos! Vamos para mais uma estória? Essa deu um pouquinho mais de trabalho para mim e todos os demais envolvidos (desculpa novamente pela demora de uma semana), principalmente para a Thalia @ksjtiny que fez a betagem incrível com apontamentos e comentários que vão servir para a vida. Enfim... Espero que aproveitem 😘



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Era uma vez... A gigantesca maioria das histórias antigas — como contos de fadas e parábolas infantis — começavam assim. Todo mundo já leu ou ouviu esse começo pelo menos uma vez na vida e, dessa forma, ele pode até ser considerado enfadonho, ultrapassado e chato, mas eu prefiro o chamar de clássico.

Há uma certa magia ao iniciar uma história assim, talvez uma pitada de nostalgia que nos deixa mais abertos ao encantamento que as palavras podem trazer. Por isso, é assim que começarei essa narrativa. Então, sentem-se e atentem-se à história que irei lhes contar…

Era uma vez, um jovem de pele alva como uma nuvem de algodão e fios de cabelo tão escuros quanto a noite sem luar. O rosto delicado contrastava com seu jeito um pouco bruto, contudo, ainda assim, era amado e amava os poucos que escolheram permanecer consigo.

O Sol começava a se pôr quando Yoongi, era dessa forma chamado, entrou no elevador do pequeno prédio escondido em meio aos grandes arranha-céus da cidade de concreto que morava levando algumas sacolas com compras de uma conveniência ao lado do seu novo emprego.

Mesmo demorando apenas segundos para chegar ao seu andar, Yoongi pensou nessa nova vida. Fazia pouco mais de três meses que havia desistido de seu antigo trabalho de dublê e tentava seguir sua verdadeira vocação longe da loucura das câmeras.

― Mas que porra! ― Yoongi exclamou, colocando, por instinto, a mão no peito assim que entrou pela porta do apartamento, devido ao susto que levou ao ver uma pessoa relaxada no sofá, e ele tinha certeza que não havia ninguém lá quando saiu. ― Como você entrou aqui, So-hyun? ― perguntou depois de finalmente checar que seu fraco coração não tinha parado e fechar a porta.

― Boa noite, Yoongi! Como você tá? Eu vou bem, obrigada por perguntar. A lua de mel foi maravilhosa, Jeju é realmente muito romântica. Sim, eu adoraria tomar um chá pra gente conversar melhor. Você ainda tem aquele com maçã desidratada e canela? ― a ruiva respondeu como se estivesse tendo uma conversa banal. Yoongi odiava quando ela fazia isso, ele sempre se sentia como uma criança mal-educada sendo repreendida.

Quando percebeu que So-hyun não ia dizer ou fazer mais nada que não fosse responder mensagens no celular até ter o que havia “pedido”, o loiro apenas revirou os olhos, seguindo em direção à cozinha. Sorte dela que ele não tinha cianeto em casa para “temperar” aquela merda de chá.

Não que fosse realmente fazer isso. Bom, pessoalmente não arriscaria, mas voltemos ao ponto.

Yoongi colocou a chaleira no fogo e, enquanto esperava as bolhas subirem, lembrou-se de como So-hyun sempre era daquele jeito. A mulher era uma das atrizes mais procuradas atualmente para encenar em dramas e, para ele, ainda era fresca a memória de um dos primeiros testes para uma peça da escola.

“― O que você sabe sobre o amor? ― Ele estava sentado junto a So-hyun, sua melhor amiga, no pequeno elevado de proteção da cobertura do colégio. Tinham os pés balançando, despreocupados com a altura mortal do prédio, e o vento frio do outono emaranhando os fios lisos que moldavam os rostos juvenis de ambos.

Ao ouvir a pergunta, a garota direcionou seu olhar para ele, vendo os olhinhos de Yoongi ainda mais apertados pelo ar corrente que os atingia.

― Não muito. Acredito que nunca dá para saber muito sobre os sentimentos das pessoas ― respondeu sinceramente, sem desviar a atenção do mais jovem. ― Mas por que essa curiosidade repentina sobre o amor?

― É que me falaram que é um sentimento que só faz a gente feliz ― disse finalmente, virando-se para corresponder ao olhar dela. ― Só que, se for assim, significa que o que eu sinto não pode ser chamado de amor.

― Quem lhe disse isso teve a sorte de ter uma vida de amores fáceis e sem dores, apenas isso… ― O vento soprou mais forte, ricocheteando os longos cabelos de So-hyung para o oeste, ao mesmo tempo que eles aproximavam os rostos para o aguardado e prometido encontro de lábios.

A distância entre eles era mínima, já dava para sentir as respirações se misturarem. Quando se olharam por três ou quatro segundos, simplesmente não aguentaram mais e caíram na risada. Um riso profundo e energético, que balançava todo o corpo, chegava até a ser perigoso desse jeito devido à altura em que estavam.

― Por pouco achei que iria mesmo me beijar ― falou, ainda rindo.

― Urgh! Que nojo, oppa.

― Hey! Isso é o que eu ganho por te ajudar?!

Era óbvio que não havia ficado ofendido, tanto que voltou a rir, logo em seguida guardando o script na mochila. O relacionamento dos dois era de praticamente família, irmãos de sangues diferentes, como lhes diziam os amigos e colegas, por causa da semelhança física.

Assim como Yoongi, So-hyun tinha a pele pálida, lábios finos e cabelos escuros, deferente dos diversos tons que trocaria futuramente para cada personagem. Os olhos também eram um pouco felinos, não tanto quanto os do Min, e sua altura acima da média era outro fator que os tornavam similares.

― Não sou muito a favor de praticar incesto ― afirmou, convicta, girando o corpo para sair daquele pequeno precipício. ― Vamos! Senão, vou acabar me atrasando para o teste.

Yoongi revirou os olhos ainda que estivesse fazendo exatamente o que a garota havia pedido. Virou-se, jogando as pernas para o lado seguro da cobertura e dando um pulo para ter seus pés firmes na construção.

― Não sei para que tanta pressa, o papel já é seu mesmo ― reclamou, 'limpando' a sujeira que provavelmente ficaria muito mais tempo em suas calças do que gostaria de admitir.

Não escondia o pequeno mau humor por ter que voltar mais cedo para aquele covil de cobras que chamavam de colégio. So-hyun riu do amigo, que parecia um senhor de noventa anos reclamando sobre o clima que esfriou um mísero grau de um dia para outro.

― E eu não sei por que você não tenta fazer o teste comigo dessa vez... já sabe todas as falas mesmo. ― No mesmo instante, Yoongi fez a feição de desgosto que era sua marca registrada.

Para falar a verdade, ela sabia bem o motivo. Todo ano o Min dava uma palestra de duas horas sobre as razões para não querer entrar para o teatro do colégio. Isso, é claro, devido ao fato de ela insistir durante semanas para ele participar.

Yoongi a ajudava a decorar as falas, assim como também a auxiliava nos ensaios de atuação, na preparação do personagem e, às vezes, até no figurino e maquiagem, mas se negava veementemente a aparecer no palco e colaborar para permanência de uma sociedade iludida que se baseava em histórias de amor inventadas. Palavras dele.

Porém, antes que pudesse ouvir a resposta malcriada que estava na ponta de sua língua, So-hyun selou sua bochecha rapidamente, dizendo “Você é o melhor amigo que eu poderia ter”, e desceu os degraus em direção ao teatro.

Ela não precisava olhar para trás, pois sabia que, mesmo devagar, Yoongi estava indo ao encontro dela fazer o que sempre fazia naquelas horas: oferecer seu apoio.”

Sorrindo nostálgico, Yoongi terminou de preparar o chá e, ainda, de pegar algum acompanhamento. Meia hora depois, ambos se serviam do chá quente no aconchegante sofá dele.

― Hmmm… Eu ainda vou descobrir o seu segredo para deixar o chá tão gostoso, oppa ― So-hyun comentou apreciando o cheiro proveniente do líquido aquecido dentro da xícara em suas mãos. ― Não sei o que é melhor, esse chá ou esses biscoitos que você fez.

Se estivesse prestando atenção no homem, ela teria notado o exato momento em que a sobrancelha direita dele se ergueu ao ouvi-la.

― Tá bom, o que você quer? ― indagou, colocando a xícara na mesa de centro para poder cruzar os braços enquanto esperava e se preparava para a resposta que iria ouvir.

― Credo, a gente nem pode mais elogiar. ― Revirou os olhos, evitando a mirada alheia.

― Poder, até pode, mas, quando se convive com uma pessoa por muitos anos, acabamos por conhecê-la bem. E, por favor, So-hyun, sem enrolação, eu sei que você quer alguma coisa, ou não iria invadir meu apartamento e ficar me elogiando desnecessariamente assim. Anda, desembucha logo o que tu quer para que eu possa negar de uma vez!

No mesmo instante, a mulher soltou o ar pela boca como uma criança de seis anos e se questionou por que Yoongi nunca seguia seus roteiros de conversa mental. Poxa, ela tinha feito todo um planejamento pra nada!

― Você é um pé no saco, Yoongi!

― Nossa, cadê o oppa carinhoso de minutos atrás? ― perguntou irônico, recebendo como resposta um dar de língua.

Sim, os dois poderiam ser bastante infantis quando estavam juntos, tanto que passaram os próximos cinco minutos virados de costas, ignorando um ao outro. Realmente, conviver com uma pessoa fazia com que compartilhassem suas manias.

― Tá bom seu chato. Você venceu ― Yoongi sorriu virando-se para encará-la. Era quase sempre assim, So-hyun não conseguia ficar muito tempo calada ― Eu tenho duas novidades e, consequentemente, dois pedidos para você.

― Por que será que eu me arrepiei ao ouvir a palavra pedido saindo da sua boca? ― Fingiu sentir um calafrio e teve uma almofada jogada em sua cara.

― Idiota, deixa eu terminar de falar. ― O Min levantou as mãos em sinal de rendição, vendo a expressão vitoriosa aparecer na face delicada a sua frente. ― Seong e eu estamos planejando engravidar no próximo semestre. ― Ela gritou e bateu palmas em animação, mas Yoongi só conseguiu dizer um “O quê?”, chocado.

― E eu quero saber se você aceita ser o padrinho do nosso futuro bebê. ― E mais um “Quê?” foi dito pelo homem enquanto So-hyun sorria incontrolavelmente como se ela fosse a própria definição de felicidade.

― Uau! Eu nem sei o que dizer… Uau! ― exclamou segundos depois, digerindo a novidade. Não fazia nem seis meses que So-hyun havia, finalmente, conhecido Seong, e eles já tinham se casado e agora planejavam ter filhos. Ele havia sido escolhido pelos pais dela e, por mais que fosse um relacionamento rápido demais para seus padrões, Yoongi não podia negar que ela parecia feliz. ― Se você tem certeza e é isso mesmo que quer… eu aceito.

No segundo seguinte, So-hyun estava se jogando para um abraço desajeitado, sorrindo ainda mais e contando sobre os planos que já estava fazendo. Era praticamente impossível não se contagiar com a energia dela naquele momento.

Eles voltaram a tomar o chá enquanto conversavam sobre as responsabilidades que a maternidade e o apadrinhamento trariam. Foi apenas quando se levantou para colocar a louça suja na pia que Yoongi se lembrou de que ela disse que eram dois pedidos.

― So-hyun? ― chamou ao retornar à sala, onde a mulher sorria bobamente para o celular, ainda vendo roupinhas de bebê em lojas online. ― Qual o outro pedido? ― Por dois ou quatro segundos, So-hyun ficou confusa, até que algo se iluminou na mente dela.

― Aah! ― E pelo tom que usou, ele sabia que não iria gostar do que viria, a expressão pidona bem conhecida por si o fez sentir que se arrependeria de ter lhe perguntado. ― Eu sei que a gente tinha combinado que você não seria mais meu dublê depois das últimas filmagens, mas é que surgiu uma proposta irrecusável…

Ela nem precisou terminar de falar para que Yoongi tivesse certeza de que estava arrependido de ter aberto a boca segundos atrás.


~~



Notas finais: E aí o que acharam do primeiro cap???

Ansiosa para o próximo. Mas enquanto isso podemos apreciar essa capa e banner maravilindos que a @busanjimim/@xbusanjimin fez, literalmente transformou o nada nessa obra, porque eu não dei muitos detalhes 😅

20 de Octubre de 2021 a las 00:06 0 Reporte Insertar Seguir historia
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